quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

MCPC - MOVIMENTO CÍVICO PORTUGUÊS PARA A COOPERAÇÃO Texto de Jacinto Alves Naturalmente que temos vindo a pensar sobre a melhor forma de analisarmos a sociedade actual, nomeadamente no que nos diz respeito e que está circunscrita à civilização ocidental! Os conceitos de cooperativismo e de cooperação, são efectivamente distintos, mas na realidade complementam-se distribuindo-se noutros novos conceitos ligados ao humanismo; universalismo; municipalismo e ecologismo; democracias representativa e participativa e nesta nova perspectiva os conceitos de universalismo e humanismo estão por sua vez relacionados com concepções associadas ao espiritualismo e espiritualidade humanas! O Movimento Cívico Português para a Cooperação – M.C.P.C. Vai-se inspirar efectivamente em todos aqueles esquemas ideológicos que a própria Filosofia ao longo da História da Humanidade tem vindo a desenvolver. Aqui e objectivamente teremos de juntar àqueles diferentes conceitos um factor de ordem básica que é precisamente a Ciência representada por todos os seus ramos científico e técnicos e à Ciência deverá ser junta a própria disciplina de História e aqui a própria História de Portugal particularizando ou generalizando os diferentes e imensos eventos ocorridos ao longo da vivência da Humanidade! O Movimento Cívico Português para a Cooperação, passará a representar efectivamente todos aqueles mesmos conceitos acima referidos sempre numa perspectiva cívico/política; socioeconómico e científico/espiritualista, não sendo necessário converter-se num tradicional partido político devido à sua natureza que por si própria vem a desenvolver uma nova conceituação em termos de Ciência Política, desenvolvendo uma nova teoria política! O M.C.P.C. devido à sua natureza, estrutura e objectivos programáticos, diferencia-se de forma expressiva dos actuais partidos tanto à esquerda como à direita do respectivo espectro político assumindo teoricamente uma postura neutral! A forma institucional de ser e de estar do M.C.P.C., irá sempre ao encontro de propostas vindas tanto de esquerda como de direita políticas que visem fundamentalmente o bem-estar e o desenvolvimento de uma dada comunidade regional, nacional ou internacional. Na sua componente ideológica e a par das diferentes propostas apresentadas aquela igualmente defenderá sempre a implementação e desenvolvimento de todas as iniciativas e empreendimentos que visam a prática de uma doutrina cooperativista! 2 O ideário programático do M.C.P.C. Terá os seus fundamentos efectivamente no art. 51 – 1, da Constituição Política da República Portuguesa que determina que: " A liberdade de associação compreende o direito de constituir ou participar em associações e partidos políticos e de através deles concorrer democraticamente para a formação da vontade popular e a organização do poder político " Fundamentados neste mesmo articulado o M.C.P.C. Terá toda a vantagem em manter a natureza e estrutura de "Movimento", no qual se poderão associar indiferentemente da sua origem partidária, filiando-se e actuando activamente para a prossecução dos fins estatutários para que fora criado o M.C.P.C., pessoas verdadeiramente interessadas em "cooperar" para a criação de uma nova ordem social onde os valores morais, intelectuais, científicos e artísticos sejam a pedra basilar de uma sociedade verdadeiramente espiritualista, solidária e empenhada no desenvolvimento de novos valores para o progresso material e espiritual da Humanidade! Objectivamente o M.C.P.C. Terá como colunas mestras o estudo inspirador do Racionalismo Cristão; no estudo e prática dos princípios contidos no Zoismo – Educação Científica da Vontade e finalmente no estudo e aprofundamento da filosofia cooperativista do António Sérgio! Outras disciplinas, tais como: o municipalismo; a ecologia; as democracias representativa e participativa, nomeadamente esta última deverá ser objecto de um estudo, aprofundamento e desenvolvimento importantes, pois, naturalmente como uma das componentes ideológicas principais do M.C.P.C. será implementação da "democracia participativa", a qual por sua vez terá como base a doutrina da Cidadania Social ou seja: a Doutrina do Quinto Império para o Século XXI! Certamente que agora no Século XXI, não vamos converter cada cidadão nacional num monge cavaleiro, sujeito a duras regras de conduta moral e material, mas esse mesmo novo cidadão terá que assumir uma nova postura perante a nova sociedade que se avizinha e essa mesma nova postura terá de passar por uma auto-disciplina moral e material; pela defesa dos verdadeiros valores assentes na espiritualidade humana; por uma conduta sóbria quando relacionada com consumismos desregrados; pelo desenvolvimento de um sentido de solidariedade mais forte e sincero; no desenvolvimento do espírito de empreendorismos e abdicação das riquezas e luxos fáceis que o capitalismo desumano de uma maneira tão insensível e frenética tem vindo a provocar na Humanidade! 3 Eis, pois de uma forma simples o novo modelo do cidadão do Quinto Império que embora não assuma a figura do monge cavaleiro que caracterizou a Ordem de Cristo, nos Séculos XIV; XV e XVI, mas sempre assumindo um espírito de missão, podendo ser considerado um Cavaleiro Defensor do Quinto Império, sempre virado para a prática do bem comum e para o progresso da Humanidade no seu sentido mais lato! Assim o futuro militante do M.C.P.C. Terá de se submeter a uma prévia preparação e formação para que possa vir a ser de facto um novo cidadão da nova ordem económica

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Apresentação: - Do livro “Ensaio Sobre a Doutrina do Quinto Império” Uma Nova Perspectiva Social O tema central do meu livro, uma vez que se trata de um ensaio incidindo sobre diferentes e importantes áreas das actividades humanas decorrentes no Século XXI. Várias abordagens tentámos fazer sobre a conjuntura social, económica e política com que actualmente se tem vindo a debater o povo português. Naquelas mesmas abordagens pretendemos ligar ou associar a História de Portugal, na sua componente espiritualista e religiosa ao Mito do Quinto Império, tentando converter este mesmo mito numa verdadeira doutrina de âmbito nacional e ao mesmo tempo sendo humanista e universalista. Compreendemos de que o Culto do Espírito Santo, está intimamente ligado à nossa História e à própria mentalidade e cultura dos portugueses. Diríamos que na perspectiva do pensamento de Fernando Pessoa, nos transmite uma mensagem de natureza esotérica dispondo de uma afinidade completa com a doutrina espiritualista e planetária que o livro “Ensaio Sobre a Doutrina do Quinto Império – Uma Nova Perspectiva Social” pretende defender. De facto o Culto do Espírito Santo representa efectivamente a dupla parte ou o reflexo íntimo da Doutrina do Quinto Império que no meu livro surge sob o nome de Doutrina da Cidadania Social. Assim e sob os diferentes desdobramentos registados no ensaio, destaca-se na sua componente política - a democracia representativa que perde uma parte importante do seu peso e influência para dar lugar à implementação da Democracia Participativa, onde importantes conceitos de cidadania social são desenvolvidos e com os quais o cidadão comum irá assumir maiores responsabilidades sociais, económicas e políticas no seio das novas sociedades do Século XXI. No livro são citados os nomes de ilustres portugueses que pela sua inteligência, cultura e espiritualidade, tais como: - O Professor Adriano Moreira; o Professor Rui Namorado; o Historiador Miguel Real e o Professor Boaventura de Sousa Santos, todos eles representando uma determinada linha de pensamento, que nos poderia conduzir de forma objectiva e real a uma solução desejável para debelar a crise de valores e de identidade nacionais com que Portugal se está debatendo no presente. Podendo-se observar e seguindo aquela mesma linha de pensamento, concluiríamos que Fernando Pessoa iria compará-la aos quatro elementos naturais que dão forma e substância ao nosso planeta que são - O Fogo; a Água; o Ar e a Terra, os quatro elementos alquímicos que constituem a fórmula certa para a manifestação da vida no nosso planeta. Numa vertente espiritualista que o “ensaio” pretende desenvolver, poderíamos imaginar um ponto equidistante, diremos geométrico que iria definir o posicionamento entre o fundamentalismo religioso e o materialismo consumista e com essa mesma comparação poderia ser possível criar uma ideologia de inspiração cristã que seria profunda, vasta e ecléctica e com uma base racional e científica que viria a dar à Humanidade o necessário e desejável equilíbrio planetário, sendo pois e fundamentalmente esse o grande objectivo da Doutrina do Quinto Império para o Século XXI. Na verdade, o livro que agora apresentamos pretende abrir caminho para uma desejável solução do actual problema português, oferecendo novas condições para a implementação de uma nova sociedade onde os factores políticos, sociais e económicos irão sofrer profundas alterações e aqui iremos ao encontro de Fernando Pessoa, que no seu poema “Mensagem” nos afirma de que “Falta Cumprir-se Portugal”.

domingo, 20 de outubro de 2013

ENSAIO SOBRE A DOUTRINA DO QUINTO IMPÉRIO Uma Nova Perspectiva Social Ao escrevermos este ensaio, pensamos estar a realizar uma experiência inédita em termos histórico/espiritualistas, ao analisar uma doutrina de inspiração cristã, cujas raízes são efectivamente de origem lusitana e consequentemente ligadas à História de Portugal e do Brasil; Pensamos, assim, poder vir a desenvolver uma nova perspectiva social fundamentada numa doutrina a que passaríamos a denominar de Doutrina da Cidadania Social e que através de uma experiência-piloto em que eventualmente poderia interessar a uma instituição de investigação científica e porque não interessar igualmente a uma universidade sénior ao utilizar e ensaiando os princípios doutrinários contidos no livro “Ensaio Sobre a Doutrina do Quinto Império” numa experiência inédita e inovadora? O desenvolvimento doutrinário contido no livro “Ensaio Sobre a Doutrina do Quinto Império”, está especialmente vocacionado para as gerações menos jovens, as quais, só por si reúnem as condições ideais para a prossecução da experiência-piloto por nós já defendida! Conforme nos referimos a Doutrina do Quinto Império não é uma doutrina estrangeira e muito menos importada do Brasil, mas sim uma doutrina implementada por portugueses em terras brasileiras em 1910 com características humanistas e universalistas de base racional e científica e de inspiração cristã designada por Espiritismo Racional e Científico Cristão, tendo na actualidade passado a denominar-se Racionalismo Cristão. Na verdade, este ensaio procura analisar e aprofundar o mito ligado ao Quinto Império que historicamente notáveis poetas e pensadores lusos procuraram notabilizar, considerando ser sempre uma “demanda do povo português na sua busca do “graal da espiritualidade!” 2 Se recuarmos uns séculos até ao reinado de D. Dinis – (1261-1325), iremos verificar que este notável rei português com a sua mulher a Rainha Santa Isabel, institucionalizaram em Portugal por volta do ano de 1323, as Festas do Império e do Culto do Espírito Santo por influência de Joaquim de Flora – (1132-1202), abade cisterciense, filósofo e místico, defensor da Trilogia Bíblica das Três Idades – a Idade do Pai, do Filho e do Espírito Santo! Quando nos referimos à “singularidade lusitana”que mostrando-se sob a capa de aparente submissão à Roma Papal, nos vem do rosacrucianismo templário; da fundação e linhagem joanicas dos Fiéis-de-Amor, convergentes na Ordem dos Cavaleiros de Cristo que se transferiu de Portugal para o Brasil e Goa e para outras importantes partes do mundo para onde os Navegadores Portugueses levaram a palavra de Jesus, através do Culto do Espírito Santo. Não terá sido por acaso que essa mesma “singularidade lusitana” convertida numa acção de “descolonização religiosa” feita pelo Rei D. Dinis, ao institucionalizar o Culto do Espírito Santo e segundo Rainer Daehnhardt, emérito historiador luso-alemão e autor de importantes obras ligadas à História de Portugal, destacando-se um dos seus livros intitulado – “Portugal – A Missão que Falta Cumprir,” entendeu como sendo uma acção relevante e politicamente inteligente desenvolvida por D. Dinis, indo essa mesma acção interferir na colonização religiosa implementada por Roma. Na sua notável obra, mas ainda insuficientemente conhecida pelos portugueses – “ História do Futuro”, iniciada pelo Padre António Vieira em 1649, no século XVII, portanto, nove anos depois da Restauração de Portugal, como nação independente e soberana, libertada do domínio castelhano, António Vieira, o maior orador sacro do seu tempo, começou a escrever a “História do Futuro”, onde o conceito do Quinto Império, começava a ser melhor definido, sendo Portugal a nação incumbida para fundar no planeta Terra uma nova doutrina espiritualista que iria unificar todas as nações, raças e povos! Fica portanto, uma questão levantada sobre qual é a relação existente entre o Culto do Espírito Santo e o Racionalismo Cristão, questão que se pretende desenvolver no meu livro! “ Ensaio Sobre a Doutrina do Quinto Império”! 3 Quando nos referimos ao Cristianismo, nomeadamente o Cristianismo Primitivo, os pais da Igreja Cristã, tais como: - Origines e Gregório de Nisa e outros defendiam o princípio da reencarnação que veio a ser abolido e proibido no Concílio do Vaticano II de Constantinopla, no ano 553 da Era Cristã, o mesmo princípio que a Doutrina do Quinto Império defende inspirada pelo Racionalismo Cristão e que se corporiza na Doutrina da Cidadania Social! Teoricamente o que é desejável seria haver uma tendência natural de aproximação gradual entre o Trabalho e o Capital, sendo estabelecidas progressivamente plataformas de entendimento que gradualmente iriam convergir para uma nova filosofia caracterizada por um espiritualismo ideológico, onde doutrinas como o Cooperativismo, assumiriam uma especial relevância nas novas sociedades do Século XXI. A responsabilidade social que deve ser o suporte principal de uma sociedade civilizada e progressista rapidamente se está diluindo perante as grandes ofensivas do capitalismo neoliberal e destituído de humanidade! No plano ideológico/político, urge efectivamente que as classes trabalhadoras venham a desenvolver uma nova estratégia de luta que passará indubitavelmente pela resistência activa e por outras formas de luta que passarão pelo desenvolvimento de um espiritualismo científico/político que venha a introduzir na sociedade uma nova ordem económica e social e essa nova ordem já existe e está evoluindo na consciência do cidadão comum! Os Portugueses são efectivamente herdeiros da herança templária, preservada e desenvolvida pela Ordem de Cristo! De facto, os Templários defendiam um projecto secreto na forma de um modelo iniciático, cujas características principais passavam pela organização de uma plataforma geoeconómica e política que tinham o seu ponto central na Península Ibérica, nomeadamente em Portugal! Devemo-nos na actualidade debruçar sobre o estudo e descodificação dessas mesmas mensagens herdadas do nosso passado histórico! O desvio histórico devido à expulsão dos Judeus com a consequente perda de recursos financeiros e conhecimentos científicos que Portugal sofreu em 1496, poderemos agora no Século XXI, retomar o percurso então interrompido a partir do conhecimento científico e objectivo da 4 nossa realidade geoeconómica e política, representada pelo nosso posicionamento na Península Ibérica, considerando-a uma plataforma equidistante de todos os pontos geoestratégicos do próprio planeta. Os Templários e a nossa Ordem de Cristo tinham pleno conhecimento dessa extraordinária realidade! É chegada a hora! A mesma hora a que se refere Fernando Pessoa no seu poema Mensagem, para que a Humanidade desperte para a realidade da vida e que venha a compreender a razão da sua própria existência! De facto e por um processo alquímico semântico procurámos transformar o Mito Lusitano numa doutrina profunda, vasta e ecléctica que é o Racionalismo Cristão e adoptando uma nova designação de Doutrina do Quinto Império, sendo um movimento doutrinário contendo conhecimentos fundamentais sobre o que seja o espírito humano – a sua origem, natureza e atributos, a razão de ser da sua existência e a sua inserção natural no próprio Universo, compreendendo a finalidade da VIDA INTELIGENTE, demonstrando a existência da VIDA FORA DA MATÉRIA, comprovando assim de que a MORTE NÃO INTERROMPE A VIDA; A importância que a acção do Pensamento através do uso do livre arbítrio e que orienta as actividades dos seres humanos e por último a finalidade de nossa existência física que passa pela a Evolução através de sucessivas reencarnações neste planeta escola que se chama Terra, nós seres humanos passamos a dispor dos necessários mecanismos do Conhecimento que de uma forma prática, consciente e objectiva nos vai permitir adoptar por uma nova postura que nos irá colocar no caminho certo da nossa evolução pessoal e da sociedade em que nos encontramos inseridos! 5 Certamente que há igualmente todo o interesse em fazer uma rápida abordagem sobre a simbologia contida no meu livro, começando por destacar a sua capa onde se encontra uma reprodução de uma pintura, cujo autor é Jean Restout, pintor francês – (1692/1768) e que apresenta uma manifestação do Espírito Santo através das famosas línguas de fogo bíblicas que descem dos céus sobre os seres humanos presentes no referido quadro (Pentecostes); De igual modo podereis observar que no verso da segunda página da obra está uma nova gravura cuja designação é a Dupla Cruz da Ordem de Cristo que compreende a nossa histórica Ordem de Cristo (a vermelho e branco) e a Ordem de Cristo Restaurada (a azul e branco) simbolizando a nova doutrina planetária que é o Racionalismo Cristão ou seja a Doutrina do Quinto Império! Na abordagem política e sociológica feita ao Racionalismo Cristão, podemos retirar importantes ilações, fazendo projecções sobre as implicações que uma tal doutrina de âmbito espiritualista e espiritista poderá vir a gerar e os resultados reflectem-se no desenvolvimento de uma ideologia de inspiração cooperativista, tendo como pilares de sustentação princípios, tais como: - A Espiritualidade; a Solidariedade; a Cooperação e a Sobriedade designando-a por Doutrina da Cidadania Social. A Doutrina da Cidadania Social, poderá dar origem a um novo tipo de sociedade, onde factores ligados ao lucro; à propriedade privada e a diferentes circunstâncias associadas aos mesmos irão sofrer profundas alterações e não vão ser as ideologias, tais como o marxismo; a social-democracia; o socialismo democrático; o neoliberalismo ou ainda a democracia cristã que irão ter qualquer tipo de expressão ou 6 Influência nessa nova sociedade do futuro, onde a democracia participativa terá um peso determinante e expressivo; onde as gerações mais idosas virão a ter uma importância fundamental para o desenvolvimento espiritual e material das novas comunidades do Século XXI! Naturalmente que essa mesma sociedade do futuro gerada por uma ideologia como a Cidadania Social, vai continuar a respeitar e acima de tudo o livre arbítrio de cada cidadão que plenamente consciente dos seus deveres e direitos será sempre uma peça nuclear para que a nova sociedade do Século XXI, estejam presentes os mais elevados desígnios da condição humana, onde o cidadão plenamente esclarecido da sua realidade espiritual irá procurar no mundo material as condições necessárias para que todos em conjunto possam desenvolver uma actividade totalmente virada para o enriquecimento social, intelectual e espiritual, individual e colectivo absolutamente centrado nas leis da evolução universal. De facto, o objectivo final deste ensaio é efectivamente conseguir desenvolver e apresentar uma nova proposta para que o povo português possa recuperar a sua identidade nacional e traçar um projecto global para Portugal e que esteja em conformidade com o pensamento profundo do nosso grande poeta Fernando Pessoa, transmitido no seu poema “ Mensagem!” Muito Obrigado!

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

ENSAIO SOBRE A DOUTRINA DO QUINTO IMPÉRIO - Uma Nova Perspectiva Social. É chegada a hora, a mesma hora a que se refere Fernando Pessoa, no seu Poema - MENSAGEM, para que a Humanidade desperte para a realidade da Vida e que venha a compreender a razão da sua própria existência ! Numa perspectiva espiritualista e histórica achámos por bem chamar ao Racionalismo Cristão - a Doutrina do Quinto Império, aquela mesma Doutrina sonhada por Luiz de Camões; Padre António Vieira; Fernando Pessoa ou Agostinho da Silva e tantos outros ilustres Portugueses que se bateram pela o engrandecimento de Portugal ! Na abordagem política e sociológica feita ao Racionalismo Cristão, podemos retirar importantes ilações, fazendo projecções sobre as implicações que uma tal doutrina de âmbito espiritualista e espiritista poderá vir a gerar e os resultados reflectem-se no desenvolvimento de uma ideologia de inspiração cooperativista, tendo como pilares de sustentação princípios espiritualistas; científicos; económicos e políticos e que passaremos a designar por - Doutrina da Cidadania Social ! A Doutrina da Cidadania Social, poderá dar origem a um novo tipo de sociedade, onde factores ligados ao lucro; à prpriedade privada e a diferentes circunstâncias associadas aos mesmos irão sofrer profundas alterações e não vão ser as ideologias, tais como: a social-dmocracia; o liberalismo ou ainda o neo-liberalismo, passando pelo chamado socialislismo democrático ou ainda pelas doutrinas marxistas, tais como o comunismo e outras que irão ter qualquer tipo de expressão nessa nova sociedade do futuro, onde a Democracia Participativa terá um peso determinante e expressivo; onde as gerações mais idosas virão a ter uma importância fundamental para o desenvolvimento espiritual e material das novas comunidades sociais do Século XXI ! Jacinto Alves, autor do livro - "Ensaio Sobre A Doutrina do Quinto Império - Uma Nova Perspectiva Social". - Chiado Editora - Lisboa

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Ensaio para a criação de um método racional Para a prática do Discurso pela Positiva e da arte de bem falar Proposta: Seria interessante e conveniente que nos fosse permitido debruçarmo-nos sobre o estudo de um método que nos viesse a permitir criar um sistema racional para a prática de um Discurso pela Positiva – isto quer dizer que por vezes nas explanações e doutrinações desenvolvidas pela Presidência em Sessões Públicas de Limpeza Psíquica em qualquer Centro, opta-se por um processo que, eventualmente, se desvia dos verdadeiros objectivos com que o Astral Superior se propõe através dos seus instrumentos, como no caso específico dos Presidentes e seus Directores que poderá ocorrer, ocasionalmente, em qualquer Centro Racionalista Cristão, talvez devido a factores diversos e intrínsecos, próprios das condições e ambientes locais. É nossa opinião de que devíamos analisar o teor de algumas explanações e doutrinações feitas no estrado e aí extrapolarmos certos aspectos que consideramos negativos, como por exemplo: expressões como desastres, tragédias sofrimentos, e outras expressões quando utilizadas de uma forma acentuada devendo apenas servirem como ponto de referência ou de partida numa explanação que se pretende aberta, elevada, objectiva e iniciadora de desenvolvimentos que levam o espírito do ouvinte ou do assistente a vibrar a um nível mais alto, provocando, consequentemente, um real progresso quer no plano intelectual como espiritual. Consideramos sobre o que foi dito anteriormente um tipo de Discurso pela negativa que em nada beneficia aqueles que pela primeira vez se acercam das Casas racionalistas Cristãs em busca de resposta para as suas questões pessoais e esclarecimento espiritual. Vejamos os seguintes cenários: 1º Cenário: Um ser humano, habitante na superfície do planeta Terra, que volve o seu olhar na direcção do espaço superior – portanto, de baixo para cima e lhe é pedido para que faça uma reflexão sobre como é o nosso planeta; 2º Cenário: Um Espírito do Astral Superior, observa do seu plano astral, o planeta Terra, observando-o de cima para baixo e lhe é pedido para que faça uma reflexão sobre como é o nosso mundo físico. (tudo isto suposto numa geometria do espaço, o que na verdade não corresponde à realidade espiritual!) O tema da reflexão é rigorosamente o mesmo, mas, devido à posição de cada um dos intervenientes, a forma e o seu conteúdo não são rigorosamente iguais – porque a posição dos respectivos observadores é diferente e oposta! Objectivamente quer dizer que a mesma explanação ou doutrinação feita por um Presidente Físico embora sobre o mesmo tema é sempre diferente em relação à explanação feita pelo Presidente Astral. A primeira, muito provavelmente será incompleta e deformada; a Segunda, será objectiva, incisiva, completa e luminosa! A explicação deste fenómeno é simples: o Presidente Físico é um ser humano e habita a superfície física do planeta e portanto sujeito a todo o tipo de influências próprias do planeta, quer sejam físicas, psíquicas, psicológicas, sociais e culturais, nomeadamente, estas últimas. Devemos lembrar que nós Portugueses na nossa mentalidade, estamos profundamente enraizados na cultura judaico-cristã, nomeadamente, católica. O nosso povo desde a formação da Nacionalidade esteve sempre dependente e ligado à Igreja Católica, Apostólica Romana. Daí que enfermamos instintiva e automaticamente em certas formas de pensar e de reagir no plano espiritual, religioso e mítico, onde princípios e práticas bíblicas se mantêm inalteráveis – tais como: temer um deus iracundo, vingativo e cruel; à condenação eterna no inferno; da luta entre anjos e demónios e da eterna luta entre o Bem e o Mal e sobretudo um facto sempre existente no espírito dos Portugueses, o Sofrimento que na gíria popular, o povo lhe chama Fado! É pelo estudo, raciocínio e sofrimento que o espírito se esclarece e alcança maior evolução! Note-se que o sofrimento surge em terceiro lugar, no entanto é o que mais predomina no seio da Humanidade. O Discurso utilizado pelo Astral Superior é eminentemente e sempre rigorosamente pedagógico e portanto, por excelência um Discurso pela Positiva! Desenvolver um Discurso pela Positiva significa, optarmos por um tipo de explanação verbal que se aproxime o mais possível de uma explanação feita sobre o mesmo tema por um Espírito Superior e isso e por aproximação é possível, devendo-se recorrer se necessário for a métodos que a psicologia, a sociologia, a estatística e até o marketing nos poderão proporcionar! Naturalmente, sabemos que a adopção de métodos ditos científicos, recorrendo às modernas técnicas que a sociologia e a psicologia nos proporcionam, não serão suficientes para atingir um estádio de perfeição que aproxime o nosso discurso do tipo de discurso que um espírito do astral superior, abordando o mesmíssimo tema, isso só será possível, mas sempre numa certa aproximação, só através da utilização da nossa faculdade de intuição que aliada a uma boa cultura pessoal nos irá permitir desenvolver um discurso aberto, profundo e brilhante! O Discurso pela Positiva deve visar estrategicamente ir ao encontro dos interesses do assistente ou ouvinte, isto é: que se associe a situações de facto no plano familiar, social, cultural e profissional de cada um; Que desperte no assistente ou ouvinte a sua curiosidade, despertando a sua imaginação para algo novo, diferente e que a priori lhe desperte o interesse ou que o motive; Na utilização de técnicas adequadas poderemos criar condições altamente favoráveis para que venham a aderir ao Racionalismo cristão novos e mais militantes, independentemente da sua condição social, cultural, raça ou sexo. É para isto que o Racionalismo Cristão e nós seus instrumentos trabalhamos para o esclarecimento espiritual da Humanidade. Sobre estas matérias não podemos ficar alheios às modernas técnicas de marketing, nós, racionalistas cristãos, principalmente aqueles que têm reais responsabilidades de orientação e doutrinação, não poderemos ficar indiferentes ou até mesmo vir a desprezar os utensílios técnicos acima referidos. Este trabalho apenas é um ensaio para estudo e análise de uma proposta de trabalho, pelo que propomos ao Directório da Filial de S. João da Madeira, o seguinte: Criação de um grupo de trabalho e reflexão com vista a criar um método para a prática de um Discurso a que nós chamaremos de “ Discurso pela Positiva e da Arte de Bem falar.” O estudo sobre o discurso e arte de bem falar, passa pela compreensão das modernas técnicas que nos poderão conceder na base de conhecimentos da sociologia e da psicologia. Actualmente, o discurso tradicional do Racionalismo Cristão, está baseado dentro de um contexto que remonta aos inícios do século XX, isto é, depois da 1910, data da implantação da Doutrina, levada a cabo pelos Mestres Luís de Matos e Luís Alves Tomás, perfeitamente adequada àquela época, mas já ultrapassada, segundo a nossa perspectiva nos tempos actuais e porquê? Exactamente devido ao facto de a nossa actual sociedade, ser totalmente diferente! O império do materialismo e do consumismo são de longe superiores em relação à realidade existente nos inícios do século XX. A mentalidade, os hábitos e as necessidades da sociedade actual divergem em absoluto aos daqueles já recuados anos. As pessoas têm outra forma de ver a realidade, têm ao seu dispor um manancial de informação quase que ilimitado – regra geral a sua vivência tem que estar aliada às suas necessidades e imposições que a vida quotidiana nos vai impondo: o pagamento de impostos; a necessidade de constante reformulação das suas aptidões profissionais, a habitação; a educação, o objectivo sempre prioritário da manutenção de um posto de trabalho; a concorrência projectada a todos os níveis de vida de um cidadão e a sua necessidade imperiosa de progredir materialmente para alcançar com sucesso os bens necessários ao seu desenvolvimento individual e de grupo. O Discurso tradicional do Racionalismo Cristão, nos tempos presentes já não pode corresponder às necessidades actuais do cidadão comum, embora mantendo com absoluto rigor a sua essência, temos de optar por formas discursivas que vão ao encontro dos interesses espirituais, mas sobretudo, que se adaptem a níveis satisfatórios das necessidades e anseios materiais do indivíduo. O aspecto discursivo lógico e racional e tendo como base sempre um suporte de carácter técnico e científico será sempre essencial para uma boa divulgação e propagação do Racionalismo Cristão na vida de todos nós. Numa visão objectiva e prática, todos os Presidentes de Filiais, terão de utilizar um tipo de Discurso que vá sempre e se enquadre perfeitamente num esquema lógico, real e objectivo junto da respectiva assistência. Por outras palavras; - Por que não adaptar á linguagem racionalista – na base dos ensinamentos a formas a que o indivíduo passa aplicar directamente na sua actividade profissional – como ferramentas extremamente eficazes, permitindo-lhe processos positivos de alcançar sucessos no seu desenvolvimento profissional ao Ser promovido, ganhando melhores salários e ascendendo na escala social quer no posto de vista de maiores responsabilidades e rendimentos monetários? Dar-lhe um maior treino e aperfeiçoamento no sentido de saber utilizar a força do seu pensamento para a realização dos seus sonhos, desejos e ambições absolutamente legítimas? Precisamente no Capítulo VIII – O Pensamento, do livro básico do Racionalismo Cristão, trata-se de um Capítulo de capital importância para o esclarecimento doutrinário no iniciado do estudo e prática do Racionalismo Cristão. Todos os restantes capítulos do livro básico são igualmente importantes e necessários, mas no que se refere a essa Força que se Chama Pensamento, o estudioso do Racionalismo Cristão deve Ter uma especial atenção e acompanhamento. Neste caso, não seria incompatível fazer acompanhar o respectivo ensino por uma forma pedagógica mais incisiva e técnica ou seja: a organização de cursos, onde se aliaria a teoria à prática, utilizando esquemas ou exercícios de aprendizagem da capacidade de concentração mental e exteriorização da força mental. Isto, no primeira fase, no que se refere aos militantes e instrumentos da Doutrina. Naturalmente que todos os outros Capítulos, seriam igualmente objecto de estudo através de cursos de formação, cursos, esses que seriam naturalmente extensivos à assistência em geral de uma Filial do Centro Redentor. No plano basicamente sociológico e numa breve síntese, apontaríamos as necessidades básicas do ser humano. A ver: 1 - Necessidade orgânica de se alimentar; 2 - Necessidade orgânica de respirar; 3 - Necessidade orgânica e social de se vestir; 4 - Necessidades orgânicas, sociais e cognitivas do Pensamento; 5 - Necessidades orgânicas e sociais de se notabilizar; 6 - Necessidades sociais e cognitivas de progredir no plano material. 7 - Outras. Em todo estes planos o Racionalismo Cristão pode e deve intervir em conformidade com o planeamento da respectiva Doutrina, simplesmente, a forma de discurso por parte das respectivas Presidências seria apropriado – fornecendo um estímulo e uma orientação precisa relativamente à parte espiritual e à parte material da vida do ser humano e aqui, teríamos especial atenção nas intervenções doutrinárias e cursos de formação para os números 4; 5, e 6 da relação acima referida. ´E interessante verificar que numa perspectiva psicológica e até sociológica, o indivíduo que frequenta as sessões públicas de limpeza psíquica do Racionalismo Cristão, numa percentagem significativa se transitou de uma religião, por exemplo: a católica, os hábitos e forma de pensar não são alterados substancialmente, na verdade, ele apenas substituiu uma religião, aparentemente por outra – isto é: a sua postura de adorador e mística mantêm-se intactas, na verdade, devido ao facto de Ter transitado para algo diferente e aparentemente superior, não lhe veio trazer qualquer tipo de evolução. Nesta perspectiva também temos de Ter em consideração de que além do fenómeno atrás apontado, mesmo que esse indivíduo tenha progredido em termos cognitivos graças aos novos conhecimentos, ele não associa esse facto à sua realidade pessoal, isto é – olha a nova doutrina como um factor complementar e transitório à sua actividade pessoal, quer dizer, não assimila de forma íntima esses novos conhecimentos na prática do seu quotidiano tantos em actos como em pensamentos, seguindo a rotina do seu viver do dia a dia. Nota bibliográfica: Para base de estudos do Grupo proposto, achamos aconselhável consultar o” livro Retrospectiva Doutrinária” de Ulysses Cláudio Pereira, 2ª edição, Centro Redentor e, eventualmente “ Comunicações Doutrinárias do Astral Superior “.

domingo, 16 de junho de 2013


QUE FUTURO?


É esta a magna questão que estamos propondo!
Que futuro? Naturalmente que nos estamos referindo ao futuro de Portugal e dos Portugueses!
Pensamos que neste país poderão existir algumas pessoas que ainda não têm a consciência do que está ocorrendo neste "Jardim à Beira Mar Plantado"! Agora no Século XXI, Portugal está passando por uma fase histórica que pelo seu imenso drama e futuro incerto poderão conduzir os Portugueses a uma perda grave e irreparável da sua soberania e identidade nacionais!

As leis da Evolução Universal, actuam em todo o planeta, operando alterações e transformações importantes – desde o efeito de estufa ao grande degelo das regiões polares. As forças da Natureza actuam sobre a Terra, plasmando novas situações que aparentemente nos estão conduzindo a uma rápida catástrofe pondo em perigo a própria existência da Humanidade, pois estamos sempre sujeitos a que num dado momento um grande asteróide e ou um cometa nas suas trajectórias venham a cruzar-se dramaticamente com o nosso planeta! A evolução da força inteligente e a transformação da matéria são efectivamente o Alfa e o Ómega que constroem e governam o Universo. No caso dos seres vivos e em conformidade com os princípios desenvolvidos pelo cientista e filósofo Charles Darwin, a evolução das espécies é uma realidade cientificamente demonstrada!


Perante estes extraordinários fenómenos que ocorrem na
Mãe Natura, olhamos a própria existência e evolução da Humanidade que aparentemente e em função do desenvolvimento materialista positivista (Não o positivismo racionalista de Descartes)   materializado em doutrinas de natureza económica e política, estamos-nos referindo ao Capitalismo e ao Comunismo, os caminhos que estão sendo seguidos pelas sociedades consideradas evoluídas, nos planos tecnológicos, económicos, políticos e sociais, mostram-nos que cada vez mais a sociedade democrática onde os direitos e deveres do cidadão são praticados, onde o trabalhador é respeitado, onde as gerações mais velhas são dignificadas e finalmente onde os mais frágeis e dependentes são protegidos, todo esse mosaico humano está presentemente neste país -Portugal, a ser combatido e destruído por políticos e dirigentes, uns agindo como o "Judas Bíblico" e outros denunciando-se como "vendilhões da Pátria", de forma insensível, cínica e hipócrita se vão vendendo ao "estrangeiro" pela aceitação dos tais "trinta dinheiros" com que foi entregue Jesus, o Cristo que pretendia transmitir à Humanidade uma nova perspectiva de vida para o Homem!


Ao procurar-se nas várias correntes doutrinárias já existentes uma solução, uma fórmula de salvação, quem assim pensa, desengane-se e olhe o
grande quadro da História da Humanidade, onde todas essas mesmas doutrinas já existentes foram exaustivamente experimentadas, resultando sempre daí fracassos atrás de fracassos!




De facto o
Povo Português deve inspirar a uma nova mística, mística esta que venha a fortalecer a alma colectiva o Povo Português onde estará presente o esclarecimento espiritual sobre a realidade QUE A MORTE NÃO INTERROMPE A VIDA E A VIDA EXISTE FORA DA MATÉRIA, resultando daí um novo conhecimento e uma nova forma de pensar e de estar na vida são factores extremamente ricos, profundos e abrangentes que nos irão permitir alcançar ou desenvolver novas doutrinas, novas perspectivas sobre a origem, natureza e fins da existência do próprio Universo e consequentemente a razão da existência de seres e coisas nele contidos!


Deixo-vos com estas simples reflexões, pois será na base das mesmas reflexões que iremos pretender e apresentar a DOUTRINA DA CIDADANIA SOCIAL no meu novo livro a publicar em Julho próximo e com o título – “ENSAIO SOBRE A DOUTRINA DO QUINTO IMPÉRIOUma Nova Perspectiva Social.

Jacinto Alves



sexta-feira, 12 de abril de 2013



Introdução ao Tema:
Ensaio Sobre a Doutrina do Quinto Império”
Uma Nova Perspectiva Social

Ao pretender iniciar esta minha Introdução ao Tema: Ensaio Sobre a Doutrina do Quinto Império Uma Nova Perspectiva Social, pretendo antes de mais dar um especial realce ao emérito escritor e investigador das questões ligadas à Simbologia; ao Mítico e ao Sagrado, com especial destaque relativamente às suas investigações sobre a História Iniciática de Portugal, estou-me referindo a Victor Manuel Adrião;

Relativamente ao Victor Manuel Adrião, poderei evidenciar alguns livros publicados por ele, precisamente as obras intituladas: - As Forças Secretas da Natureza – Portugal – Mitos e Deuses e um segundo livro - Mistérios Iniciáticos do Rei do Mundo – História Oculta de Portugal, ambos publicados pela Editora Madras – Brasil.

Victor Adrião, nas suas pesquisas desenvolveu um trabalho de análise extremamente interessante sobre o Grau 30 – Cavaleiro Kadosh, do Rito Escocês Antigo e Aceito, tratando- se efectivamente do último Grau Filosófico da Maçonaria;

A doutrina contida no Grau Trigésimo - Cavaleiro Kadosh, converge para dois princípios distintos, o primeiro situa-se na “Escola” e o segundo no “Templo”, o que vem a significar simbolicamente no primeiro o desenvolvimento do conhecimento científico, seguido do conceito do “Templo”, o que significa a procura e desenvolvimento constante das virtudes ou qualidades morais que acompanham a evolução do ser humano.


Os princípios consagrados nos conceitos “Escola e Templo”, projectam uma imagem representada por uma dupla escada biblicamente designada por - “Escada de Jacob” dispondo de dois sentidos – um ascendente e outro descendente, o primeiro refere-se à “Escola”, onde diferentes conceitos de ordem científica são apresentados e no sentido descendente ali estão consagradas as virtudes ou atributos morais que caracterizam a personalidade humana. Dentro dos princípios da Ciência e da Espiritualidade que caracterizam o Grau Filosófico do Cavaleiro Templário Kadosh, procurámos situar a nossa reflexão numa área em que uma dada conceituação filosófica tivesse prefeito enquadramento e esse mesmo enquadramento situou-se precisamente na questão transcendente do Mito do Quinto Império do Padre António Vieira; de Fernando Pessoa ou de Agostinho da Silva.



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Inspirado no Grau 30 – Cavaleiro Kadosh, fomos, portanto, conduzidos a uma reflexão profunda sobre o significado prático daquele mesmo Grau Filosófico, o que nos levou a planear um projecto literário que envolvesse uma trilogia sobre o tema -
Reflexões Sobre a Doutrina do Quinto Impérioprojecto literário que se iniciou com o meu primeiro romance - “Operação: Quinto Império”, onde introduzi alguns novos desenvolvimentos relativamente à Maçonaria Operativa no Século XXI e finalmente no que diz respeito ao Mito do Quinto Império, fui procurar fundamentos à História Iniciática de Portugal procurando converter aquele numa nova doutrina ideológica tendo por base a espiritualidade e o conhecimento científico.

Essa mesma espiritualidade e conhecimento científico fui encontrá-los de forma perfeita na Doutrina do Racionalismo Cristão, fundado pelos portugueses Luiz de Mattos e Luiz Alves Tomaz em 1910, na Cidade de Santos – Brasil.
O terceiro trabalho literário encontra-se ainda numa fase embrionária, contudo, poderei já adiantar de que mesmo irá abordar o conceito de uma nova ordem económica e social que virá a ter como pilares – a cooperação; a sobriedade; a solidariedade e finalmente a espiritualidade.
No meu novo livro “ Ensaio Sobre a Doutrina do Quinto Império – Uma Nova Perspectiva Social “ cuja publicação está prevista para finais do mês de Maio do ano em curso. Ao escrevermos esta nossa obra pensamos estar a realizar uma experiência inédita em termos histórico/espiritualistas, ao analisar uma doutrina filosófica, racional e científica e de inspiração cristã, cujas raízes são efectivamente de origem lusitana e consequentemente ligadas à História de Portugal e do Brasil.

Não se trata de uma doutrina estrangeira e muito menos importada do Brasil, mas sim de uma doutrina idealizada e fundada por portugueses em terras brasileiras;

O Racionalismo Cristão, não sendo de forma alguma uma religião é a consequência de um estudo profundo consubstanciado numa doutrina filosófica e espiritualista, sendo essencialmente portadora de uma base racional e científica.

Na verdade, este ensaio procura analisar e aprofundar o mito ligado ao Quinto Império que historicamente notáveis poetas e pensadores lusos procuraram notabilizar, considerando ser sempre uma “demanda do povo português na sua busca do “graal da espiritualidade!”


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Quando nos referimos utilizando a expressão – Doutrina do Quinto Império, estamos precisamente a estabelecer um elo que irá ligar a própria doutrina do Racionalismo Cristão que devido ao facto de ter nascido em terras brasileiras, foi no entanto, fundado por um grupo de portugueses ali emigrados e tendo sido liderados por outro português de nome – Luiz de Mattos, que foi um ilustre Maçom do Grau 33.
O Racionalismo Cristão pode ser considerado uma das bases inspiradoras da Lusofonia por se encontrar implementado em quatro países: - Brasil; Portugal; Cabo Verde e Angola! No entanto, esta Doutrina é na sua essência e finalidade espiritista e espiritualista, racional e científica e de inspiração cristã, fundamentalmente humanista e universalista. Ela na realidade não tem o seu exclusivo apenas em dois países – Portugal e o Brasil, mas sim no seu todo pertence efectivamente à Humanidade!
O Racionalismo Cristão ou seja a Doutrina do Quinto Império, caracteriza-se pela sua assumida humanidade e universalismo, naturalmente inspirando-se nos Valores e ensinamentos divulgados por Cristo, reforçados pela própria história, Língua e cultura dos Portugueses que no seu deambular histórico por terras distantes deixaram marcas perenes em todos os lugares por onde passaram e viveram! As Descobertas e Expansão Marítimas de Portugal são a prova historicamente irrefutável de todos esses importantes acontecimentos!
Se recuarmos uns séculos até ao reinado de D. Dinis – (1261-1325), iremos verificar que este notável rei português com a sua mulher a Rainha Santa Isabel, institucionalizaram em Portugal por volta do ano de 1323, as Festas do Império e do Culto do Espírito Santo por influência de Joaquim de Flora – (1132-1202), abade cisterciense, filósofo e místico, defensor da Trilogia Bíblica das Três Idades – a Idade do Pai; do Filho e do Espírito Santo.
Quando nos referimos à “singularidade lusitana” que mostrando-se sob a capa de aparente submissão a Roma Papal, nos vem do rosacrucianismo templário; da fundação e linhagem joanicas dos Fiéis-de-Amor, convergentes na Ordem dos Cavaleiros de Cristo que se transferiu de Portugal para o Brasil e Goa e para outras importantes partes do mundo;
Não terá sido por acaso que essa mesma “singularidade lusitana” convertida numa acção de “descolonização religiosa” feita pelo Rei D. Dinis, ao institucionalizar o Culto do Espírito Santo e segundo Rainer Daehnhardt, emérito historiador luso-alemão e autor de importantes obras ligadas à História de Portugal, destacando-se um dos seus livros intitulado – Portugal – A Missão que Falta Cumprir, entendeu como sendo uma acção relevante e politicamente inteligente desenvolvida por D. Dinis, indo essa mesma acção interferir na colonização religiosa implementada por Roma.


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Na sua notável obra, mas ainda insuficientemente conhecida pelos portugueses – “ História do Futuro”, iniciada pelo Padre António Vieira em 1649, no século XVII, portanto, nove anos depois da Restauração de Portugal, como nação independente e soberana, libertada do domínio castelhano, António Vieira, o maior orador sacro do seu tempo, começou a escrever a “História do Futuro”, onde o conceito do Quinto Império, começa a ser definido, sendo Portugal a nação incumbida para fundar no planeta Terra uma nova doutrina espiritualista que iria unificar todas as nações, raças e povos.
As classes dominantes tal como no passado continuam firmemente presentes e actuantes, contudo, algumas novas doutrinas têm vindo a surgir sob novas formas de anarquismo e socialismo, mas sempre de raiz marxista e finalmente por influência da cultura judaico/cristã estão surgindo novas correntes doutrinárias. Teoricamente o que seria desejável seria haver uma tendência natural de aproximação gradual entre o Trabalho e o Capital, sendo estabelecidas progressivamente plataformas de entendimento que gradualmente iriam convergir para uma nova filosofia caracterizada por um espiritualismo ideológico, onde doutrinas como o Cooperativismo, assumiriam uma especial relevância nas novas sociedades do Século XXI.
A responsabilidade social que deve ser o suporte principal de uma sociedade civilizada e progressista rapidamente se está diluindo perante as grandes ofensivas do capitalismo neoliberal e destituído de humanidade! No plano ideológico/político, urge efectivamente que as classes trabalhadoras venham a desenvolver uma nova estratégia de luta que passará indubitavelmente pela resistência activa e por outras formas de luta que passarão pelo desenvolvimento de um espiritualismo científico/político que venha a introduzir na sociedade uma nova ordem económica e social e essa nova ordem já existe e está evoluindo na consciência do cidadão comum!
Quando em termos específicos nos referimos à Doutrina do Racionalismo Cristão, queremo-nos referir de que se trata de uma doutrina profunda, vasta e ecléctica e, quando da sua fundação e codificação em 1910, na cidade de Santos – Brasil, por dois ilustres portugueses – Luiz de Mattos e Luiz Alves Tomaz, o primeiro, transmontano e o segundo beirão, nós em Portugal, decidimos acrescentar ao nome consagrado dessa mesma doutrina a designação de Doutrina do Quinto Império!






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Na realidade e no Racionalismo Cristão, quando são realizadas reuniões públicas de limpeza psíquica, onde um conjunto organizado de pessoas se aliam e de maneira sincronizada utilizam a acção e força do pensamento para criarem um poderoso campo de atracção, criando condições naturais para que entidades superiores espirituais desçam ao planeta espargindo luz e fluidos sobre as pessoas presentes! Essa mesma luz e fluidos representam uma forma superior de energia que ao envolver e penetrando o ser humano vai exercer uma importante acção curativa e revigorante!

Essa mesma luz e fluidos poderão ser comparados às famosas línguas de fogo que a Bíblia regista, considerando-se tratar-se de um idêntico fenómeno gerado pela qualidade e intensidade do pensamento humano quando devidamente disciplinado e esclarecido sobre as realidades da Vida fora da matéria!

É chegada a hora! A mesma hora a que se refere Fernando Pessoa, no seu poema Mensagem, para que a Humanidade desperte para a realidade da vida e que venha a compreender a razão da sua própria existência!

Numa perspectiva espiritualista e histórica achámos por bem chamar ao Racionalismo Cristão – a Doutrina do Quinto Império, aquela mesma doutrina sonhada por Luiz de Camões; Padre António Vieira; Fernando Pessoa ou Agostinho da Silva e tantos outros ilustres portugueses que se bateram pelo engrandecimento de Portugal!

De facto, trata-se de um movimento doutrinário que encerrando conhecimentos fundamentais sobre o que seja o espírito humano – a sua origem, natureza e atributos, a razão de ser da sua existência e a sua inserção natural no próprio Universo, compreendendo a finalidade da VIDA INTELIGENTE, demonstrando a existência da VIDA FORA DA MATÉRIA, comprovando assim de que a MORTE NÃO INTERROMPE A VIDA;



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A importância que a acção do Pensamento através do uso do livre arbítrio e que orienta as actividades dos seres humanos e finalmente a finalidade de nossa existência física que passa pela Evolução através de sucessivas reencarnações neste planeta escola que se chama Terra em conformidade com os insondáveis desígnios da FORÇA CRIADORA (Deus), portanto, trata-se de uma doutrina espiritista, espiritualista, profunda, vasta e ecléctica!

Na abordagem política e sociológica feita ao Racionalismo Cristão, podemos retirar importantes ilações, fazendo projecções sobre as implicações que uma tal doutrina de âmbito espiritualista e espiritista poderá vir a gerar e os resultados reflectem-se no desenvolvimento de uma ideologia de inspiração cooperativista, tendo como pilares da sustentação princípios espiritualistas; científicos; económicos e políticos e que passaremos a designar por – Doutrina da Cidadania Social!

A Doutrina da Cidadania Social poderá dar origem a um novo tipo de sociedade, onde factores ligados ao lucro; à propriedade privada e a diferentes circunstâncias associadas aos mesmos irão sofrer profundas alterações e não vão ser as ideologias já por nós apontadas – o marxismo; a social-democracia; o socialismo democrático; o neoliberalismo ou ainda a democracia cristã que irão ter qualquer tipo de expressão ou influência nessa nova sociedade do futuro, onde a democracia participativa terá um peso determinante e expressivo; onde as gerações mais idosas virão a ter uma importância fundamental para o desenvolvimento espiritual e material das novas comunidades do Século XXI!








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Naturalmente que essa mesma sociedade do futuro gerada por uma ideologia como a Doutrina da Cidadania Social, vai continuar a respeitar e acima de tudo o livre arbítrio de cada cidadão que plenamente consciente dos seus deveres e direitos será sempre uma peça nuclear para que a nova sociedade do Século XXI, estejam presentes os mais elevados desígnios da condição humana, onde o cidadão plenamente esclarecido da sua realidade espiritual irá procurar no mundo material as condições necessárias para que todos em conjunto possam desenvolver uma actividade totalmente virada para o enriquecimento social, intelectual e espiritual individual e colectivo absolutamente centrado nas leis da evolução universal.
Na História a experiência dela surgida ao longo dos séculos vai-nos permitir no início do Século XXI, pensar e admitir uma nova perspectiva social sobre a viabilidade de um novo movimento cívico – o Movimento Cívico Português para a Cooperação – MCPC, fundamentado na História de Portugal e na cultura filosófico/espiritualista do povo português. Tal iniciativa poderia ser comparada a uma tentativa de restaurar a histórica Ordem de Cristo, como uma grande irmandade nacional embora sofrendo importantes alterações e obedecendo a orientações de ordem cívica, democrática, espiritualista e científica básicas e adequadas ao novo estatuto de cidadania social.
Certamente que o referido movimento cívico poderia vir a criar inspirado pela Doutrina da Cidadania Social uma nova expressão cívica que poderia ser a seguinte:

Despertai! Para repensar Portugal!”
Esse mesmo movimento cívico poderia eventualmente dar origem a um novo partido político que muito provavelmente seria designado por: Partido Cooperativo e Inovador Português – PCIP, que teria como objectivo de mobilizar os portugueses para a realização de um Projecto Global que venha a contemplar uma pátria universal da Língua Portuguesa que na sua mais viva expressão será a Lusofonia!









segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

MUITA PARRA, MAS POUCA UVA !



Meus Bons Amigos:

NÓS, PORTUGUESES ESTAMOS A SER COBAIAS DE UMA EXPERIÊNCIA NEOLIBERAL EUROPEIA !

Muita parra, mas pouca uva ! É esta a minha conclusão e quando feitas várias observações sobre o ambiente político/partidário geral do país !
O surgimento de vários movimentos cívicos e políticos que estão nascendo tanto no Norte como no Sul do nosso país, contudo, de forma verdadeiramente maquiavélica tem vindo a ser engendrado pelos "estrangeirados" que na sua ação têm estado gradualmente a desenvolver uma ditadura financeira descaracterizando a nossa fraca democracia nacional imprimindo a Portugal uma ideologia que tem como sua base um neoliberalismo desumano e intransigente na sua constante voragem de mais dinheiro e mais lucros e mais materialismo !

Os "estrangeirados" não querem a continuidade de Portugal, como velha nação de quase nove séculos, sendo em termos de fronteiras a nação mais antiga da Europa. Não querem que permaneça neste pequeno país "à beira mar plantado" a continuidade do espírito lusíada e muitos menos estarão interessados no aprofundamento e desenvolvimento do espírito da Lusofonia e isso vai contrariar os seus objetivos centrais que é precisamente a ditadura financeira (mercados financeiros) onde uma minoria que compõe a Humanidade deste planeta, pretender dar continuidade, desenvolvendo para isso a miséria, a carência e a dependência de muitos milhões de seres humanos que aos poucos e poucos vão sendo conduzidos à condição de escravos !
 
O trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pelo nosso mutuo Amigo e Presidente do MIL, o ilustre Dr. Renato Epifânio, tem sido e é altamente meritório, tratando-se de mais um defensor ativo da nossa Pátria !
 
Igualmente teremos de destacar o nosso ilustre Amigo, Eng. Miguel Ferreira Magalhães, que de uma forma esforçada, distinta e discreta tem vindo a desenvolver igual trabalho no Norte de Portugal, nomeadamente na Cidade Invicta, sendo uma operoso portuense que defende e divulga o património histórico da Cidade do Porto ! Bem Haja ! Portanto !
 
"Os estrangeirados" estão conduzindo o nosso país para um futuro incerto e estranho ! Temos uma perspetiva do futuro do nosso Portugal, bastante negativa e até estranha, pois como já foi afirmado por nós - os "estrangeirados" estão vendendo as nossas joias da coroa e quando estas estiverem todas vendidas irão apossar-se dos depósitos bancários que alguns portugueses ainda mantêm nos Bancos e após isso irão vender a Pérola do Atlântico (Madeira) e finalmente o Antigo Reino dos Algarves e depois disso "todos eles" irão à  vida, pois que na União Europeia já têm lugares e mordomias certas que lhes irão garantir o seu futuro e o futuro dos filhos e dos netos . . . e a Península Ibérica passará por uma grande alteração geográfica e política a partir do centro de Portugal até ao limite norte da Galiza !

Tem sido sempre a partir do Norte de Portugal que muitos Portugueses se levantaram e pegaram em "armas" na defesa da sua Pátria, começando a ser altura de começarmos a olhar com a atenção sobre aquilo que se está passando. O MIL/Norte, poderá vir a ser um importante "catalisador" de um VERDADEIRO MOVIMENTO, que na sua ideologia contenha autêntica "essência", esta mobilizadora de uma vontade forte e consciente na defesa de um Portugal Histórico !

Nós, aqui no Norte, dispomos dessa nova ideologia, desse diferente paradigma ! Ele está contido na Doutrina da Cidadania Social, que o Grupo de Estudos Sinédrio Portus Cale, pretende despoletar através do MOVIMENTO CÍVICO PORTUGUÊS PARA A COOPERAÇÃO - MCPC e através deste mesmo movimento cívico fundarmos o PARTIDO COOPERATIVO E INOVADOR PORTUGUÊS - P.C.I.P., o qual optando por uma ideologia independente abdica de todas as outras ideologias, tais como: comunismo; socialismo democrático; a social democracia; o neoliberalismo; a democracia cristã e outros, para optar por um novo modelo associado a uma filosofia estruturalmente ligada aos conceitos científicos e espiritualistas do binómio corpo/espírito.
 Finalmente e para terminar poderei concluir de que no meu novo livro "Ensaio Sobre a Doutrina do Quinto Império - Uma Nova Perspetiva Social" se procura apresentar e desenvolver a  DOUTRINA DA CIDADANIA SOCIAL, a qual contém em si todos os componentes necessários para a formação de novo paradigma, base do progresso material e espiritual de todos nós, Portugueses e uma base consistente para o desenvolvimento futuro da LUSOFONIA !

sábado, 5 de janeiro de 2013

Livro a publicar: - ENSAIO SOBRE A DOUTRINA DO QUINTO IMPÉRIO


      
                                                NOTAS  FINAIS


Sendo do nosso conhecimento de que tanto em Portugal como no próprio Brasil,  nunca foi feita até ao presente qualquer tipo de análise ou estudo sobre as implicações práticas e directas que o Racionalismo Cristão poderá vir a originar numa perspectiva sociológica, económica e política !
De facto a doutrina da Cidadania Social, é uma das consequências teóricas das eventuais implicações no campo político/económico gerando um novo tipo de sociedade que abdicando de todos os tipos de correntes ideológicas, tais como o comunismo; a social-democracia; a democracia -cristã e finalmente o socialismo democrático e de rosto humano ou ainda o liberalismo ou o neo-liberalismo, verificando-se que em quaisquer destas ideologias já exaustivamente praticadas ao longo do tempo, onde o conceito duplo do Capital/Trabalho, sempre foi predominante, admitindo sempre a prática do “lucro” e frequentemente acompanhado por um capitalismo egoísta, insensível e até desumano, mascarando-se sempre habilmente sob a capa de um estado social, mas nunca abdicando na obtenção do lucro à custa dos mais fracos e dos mais dependentes nos diferentes tipos da sociedades humanas, exaurindo e degradando os próprios recursos do planeta! Temos de concluir que feitas as contas finais, o Capitalismo no Século XXI, tem sido na verdade um verdadeiro flagelo para a maior parte da Humanidade, gerando para uma minoria de seres humanos progresso e bem-estar materiais, enquanto a maior percentagem dessa mesma Humanidade vem-se arrastando no sofrimento, na miséria e no retardamento da sua evolução material e espiritual.

É chegada a hora, a mesma hora a que se refere Fernando Pessoa, no seu Poema – Mensagem, para que a Humanidade desperte para a realidade da vida e que venha a compreender a razão da sua própria existência ! Numa perspectiva espiritualista e histórica achámos por bem chamar ao Racionalismo Cristão – a Doutrina do Quinto Império, aquela mesma doutrina sonhada por Luís de Camões; Padre António Vieira; Fernando Pessoa ou Agostinho da Silva e tantos outros ilustres portugueses que se bateram pelo o engrandecimento de Portugal!

                                                                                                                               


Na abordagem política e sociológica feita ao Racionalismo Cristão, podemos retirar importantes ilações, fazendo projecções sobre as implicações que uma tal doutrina                                                                                                                                    doutrina
de âmbito espiritualista e espiritista  poderá vir a gerar e os
resultados                                                                                                                                  reflectem-se no desenvolvimento de uma ideologia  de inspiração cooperativista, tendo como pilares de sustentação princípios espiritualistas; científicos; económicos e políticos e que passaremos a designar por – Doutrina da Cidadania Social!


A Doutrina da Cidadania Social, poderá dar origem a um novo tipo de sociedade, onde factores ligados ao lucro; à propriedade privada e a diferentes circunstâncias associadas aos mesmos irão sofrer profundas alterações e não vão ser as ideologias já por nós apontadas que irão ter qualquer tipo de expressão nessa nova sociedade do futuro, onde  a democracia participativa terá um peso determinante e expressivo; onde as gerações mais idosas virão a ter uma importância fundamental para o desenvolvimento espiritual e material das novas comunidades sociais do Século XXI !

Naturalmente que essa mesma sociedade do futuro gerada por uma ideologia como a Cidadania Social, vai continuar a respeitar e acima de tudo o livre arbítrio de cada cidadão que plenamente consciente dos seus direitos e deveres será sempre uma peça nuclear para que na nova sociedade do Século XXI, estejam presentes os mais elevados desígnios da condição humana, onde o cidadão plenamente esclarecido da sua realidade espiritual irá procurar no mundo material as condições necessárias para que todos em conjunto possam desenvolver uma actividade totalmente virada para o enriquecimento material e espiritual individual e colectivo  absolutamente centrado nas leis da Evolução Universal !


Nessas mesmas e novas sociedades serão estas estruturadas na base de um modelo social inédito, repartindo-se por cidadãos infantes; cidadãos estudantes; cidadãos obreiros e finalmente por cidadãos conselheiros, sendo  estes últimos precisamente as  gerações mais idosas !
                                                                                                                                  

A livre iniciativa, as capacidades criativas de cada cidadão serão efectivamente incrementadas ao seu mais elevado nível, pois cada cidadão individual e colectivamente será beneficiado de um estatuto social digno e justo, onde as preocupações de sobrevivência económica e bem estar social estarão sempre abrangidas e contempladas por um sistema de economia auto-sustentável tendo por base a Sobriedade; a Solidariedade;  a Espiritualidade e a Cooperação  já não dependente das ultrapassadas ideologias económicas de  um passado repleto de miséria, atraso e sofrimento humanos, estamo-nos efectivamente referindo a todas
 as ideologias ligadas ao marxismo  e ao capitalismo !

Felizmente, agora nos inícios do Século XXI, a Ciência está atingindo etapas extraordinárias do conhecimento humano sobre as origens e natureza do Universo que nos envolve e que se projecta para além de nós ! A Ciência aliada ao                                                                                                                                    
conhecimento e à espiritualidade humanas, vai-nos ser permitido abarcar novas e
inéditas situações geradoras de progresso, bem estar e felicidade para todos os seres humanos!                                                                                                                               

Em Portugal e historicamente o povo português tem vindo a passar ao longo do tempo por diferentes experiências sociais, económicas e políticas, localizadas precisamente nos sectores público e privado contemplados na Constituição da República Portuguesa, portanto, chegou a hora de Portugal passar por uma mudança de regime político e constitucional, abdicando de vez com velhas ideologias que na verdade só têm trazido fracasso e incompetência bem espelhados num número significativo de políticos portugueses, tanto num passado recente (pós-25 de Abril de 1974) como no presente que mercê da sua orientação  têm vindo a dar origem à miséria, ao subdesenvolvimento e sobretudo  à  corrupção !
É  tempo do povo português acabar com tal estado de coisas !


A implementação da Doutrina da Cidadania Social  via Racionalismo Cristão em Portugal, poderá vir a dar origem à criação de um Estado Cooperativo que pela natureza e características poderá ir ao encontro da grave crise que os portugueses defrontam na actual conjuntura nacional e para a formação de um Estado  Cooperativo, necessita este de ter quatro pilares baseados na Solidariedade; na Sobriedade; na Cooperação e na Espiritualidade, sendo estas as condições maiores para que Portugal se possa libertar do jugo de diferentes potências que têm vindo a infestar o mundo com a exploração desenfreada, cega e desumana por parte de uma minoria de indivíduos que pensam que estão dominando  o mundo !
                                                                                                                                    

 Que se engane essa mesma “minoria” porque os tempos são chegados para que a realidade do espírito, o conhecimento da Verdade que nos vai abrir os olhos do entendimento e orientar-nos para um novo tipo de vivência humana e que irá encaminhar os Portugueses para um novo ciclo evolutivo quer material, quer espiritual em que um pequeno e secular povo situado na região mais ocidental da Europa e tal como o fez no seu passado histórico mais uma vez venha a dar mais um importante contributo a favor da Humanidade !