quinta-feira, 20 de outubro de 2011

REFLEXÕES SOBRE A DOUTRINA DO QUINTO IMPÉRIO


TRAÇOS GERAIS
( PRIMEIRA PALESTRA)


Filósofos notáveis em diferentes épocas afirmaram de forma categórica de que A MORTE NÃO INTERROMPE A VIDA, questão esta que pretendemos responder de uma forma clara esclarecida de que fundamentado em dois componentes básicos que constituem o Universo: FORÇA E MATÉRIA e que no desdobramento destes dois componentes manifestam-se no primeiro: a evolução da Vida e no segundo a transformação da Matéria, efectivamente Charles Darwin, no seu livro “A Origem das Espécies – 1859 “ deu-nos uma ampla perspectiva sobre a realidade que anima o mundo que habitamos !

Ao observarmos atentamente os três reinos existentes na Natureza – o reino mineral; o reino vegetal e o reino animal iremos verificar de que efectivamente no primeiro destaca-se a Força; no segundo está presente a vida e finalmente no terceiro reino manifesta-se a Inteligencia !

Por outro lado torna-se necessário compreender a razão porque no mundo Terra ao longo de milhares e milhares de anos tem vindo sempre a predominar a maldade, a crueldade, a ganância, a arrogância, enfim todos os sentimentos grosseiros e primários que desde sempre animaram grande parte da humanidade;

O percurso do ser humano na Terra desde o seu tempo primordial ou seja do seu nascimento como ser vivo e inteligente foi desde sempre angustiante, terrível e incerto na sua penosa escalada evolutiva desde os primeiros primatas ao homo sapiens e até nós, agora no Século XXI.

As últimas investigações científicas indicam-nos que o Homem Moderno teve a sua origem há cerca de 200.000 anos na África Oriental.



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Numa nova perspectiva e no plano histórico foi na Península Ibérica que 29 anos antes de Cristo, os povos lusitanos, antepassados dos portugueses começaram a revelar uma tendência mística e espiritual e que tinham como o seu deus principal, o deus Endovélico que era o equivalente ao deus grego Esculápio, filho de Apolo.

Segundo José Leite Vasconcelos, arqueólogo e importante investigador português – 1858-1941, o deus Endovélico, para os Lusitanos era o deus da saúde e da segurança, garantido a todos os que o seguiam uma vida eterna após a morte e que nos seus templos, as pitonisas (hoje denominadas médiuns) faziam comunicações ( Tal como no Templo de Delfos na Antiga Grécia) ou davam respostas aos pedidos de pessoas que se debatiam com problemas de saúde e eram dadas receitas para o tratamento de doenças ou dadas soluções para os problemas de cada um.

Desde já poderemos concluir que é através do deus Endovélico (Século 29 a.C. que surgem na Península Ibérica os primeiros alvores da arte de curar – o embrião da futura medicina e com a medicina nasce as primeiras práticas espiritistas realizadas pelas pitonisas (médiuns no nosso tempo), surgindo assim o espiritismo na sua fase embrionária e volvidos alguns milhares de anos precisamente em 1857, Século XIX foi desenvolvido pelo francês Allan Kardec o movimento espírita e posteriormente em 1910, pelo português Luís de Matos, escritor, investigador e humanista que deu início a um novo movimento espírita fundamentado em princípios racionais e científicos totalmente livres de quaisquer ligações de ordem religiosa e mística e seguindo o método cartesiano, isto é: - aplicando normas e princípios que orientam a própria Ciência;

Com Luís de Matos (1910) o Espiritismo alcança uma nova fase do seu próprio desenvolvimento.

Se em 1910, a doutrina espiritista e espiritualista fundada no Brasil pelos Portugueses Luís de Matos e Luís Alves Tomaz tivesse sido iniciada e explanada a partir da Europa, tal como sucedeu com o francês Allan Kardec (1857), aquela teria tido um desenvolvimento diferente !



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Se tivesse ocorrido uma estabilidade democrática em 1910, em Portugal a mensagem espiritualista de Luís de Matos e Luís Alves Tomaz teria sido aceite de uma forma mais consistente e abrangente na Europa, dando provavelmente origem a novas implicações de ordem política, económica e social materializadas num maior e mais efectivo progresso para a Europa e para a Humanidade !

Queremos nós concluir de que poderá competir a Portugal, tendo como seu parceiro natural, o Brasil uma divulgação mais alargada e conveniente do Racionalismo Cristão para a Europa e desta para o mundo indo ao encontro do pensamento profético de Fernando Pessoa; Padre António Vieira e Agostinho da Silva.

Se recuarmos no pretérito vamos ao tempo do reinado do Rei D. Dinis e da Rainha Santa Isabel (1261-1325) quando ele e sua mulher, a Rainha Santa Isabel, instituem em Portugal o Culto do Espírito Santo (1323).

A questão posta quanto à origem do Culto do Espírito Santo, historicamente apenas há indicações de que o referido culto foi trazido pela Rainha Santa Isabel do reino de Aragão, a sua terra natal.

A nossa Rainha e conforme o historiador Jaime Cortesão (1884-1960) afirmou que Santa Isabel fora bastante influenciada na corte de Aragão pelo seu médico Arnaldo Vilanova, primeiro médico hermetista, alquimista e teólogo que se mostrou contrário à filosofia escolástica praticada pela a Igreja de Roma (1242-1311).

O Culto do Espírito Santo está ligado a São Bernardo de Claraval, doutor da Igreja e monge cisterciense, sendo uma das personalidades mais influentes do Século XII (1090-1153) e consequentemente ligado à Ordem dos Templários e posteriormente à Ordem de Cristo, herdeira e continuadora dos Templários em Portugal.

Segundo a ilustre escritora e poetisa Natália Correia (1923-1993) Jaime Cortesão ignorou o vínculo templário ideologicamente ligado ao Santo Graal que no Parsifal de Wolfran Von Eschenbch é guardado por Cavaleiros do Templo e que nos respectivos mantos traziam como emblema a “ Pomba do Espírito Santo “
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No plano simbólico e numa perspectiva histórica segundo Fernando Pessoa, Portugal já cumpriu duas missões – levar a Doutrina de Cristo às diferentes regiões do mundo e estabelecer uma ponte entre o Ocidente e o Oriente dando origem à globalização e em conformidade com o pensamento pessoano, falta cumprir a terceira e última missão: - transmitir à Humanidade no Século XXI um novo conceito da vida universal ! Uma nova forma de convivência material, social e espiritual entre os povos da Terra !

Na sua notável obra, mas ainda desconhecida por um número significativo de portugueses - “ História do Futuro “, escrito pelo Padre António Vieira em 1649, portanto 9 anos depois da Restauração de Portugal (1640), António Vieira, o maior orador sacro do seu tempo, começou a escrever a “História do Futuro”, onde o conceito do Quinto Império começa a ser definido, sendo Portugal a nação incumbida pelas Forças Espirituais do Astral Superior que orientam a vida no planeta de implementar uma nova doutrina espiritual que iria unificar todas as raças, povos e nações !

Miguel Real, escritor e ensaísta na sua recente obra “ Introdução ``a Cultura Portuguesa “ edição Planeta – ano 2011 que nós transcrevemos parte de um dado trecho e que nos diz:

..... Padre António Vieira e Agostinho da Silva no campo da tradição providencialista, assumem ambos idêntica personificação, o primeiro por via da criação do majestoso e imperial uso da Língua Portuguesa, o segundo por via em plena época de dominância do materialismo e de omnipotência do dinheiro de uma alternativa espiritualista para Portugal...

Perguntamos: Que alternativa espiritualista para Portugal ?

Possivelmente uma alternativa espiritualista que irá abranger um novo conhecimento do Universo fundamentado numa importante descoberta científica sobre a existência da VIDA FORA DA MATÉRIA, descoberta essa que irá alterar profundamente a nossa forma de viver, pensar e sentir !

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Há de facto uma “singularidade” no espírito do Portugueses que mostrando-se sob a capa de uma aparente submissão no plano religioso a Roma, essa mesma singularidade lusitana vem-nos do Rosacrucianismo Templário e da fundação e linhagem joanica dos Fiéis-do-Amor que segundo o consagrado escritor e historiador Paulo Alexandre Loução, no seu magnífico livro intitulado – Dos Templários à Nova Demanda do Graal, nos diz que no estudo do ciclo histórico iniciado sob a égide de D. Dinis, o rei-trovador e da Rainha Santa Isabel, os soberanos que lançaram as bases políticas, culturais e espirituais que permitiram um século mais tarde a emergência dos Descobrimentos Portugueses em que certas elites portuguesas detentoras de conhecimentos secretos, modelaram a faceta esotérica e científica do Projecto dos Descobrimentos, continuando vivo em Portugal o mistério templário !

Terá sido essa mesma “singularidade lusitana” convertida numa acção de “descolonização religiosa” iniciada pelo Rei D. Dinis e sua mulher, a Rainha Santa Isabel ao institucionalizarem em Portugal o Culto do Espírito Santo (Século XIV) e segundo o historiador luso-alemão Rainer Daehnhardt, autor de importantes obras ligadas à História de Portugal, destacando-se um dos seus livros - Portugal – A Missão que Falta Cumprir, entendeu como sendo uma acção politicamente objectiva e inteligente desenvolvida por D. Dinis, indo essa mesma acção interferir na colonização religiosa implementada por Roma.

Essa mesma acção de descolonização religiosa e política foi iniciada pelo nosso Rei D. Dinis e interrompida por D. João III ao converter a Ordem de Cristo (1529) numa simples congregação de frades dedicados à música e até aos nossos dias a histórica e notável e Mui nobre Ordem Militar de Cristo, foi reduzida a uma simples ordem honorífica em que é seu actual Grão-Mestre, o Senhor Presidente da República Portuguesa !

O vector principal do nosso pensamento analítico fundamenta-se no conceito da Espiritualidade ! A Espiritualidade não é um atributo gerado pelas religiões, mas sim, algo que está ligado à própria evolução do ser humano. A Espiritualidade é uma emanação natural do indivíduo em conformidade com a sua maneira de pensar e de sentir !
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A Espiritualidade reflete-se nos actos que o Homem pratica, consciente ou inconscientemente e foram precisamente esses actos que chamaram a atenção dos que foram designados por filósofos levando-os a pensar e a reflectir sobre a natureza física e moral dos seres humanos, criando conceitos ligados à morte e à vida. A Filosofia nasce e com ela as religiões e a Ciência !

A razão nuclear da Filosofia deve-se, sobretudo, à necessidade do conhecimento humano atingir ou poder alcançar uma “patamar superior” da Evolução que assiste e anima todos os seres existentes no Universo e por essa mesma razão pretendemos fundamentar a nossa tese que compreende efectivamente o somatório da experiência humana nas suas diferentes fases ao longo de milhares de anos e para melhor nos posicionar recuemos no tempo cerca de 1354 anos a.C e vamo-nos situar na época do Faraó Akhenaton, quando reinava no Antigo Egipto.

Este Faraó Egípcio pode ser considerado historicamente o primeiro líder do mundo ao ter fundado uma religião com um só deus – o deus Aton, portanto, tratar-se de uma religião monoteísta ! Uma religião portadora de uma nova espiritualidade que pela primeira vez valorizou e dignificou o ser humano !

Foi esta a primeira religião monoteísta em toda a História da Humanidade que veio a dar origem mais tarde ao Judaísmo, ao Cristianismo e ao Islamismo ! O Espiritualismo vai conhecer um decisivo desenvolvimento no Século IV a.C. Na Grécia Antiga com Sócrates e Platão.

É com Platão que é perspectivado o princípio da reencarnação. Platão afirmava de que a alma humana sobrevive ao fenómeno da morte, vivendo várias e sucessivas vidas em corpo físico ! Outros grandes e importantes movimentos filosóficos, tais como o Budismo e o Induísmo também defendiam os mesmos princípios da reencarnação para não recuarmos mais no tempo na Índia com Krishna e no Egipto com Hermes !



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No próprio Cristianismo Primitivo, igualmente os mesmos princípios são sustentados pela Igreja e alterados posteriormente pelo Concílio II de Constantinopla (ano de 553 da Era de Cristo) pela influência pessoal e directa do imperador romano Justiniano que actuou no sentido de publicamente de atingir os seus objectivos e conveniências meramente particulares e egoístas.

A condenação dos princípios da reencarnação que até ao ano de 553 da nossa era, vigoravam como uma realidade defendida pelos Pais da Igreja através de importantes figuras, tais como: - S. Jerónimo (ano 347-420); Tertuliano (ano 155); Orígenes (ano de 185); Gregório de Nyssa (anos 330-400; Santo Agostinho (anos 354-430) e outras não menos importantes entidades do Cristianismo Primitivo.

Finalmente no Século XV, da nossa Era, firmou-se o movimento humanista iniciado com Petrarca e Boccaccio e de acordo com a etimologia, a palavra “ humanismo” deriva do adjectivo latino – humanus -humano, sendo relativo ao homem que tem cultura de espírito, instruído, estudioso de humanidades;

Segundo a doutrina de Giovani Pico Della Mirandola – 1463-1494, a vida deixa de ser uma preparação para o Além, o destino do ser humano, cumpre-se aqui na Terra e o Homem é livre dependente somente do seu livre arbítrio ! É interessante e oportuno concluir de que Giovani Mirandola, através da sua obra - Discurso sobre a Dignidade Humana”,
vai influenciar profundamente o espírito da Renascença Italiana ao definir de maneira perfeita a importância do livre-arbítrio na condução da evolução espiritual humana e tal facto leva-nos a concluir o seguinte: -

De que a esmagadora maioria das religiões, crenças e movimentos espiritualistas estão efectivamente limitados na sua condução e finalidades, pois todos eles apontam sistematicamente para a valorização de “ uma outra vida além da física” como sendo o objectivo final a alcançar na existência do Homem ! Falsa orientação ! Falsa realidade !



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O filósofo grego Sócrates, diz-nos: “ Conhece-te a ti mesmo ! “ Está-nos mostrando o caminho que devemos seguir nas nossas vidas e a recomendação será: - vivermos as duas vidas – a física e a espiritual par a par e de forma justa e perfeita – é efectivamente esta a orientação a seguir por todos nós com vista à obtenção de uma mente sã num corpo são !

Em primeiro lugar torna-se absolutamente necessário e aqui seguimos o princípio de Aristóteles de que o ser humano quando nasce é comparado a“uma tábua rasa”. Não sabe nada e tudo vai aprender ! Sabemos que quando o espírito volta a reencarnar em corpo físico ele perde temporariamente a sua consciência e memória globais de vidas anteriores que entretanto permanecem latentes no seu subconsciente.

É portanto na aprendizagem na sua nova vida física e através da EDUCAÇÃO e do crescimento biológico, psíquico, intelectual e espiritual que o ser humano vai amadurecendo, crescendo para fases mais avançadas da EVOLUÇÃO UNIVERSAL, consequentemente, teremos de em primeiro lugar de valorizar a existência do corpo orgânico que é uma máquina perfeita para a nossa vivência e utilização neste planeta escola que é a Terra e por consequência ter um conhecimento preciso da sua natureza, funcionamento e utilização !

Já quase no final do Século XIX, Allan Kardec, - (1804-1869), o Codificador do Espiritismo, prepara e organiza a doutrina espírita. O Espiritismo é o conjunto de crenças que consideram que a essência humana é baseada na existência de um espírito imortal que pode estar entre os vivos ou não, admitindo-se a realidade das vidas sucessivas ou reencarnações e a comunicação entre os vivos e os mortos, geralmente estabelecida por intermédio dos médiuns;

Entretanto em 1910, no Brasil e na cidade de S. Paulo um grupo de portugueses radicados naquele país irmão e liderados por Luís de Matos e Luís Alves Tomás, deram origem a uma dissidência no movimento espírita brasileiro, fundando um novo movimento espiritista e espiritualista denominado: - Espiritismo Racional e Científico Cristão, para posteriormente vir a designar-se por Racionalismo Cristão, nome que se tem vindo a manter até aos nossos dias !

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O movimento espiritista dissidente, hoje Racionalismo Cristão foi fundado e codificado por Luís de Matos em 1910. A diferença doutrinária entre o espiritismo de Allan Kardec e o espiritismo de Luís de Matos é muito importante !

O Racionalismo Cristão distingue-se pela sua linguagem racional e científica, abstraindo por completo qualquer índice de religiosidade ou misticismo e relativamente à sua estrutura doutrinária, o Racionalismo Cristão diferencia-se de uma forma única quanto à existência de entidades divinas, protectoras ou não dos seres humanos, mas sim firmando-se no factor racional e tendo por base a espiritualidade natural do ser humano tornando-se cientificamente demonstrável de que o Universo é regido por leis naturais e imutáveis e tudo quanto existe nele está a essas mesmas leis sujeito e em conformidade com as leis da evolução universal, todos nós somos partículas, partes integrantes dessa FORÇA CRIADORA a que comummente é chamada de Deus !

Uma outra faceta importante se distingue no Racionalismo Cristão que se fundamenta no facto dos seus militantes, mercê de uma maior disciplina mental, conseguem utilizar de forma mais consciente a acção do pensamento. O pensamento é efectivamente uma forma de energia que tudo domina e abrange, sendo um dos importantes atributos da Inteligência Universal - Deus e nós seres humanos somos igualmente portadores dessa mesma energia que é a força do pensamento !

Na realidade o planeta Terra funciona como uma escola, uma oficina ou um laboratório onde espíritos de diferentes classes evolutivas se reúnem para o aperfeiçoamento e aprendizagem materiais e espirituais.


De facto o Racionalismo Cristão não é uma religião e muito menos qualquer tipo de seita alimentando uma dada crença, mas sim um doutrina filosófica, espiritista e espiritualista de base científica e de inspiração cristã que desenvolve uma dupla acção que abrange simultaneamente os componentes do espírito e do corpo físico valorizando ambos fundamentado numa sólida base onde a disciplina, o estudo e o raciocínio são os factores determinantes para os seus fins doutrinários !

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É fascinante observar este imenso laboratório que é o planeta Terra, onde uma infinidade de experiências vão sendo realizadas ao longo da história da Humanidade a um nível praticamente incontável e todo esses acontecimentos se vão desenrolando no dia a dia do planeta ou a todo instante das nossas curtas vidas físicas !

A imagem simbólica possível a ser criada poderá ser comparada a uma imensa “escada de Jacob” que se vai estendendo na direcção do Infinito e em cada degrau dessa mesma escada ocorrem eventos impossíveis de quantificar e qualificar e esses mesmos eventos representam vidas humanas que se vão cruzando de forma aparentemente caótica, mas que na realidade obedecem a um dado sincronismo, pois, tudo quanto existe no Universo e o próprio Universo está sujeito a leis naturais e imutáveis que tudo estão regendo !

As conclusões do pai da filosofia moderna, René Descartes sobre a vida e a formação do Universo, tais como: - “cogito ergo sum” - penso, logo existo e destacadamente o “ res cogitans” e “ res extensa” ou sejam: - o primeiro – a substância- pensamento; a segunda: - a substância- matéria, o que na terminologia racionalista cristã significa: - FORÇA E MATÉRIA, como os princípios básicos que formam o Universo, onde a FORÇA, representa a vida universal, tendo como um dos seus importantes atributos a INTELIGÊNCIA !

É efectivamente o Pensamento Universal (Deus) que movimenta galáxias, estrelas, planetas e tudo quanto existe no Universo e o próprio Universo e no qual nós seres humanos somos suas partículas em constante movimento evolutivo. Estaremos com Lavoisier que afirmou que na Natureza NADA SE PERDE, NADA SE CRIA E TUDO SE TRANSFORMA !

Face à História poderemos concluir de que o Racionalismo Cristão é o novo movimento filosófico, espiritualista, espiritista de base científica e com inspiração cristã para o Século XXI fundado por Portugueses e que poderá ser chamado A DOUTRINA DO QUINTO IMPÉRIO, tendo como seu Patrono o ilustre e inesquecível português, o nosso Padre António Vieira !

Disse ! Muito obrigado a todos os presentes !


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