O NOVO PARTIDO POLÍTICO
O “PCCIP”
O PCCIP – Partido Cooperante, Cooperativo e Inovador Português é uma figura simbólica que pela sua
geometria representa efetivamente os opostos de uma dada ideologia
filosófica/política sempre presente ao longo de milhares de anos na História da
Humanidade. Na verdade representa e em termos semânticos os extremos dessa
mesma ideologia filosófica traduzindo-se em conceitos ligados a diferentes
binómios, tais como: escravos/senhores; nobreza/ gleba, trabalho/capital ou
ainda as diferentes esquerdas/direitas de políticas partidárias! Finalmente o
símbolo “PCCIP” na sua tradução literal é: - Partido Cooperante,
Cooperativo e Inovador Português – PCCIP.
O idoso, ou
sejam as gerações mais idosas, a chamada terceira idade, representam na verdade
a última e mais importante fase da vida humana que na realidade é o somatório
de todo o conhecimento e experiências humanas acumuladas durante uma vida
física. As pessoas mais idosas atingiram o máximo desenvolvimento mental
sustentado por uma mais desenvolvida espiritualidade, o que os tornam mais
aptos na utilização da sua capacidade mental utilizando a ação e força do
pensamento consciente e devidamente direcionado para ações de elevado valor
moral, intelectual e espiritual.
Na verdade
vão ser as gerações menos jovens que irão estabelecer de forma mais eficiente a
ligação com as entidades superiores espirituais que habitam as dimensões mais
avançadas da vida universal que observam e supervisionam a humanidade do
planeta Terra.
De facto o
desenvolvimento e aprofundamento da democracia participativa e quando o cidadão
comum estiver preparado e consciente dos seus deveres, ele saberá praticar uma
nova forma de cidadania, onde o capitalismo selvagem e a exploração desenfreada
dos recursos naturais e dos próprios seres humanos que na sua situação de
pobreza e maior dependência já não tiverem lugar e as conhecidas e decadentes
correntes ideológicas derem lugar a uma nova sociedade onde princípios como a Solidariedade;
a Sobriedade; a Cooperação e Espiritualidade serão uma realidade
consistente nas novas sociedades humanas e verdadeiramente irão dar origem a
uma nova ordem política, económica e social e tendo como base o cultivo e a
prática real da espiritualidade daí irá nascer uma Nova Teoria Política
que o PCCIP – Partido Cooperante, Cooperativo e Inovador
Português irá transmitir à Humanidade que na verdade será a Doutrina
do Quinto Império defendida pelo Padre António Vieira; Fernando
Pessoa; Agostinho da Silva e por outros ilustres Portugueses que vieram
ao longo da História de Portugal sempre a defender e sendo a Doutrina do
Quinto Império na realidade uma doutrina verdadeiramente Lusófona.
“Deus Escreve Direito por Linhas Tortas” fundamentando-se numa nova
conceituação cooperante e cooperativista para a Lusofonia e porquê?
Porque ao analisarmos a já longa história do Povo Português verificamos que a
necessidade de sobrevivência dos Portugueses tem vindo a ser sempre uma
constante na vida deste povo secular.
A
necessidade de expansão do Condado Portucalense, iniciado pelo Conde D.
Henrique e prosseguido e consolidado pelo seu filho D. Afonso
Henriques, veio definitivamente a definir as fronteiras naturais,
geográficas e politicas de Portugal. Tratando-se de um povo bloqueado pela
imensidão oceânica do Atlântico e pela poderosa barreira representada pelos territórios
de Castela, tinha naturalmente de lutar face `as necessidades de sobrevivência
territorial procurando expandir-se através do imenso e desconhecido mar
atlântico.
Uma vez que a conquista de Marrocos lhe foi vedada em 1578, na famosa batalha dos Três Reis – em Alcácer-Quibir.
Na verdade é
com o nosso Rei D. Dinis que começa a ser delineado
um projeto de expansão marítima que iria permitir ao povo português poder
sobreviver movido por uma ingente necessidade, sendo na verdade que graças à
imposição da necessidade dramática e dai surgindo uma poderosa e esmagadora força
obrigando os Portugueses a um enorme esforço de vontade, sacrifício,
sofrimento, abnegação e inteligência a descobrir novos mundos para o mundo e
dai, efetivamente começou a surgir a origem da Lusofonia.
Tem sido
sempre a necessidade imperiosa de sobrevivência dos Portugueses que ao longo da
sua Historia, os tem vindo a levar a tomar diferentes iniciativas, como por
exemplo: as sempre crescentes emigrações param diferentes partes do mundo,
levando conhecimentos, capacidade de trabalho e de iniciativa indo beneficiar
os diferentes povos situados na África, Ásia, Américas e na própria Europa.
Tal como em
séculos anteriores, ciclicamente o povo português, mais uma vez está emigrando
de uma forma quase maciça, somando ou alcançando um número cada vez maior de
pessoas que deixam o país. A atual crise que assola Portugal tem estado a levar
a um sucessivo empobrecimento que na nossa opinião trata-se de uma ação
planeada pelo atual governo de maioria neoliberal, que obedecendo a um plano
previamente estabelecido por si numa clara perspetiva de mudança ideológica,
sustentado e orientado pelo atual poder vigente em Bruxelas, caracterizado por
uma ideologia neoliberal, de natureza economicista, fria e implacável
perfeitamente enquadrada nos planos de um capitalismo desumano, insensível e
selvagem, apenas visando o lucro para satisfação de uma minoria de seres
humanos exploradores e portadores do grande capital representado pelos mercados
financeiros especulativos e tendo como sua policia as agencias de notação;
O atual
poder político que governa Portugal, formado por uma tríade, onde o Presidente
da Republica; o Primeiro-ministro e o Vice-Primeiro Ministro são o rosto
português do verdadeiro poder dominante em Bruxelas.
De uma forma
histórica poderemos comparar essa mesma tríade portuguesa, repartida pelas
respetivas entidades que a compõe aos exemplos de um Napoleão Bonaparte, em
França ou de um Hitler na Alemanha, como sendo detonadores psíquicos que no seu
contexto próprio vieram a alterar dramaticamente a evolução própria dos
diferentes povos e de entre eles, o português.
Perante este
circunstancialismo que está envolvendo de forma dramática o povo português e
face a esse mesmo circunstancialismo gerador de miséria, de fome, desemprego de
milhares e de milhares de cidadãos quer mais jovens e ou menos jovens
levando-os como único recurso a emigrar, procurando novos países onde venham a
recuperar a esperança perdida, emigrando para as antigas colónias africanas,
Américas, Ásia e Europa indo enriquecer aqueles diferentes países e
empobrecendo o seu próprio pais, enfraquecendo-o e despovoando-o e dai poder
resultar uma possível extinção de Portugal como nação soberana e independente!
Nada de novo
foi inventado e o ser humano de forma sábia e consciente compreende e segue de
forma racional e progressiva as lições e os exemplos extraordinários que a
Natureza através das suas leis tem vindo a imprimir desde a formação do planeta
e dessa mesma ação surgiu a manifestação multi-diferenciada da vida orgânica e inorgânica
na Terra.
No caso específico do ser humano ao nascer
neste mundo físico vai naturalmente ser submetido a uma iniciação adequada à
sua formação e desenvolvimento estando então sujeito às quatro fases vivenciais
que compreendem em sentido evolutivo a infância; a juventude; a
maturidade e finalmente a velhice, o que surpreendentemente poderemos
comparar na respetiva ordem natural à Primavera; ao Verão; ao Outono e ao
Inverno!
Todas as
fases da iniciação por que passam os seres humanos compreendem sempre a sua
formação global e o seu desenvolvimento que vai contemplar diferentes campos
evolutivos, tais como: o somático, o psíquico e o espiritual. Na realidade e no
que se refere à nova figura institucional do futuro Partido Político igualmente
poderemos considerar que o respetivo militante irá ter uma iniciação em
conformidade com a natureza e estruturas ideológicas do referido Partido,
passando por uma fase de formação cívica; política e de militância.
Conforme
afirmámos inicialmente e no campo cívico/moral o iniciado militante deve
assimilar e praticar os quatro princípios básicos já referidos que são
exatamente – a Sobriedade; a Solidariedade; a Cooperação e finalmente a
Espiritualidade, sendo este último princípio correspondente ao Inverno
da vida do ser humano – estação onde aquele atinge a plenitude do seu
desenvolvimento intelectual e espiritual.
Assim,
poderemos concluir e relativamente aos militantes do novo Partido Político,
aqueles poderiam ser divididos em diferentes classes de desenvolvimento
militante que passariam pelas seguintes fases:
1-
Militante iniciado;
2-
Militante estagiário;
3-
Militante efetivo;
4-
Militante conselheiro
Eis, pois
uma boa conclusão ao seguirmos o exemplo da Mãe Natureza, aplicando a mesma
orientação seguida por aquela num novo modelo ou figura institucional de um
dado partido político, indo buscar a história; a cultura do respetivo país,
inspirando-se no caso de Portugal nas suas históricas e nobres Ordens
Religiosas Militares, restaurando mesmo o espírito da Ordem de Cristo e
insuflando-o nas mentes jovens portuguesas, desenvolvendo o amor-pátrio e
mobilizando-as numa causa superior da Nação como objetivo máximo e conducente
ao desenvolvimento material e espiritual de Portugal e nessas mesmas bases
desenvolver então um projeto de Lusofonia integralmente virado
para a cooperação e solidariedade com todos os países que falam a língua
portuguesa e daí dando razão ao grande poeta Fernando Pessoa que
afirmava que “ A minha Pátria é a Língua Portuguesa."
De facto,
nós Portugueses dispomos de material riquíssimo que nos poderá permitir
desenvolver uma nova perspetiva de vida, partindo de novas premissas
completamente soltas, livres de cansadas ideologias ortodoxas, onde poderemos
optar por uma nova economia de autos-sustentação em que a importância do
“lucro” passa a um plano inferior substituído por novos ideais de vivência e
desenvolvimento sociais onde princípios como a Solidariedade; a Sobriedade; a
Cooperação e a Espiritualidade serão os pilares fundamentais de uma nova ordem
social, política e económica fundamentada em princípios cooperantes e
cooperativos baseados no conhecimento de um espiritualismo cientificamente
avançado iremos alargar a nossa compreensão do Universo na importante busca de
conhecê-lo e sobretudo de nos conhecermos a nós próprios como entidade vivas,
inteligentes e formadas por corpo e espírito, buscando, assim conhecer
finalmente a verdadeira razão da nossa origem e o porquê da nossa existência no
contexto universal onde são uma realidade transcendente a transformação
da Matéria e a evolução da Força!
Jacinto Alves, membro fundador da ACPC – Academia do Conhecimento Portus Cale e escritor e ensaísta e autor dos livros - "Operação: Quinto Império" (Editora Ecopy); "Ensaio Sobre a Doutrina do Quinto Império" (Chiado Editora; "Os Arquitetos do Universo - História do Homem Futuro" (Em preparação).
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