A NOVA FIGURA INSTITUCIONAL
DO PARTIDO POLÍTICO
O PARTIDO POLÍTICO
INICIÁTICO
Este meu artigo é especialmente dedicado a todos os
jovens portugueses, raparigas e rapazes que amam a sua Pátria – Portugal e que
verdadeiramente estão preocupados com o futuro do seu país, pois, naturalmente
deles está inteiramente dependente a Pátria Portuguesa! Uma falsa globalização
tem vindo a ser instalada a nível planetário por vontade e orientação expressas
das elites económicas dominantes e que na verdade são uma muito reduzida
expressão da própria Humanidade. Eis, pois, uma boa razão para que o cidadão
comum – o trabalhador, comece a conquistar uma nova postura quanto à sua
importante missão no seio da comunidade em que se encontra inserido.
Nós, Cidadãos Comuns .
Nós, cidadãos
comuns ao longo de muitos séculos temos vindo a ser manipulados por outros
indivíduos humanos que apesar da sua reduzida expressão em número, mas
detentores e donos dos principais meios de produção representados pelo poder do
“deus dinheiro” ou seja: pelo Capital começam a ver finalmente o seu império a
reduzir-se e a limitar-se, mas ainda no Século XXI com suficiente poder para
gerar conflitos armados, miséria e morte em países visados pela sua avidez
desmensurada na captação de riquezas e poder pessoais, de famílias, etnias e de
grupos! Somos de plena opinião de que sempre existiu um governo mundial
invisível que deu origem à 1ª. e 2ª. Guerras Mundiais e que vão dar origem à
terceira guerra o fenómeno do jihadismo e do conflito ucraniano são
efetivamente as primeiras sementes que já estão germinando e que irão dar
origem a um novo conflito armado a nível planetário.
O Clube Secreto dos Poderosos.
Cristina Martín Jiménez, jornalista e escritora
espanhola é a autora do livro “Clube Secreto dos Poderosos, publicado em 2014,
destaca que de entre os três objetivos a que se propõem os “Senhores do Poder”
foi a criação de uma nova e única religião para todo o planeta defendendo o
pensamento de que não podendo ser destruída a fé das pessoas que fosse criada
uma nova religião, uma religião desenhada e controlada pelos “Senhores do
Mundo”, mostrando estarem inspirados na religião única criada por Hitler no seu
Estado nazi!
O Pensamento para a criação de uma religião única
O pensamento para a criação de uma religião única é já
muito antiga e dista dos tempos bíblicos e que já no Século XVII, em Portugal o
Padre António Vieira na sua obra “História do Futuro” ali defendia a criação do
“Quinto Império” onde um diferente conceito começa a ser definido sendo
Portugal a nação incumbida para fundar no planeta Terra uma nova doutrina
espiritualista que iria unificar todas as nações, raças e povos. Simplesmente
este novo conceito em relação ao estabelecido pelos “Senhores do Poder” agora
no Século XXI e pela doutrina nazi no Século XX é de sinal contrário aos fins
negros e nefastos destes!
A Nova Doutrina denominada Quinto Império.
A nova doutrina denominada “Quinto Império” assenta em
quatro importantes pilares – a Espiritualidade; a Sobriedade; a Solidariedade e
a Cooperação! Dentro destes importantes princípios morais e espirituais deve
ser assente uma nova ideologia económica autossustentada que idealmente deveria
ser prosseguida por todos os países em vias de desenvolvimento e outros ditos
avançados tecnicamente que no plano social mantêm igualmente importantes
“bolsas de miséria”! Torna-se premente chamar a atenção do cidadão comum de que
ele é principalmente a célula que constitui a base da humanidade e assim como a
família é outra importante célula que dá autossustentação à vida humana na
Terra! Temos de reconhecer de que na atualidade e face aos conhecimentos
científicos e técnicos conquistados pelos seres humanos é tempo de começarmos a
reconhecer que na fase atual e evolutiva da Humanidade o Capitalismo está sendo
ultrapassado! Novos ideais; novos conhecimentos, novos conceitos existem na
vida universal onde todos nós estamos naturalmente inseridos! E aqui um novo
conceito político surge que apesar de ser novo na nossa atualidade é já velho
em relação a outras gerações humanas de um passado histórico e aqui estamo-nos
referindo às ordens militares de cavalaria que existiram ao longo da Idade
Média, estamo-nos referindo principalmente a Portugal quando recordamos o forte
braço lusitano da Ordem do Templo e da nossa prestigiosa Ordem de Cristo! São
estas duas importantes e nobres Ordens exemplos vivos de valor espiritual e
patriótico que animaram os nossos ilustres antepassados, os quais por si
próprios representam uma enorme fonte de estímulo para todos os jovens
portugueses e daí a necessidade urgente de ser criado um novo modelo
institucional de partido político em terras portuguesas! E aqui podemos inferir
da necessidade de ser de novo restabelecido o serviço militar obrigatório para
todos os jovens que sendo aquele uma escola de formação de futuros homens e
mulheres com carácter e elevada moral, preparando-os para o enfrentamento de
novas e imprevistas situações de guerra ou defesa dos nossos valores culturais,
históricos, língua e bens materiais contidos no nosso espaço geográfico (mar,
ar e terra) da nação portuguesa e que tudo indica que já estão eclodindo novos
e tormentosos conflitos!
É fascinante observar esse imenso laboratório que é o
planeta Terra!
É fascinante observar esse imenso laboratório que é o
planeta Terra, onde uma infinidade de experiências vai sendo realizada a um
nível simplesmente incrível! E todos esses múltiplos acontecimentos que se vão
desenrolando no dia-a-dia ou a todos os instantes das nossas curtas vidas
físicas! Atualmente na Europa está ocorrendo uma crescente desacreditação dos
partidos políticos e simultaneamente a degradação desses mesmos partidos
políticos e o exemplo flagrante disso situa-se na tremenda queda da antiga
União Soviética e o estrondoso fracasso do Comunismo e se a queda do Comunismo
foi má então a derrocada do Capitalismo será dramática perante uma onda
infernal de fundamentalismo que está afetando uma importante região do planeta
e que se vai infiltrando através de “quintas colunas” em diferentes países do
Ocidente, espalhando morte e medo. Aqui e na origem de todos estes
acontecimentos terríveis e dramáticos têm a sua real causa na manipulação
realizada por mentes doentes e obcecadas de indivíduos detentores do poder
material fundamentado em enormes recursos financeiros que vão sendo aplicados
em diferentes países e ou regiões do planeta gerando guerras, destruições e
conflitos sociais de toda a ordem apenas com a intenção condenável de dominar e
conquistar novos mercados na obtenção de mais lucros e onde os especuladores
financeiros e as grandes empresas procuram de forma ávida sugar as riquezas das
nações. O cidadão comum coletivamente representa muito mais de dois terços da
população mundial e um número muito restrito de indivíduos a nível mundial controlam,
dominam e exploram em seu exclusivo proveito os recursos e energias da maioria
dos países existentes no mundo. Eis, pois, urgente que os trabalhadores
representados pelos seus Sindicatos se unam numa “frente comum” juntando a sua
experiência e conhecimentos técnicos, criando novas estruturas sociais e fabris
que façam frente à monstruosa máquina do neocapitalismo, defrontando-a com
iguais armas que os recursos materiais e o trabalho e engenho humanos unidos poderão
desenvolver. A Constituição da República Portuguesa contempla três setores
distintos de atividades – o setor privado; o setor público e finalmente o setor
cooperativo e social de propriedade dos meios de produção (Artigo 80º.
(Princípios Fundamentais). É chegada a altura de se repensar a importância crescente
do terceiro setor agora apontado por nós e no qual vemos a possibilidade de a
própria democracia ser reformulada no sentido mais humanamente social e
económico e tendo como base uma mais direta participação do cidadão comum na
vida comunitária quando todos os seus representantes políticos sejam eleitos pelo
voto direto e individual. Assim, cada candidato terá que defender pessoalmente
a sua própria candidatura a qualquer lugar político junto da comunidade em que
se encontrar inserido e só assim será possível a realização plena da democracia
participativa.
A nova figura institucional do Partido Político
Iniciático.
Nada de novo foi inventado e o ser humano de forma
sábia e consciente compreende e segue de forma racional e progressiva as lições
e os exemplos extraordinários que a Natureza através das suas leis tem vindo a
imprimir desde a formação do planeta e dessa mesma ação surgiu a manifestação
multidiferenciada da vida orgânica e inorgânica na Terra. No caso específico do
ser humano ao nascer neste mundo físico vai naturalmente ser submetido a uma
iniciação adequada à sua formação e desenvolvimento estando este último sujeito
a quatro fases vivenciais que compreendem em sentido evolutivo a infância; a
juventude; a maturidade e finalmente a velhice, o que surpreendentemente
poderemos comparar na respetiva ordem natural à Primavera; ao Verão; ao Outono
e ao Inverno! Todas as fases da iniciação por que passam os seres humanos
compreendem sempre a sua formação física e o seu desenvolvimento que vai
contemplar diferentes campos evolutivos, tais como: o somático, o psíquico e o
espiritual. Na realidade e no que se refere à nova figura institucional do futuro
Partido Político igualmente poderemos considerar que o respetivo militante irá
ter uma iniciação em conformidade com a natureza e estruturas ideológicas do
referido Partido, passando por uma fase de formação cívica; política e de
militância. Conforme afirmámos inicialmente e no campo cívico/moral o iniciado
militante deve assimilar e praticar os quatro princípios básicos já referido
que são exatamente – a Sobriedade; a Solidariedade; a Cooperação e finalmente a
Espiritualidade, sendo este último princípio correspondente ao Inverno da vida
do ser humano – estação onde aquele atinge a plenitude do seu desenvolvimento
intelectual e espiritual. Eis, pois uma boa conclusão ao seguirmos o exemplo da
Mãe Natureza, aplicando a mesma orientação seguida por aquela num novo modelo
ou figura institucional de um dado partido político, indo buscar a história; a
cultura do respetivo país, inspirando-se no caso de Portugal nas suas
históricas e nobres Ordens Religiosas Militares, restaurando mesmo o espírito
da Ordem de Cristo e insuflando-o nas mentes jovens portuguesas, desenvolvendo
o amor-pátrio e mobilizando-as numa causa superior da Nação como objetivo
máximo e conducente ao desenvolvimento material e espiritual de Portugal e
nessas mesmas bases desenvolver então um projeto de Lusofonia integralmente
virado para a cooperação e solidariedade com todos os países que falam a língua
portuguesa e daí dando razão ao grande poeta Fernando Pessoa que afirmava que “
A minha Pátria é a Língua Portuguesa!” De facto, nós Portugueses dispomos de
material riquíssimo que nos poderá permitir desenvolver uma nova perspetiva de
vida, partindo de novas premissas completamente soltas, livres de cansadas
ideologias ortodoxas, onde poderemos optar por uma nova economia de
autossustentação em que a importância do “lucro” passa a um plano inferior
substituído por novos ideais de vivência e desenvolvimento sociais onde
princípios como a Solidariedade; a Sobriedade; a Cooperação e a Espiritualidade
serão os pilares fundamentais de uma nova ordem social, política e económica
que fundamentada no conhecimento científico iremos alargar a nossa compreensão
do Universo na importante busca de conhecê-lo e sobretudo de nos conhecermos a
nós próprios como entidade vivas, inteligentes e formadas por corpo e espírito,
buscando, assim conhecer finalmente a verdadeira razão da nossa origem e o
porquê da nossa existência no contexto universal!
Jacinto Alves, escritor e ensaísta, autor dos livros:
- “Operação: Quinto Império – 2010 – Editora Ecopy; “Ensaio Sobre a Doutrina do
Quinto Império – Uma Nova Perspetiva Social – 2013 – Chiado Editora. Em
preparação o romance iniciático intitulado: - “Os Arquitetos do Universo –
História do Homem Futuro.
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