Os Arquitetos do Universo
História do Homem Futuro
INTRODUÇÃO
No Parque dos
Poetas, situado em pleno concelho de Oeiras, distrito de Lisboa e na sua zona
mais central daquele famoso Parque situava-se um edifício magnífico, cheio de
beleza e projetando uma luz intensa, onde os estilos arquitetónicos de três
notáveis arquitetos – Siza Vieira; Souto Moura e Fernando Távora se tinham
juntado para criar então uma autêntica joia da arquitetura portuguesa, o famoso
Instituto Superior de Estudos Avançados das Ciências do Homem – e mais
conhecido pela sua sigla simplificada “ ISEA”.
Tratando-se de uma
verdadeira joia da arquitetura portuguesa, transfigurava-se num imenso edifício
de formato retangular, de linhas ora onduladas ora retilíneas projetava-se numa
extensão de cerca de 150 metros, dispondo de quatro andares. Extensos e amplos
jardins se estendiam em redor da edificação principal, onde abundavam variadas
espécies de árvores, dispondo sempre de largos passeios ladeados por várias
espécies de flores que pareciam beijar os pés de passeantes que por ali iam
indo percorrendo de forma tranquila trocando e desenvolvendo entre si regra
temas de elevada expressão espiritual e nível científico!
Estávamos
no ano de 2020, tinham decorrido cerca de 5 anos após os grandes acontecimentos
planetários que no ano de 2015, abalaram o planeta Terra e a sua humanidade. A
grande ameaça cósmica materializada nos asteroides que tinha pairado sobre o
planeta fora ultrapassada graças ao engenho humano assistido por Forças
Espirituais que decisivamente contribuíram para que o planeta não se tivesse
desintegrado e perecido por completo toda a vida nele existente. Entretanto,
importantes alterações geológicas se tinham operado no globo terrestre. A
mítica Atlântida reerguera-se dos fundos do Oceano Atlântico que por sua vez
deixou de ter a enorme extensão que tivera durante milhares de anos,
repartindo-se por vários mares e lagos. Zonas como por exemplo: - o Arquipélago
dos Açores viu as sua superfície enormemente alargada e tornando-se numa
gigantesca ilha no meio do antigo Atlântico fazendo praticamente uma ligação
com a Península Ibérica e entre esta e a nova ilha apenas se separava um
pequeno braço de mar distando uns escassos cinco quilómetros da antiga costa
portuguesa, agora já recuperada e alargada ocorrendo uma extraordinária
alteração geológica com o abaixamento dos próprios Pirenéus originando a
criação de um grande lago que o dera origem a uma separação da França da
Península Ibérica, confirmando-se a ideia do Nobel Português José Saramago,
quando vaticinou no seu famoso romance a transformação da Península Ibérica na
célebre “Jangada de Pedra”. Noutras regiões do globo terrestre outras
alterações geológicas e geográficas foram igualmente importantes! Toda a costa
portuguesa cresceu e ganhando espaço ao antigo oceano e cidades costeiras como
Lisboa, Porto; Setúbal; Figueira da Foz foram recuperadas integralmente e
regressando a elas todas os seus tradicionais habitantes e muitos outros
imigrados de outros territórios localizados em diferentes pontos geográficos do
globo atingidos e condenados pelos avanços das águas dos diferentes mares e
oceanos!
Enfim
o grande cataclismo que ameaçara de forma terrível o planeta Terra tinha sido
neutralizado e a Humanidade agora liberta respirava de forma profunda e
contendo uma nova ânsia de viver e uma necessidade imensa de alterar a sua
própria postura em termos de convivência social, política e económica,
assumindo o entendimento e prática por uma nova filosofia espiritualista onde
praticamente todas as religiões então existentes vieram a convergir e a sofrer
alterações profundas, perdendo definitivamente os seus dogmas e dando origem a
nova forma de pensamento onde a espiritualidade e a ciência se aliaram
definitivamente. A esse novo pensamento foi materializado por uma nova
doutrina, a Doutrina da Cidadania Social que historicamente veio a nascer do
Mito do Quinto Império, passando aquela mesma nova doutrina, a ser a Doutrina
do Quinto Império, onde a Historiografia Portuguesa, através dos seus
diferentes pensadores, filósofos e escritores, destacando-se nomes como o Padre
António Vieira; Fernando Pessoa; Agostinho da Silva; Sampaio Bruno; António
Quadros; António Telmo; Manuel J. Gandra e Paulo Borges e tantos outros
defensores do Mito do Quinto Império, como elemento constante e histórico na
cultura e mentalidade do Povo Português!
No
que diz respeito especificamente na Historiografia Portuguesa à origem e
desenvolvimento do Mito do Quinto Império Português divide-se por aqueles que o
defendem e aqueles que o consideram pós 25 de Abril de 1974, como meio e fim
esgotados e segundo Oliveira Martins, considera que com as liberdades cívicas,
o avanço dos costumes e o progresso técnico realizados pelo Liberalismo
deram-no como findo, considerando-o uma relíquia do passado ou ainda uma
espécie de chancela cultural, mítica e mitológica do pretérito histórico de
Portugal! Igualmente nas perspetivas de Lúcio de Oliveira e António Sérgio que
com as ocorrências do republicanismo; o positivismo e o racionalismo, esgotaram
e mataram o Mito do Quinto Império e com ele, naturalmente o Sebastianismo! O
nosso ilustre escritor e historiador Miguel Real, no livro de sua autoria –
Nova Teoria Sobre o Sebastianismo – – 1ª. Edição – D. Quixote, faz uma extensa
análise na base da Historiografia Portuguesa sobre o Mito do
Sebastianismo/Quinto Império em que duas correntes de opinião se dividiram
entre os investigadores e historiadores portugueses. Diremos que ambas as
partes têm a sua razão, sendo perfeitamente válidas as respetivas teses que
defendem, contudo, na nossa opinião e na realidade configura-se uma terceira
via a qual dá pleno fundamento ao Mito do Sebastianismo, uma vez que
historicamente a introdução da Inquisição em Portugal por D. João III; as
Invasões Francesas, no início do Século XIX, dizimaram cerca de 10% da
população portuguesa e a Ditadura de mais de 40 anos em Portugal durante o
Século XX, pesaram profundamente no espírito coletivo do Povo Português. Na
Historiografia Portuguesa quanto à verdade sobre a consistência, natureza e
razão válida que defendem tal mito, agora transformado em teoria e essa teoria
convertida em doutrina – a Doutrina da Cidadania Social versus Doutrina do
Quinto Império ou seja: a Doutrina da Verdade, cuja apresentação e
desenvolvimento é feito no meu segundo livro – “ Ensaio Sobre a Doutrina do
Quinto Império- Uma Nova Perspetiva Social – 2013 – Chiado Editora.
Dando
a devida razão a ambas as partes defensoras e não defensoras do Mito do Quinto
Império, procurámos desenvolver uma terceira via que efetivamente passa pelo
desenvolvimento da espiritualidade do ser humano que apoiado plenamente pela
investigação científica se procura a descoberta e conhecimento do mecanismo das
leis universais, as mesmas leis naturais que regem o nosso próprio mundo e do
Universo na sua imensidão cósmica, contendo em si um número incontável de
mundos e sistemas estelares, os quais e em conformidade com essas mesmas leis
assistem numa escala própria um número, diremos quase infinito de vidas
inteligentes. A transformação e a Evolução, são os elementos básicos que dão
sustentabilidade à Força Criadora ou Inteligência Universal ou ainda a ação
desencadeada pelo Grande Arquiteto do Universo, a suprema Causa de tudo quanto
existe!
O
ser humano ao longo de muitos milhares de anos e sempre sujeito a uma constante
transformação do seu corpo somático e a uma progressiva evolução do seu
espírito passou por uma longa e dolorosa fase de animalidade compreendida pelo
instinto e volvidos esses mesmos milhares de anos veio a conquistar um novo
atributo espiritual conhecido pelo “livre arbítrio”, portanto, passando a ser
detentor da capacidade do raciocínio passando a ter a liberdade de tomar
decisões por si próprio, ultrapassando assim as barreiras naturais de um
universo tridimensional, conseguindo cognitivamente alcançar uma nova dimensão
não já física, mas sim pertencente a outras e superiores regiões do
Universo! Em face da constante evolução espiritual do ser humano, este já está,
agora em pleno Século XXI, próximo de se libertar da condição do “livre
arbítrio” não precisando deste, e deixando de se debater entre o ser e não ser;
o certo e o errado, pois em termos de natureza cósmica o espírito humano
atingiu um estado de grande desenvolvimento moral e intelectual que lhe
vai permitir pela via da intuição alcançar um conhecimento de si mesmo e do
próprio Universo, sabendo perfeitamente qual a sua responsabilidade e função na
própria organização universal, o que numa perspetiva maçónica tornou-se por
direito próprio num Arquiteto do Universo!
Estamos
no início do mês de Janeiro do ano de 2020 e ao penetrarmos no magnífico
edifício ISE – Instituto Superior de Estudos Avançados das Ciências do Homem
agora completamente restaurado uma vez que ainda num passado recente estivera
completamente coberto pelas águas do oceano que após a passagem dos asteroides
Marduk II, aos poucos e poucos as águas do Atlântico foram recuando
afastando-se alguns quilómetros na sua mais reduzida expansão marítima e que
devido ao reerguer de vastos fundos do Atlântico fizeram crescer de forma vasta
a superfície do Arquipélago dos Açores, tornando-se numa vastíssima ilha que se
iria estender no centro das águas atlânticas em todas as direções geográficas,
mas principalmente na direção da Península Ibérica – ficando a cerca de 5
quilómetros da costa portuguesa e apenas separado por um pequeno braço de mar.
Portugal, nos finais do Século XX e princípios do Século XXI, um pequeno país
europeu periférico, tornou-se numa das maiores nações planetárias, pois a sua extensão
total começava na Europa e estendia-se na direção do Oceano Atlântico, vindo a
ocupar grande parte da sua antiga superfície! Seria interessante verificar que
o grande projeto do Quinto Império Português, sonhado pelo nosso Rei D.
Sebastião que na histórica batalha de Alcácer Quibir para a conquista do Norte
de África – Marrocos, sofreu uma derrota no dia 4 de Agosto de 1578 na Batalha
dos Três Reis que foi travada numa região entre Tânger e Fez. Em pleno Século
XXI e no ano de 2020, Portugal tinha uma importante relação diplomática,
económica e cultural com Marrocos no âmbito dos PALOP – Países Africanos de
Língua Oficial Portuguesa. A consumação do sonho do Rei Encoberto, não foi
conseguida pela força das armas, mas foi alcançada no Século XXI, pela cultura
e pela solidariedade entre dois povos outrora inimigos! No ano de 2020,
Portugal passou a dispor de uma superfície terrestre correspondente à sua
antiga ZEE – Zona Económica exclusiva de mais de 3.877.408 kms2, área
correspondente à superfície da Índia, passando a ser um dos maiores países em
superfície do mundo!
Extratos
do romance maçónico – “Os Arquitetos do Universo – História do Homem Futuro” a
publicar inícios ou meados do ano de 2015.
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