Na História a experiência dela surgida ao longo dos séculos vai-nos permitir no início do Século XXI, pensar e admitir uma nova perspectiva sobre a viabilidade de um novo tipo de partido político fundamentado na História de Portugal e na sua cultura filosófica e espiritualista/religiosa. Tal iniciativa poderia ser comparada a uma tentativa de restaurar a histórica Ordem de Cristo, como uma grande irmandade nacional embora sofrendo importantes alterações e obedecendo a orientações de ordem científica e racional básicas e adequadas. Os seus militantes teriam por base um código de conduta cívico que iria obedecer a elevados padrões morais. Por outro lado esse mesmo código de conduta iria igualmente obedecer a um comportamento e a uma metodologia formativa e pedagógica próprios com vista à correcção de defeitos e maus hábitos que regra geral estão presentes no carácter de uma pessoa ignorante ou nada esclarecida ou pouco evoluída. O novo partido político teria carácter nacional e patriótico e com o objectivo superior de mobilizar os Portugueses para uma acção comum e colectiva. Seria criado um modelo económico/social consentâneo com os desígnios nacionais, estando o sistema de economia de mercado sujeito a novas regras, onde o conceito do TER teria um novo posicionamento que seria equilibrado e compatível com uma nova importância dada ao conceito do DAR. Por outras palavras o ser humano passaria a viver as duas vidas, a material e a espiritual plenamente equilibradas entre si dando origem a uma inédita e desejável concepção para se viver em sociedade. Não seria o socialismo liberal ou uma social-democracia que vingariam nessa nova ordem económica e social, mas nunca com características colectivistas, tal como sucede com os partidos comunistas ortodoxos, realçando-se no entanto a importância determinante na implementação de um regime de voluntariado sério e avançado e assim como na prática de um cooperativismo sergiano tornar-se-iam uma terceira via e dispondo de uma base espiritualista/religiosa predominante no viver actuante de cada militante, salvaguardando-se sempre a liberdade da economia de mercado integrada num capitalismo profundamente humanizado, onde a livre iniciativa e a criatividade teriam uma misssão importante a par do desenvolvimento da espiritualidade humana seriam elementos chave e determinantes na nova civilização do Século XXI.
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