segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Uma Estratégia Geopolítica, Social e Económica para Portugal



            UMA ESTRATÉGIA GEOPOLÍTICA, SOCIAL E ECONÓMICA      

                                                PARA PORTUGAL

 
 Portugal desde o 25 de Abril de 1974 nunca conseguiu definir uma estratégia geopolítica e económica realista e objetiva e que fosse ao encontro de facto do seu verdadeiro rumo histórico! Numa primeira ilusão virou-se integralmente para a Europa com a convicta intenção que ali iria encontrar a solução definitiva de todos os seus problemas e ambições. Falsa verdade que levou Portugal a afastar-se da sua verdadeira vocação atlântica e universalista! Na verdade, nós, Portugueses temos maiores afinidades com os asiáticos, americanos e com os africanos que quaisquer outros europeus nomeadamente com os povos do Norte da Europa, onde verdadeiramente está o poder do dinheiro ou pelo menos onde se situam os ramos ou braços da maior influência do neoliberalismo e onde naturalmente a América do Norte ocupa um lugar predominante a nível mundial!

Os Sábios do Sião estão perdendo o poder no Mundo!

Face às ocorrências que consideramos avançadas e evolucionárias que estão sendo operadas na Grécia e muito proximamente em Espanha e poderemos igualmente admitir que em Portugal, França, Itália e outros países mais a Sul da Europa o “ Dia Nascente da Cidadania e do Cidadão virá a ser a grande realidade do Século XXI, tendo já despontado esse dia na manhã do Dia 25 de Janeiro de 2015, na cidade de Atenas – nas eleições legislativas da Grécia.

Efectivamente os Sábios do Sião estão perdendo o Poder no Mundo!  Num artigo meu publicado no semanário O Regional, de S. João da Madeira em 2013 sob o título: -  É preciso contrariar os Desígnios contidos nos Protocolos dos Sábios do Sião, onde foram feitas algumas afirmações e chamadas de atenção para aquele mesmo poder totalitário que domina o planeta através dos chamados mercados especulativos financeiros, sendo necessário contrariar os desígnios secretos e maquiavélicos contidos nos famosos Protocolos dos Sábios do Sião, nos quais a Alemanha se faz representar amplamente e que o actual governo português é seu fiel e obediente seguidor, triste realidade que só envergonha Portugal e os Portugueses! Ao utilizar o nosso Povo  como uma cobaia em nome de experiências neoliberais na obscura intenção de atingir determinados fins designados economicamente ideológicos!

A economia neoliberal precisa de ser contrariada vindo a ter como opositora uma nova ideologia que actue simultaneamente nos campos económico, social, político e espiritualista e essa mesma ideologia está materializada na Doutrina do Cooperativismo agora consubstanciada na denominação de Doutrina da Cidadania Social que o livro Ensaio Sobre a Doutrina do Quinto Império – Uma Nova Perspetiva Social”, publicado em 2013 pela Chiado Editora que pela sua simplicidade encerra um importante espírito humanista e universalista, onde a riqueza das nações poderá ser distribuída de uma forma mais directa, geral e equitativa



A Doutrina do Cooperativismo é a única força ideológica!

 


Pensamos que a Doutrina do Cooperativismo que conjuntamente com os sectores público e privado está igualmente contemplada na Constituição da República portuguesa é agora nos inícios do Século XXI, a única força ideológica que poderá fazer frente ao neoliberalismo e ao neocolonialismo comandados por uma Alemanha agora Século XXI apoiada pelos seus naturais aliados os especuladores financeiros internacionais posicionados estrategicamente em diferentes países, nomeadamente nos Estados Unidos.

O movimento cooperativista desde o seu princípio (1843) vai encontrar em Pierre-Jean Proudhon (1808-1865) que exerceu uma forte influência no referido movimento cooperativista a partir do Século XIX, Proudhon, era chamado por Marx e seus seguidores de socialista utópico, no entanto, o próprio Proudhon, nunca aceitou tal designação, no entanto, considerava-se anarquista ao valorizar e defender a liberdade individual dos seres humanos, sendo essa liberdade um processo natural do desenvolvimento e evolução da sociedade humana.
 

O movimento cooperativista desde o seu princípio, pode ser considerado uma forma de reacção dos trabalhadores ao sistema capitalista e seus processos produtivos. Os precursores do cooperativismo prospectaram uma sociedade mais justa e igualitária em que a organização e sistematização do trabalho estariam com pressupostos valorativos, divergentes do modo de produção capitalista; 

De facto os integrantes daquele movimento foram considerados Socialistas Utópicos por terem elaborado um projecto transformador da sociedade burguesa, sem o reconhecimento da necessidade de se fazer uma transição, através da luta de classes e consequentemente o referido processo ser realizado de forma gradual, objectiva e pacífica. Tratava-se de um novo modelo social baseado na convivência harmoniosa e não na competição e acumulação capitalista! 

A realidade existente agora no segundo decénio do Século XXI, é nova e diferente em relação à ocorrida na primeira metade do Século XIX e ao que os trabalhadores na sua luta incansável contra o domínio e exploração do Capitalismo, utilizaram diferentes armas ideológicas, tais como: o socialismo utópico; o socialismo associativo e cooperativista que acabou por fomentar o movimento operário para a prática concreta do cooperativismo;

 

 

As relações entre Trabalho/Capital sofreram profundas alterações
 


Agora no Século XXI a relação Trabalho/Capital, sofreu profundas transformações em que efectivamente o Capital já não tem o domínio total do conhecimento e da tecnologia uma vez que o Trabalho domina já perfeitamente aqueles componentes, diremos mesmo que os trabalhadores ao desenvolverem uma nova organização social, laboral e tecnológica fundamentada em quatro pilares, a ver: - A Solidariedade; a Cooperação; a Sobriedade e a Espiritualidade estarão a contribuir definitivamente  para a formação de uma nova sociedade, onde  praticamente no campo material estarão em pé de igualdade com o Capital e já posicionados numa fase superior da evolução humana  e aqui o Socialismo tem uma forte componente decisora através de um Cooperativismo objetivo, lúcido e avançado!

A Doutrina do Cooperativismo é independente, própria e inovadora!

Historicamente sabemos que a filosofia do Cooperativismo poderá ter algumas afinidades com alguns ramos do socialismo, mas nos seus fundamentos trata-se de uma ideologia que tem como suporte um pensamento próprio e independente funcionando naturalmente na sua base estrutural, histórica, social, espiritual, científica e económica. Que respeitando o livre arbítrio humano ou seja a livre iniciativa procura no entanto uma base de entendimento que irá levar o ser humano a refletir procurando conhecer-se de forma profunda e consciente sobre a sua  realidade formada por corpo e espírito e da importância da sua existência e relação íntima com a realidade do Universo.

Sem dúvida de que o Partido Socialista agora alinhado com outros ramos da Esquerda Portuguesa e assim como com importantes áreas do centro-direita português tem agora uma oportunidade única em avançar com a implementação e desenvolvimento do cooperativismo em Portugal por se verificar que vários milhões de portugueses encontram-se presentemente num estado de pobreza e dependência confrangedores. É agora o momento certo para que o Partido Socialista deva assumir-se como um grande Partido Político capaz de libertar Portugal da teia insidiosa e dramática em que o actual governo português formado por uma maioria representada pelo PSD e CDS, afundou os Portugueses tendo naturalmente a conivência e apoio do Presidente da República, o qual no presente e de forma alguma poderá ser o presidente de todos os Portugueses!

Jacinto Alves, ensaísta e autor dos livros “Operação: Quinto Império (2010- Editora Ecopy) e “Ensaio Sobre a Doutrina do Quinto Império - Uma Nova Perspetiva Social” (2013- Chiado Editora). Estando igualmente para futura publicação o seu terceiro livro – “Os Arquitetos do Universo – História do Homem Futuro”, tratando-se de um romance iniciático que vai completar a trilogia literária realizada pelo autor.

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