sábado, 1 de novembro de 2014

Os Arquitetos do Universo - História do Homem Futuro


                       Os Arquitetos do Universo

                                                           História do Homem Futuro

                                                       

                                                                      INTRODUÇÃO


No Parque dos Poetas, situado em pleno concelho de Oeiras, distrito de Lisboa e na sua zona mais central daquele famoso Parque situava-se um edifício magnífico, cheio de beleza e projetando uma luz intensa, onde os estilos arquitetónicos de três notáveis arquitetos – Siza Vieira; Souto Moura e Fernando Távora se tinham juntado para criar então uma autêntica joia da arquitetura portuguesa, o famoso Instituto Superior de Estudos Avançados das Ciências do Homem – e mais conhecido pela sua sigla simplificada “ ISEA”.

Tratando-se de uma verdadeira joia da arquitetura portuguesa, transfigurava-se num imenso edifício de formato retangular, de linhas ora onduladas ora retilíneas projetava-se numa extensão de cerca de 150 metros, dispondo de quatro andares. Extensos e amplos jardins se estendiam em redor da edificação principal, onde abundavam variadas espécies de árvores, dispondo sempre de largos passeios ladeados por várias espécies de flores que pareciam beijar os pés de passeantes que por ali iam indo percorrendo de forma tranquila trocando e desenvolvendo entre si regra temas de elevada expressão espiritual e nível científico!

 

Estávamos no ano de 2020, tinham decorrido cerca de 5 anos após os grandes acontecimentos planetários que no ano de 2015, abalaram o planeta Terra e a sua humanidade. A grande ameaça cósmica materializada nos asteroides que tinha pairado sobre o planeta fora ultrapassada graças ao engenho humano assistido por Forças Espirituais que decisivamente contribuíram para que o planeta não se tivesse desintegrado e perecido por completo toda a vida nele existente. Entretanto, importantes alterações geológicas se tinham operado no globo terrestre. A mítica Atlântida reerguera-se dos fundos do Oceano Atlântico que por sua vez deixou de ter a enorme extensão que tivera durante milhares de anos, repartindo-se por vários mares e lagos. Zonas como por exemplo: - o Arquipélago dos Açores viu as sua superfície enormemente alargada e tornando-se numa gigantesca ilha no meio do antigo Atlântico fazendo praticamente uma ligação com a Península Ibérica e entre esta e a nova ilha apenas se separava um pequeno braço de mar distando uns escassos cinco quilómetros da antiga costa portuguesa, agora já recuperada e alargada ocorrendo uma extraordinária alteração geológica com o abaixamento dos próprios Pirenéus originando a criação de um grande lago que o dera origem a uma separação da França da Península Ibérica, confirmando-se a ideia do Nobel Português José Saramago, quando vaticinou no seu famoso romance a transformação da Península Ibérica na célebre “Jangada de Pedra”. Noutras regiões do globo terrestre outras alterações geológicas e geográficas foram igualmente importantes! Toda a costa portuguesa cresceu e ganhando espaço ao antigo oceano e cidades costeiras como Lisboa, Porto; Setúbal; Figueira da Foz foram recuperadas integralmente e regressando a elas todas os seus tradicionais habitantes e muitos outros imigrados de outros territórios localizados em diferentes pontos geográficos do globo atingidos e condenados pelos avanços das águas dos diferentes mares e oceanos!

 

Enfim o grande cataclismo que ameaçara de forma terrível o planeta Terra tinha sido neutralizado e a Humanidade agora liberta respirava de forma profunda e contendo uma nova ânsia de viver e uma necessidade imensa de alterar a sua própria postura em termos de convivência social, política e económica, assumindo o entendimento e prática por uma nova filosofia espiritualista onde praticamente todas as religiões então existentes vieram a convergir e a sofrer alterações profundas, perdendo definitivamente os seus dogmas e dando origem a nova forma de pensamento onde a espiritualidade e a ciência se aliaram definitivamente. A esse novo pensamento foi materializado por uma nova doutrina, a Doutrina da Cidadania Social que historicamente veio a nascer do Mito do Quinto Império, passando aquela mesma nova doutrina, a ser a Doutrina do Quinto Império, onde a Historiografia Portuguesa, através dos seus diferentes pensadores, filósofos e escritores, destacando-se nomes como o Padre António Vieira; Fernando Pessoa; Agostinho da Silva; Sampaio Bruno; António Quadros; António Telmo; Manuel J. Gandra e Paulo Borges e tantos outros defensores do Mito do Quinto Império, como elemento constante e histórico na cultura e mentalidade do Povo Português!

 

No que diz respeito especificamente na Historiografia Portuguesa à origem e desenvolvimento do Mito do Quinto Império Português divide-se por aqueles que o defendem e aqueles que o consideram pós 25 de Abril de 1974, como meio e fim esgotados e segundo Oliveira Martins, considera que com as liberdades cívicas, o avanço dos costumes e o progresso técnico realizados pelo Liberalismo deram-no como findo, considerando-o uma relíquia do passado ou ainda uma espécie de chancela cultural, mítica e mitológica do pretérito histórico de Portugal! Igualmente nas perspetivas de Lúcio de Oliveira e António Sérgio que com as ocorrências do republicanismo; o positivismo e o racionalismo, esgotaram e mataram o Mito do Quinto Império e com ele, naturalmente o Sebastianismo! O nosso ilustre escritor e historiador Miguel Real, no livro de sua autoria – Nova Teoria Sobre o Sebastianismo – – 1ª. Edição – D. Quixote, faz uma extensa análise na base da Historiografia Portuguesa sobre o Mito do Sebastianismo/Quinto Império em que duas correntes de opinião se dividiram entre os investigadores e historiadores portugueses. Diremos que ambas as partes têm a sua razão, sendo perfeitamente válidas as respetivas teses que defendem, contudo, na nossa opinião e na realidade configura-se uma terceira via a qual dá pleno fundamento ao Mito do Sebastianismo, uma vez que historicamente a introdução da Inquisição em Portugal por D. João III; as Invasões Francesas, no início do Século XIX, dizimaram cerca de 10% da população portuguesa e a Ditadura de mais de 40 anos em Portugal durante o Século XX, pesaram profundamente no espírito coletivo do Povo Português. Na Historiografia Portuguesa quanto à verdade sobre a consistência, natureza e razão válida que defendem tal mito, agora transformado em teoria e essa teoria convertida em doutrina – a Doutrina da Cidadania Social versus Doutrina do Quinto Império ou seja: a Doutrina da Verdade, cuja apresentação e desenvolvimento é feito no meu segundo livro – “ Ensaio Sobre a Doutrina do Quinto Império- Uma Nova Perspetiva Social – 2013 – Chiado Editora.

 

 

Dando a devida razão a ambas as partes defensoras e não defensoras do Mito do Quinto Império, procurámos desenvolver uma terceira via que efetivamente passa pelo desenvolvimento da espiritualidade do ser humano que apoiado plenamente pela investigação científica se procura a descoberta e conhecimento do mecanismo das leis universais, as mesmas leis naturais que regem o nosso próprio mundo e do Universo na sua imensidão cósmica, contendo em si um número incontável de mundos e sistemas estelares, os quais e em conformidade com essas mesmas leis assistem numa escala própria um número, diremos quase infinito de vidas inteligentes. A transformação e a Evolução, são os elementos básicos que dão sustentabilidade à Força Criadora ou Inteligência Universal ou ainda a ação desencadeada pelo Grande Arquiteto do Universo, a suprema Causa de tudo quanto existe!

 

O ser humano ao longo de muitos milhares de anos e sempre sujeito a uma constante transformação do seu corpo somático e a uma progressiva evolução do seu espírito passou por uma longa e dolorosa fase de animalidade compreendida pelo instinto e volvidos esses mesmos milhares de anos veio a conquistar um novo atributo espiritual conhecido pelo “livre arbítrio”, portanto, passando a ser detentor da capacidade do raciocínio passando a ter a liberdade de tomar decisões por si próprio, ultrapassando assim as barreiras naturais de um universo tridimensional, conseguindo cognitivamente alcançar uma nova dimensão não já física, mas sim  pertencente a outras e superiores regiões do Universo! Em face da constante evolução espiritual do ser humano, este já está, agora em pleno Século XXI, próximo de se libertar da condição do “livre arbítrio” não precisando deste, e deixando de se debater entre o ser e não ser; o certo e o errado, pois em termos de natureza cósmica o espírito humano  atingiu um estado de grande desenvolvimento moral e intelectual que lhe vai permitir pela via da intuição alcançar um conhecimento de si mesmo e do próprio Universo, sabendo perfeitamente qual a sua responsabilidade e função na própria organização universal, o que numa perspetiva maçónica tornou-se por direito próprio num Arquiteto do Universo!

 

Estamos no início do mês de Janeiro do ano de 2020 e ao penetrarmos no magnífico edifício ISE – Instituto Superior de Estudos Avançados das Ciências do Homem agora completamente restaurado uma vez que ainda num passado recente estivera completamente coberto pelas águas do oceano que após a passagem dos asteroides Marduk II, aos poucos e poucos as águas do Atlântico foram recuando afastando-se alguns quilómetros na sua mais reduzida expansão marítima e que devido ao reerguer de vastos fundos do Atlântico fizeram crescer de forma vasta a superfície do Arquipélago dos Açores, tornando-se numa vastíssima ilha que se iria estender no centro das águas atlânticas em todas as direções geográficas, mas principalmente na direção da Península Ibérica – ficando a cerca de 5 quilómetros da costa portuguesa e apenas separado por um pequeno braço de mar. Portugal, nos finais do Século XX e princípios do Século XXI, um pequeno país europeu periférico, tornou-se numa das maiores nações planetárias, pois a sua extensão total começava na Europa e estendia-se na direção do Oceano Atlântico, vindo a ocupar grande parte da sua antiga superfície! Seria interessante verificar que o grande projeto do Quinto Império Português, sonhado pelo nosso Rei D. Sebastião que na histórica batalha de Alcácer Quibir para a conquista do Norte de África – Marrocos, sofreu uma derrota no dia 4 de Agosto de 1578 na Batalha dos Três Reis que foi travada numa região entre Tânger e Fez. Em pleno Século XXI e no ano de 2020, Portugal tinha uma importante relação diplomática, económica e cultural com Marrocos no âmbito dos PALOP – Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa. A consumação do sonho do Rei Encoberto, não foi conseguida pela força das armas, mas foi alcançada no Século XXI, pela cultura e pela solidariedade entre dois povos outrora inimigos! No ano de 2020, Portugal passou a dispor de uma superfície terrestre correspondente à sua antiga ZEE – Zona Económica exclusiva de mais de 3.877.408 kms2, área correspondente à superfície da Índia, passando a ser um dos maiores países em superfície do mundo!

 

Extratos do romance maçónico – “Os Arquitetos do Universo – História do Homem Futuro” a publicar inícios ou meados do ano de 2015.