sábado, 11 de junho de 2016

A IDENTIDADE PORTUGUESA E O PORTUGAL DO FUTURO

      A ENTIDADE PORTUGUESA E O PORTUGAL DO FUTURO

Há cerca de 23 anos, adquiri uma obra intitulada - "O FATOR MAIA - Um Caminho Além da Tecnologia", publicada pela Editora Cultrix – S. Paulo, Brasil - do escritor e investigador José Arguelles, nascido em 1939 em Rochester, - Estados Unidos. O tema do livro em referência é dedicado ao estudo e análise do Povo Maia e da sua cultura relativamente ao Estudo do posicionamento da Terra e do Sistema Solar em relação ao CENTRO DA GALÁXIA - a nossa Via Láctea!
Trata-se de um trabalho sério e digno de estudo. No final do Século XIX, arqueólogos e pensadores mais "científicos", como Alfred P. Maudslay, Ernest Willem e outros, tinham-se debruçado sobre o sistema matemático e astronómico dos Maias e por volta de 1927, foi concluída a chamada "correlação Goodeman-Martinez e Hernandez-Thompson " entre a cronologia Maia e Cristã. Isto significava que o "começo" do "Grande Ciclo Maia" tinha sido localizado entre 6 a 13 de Agosto de 3113 a.C. no Calendário Cristão.
Na cronologia Maia a data é escrita: 13.0.0.0.0. Essa mesma data - 13.0.0.0.0., se repetirá novamente em 21 de Dezembro de 2012 d.C. De facto, o que vai exatamente suceder? Eis a grande incógnita! Alinhamento do nosso Sistema Solar com o Centro da nossa Galáxia? Segundo, os Maias, presentemente já estamos "atravessando a radiação galáctica" provindo do Centro da Via Láctea. O "alinhamento" em referência irá ou já está a perturbar os campos magnéticos do Sol e de todos os planetas que formam o nosso Sistema? Penso que sim!
 A alteração dos "campos magnéticos da Terra, certamente que vão alterar os movimentos de rotação, translação e oscilação do eixo terrestre e assim os climas (degelo nos Polos) e consequentemente a subida dos níveis dos mares, cobrindo partes baixas e importantes das zonas costeiras de diferentes países. 
Com a mudança das correntes marítimas influenciadas por perturbações das circulações atmosféricas sem dúvida que já estão ocorrendo importantes fenómenos no mundo e maiores ocorrências se irão sentir a médio e longo prazo que naturalmente irão "mexer" com a flora e a fauna e finalmente com os próprios seres humanos.
Todos estaremos atentos às mudanças que se estão operando no mundo
Certamente que todos nós estaremos atentos a todos os fenómenos que estão ocorrendo e que vão ocorrer. Concluindo: Estamos já numa fase avançada de "mudança" para pior e provavelmente para algumas outras coisas para melhor!
Nós, seres humanos teremos de começar a rever as nossas posições perante nós próprios! Conceitos de religião, de filosofia, política, economia, ecologia estendendo-se igualmente a outros diferentes campos!
 É interessante notar de que com as "mudanças" que estão a ocorrer, estas, eventualmente, poderão exercer alguma influência sobre a nossa formação psicossomática – alguns investigadores adiantam (a médica brasileira - Glaci Ribeiro da Silva, autora do livro “O Racionalismo Cristão e a Ciência Experimental – edição Centro Redentor – Brasil – Rio de Janeiro nos seus diversos trabalhos de investigação e quando se refere ao estudo da "Glândula Pineal" classificada pela Ciência Médica como um órgão residual, contudo e atualmente e por via científica estão surgindo novas perspetivas sobre o funcionamento e finalidade daquele órgão!
O Dr. Sérgio Filipe de Oliveira, médico, pesquisador do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de S. Paulo – Brasil, em seus estudos sobre a "pineal", chega à seguinte conclusão: - A "pineal" é um "sensor" capaz de “ver” o mundo espiritual, associando-o à estrutura biológica, sendo uma glândula, portanto, que VIVE o dualismo espírito/matéria.
 O cérebro capta o magnetismo externo através daquele órgão. É a glândula Pineal que gere a capacidade intuitiva do ser humano – possivelmente servindo de suporte à atividade mental dos humanos no que diz respeito à faculdade "telepática"?!

 Imaginem só!
Que implicações extraordinárias virão a existir se as pessoas conseguissem captar os pensamentos dumas e doutras? O mundo seria radicalmente virado às "avessas"! Igualmente pela via mental/espiritual o ser humano poderá vir a ter acesso a novas formas de energias universais que certamente serão diferentes e superiores às energias tradicionais, tais como a eletricidade; a energia nuclear e as energias fósseis!

A origem do povo português representada nas raízes herdadas dos Lusitanos é muito antiga, estando os Portugueses marcados com dois genes muito específicos e únicos. Nós, Portugueses somos os últimos sobreviventes de uma antiguíssima raça ibérica pré-mediterrânica. Segundo a narrativa de Paul Le Cour – 1871/1954, escritor, esotérico e astrólogo francês – “Cadernos de Tradição – Ecos Portugueses da Atlântida, História e Cultura Portuguesa e da Lusofonia, publicação de Manuel J. Gandra – Ano de 2004”, dizia-nos que segundo Platão no Timeu num relato de um sacerdote egípcio que uma potência militar se tinha lançado sobre a Europa e a Ásia e que nesse tempo, podia-se atravessar o mar e que havia uma ilha, em frente das Colunas de Hércules, maior que a Líbia e a Ásia reunidas.

Desta ilha podia-se passar para outras ilhas e daí alcançar o continente oposto. Convenhamos que há aqui bastantes alusões que permitem atribuir às ilhas dos Açores (ou antes, àquilo que elas representam que são as ruínas da Atlântida!

 O povo português não é ingovernável e muito menos vive além dos seus recursos (conforme certos políticos nos tentam convencer) e muito menos aceitar a afirmação de que “não se pode esperar muito dele”.

Quando o povo português se torna ingovernável e contrário às políticas vigentes, significa que em Portugal e no presente a qualquer momento poderá eclodir uma forte reação social, cujas consequências serão sempre imprevisíveis (e a nossa História o tem vindo a confirmar) e nessas circunstâncias de ingovernabilidade terá de emergir naturalmente princípios paradigmáticos de auto-preservação e de autorregulação, sendo subjacentes a uma sabedoria ancestral gregária que funciona como um corpo só através do subconsciente coletivo dos Portugueses!

Os Portugueses são descendentes dos Fenícios e filhos originais da casta Lusitana, mas também dos Celtas, tendo ligações Árabes, judaicas e Cristãs.

Na sua globalização os Portugueses cruzaram-se com os Africanos, com os Índios Americanos, com os Asiáticos e com os Indianos. Criaram ou ajudaram a criar países com características muito próprias e de certo modo ligadas à nossa CAUSA que na verdade foi e é igualmente a deles! A globalização portuguesa, o “Porto do Graal” emergiu de pequenas e grandes colónias e feitorias tornadas mais tarde em províncias ultramarinas espalhadas por todo o mundo, o que se poderá concluir que a partir do Conde D. Henrique, pai do Primeiro Rei de Portugal, D. Afonso Henriques havia um Projeto Global de tornar Portugal não numa metrópole contida num pequeno retângulo geográfico, mas sim satisfazer uma necessidade imperiosa ao mesmo tempo material e espiritual de libertação e expansão e daí a pretensão histórica de “dilatar a Fé, o Império e as Terras Viciosas” tornando Portugal no Mítico Porto do Graal e o mensageiro de uma nova ideia, de uma nova ideologia para o mundo! Realidade que agora no Século XXI, a Lusofonia pretende dar continuidade!

 No plano biológico a maioria dos Portugueses (nomeadamente os de descendência lusitana, são portadores de dois genes que marcam a diferença em relação a outros povos de que não dispõem daqueles mesmos genes e são eles: - A25-BIS-DR2, este gene só foi encontrado nos portugueses de origem étnica lusitana, apesar de também existir no Brasil e na América do Norte, sendo que esta propagação se deve, obviamente à tendência dos Portugueses em emigrarem!

O outro gene e o mais particular que prova sermos a população mais antiga na Europa tem o nome de – A26-B38-DR13, (Universidade de Coimbra). Sobre este mesmo gene só se sabe que terá existido nos primeiros ibéricos ocidentais e dai poder-se concluir de eventualmente poderem existir ligações com os sobreviventes da Atlântida que quando do afundamento desta chegaram à Península Ibérica há cerca de 11.500 anos.

 A palavra SAUDADE é efetivamente uma palavra com uma profunda e muito antiga significação mítica e naturalmente subjaz de forma inequívoca no inconsciente coletivo do povo português e a recordação oculta do “Paraíso Perdido” que foi a Atlântida e essa recordação foi-se cristalizando ao longo de milhares de anos na mente dos Portugueses e daí a causa ou a razão desse misterioso sentimento que se chama: SAUDADE!

O Sentimento da SAUDADE está intimamente ligado ao conceito de LUSOFONIA e daí ter havido a necessidade da criação de um PROJETO UNIVERSALISTA (que nasce com os Templários em Portugal) que os primeiros portugueses pretenderam desenvolver e esse mesmo PROJETO UNIVESALISTA tem vindo a ser traduzido por portugueses, tais como: Padre António Vieira; Fernando Pessoa e Agostinho da Silva. Infelizmente esse mesmo Projeto corporizado nos LUSÍADAS do nosso épico Luís de Camões e em MENSAGEM do poeta iniciático Fernando Pessoa e na “História do Futuro” de Vieira tem vindo sistematicamente ser deturpado por maus políticos que em Portugal pretendem transmitir uma falsa democracia que em nada serve o Povo Português e apenas serve os interesses das elites formadas por falsos portugueses que apenas visam a defesa dos seus interesses pessoais e de classe em completa oposição às necessidades reais de um povo simples, honesto e trabalhador que são os Portugueses!
 No que diz respeito especificamente na Historiografia Portuguesa à origem e desenvolvimento do Mito do Quinto Império Português divide-se por aqueles que o defendem e aqueles que o consideram pós 25 de Abril de 1974, como meio e fim esgotados e segundo Oliveira Martins, considera que com as liberdades cívicas, o avanço dos costumes e o progresso técnico realizados pelo Liberalismo deram-no como findo, considerando-o uma relíquia do passado ou ainda uma espécie de marca cultural, mítica e mitológica do pretérito histórico de Portugal!
  
Igualmente nas perspetivas de Lúcio de Oliveira e António Sérgio que com as ocorrências do republicanismo; o positivismo e o racionalismo, esgotaram e mataram o Mito do Quinto Império e com ele, naturalmente o Sebastianismo!

O nosso ilustre escritor e historiador Miguel Real, no livro de sua autoria – Nova Teoria Sobre o Sebastianismo – – 1ª. Edição – D. Quixote, faz uma extensa análise na base da Historiografia Portuguesa sobre o Mito do Sebastianismo/Quinto Império em que duas correntes de opinião se dividiram entre os investigadores e historiadores portugueses.

Diremos que ambas as partes têm a sua razão, sendo perfeitamente válidas as respetivas teses que defendem, contudo, na nossa opinião e na realidade configura-se uma terceira via a qual dá pleno fundamento ao Mito do Sebastianismo, uma vez que historicamente a introdução da Inquisição em Portugal por D. João III; as Invasões Francesas, no início do Século XIX, dizimaram cerca de 10% da população portuguesa e a Ditadura de mais de 40 anos em Portugal durante o Século XX, pesaram profundamente no espírito coletivo do Povo Português.

Na Historiografia Portuguesa quanto à verdade sobre a consistência, natureza e razão válida que defendem tal mito, agora transformado em teoria e essa teoria convertida em doutrina – a Doutrina da Cidadania Social versus Doutrina do Quinto Império ou seja: a Doutrina da Verdade, cuja apresentação e desenvolvimento é feito no meu segundo livro – “Ensaio Sobre a Doutrina do Quinto Império- Uma Nova Perspetiva Social “publicado em 2013 pela Chiado Editora.

Dando a devida razão a ambas as partes defensoras e não defensoras do Mito do Quinto Império, procurámos desenvolver uma terceira via que efetivamente passa pelo desenvolvimento da espiritualidade do ser humano que apoiado plenamente pela investigação científica procura-se a descoberta e conhecimento do mecanismo das leis universais, as mesmas leis naturais que regem o nosso próprio mundo e do Universo na sua imensidão cósmica, contendo em si um número incontável de mundos e sistemas estelares, os quais e em conformidade com essas mesmas leis assistem numa escala própria um número, diremos quase infinito de vidas inteligentes. A transformação e a Evolução, são os elementos básicos que dão sustentabilidade à Força Criadora ou Inteligência Universal ou ainda a ação desencadeada pelo Grande Arquiteto do Universo, (Deus) a suprema Causa de tudo quanto existe!

O ser humano ao longo de muitos milhares de anos esteve sempre sujeito a uma constante transformação do seu corpo somático e a uma progressiva evolução do seu espírito passou por uma longa e dolorosa fase de animalidade compreendida pelo instinto e volvidos esses mesmos milhares de anos veio a conquistar um novo atributo espiritual conhecido pelo “livre arbítrio”, portanto, passando a ser detentor da capacidade do raciocínio e de ter a liberdade de tomar decisões por si próprio, ultrapassando assim as barreiras naturais de um universo tridimensional, conseguindo cognitivamente alcançar uma nova dimensão não já física, mas sim pertencente a outras e superiores dimensões do Universo!

Em face da constante evolução espiritual do ser humano, este já está, agora em pleno Século XXI, próximo de se libertar da condição do “livre arbítrio” não precisando deste e deixando de se debater entre o ser e o não ser; o certo e o errado, pois em termos de natureza cósmica o espírito humano atingiu um estado de grande desenvolvimento moral e intelectual que lhe vai permitir pela via da intuição alcançar um conhecimento de si mesmo e do próprio Universo, sabendo perfeitamente qual a sua responsabilidade e função na própria organização universal, o que numa perspetiva maçónica tornou-se por direito próprio num Arquiteto do Universo!

Este tema foi inspirado na base da narrativa contida no meu terceiro livro – o romance iniciático “ Num Dia do Amanhã” a publicar brevemente. Seria interessante verificar que o grande projeto do Quinto Império Português, sonhado pelo nosso Rei D. Sebastião que na histórica batalha de Alcácer Quibir para a conquista do Norte de África – Marrocos, sofreu uma derrota no dia 4 de Agosto de 1578 na Batalha dos Três Reis que foi travada numa região entre Tânger e Fez. Vejamos então o que iremos encontrar em termos de previsões desenvolvidas no meu já referido novo romance e relativamente ao ano de 2040 sobre Portugal. Portugal passará a dispor de uma superfície marítima e terrestre correspondente à sua antiga ZEE – Zona Económica exclusiva ampliada pela Plataforma Marítima Portuguesa de mais de 3.877.408 kms2, área correspondente à superfície da Índia, tornando-se num dos maiores países a nível planetário!

No que se refere à Plataforma Continental Portuguesa, a maior do mundo segundo afirmações do Ilustre Professor Adriano Moreira que no seu livro intitulado – “Memórias do Outono Ocidental – Um Século Sem Bússola”, publicado pela editora Almedina, em Novembro de 2013, a páginas 212, diz-nos:

 “ … O seu reconhecimento pela ONU estava anunciado para 2013, mas como vimos já foi transferido para 2015. Acontece que o Presidente da Comissão Europeia anunciou, como disse, em discurso proferido em Portugal, o projeto em definição de um mar europeu. No caso de este projeto se concretizar antes da aprovação da Plataforma Continental, logo vem à memória 1890, com todos os países da União Europeia a exigirem participação no património então comum …”

Agora em 2016 temos conhecimento de que ainda nada foi feito pela Comissão Europeia quanto ao reconhecimento da soberania portuguesa sobre a Plataforma Continental. O Professor Adriano Moreira refere-se ao ano de 1890 quando a Inglaterra nos impôs um “ultimato triste e vergonhoso na célebre conferência de Berlim onde a Inglaterra; a Bélgica; a Alemanha e a França disputaram e dividiram então aquele vasto território africano que ligava o Atlântico ao Índico, saindo Portugal vergonhosamente derrotado com a disputa do “mapa cor-de-rosa”!

Nós acompanhamos o pensamento do Professor Adriano Moreira! Será que vamos ter um segundo “mapa- cor -de rosa” com a nossa Plataforma Continental? E virmos mais uma vez a sermos esbulhados no nosso “espaço marítimo” pelos países poderosos e gananciosos? É esta a grande questão que vos deixamos! Pensamos ser necessário e oportuno a partir da cidade do Porto criarmos uma Frente Unida Patriótica mobilizando os Portugueses numa ação nacional no sentido de serem defendidos os superiores interesses da Nação e neste caso muito particular o povo português exigir ao Governo de Portugal que assuma uma postura firme, esclarecida e determinada na defesa da Plataforma Continental Portuguesa!

Vejamos agora como poderá vir a ser o Portugal do Futuro!


No Ano de 2040, Portugal, uma das nações mais antigas da Europa desapareceu como país e extinguindo-se o nome de Portugal para dar lugar a uma nova nação designada por Ibéria Atlântida. A antiga Espanha devido à sua grande extensão territorial durante séculos exercera uma enorme força centrípeta sobre o pequeno Portugal, motivo a que tivessem decorrido durante alguns períodos do tempo confrontos armados, os quais por uma razão muito especial tenderam sempre a favor de Portugal, conseguindo este sempre obter e manter a sua soberania.

 Depois do ano de 2040, as situações inverteram-se e Portugal passou a dispor de uma enorme extensão de território devido ao levantamento da ilha/continente afundada cerca de 11.500 anos antes e que se chamou Atlantida!

Na nossa Era e precisamente a partir de 21 de Dezembro de 2012 d.C. e devido a diversos cataclismos então ocorridos e com o escoamento e quase desaparecimento parcial do Oceano Atlântico Portugal passou a dispor de uma território geográfico com as dimensões comparadas com a antiga Índia passando a ser territorialmente uma das maiores nações do mundo.

 Todos os estados da antiga Espanha alinharam coletivamente com o novo país a Ibéria Atlântida e Portugal tal como fora durante cerca de 9 séculos desapareceu do seio das nações dando lugar a um novo país. Antes de 2040, ocorreram várias evacuações de populações em diferentes regiões do planeta onde estavam previstos grandes cataclismos, nomeadamente com a invasão das águas do Atlântico e doutros oceanos e mares e devido ao crescimento extraordinário do Arquipélago dos Açores que se veio a transformar numa ilha/continente e uma parte das evacuações de milhares de seres humanos de diferentes raças e países convergiram para a nova ilha/continente.

 Devido ao reerguer de vastos fundos do Oceano Atlântico fizeram crescer de forma vasta a superfície do Arquipélago dos Açores, tornando-se numa vastíssima ilha que se iria estender no centro das águas atlânticas em todas as direções geográficas aproximando-se da Península Ibérica – ficando a escassos 5 quilómetros da costa portuguesa e apenas separado por um pequeno braço de mar. Portugal, um pequeno país europeu periférico, tornou-se numa das maiores nações planetárias, pois a sua extensão total começava na Península Ibérica, a qual, por si própria se transformou na famosa “jangada de pedra” descrita no livro com o mesmo nome do nosso Prémio Nobel da Literatura - José Saramago!


Um novo pensamento foi materializado por uma nova filosofia de base política, económica, social e espiritualista cientificamente demonstrável - que historicamente veio a nascer do Mito do Quinto Império, onde a Historiografia Portuguesa, através dos seus diferentes pensadores, filósofos e escritores, destacando-se nomes como o Padre António Vieira; Fernando Pessoa; Agostinho da Silva; Sampaio Bruno; António Quadros; António Telmo; Manuel J. Gandra, Miguel Real e Paulo Borges e tantos outros defensores do Mito do Quinto Império, como elemento constante e histórico na cultura e mentalidade do Povo Português e que veio a exercer uma nova influência no posicionamento e orientação material e espiritual da própria Humanidade.

 Nesta nossa narrativa continuamos situados no ano de 2040 e vamos agora relembrar as nossas afirmações iniciais quanto ao “FATOR MAIA” que previu que a partir da data pretérita de 21 de Dezembro de 2012 d.C. vários acontecimentos iriam eclodir. Não seria o começo do “Fim do Mundo”, mas sim o início de algumas influências cósmicas incidindo sobre o nosso planeta, vejamos quais: - o alinhamento do nosso Sistema Solar com o centro da nossa Galáxia – a Via Láctea. Este alinhamento já está no presente a perturbar os campos magnéticos do Sol e de todos os planetas que formam o nosso sistema solar.

O alinhamento em referência já está interferindo agora no Século XXI nos movimentos de rotação e translação e oscilação da Terra e daí a ocorrência de importantes alterações de ordem climática e na morfologia terrestre, esta última devido a movimentos telúricos operando no interior do planeta que irão aumentando progressivamente ao longo do tempo.

Para que possamos ter uma visão embora teórica, mas elucidativa das causas que eventualmente tenham dado origem ao importante fenómeno que se abateu sobre o arquipélago dos Açores e nos Pirenéus vamos tentar dar uma explicação sobre as causas eventuais do então ocorrido no Ano de 2040. Vejamos:

A crosta terrestre do nosso planeta está em constante renovação. A Ciência admite que daqui a 250 milhões de anos em contraciclo os continentes voltarão a aproximar-se e a colidir dando origem a um novo supercontinente, já que o último Supercontinente a Pangeia formou-se há cerca de 280 milhões de anos e neste momento exato estamos vivendo a metade de um ciclo de 500 milhões de anos. Entretanto e ao longo do tempo diferentes fenómenos poderão ocorrer podendo surgir repentinamente um importante fenómeno tectónico ou seja uma subducção.

Este fenómeno denominado de subducção é o deslizamento de uma placa tectónica para debaixo de outra placa tectónica que poderá ocorrer no Oceano Atlântico e trazer o solo marinho de volta a uma zona de convergência, o que irá originar dramáticos movimentos geológicos, os quais só por si irão engolir grandes extensões da Terra ou ainda provocar violentos levantamentos do solo marinho originando novos continentes, novas ilhas ou ainda que grandes extensões do solo marinho do Atlântico venham a dar novas configurações muito parecidas com as que existiam quando do início da “Deriva dos continentes “ há cerca de 250 milhões de anos!

No caso específico do Arquipélago dos Açores que se encontra geograficamente na junção tripla das placas tectónicas norte-americana; euro-asiática e africana, existe uma região tectonicamente bastante complexa podendo o respetivo solo marinho vir a sofrer uma alteração profunda devida a uma súbita “Subducção”, a qual poderá originar alterações muito sérias de natureza geológica.

Feita esta exposição e se esta for associada ao alinhamento do centro da nossa Galáxia com o Sol e o seu sistema planetário, segundo as “Previsões Maias” podemos chegar à conclusão de que uma série importante de fenómenos têm vindo a envolver a Terra a partir da data de 21 de Dezembro de 2012!

A neutralidade política da nova ilha-continente – a Ibéria-Atlântida, mantinha-se principalmente devido às boas relações históricas que o velho Portugal mantivera sempre ao longo dos séculos com as Américas; a China; a Rússia e com a Ásia em geral e em grande parte com a África, nomeadamente os países de expressão oficial portuguesa que sempre mantiveram ao longo do Século XXI com o povo português, agora Ibero-Atlante relações de amizade e de cooperação.

 As chamadas “quintas colunas” ligadas ao terrorismo internacional atuavam tanto na América do Norte como na Europa sob a forma de células, dando a origem a sucessivos atentados sobre instituições e pessoas, provocando numa onda crescente o pânico, a morte e ferimentos de pessoas e a destruição de bens, alimentando uma instabilidade cada vez mais crescente e cruel.

 Se recuarmos na História e nos fins do Século XX, precisamente na data de 9 de Novembro de 1989, dá-se um grande acontecimento histórico e político com a “Queda do Muro de Berlim” seguido da Unificação da Alemanha, no dia 3 de Outubro de 1990, verificando-se a dissolução gradual da União Soviética entre 19 de Janeiro a 31 de Dezembro do mesmo ano, o capitalismo internacional começou a ter um campo amplíssimo para a sua expansão rápida e assim foi que aconteceu e no caso específico da Europa, o estatuto social da União Europeia começou a sofrer fortes ataques por parte dos especuladores financeiros e das grandes empresas e multinacionais, operando nas diferentes e variadas regiões do mundo, sendo o seu maior depredador a especulação financeira, liderada principalmente pelos poderosos senhores da Banca internacional.

 Forças políticas ligadas ao Capital começaram a encaminhar-se de uma forma perigosa para uma nova corrente ideológica – a Economia Neoliberal Radical que de uma forma devastadora foi ceifando pessoas, instituições e nações. Essas poderosas e perenes forças financeiras eram representadas pelos históricos e misteriosos Sábios de Sião, perfeitamente integrados e interligados de forma organizativa em todas as nações do mundo.


É historicamente sabido que os Templários foram os fundadores de uma organização que se veio a designar mais tarde por Banca, a qual sem dúvida veio a dar importantes benefícios à Humanidade. A partir dos fins do Século XX e inícios do Século XXI, a Banca tornou-se num dos maiores flagelos a nível planetário alterando e adulterando os verdadeiros fins da economia social.

Diremos que são os quatro “Cavaleiros do Apocalipse” dos tempos modernos, sendo eles os traficantes de drogas; os negociantes de armas; os terroristas e finalmente os especuladores financeiros! Na Península Ibérica e após a sua separação da Europa devido ao abaixamento dos Pirenéus e ao surgimento de um braço de mar entre a região europeia e a Península Ibérica, alterações importantes vieram a ocorrer em Espanha, com a desintegração desta como nação para passar a ser uma região formada por vários estados política e economicamente independentes. 

Em diferentes regiões do planeta onde estavam previstos grandes cataclismos traduzidos em diversas alterações geológicas, nomeadamente com a invasão das águas do Atlântico deram origem ao crescimento extraordinário do Arquipélago dos Açores que se veio a transformar numa ilha/continente e uma parte das evacuações de seres humanos de diferentes raças e países convergiram para a nova ilha/continente, optando pela nacionalidade de uma nova pátria a Ibéria Atlantida!

Do antigo Portugal tinha emergido uma nova doutrina espiritualista de ordem política e económica completamente inéditas que vieram a seduzir a maioria de muitos milhões de seres humanos que mediante grande aflição viram-se em situações de penosa miséria, carência e sofrimento. As pessoas independentemente da sua raça, religião ou posição social conviveram de forma solidária participando ativamente na reorganização das novas comunidades ibero-atlantes.

Foi o tempo do Quinto Império, sonhado pelo Padre António Vieira; Fernando Pessoa e Agostinho da Silva, no caso específico de Portugal que dera o primeiro exemplo de cooperação para o mundo e daí o facto de ter sido o iniciador de uma nova política, onde as antigas ideologias partidárias deram lugar à democracia participativa e onde cada ser humano se tornara num novo cidadão plenamente consciente dos seus direitos e deveres, profundo conhecedor da sua dupla realidade física/espiritual e tendo a perfeito conhecimento da razão da existência do Universo e da sua própria existência como ser vivo e daí conhecendo as respetivas leis naturais e imutáveis e lembrando sempre o que dizia Jesus, O Cristo quando afirmava que na Casa do Pai Há muitas moradas” queria Jesus dizer que essas mesmas moradas eram os incontáveis mundos que rolam no espaço universal e que alguns desses mesmos mundos funcionavam como escolas onde as “Partículas de Luz da Inteligência Universal " (seres vivos) realizavam as suas aprendizagem no seu rumo evolutivo até terem uma total fusão no seio da Força Criadora (Deus) e neste nosso planeta e nos tempos presentes a Ciência aliada ao um espiritualismo profundo, vasto e eclético está já provando de que a Morte não Interrompe a Vida e que a Vida Existe Fora da matéria e que o Universo há basicamente duas componentes a operar: - a transformação da Matéria e a evolução da Força.

A Política, a Economia e as Religiões que durante milhares e milhares de anos foram soberanas de nada valiam perante a nova realidade! Como poderia funcionar o sistema económico do Capitalismo? Como seria possível uma economia de mercado funcionar num espaço totalmente aberto em que a mente do Homem no que se referia ao seu funcionamento se denunciava perante os olhares inquisidores de outros homens? Os vigaristas; os oportunistas e os exploradores do trabalho humano ou ainda de forma mais grave – os especuladores financeiros já não poderiam ter lugar naquele novo mundo. Todos os sentimentos e pensamentos negativos seriam imediatamente denunciados perante a já esclarecida e espiritualizada opinião pública gerando situações altamente complicadas e confrangedoras.
As pessoas antes de agirem teriam que ponderar previamente de forma séria os próprios atos de forma que não surtissem qualquer tipo de prejuízo ou sofrimento sobre o seu semelhante. A Humanidade estava perante um paradoxo e que paradoxo! É evidente que no início do Século XXI, as pessoas tinham como preocupação central, tal como o ilustre pensador e investigador – Alvim Tofller no seu magnífico livro “ A Terceira Vaga”, afirmava:

“Uma inflação obstinada atormenta todas as nações da “Terceira Vaga”, embora o desemprego continue a aumentar, contradizendo todas as nossas teorias. Ao mesmo tempo num desafio à lógica da oferta e da procura, milhões pedem não apenas emprego, mas trabalho que seja criativo, psicologicamente compensador ou socialmente responsável. As contradições económicas multiplicam-se”.

No início do Século XXI grandes desafios foram postos à Humanidade devido ao profundo conhecimento científico sobre a dupla natureza do ser humano na sua componente: Corpo/espírito que veio a impor novas regras nas áreas do trabalho e do relacionamento social e sendo assim já não eram as teorias e princípios preconizados por Marx e por outros pensadores, tais como:
Kant; Engels; Taylor  poderiam completar e solucionar os formidáveis desafios então postos alterando radical e profundamente as relações tradicionais do trabalho e do capital, dando este último lugar a um novo conceito integralmente corporizado num cooperativismo avançado e inovador dando existência real a um importante campo social!
No livro - "Ensaio Sobre a Doutrina do Quinto Império - Uma Nova Perspetiva Social", ali é desenvolvido e feita uma abordagem política, sociológica e espiritualista e dali poderemos retirar importantes ilações para a possibilidade da criação de uma nova ideologia que poderá vir a dar origem a um novo tipo de sociedade, onde fatores ligados ao lucro; à propriedade privada, à própria religião e a diferentes circunstâncias associadas àqueles irão sofrer profundas alterações e não vão ser as ideologias, tais como:

O marxismo; a social-democracia; o socialismo democrático: o neoliberalismo que irão ter qualquer tipo de expressão ou influência nas sociedades do futuro, onde a democracia participativa terá um peso determinante e expressivo e onde as gerações mais idosas virão a ter uma importância fundamental para o desenvolvimento intelectual, social e espiritual das novas comunidades do Século XXI.

Do antigo Portugal, agora Ibéria-Atlantida no Ano de 2040 irá
Emergir um novo Estado Cooperativo e Social que constitucionalmente será formado por cidadãos infantes; cidadãos estudantes; cidadãos obreiros e cidadãos conselheiros e onde a Doutrina do Quinto Império virá a ser uma sólida realidade material e espiritual em benefício da Humanidade!
                                                     


Porto, Casa da Beira Alta, 29 de Maio de 2016