quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

MCPC - MOVIMENTO CÍVICO PORTUGUÊS PARA A COOPERAÇÃO Texto de Jacinto Alves Naturalmente que temos vindo a pensar sobre a melhor forma de analisarmos a sociedade actual, nomeadamente no que nos diz respeito e que está circunscrita à civilização ocidental! Os conceitos de cooperativismo e de cooperação, são efectivamente distintos, mas na realidade complementam-se distribuindo-se noutros novos conceitos ligados ao humanismo; universalismo; municipalismo e ecologismo; democracias representativa e participativa e nesta nova perspectiva os conceitos de universalismo e humanismo estão por sua vez relacionados com concepções associadas ao espiritualismo e espiritualidade humanas! O Movimento Cívico Português para a Cooperação – M.C.P.C. Vai-se inspirar efectivamente em todos aqueles esquemas ideológicos que a própria Filosofia ao longo da História da Humanidade tem vindo a desenvolver. Aqui e objectivamente teremos de juntar àqueles diferentes conceitos um factor de ordem básica que é precisamente a Ciência representada por todos os seus ramos científico e técnicos e à Ciência deverá ser junta a própria disciplina de História e aqui a própria História de Portugal particularizando ou generalizando os diferentes e imensos eventos ocorridos ao longo da vivência da Humanidade! O Movimento Cívico Português para a Cooperação, passará a representar efectivamente todos aqueles mesmos conceitos acima referidos sempre numa perspectiva cívico/política; socioeconómico e científico/espiritualista, não sendo necessário converter-se num tradicional partido político devido à sua natureza que por si própria vem a desenvolver uma nova conceituação em termos de Ciência Política, desenvolvendo uma nova teoria política! O M.C.P.C. devido à sua natureza, estrutura e objectivos programáticos, diferencia-se de forma expressiva dos actuais partidos tanto à esquerda como à direita do respectivo espectro político assumindo teoricamente uma postura neutral! A forma institucional de ser e de estar do M.C.P.C., irá sempre ao encontro de propostas vindas tanto de esquerda como de direita políticas que visem fundamentalmente o bem-estar e o desenvolvimento de uma dada comunidade regional, nacional ou internacional. Na sua componente ideológica e a par das diferentes propostas apresentadas aquela igualmente defenderá sempre a implementação e desenvolvimento de todas as iniciativas e empreendimentos que visam a prática de uma doutrina cooperativista! 2 O ideário programático do M.C.P.C. Terá os seus fundamentos efectivamente no art. 51 – 1, da Constituição Política da República Portuguesa que determina que: " A liberdade de associação compreende o direito de constituir ou participar em associações e partidos políticos e de através deles concorrer democraticamente para a formação da vontade popular e a organização do poder político " Fundamentados neste mesmo articulado o M.C.P.C. Terá toda a vantagem em manter a natureza e estrutura de "Movimento", no qual se poderão associar indiferentemente da sua origem partidária, filiando-se e actuando activamente para a prossecução dos fins estatutários para que fora criado o M.C.P.C., pessoas verdadeiramente interessadas em "cooperar" para a criação de uma nova ordem social onde os valores morais, intelectuais, científicos e artísticos sejam a pedra basilar de uma sociedade verdadeiramente espiritualista, solidária e empenhada no desenvolvimento de novos valores para o progresso material e espiritual da Humanidade! Objectivamente o M.C.P.C. Terá como colunas mestras o estudo inspirador do Racionalismo Cristão; no estudo e prática dos princípios contidos no Zoismo – Educação Científica da Vontade e finalmente no estudo e aprofundamento da filosofia cooperativista do António Sérgio! Outras disciplinas, tais como: o municipalismo; a ecologia; as democracias representativa e participativa, nomeadamente esta última deverá ser objecto de um estudo, aprofundamento e desenvolvimento importantes, pois, naturalmente como uma das componentes ideológicas principais do M.C.P.C. será implementação da "democracia participativa", a qual por sua vez terá como base a doutrina da Cidadania Social ou seja: a Doutrina do Quinto Império para o Século XXI! Certamente que agora no Século XXI, não vamos converter cada cidadão nacional num monge cavaleiro, sujeito a duras regras de conduta moral e material, mas esse mesmo novo cidadão terá que assumir uma nova postura perante a nova sociedade que se avizinha e essa mesma nova postura terá de passar por uma auto-disciplina moral e material; pela defesa dos verdadeiros valores assentes na espiritualidade humana; por uma conduta sóbria quando relacionada com consumismos desregrados; pelo desenvolvimento de um sentido de solidariedade mais forte e sincero; no desenvolvimento do espírito de empreendorismos e abdicação das riquezas e luxos fáceis que o capitalismo desumano de uma maneira tão insensível e frenética tem vindo a provocar na Humanidade! 3 Eis, pois de uma forma simples o novo modelo do cidadão do Quinto Império que embora não assuma a figura do monge cavaleiro que caracterizou a Ordem de Cristo, nos Séculos XIV; XV e XVI, mas sempre assumindo um espírito de missão, podendo ser considerado um Cavaleiro Defensor do Quinto Império, sempre virado para a prática do bem comum e para o progresso da Humanidade no seu sentido mais lato! Assim o futuro militante do M.C.P.C. Terá de se submeter a uma prévia preparação e formação para que possa vir a ser de facto um novo cidadão da nova ordem económica

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Apresentação: - Do livro “Ensaio Sobre a Doutrina do Quinto Império” Uma Nova Perspectiva Social O tema central do meu livro, uma vez que se trata de um ensaio incidindo sobre diferentes e importantes áreas das actividades humanas decorrentes no Século XXI. Várias abordagens tentámos fazer sobre a conjuntura social, económica e política com que actualmente se tem vindo a debater o povo português. Naquelas mesmas abordagens pretendemos ligar ou associar a História de Portugal, na sua componente espiritualista e religiosa ao Mito do Quinto Império, tentando converter este mesmo mito numa verdadeira doutrina de âmbito nacional e ao mesmo tempo sendo humanista e universalista. Compreendemos de que o Culto do Espírito Santo, está intimamente ligado à nossa História e à própria mentalidade e cultura dos portugueses. Diríamos que na perspectiva do pensamento de Fernando Pessoa, nos transmite uma mensagem de natureza esotérica dispondo de uma afinidade completa com a doutrina espiritualista e planetária que o livro “Ensaio Sobre a Doutrina do Quinto Império – Uma Nova Perspectiva Social” pretende defender. De facto o Culto do Espírito Santo representa efectivamente a dupla parte ou o reflexo íntimo da Doutrina do Quinto Império que no meu livro surge sob o nome de Doutrina da Cidadania Social. Assim e sob os diferentes desdobramentos registados no ensaio, destaca-se na sua componente política - a democracia representativa que perde uma parte importante do seu peso e influência para dar lugar à implementação da Democracia Participativa, onde importantes conceitos de cidadania social são desenvolvidos e com os quais o cidadão comum irá assumir maiores responsabilidades sociais, económicas e políticas no seio das novas sociedades do Século XXI. No livro são citados os nomes de ilustres portugueses que pela sua inteligência, cultura e espiritualidade, tais como: - O Professor Adriano Moreira; o Professor Rui Namorado; o Historiador Miguel Real e o Professor Boaventura de Sousa Santos, todos eles representando uma determinada linha de pensamento, que nos poderia conduzir de forma objectiva e real a uma solução desejável para debelar a crise de valores e de identidade nacionais com que Portugal se está debatendo no presente. Podendo-se observar e seguindo aquela mesma linha de pensamento, concluiríamos que Fernando Pessoa iria compará-la aos quatro elementos naturais que dão forma e substância ao nosso planeta que são - O Fogo; a Água; o Ar e a Terra, os quatro elementos alquímicos que constituem a fórmula certa para a manifestação da vida no nosso planeta. Numa vertente espiritualista que o “ensaio” pretende desenvolver, poderíamos imaginar um ponto equidistante, diremos geométrico que iria definir o posicionamento entre o fundamentalismo religioso e o materialismo consumista e com essa mesma comparação poderia ser possível criar uma ideologia de inspiração cristã que seria profunda, vasta e ecléctica e com uma base racional e científica que viria a dar à Humanidade o necessário e desejável equilíbrio planetário, sendo pois e fundamentalmente esse o grande objectivo da Doutrina do Quinto Império para o Século XXI. Na verdade, o livro que agora apresentamos pretende abrir caminho para uma desejável solução do actual problema português, oferecendo novas condições para a implementação de uma nova sociedade onde os factores políticos, sociais e económicos irão sofrer profundas alterações e aqui iremos ao encontro de Fernando Pessoa, que no seu poema “Mensagem” nos afirma de que “Falta Cumprir-se Portugal”.