terça-feira, 3 de março de 2015


                        SAMPAIO BRUNO E O PORTUGAL DE  HOJE

 
 

No meu livro “Ensaio Sobre a Doutrina do Quinto Império – Uma Nova Perspetiva Social” faço uma clara referência à necessidade de ser feito um estudo aprofundado sobre o pensamento filosófico daquele que foi Sampaio Bruno, notável pensador e escritor nascido na cidade do Porto no dia 30 de Novembro de 1857. Sampaio Bruno foi sem dúvida o mais importante pensador luso multifacetado. A sua obra não se limitou ao campo da filosofia, da literatura ou da história, tendo dominado todas essas importantes áreas do pensamento humano, mas com a particularidade em não se ter prendido em nenhuma! A sua meditação constituiu sempre uma tentativa libertária de saber místico, alicerçado em fontes gnósticas e da Cabala especulativa. Por outro lado, a obra do eminente pensador reflete um momento histórico particularmente rico da história portuguesa o da propaganda republicana e da instauração da República que Sampaio Bruno saudou entusiasticamente no início, tendo-se vindo a desiludir posteriormente face a diversas ocorrências verificadas nas novas instituições que vieram a substituir a gasta monarquia lusa!

 

Perante um absolutismo monárquico.

 

Este ilustre português cresceu num meio dominado pelas ideias liberais. A cidade do Porto sempre se singularizou pela sua forte empatia com os ideais liberais e daí a razão da malograda“ Revolta Republicana de 31 Janeiro de 1891”onde esteve presente Sampaio Bruno quando na defesa enérgica dos seus ideais liberais perante uma monarquia velha e ultrapassada e se viesse a viver agora no Século XXI e perante um Portugal e uma Europa neoliberal não teríamos quaisquer dúvidas que perante um neoliberalismo atual, frio, cruel e explorador Sampaio Bruno compreenderia de imediato que o seu liberalismo totalmente virado para o bem do ser humano, agora, no Século XXI esse mesmo liberalismo transformou-se em algo inumano e apenas virado para a obtenção do lucro fácil, imediato e desumano não viria a hesitar na defesa de uma doutrina política contrária que efetivamente defendesse o ser humano! Uma nova questão nos será posta! Que doutrina política seria essa? Sampaio Bruno nos diz que nos momentos de crise nacional as elites culpam o povo, mas as culpadas são elas por não terem inculcado ao povo, num processo pedagógico que hoje chamaríamos de “educação para a cidadania”. Sampaio Bruno igualmente escreveu:- “ Portugal sofre de um excesso de governo por persistir um tipo de centralismo de governo que de forma centrípeta suga a vida social e a atividade política da nação e entrega o poder não aos mais aptos, mas aos mais inescrupulosos e oportunistas”.


 

A Metafísica não está ultrapassada pela Ciência.

 

 Numa outra perspetiva Sampaio Bruno afirmou que a metafísica não estava ultrapassada pela ciência e a metafísica por si defendida devia de ser moderna mantendo um diálogo constante com a ciência e daí poder ser gerada uma nova doutrina ou um novo paradigma científico/espiritualista tornando-se numa nova ideologia totalmente soberana e independente de todas as correntes ortodoxas! Sampaio Bruno na verdade veio a converter-se ao evolucionismo espiritualista de inspiração gnóstica e cabalística, facto que veio posteriormente a exercer influência no pensamento esotérico de Fernando Pessoa. O pensamento bruniano seguia “Ipso facto” as diferentes correntes compreendidas pelo positivismo de Auguste Comte; o evolucionismo de Herbert Spencer e o economismo de Karl Marx. Sampaio Bruno não refuta o positivismo, corrige a lei dos três estados aceitando a classificação das ciências; não refuta nem aplaude o marxismo, apresenta-o simplesmente, não deixando porém, de o analisar e de o aplicar no modo, exclusivamente economicista. O esquema traçado na respetiva obra, o “encoberto” é para Sampaio Bruno o “reino de Deus” por fim revelado na república dos homens, o que por vicissitude histórica a ideia do “encoberto” assumiu-se entre nós, portugueses, incorporada no anúncio do regresso do rei D. Sebastião que viria a estender pelo mundo o Reino já fundado por Cristo tal como pensou o nosso Padre António Vieira – a ideia do Quinto Império igualmente defendida por Fernando Pessoa e Agostinho da Silva!

 

O Paradigma científico/espiritualista.

 

O paradigma idealista científico/espiritualista pensado por Sampaio Bruno foi uma manifestação única no pensamento filosófico português! E daí e agora no Século XXI esse mesmo pensamento ideológico poder ter diferentes projeções, desdobramentos ou consequências para a formação de uma dada ideologia portadora de princípios fundamentais para a criação de um novo pensamento sobre a realidade do Homem e do Universo! Tal como num passado histórico já distante se pensou na existência de um deus único e que está traduzido no monoteísmo – Cristianismo; Islão e Judaísmo, agora e no presente também igualmente o conhecimento humano pode levar as novas sociedades a estabelecerem uma nova, diferente e mais avançada plataforma de intervivência. Por outras palavras: - poderíamos admitir poder ser criada uma nova ideologia que viesse ao encontro da realidade material e espiritual da existência humana materializada numa única doutrina que seria efetivamente o binómio ciência/espiritualidade e que poderia vir a transformar-se num novo espiritualismo que seria na sua essência profundo, vasto e eclético ou seja: - o surgimento de uma nova religião que seria única e universal! Muito provavelmente poderia ter sido o pensamento bruniano o qual iria contribuir e convergir na formação do conceito do “Quinto” Império” tão importante na cultura filosófica portuguesa!

 

Sampaio Bruno e o Liberalismo.

 

Sampaio Bruno através do seu pensamento quando se proponha definir um novo conceito ideológico compreendido pelo paradigma científico/espiritualista pretendia que a condução político/partidária em Portugal viesse a assumir novas formas de atuação, onde e em consonância com as condições estruturais e conjunturais de Portugal na sua época face a uma monarquia que fora absolutista e que apesar de passar a constitucionalista não deixou de ser retrógrada e inimiga do progresso social e económico, o que perante o olhar penetrante e profundo de Sampaio Bruno o Liberalismo assumia-se como a mais forte expressão da liberdade cívica do cidadão comum e daí o ter-se batido de forma enérgica e esforçada contra uma monarquia completamente ultrapassada!

 

Sampaio Bruno e o Portugal de hoje.

 

O título desta minha intervenção que é precisamente “Sampaio Bruno e o Portugal de hoje” é tentar fazer uma ligação e consequentemente um desdobramento do pensamento bruniano à realidade atual de Portugal, situando as realidades sociais, económicas e políticas dos portugueses e adaptando-as a esse mesmo pensamento de bruniano. Essas mesmas realidades passam principalmente pela conceituação do sindicalismo; do cooperativismo; do municipalismo; pela ecologia e finalmente pela democracia direta ou participativa como sendo os necessários pilares para a formação de um novo tipo de sociedade onde o elemento humano será sempre o eixo e a razão de ser principais para a existência e desenvolvimento de uma nova comunidade humana.

 

Esta minha intervenção é especialmente dedicada a todos os jovens portugueses, raparigas e rapazes que amam a sua Pátria – Portugal e que verdadeiramente estão preocupados com o futuro do seu país, pois, naturalmente deles está inteiramente dependente a Pátria Portuguesa! Uma falsa globalização tem vindo a ser instalada a nível planetário por vontade e orientação expressas das elites económicas dominantes e que na verdade são uma muito reduzida expressão da própria Humanidade. Eis, pois, uma boa razão para que o cidadão comum – o trabalhador, comece a conquistar uma nova postura quanto à sua importante missão no seio da comunidade em que se encontra inserido.

 

Nós, Cidadãos Comuns.

 

 Nós, cidadãos comuns ao longo de muitos séculos temos vindo a ser manipulados por outros indivíduos humanos que apesar da sua reduzida expressão em número, mas detentores e donos dos principais meios de produção representados pelo poder do “deus dinheiro” ou seja: pelo Capital vê-se finalmente o seu império a reduzir-se e a limitar-se, mas ainda no Século XXI com suficiente poder para gerar conflitos armados, miséria e morte em países visados pela sua avidez desmensurada na captação de riquezas e poder pessoais, de famílias, etnias e de grupos! Somos de plena opinião de que sempre existiu um governo mundial invisível que deu origem à 1ª. e 2ª. Guerras Mundiais e que vão dar origem à terceira guerra o fenómeno do jihadismo e do conflito ucraniano são efetivamente as primeiras sementes que já estão germinando e que irão dar origem a um novo conflito armado a nível planetário.

 

O Sindicalismo português é a via natural para o desenvolvimento do Cooperativismo.

 

Teremos de reconhecer de que o sindicalismo português no presente tem urgente necessidade em imprimir uma nova dinâmica face ao desenvolvimento social, político e económico dos tempos atuais e essa mesma dinâmica passa pela aplicação prática da doutrina cooperativista! Podemos afirmar que na realidade o verdadeiro motor da economia fundamenta-se no trabalho e ação do trabalhador que tem nas suas mãos o verdadeiro poder económico face à sua força de trabalho, ao seu conhecimento e experiência e daí a razão da necessidade imperiosa da sua reorganização emancipadora pela via do cooperativismo e que já liberto da “ganância do lucro” poderá o trabalhador vir a construir novas condições de vida, de progresso e de estabilidade e onde a economia social virá a ser uma sólida realidade! Assim, o movimento sindicalista português deverá chamar a si uma inovadora estratégia criando as necessárias condições para uma mais completa formação pedagógica, técnica e tecnológica dando ao povo trabalhador a possibilidade de formar as suas próprias empresas cooperativas e daí conseguir-se a desejada independência, libertando-o definitivamente da exploração do capitalismo retrógrado e ganancioso! Eis, pois uma razão fundamental que justificará plenamente uma reformulação da própria Constituição da República Portuguesa introduzindo um novo regime político onde o sector privado deverá ver reduzida a sua importância e incrementados os sectores cooperativo e público, reforçando-os como os modelos mais adequados e a seguir em favor de um verdadeiro e natural progresso e bem-estar sociais do Povo Português.


 

O Clube Secreto dos Poderosos.

 

Cristina Martín Jiménez, jornalista e escritora espanhola é a autora do livro “Clube Secreto dos Poderosos, publicado em 2014, destaca que de entre os três objetivos a que se propõem os “Senhores do Poder” foi a criação de uma nova e única religião para todo o planeta defendendo o pensamento de que não podendo ser destruída a fé das pessoas que fosse criada uma nova religião, uma religião desenhada e controlada pelos “Senhores do Mundo”, mostrando estarem inspirados na religião única criada por Hitler no seu Estado nazi!

 

O Pensamento para a criação de uma religião única.

 

O pensamento para a criação de uma religião única é já muito antiga e dista dos tempos bíblicos e que já no Século XVII, em Portugal o Padre António Vieira na sua obra “História do Futuro” ali defendia a criação do “Quinto Império” onde um diferente conceito começa a ser definido sendo Portugal a nação incumbida para fundar no planeta Terra uma nova doutrina espiritualista que iria unificar todas as nações, raças e povos. Simplesmente este novo conceito em relação ao estabelecido pelos “Senhores do Poder” agora no Século XXI e pela doutrina nazi no Século XX é de sinal contrário aos fins negros e nefastos destes!

 

 

A Nova Doutrina denominada Quinto Império.

 

A nova doutrina denominada “Quinto Império” assenta em quatro importantes pilares – a Espiritualidade; a Sobriedade; a Solidariedade e a Cooperação! Dentro destes importantes princípios morais e espirituais deve ser assente uma nova ideologia económica autossustentada que idealmente deveria ser prosseguida por todos os países em vias de desenvolvimento e outros ditos avançados tecnicamente que no plano social mantêm igualmente importantes “bolsas de miséria”! Torna-se premente chamar a atenção do cidadão comum de que ele é principalmente a célula que constitui a base da humanidade e assim como a família é outra importante célula que dá autossustentação à vida humana na Terra! Temos de reconhecer de que na atualidade e face aos conhecimentos científicos e técnicos conquistados pelos seres humanos é tempo de começarmos a reconhecer que na fase atual e evolutiva da Humanidade o Capitalismo está sendo ultrapassado! Novos ideais; novos conhecimentos, novos conceitos existem na vida universal onde todos nós estamos naturalmente inseridos! E aqui um novo conceito político surge que apesar de ser novo na nossa atualidade é já velho em relação a outras gerações humanas de um passado histórico e aqui estamo-nos referindo às ordens militares de cavalaria que existiram ao longo da Idade Média, estamo-nos referindo principalmente a Portugal quando recordamos o forte braço lusitano da Ordem do Templo e da nossa prestigiosa Ordem de Cristo! São estas duas importantes e nobres Ordens exemplos vivos de valor espiritual e patriótico que animaram os nossos ilustres antepassados, os quais por si próprios representam uma enorme fonte de estímulo para todos os jovens portugueses e daí a necessidade urgente de ser criado um novo modelo institucional de partido político em terras portuguesas! E aqui podemos inferir da necessidade de ser de novo restabelecido o serviço militar obrigatório para todos os jovens que sendo aquele  uma  escola de formação de futuros homens e mulheres com carácter e elevada moral, preparando-os para o enfrentamento de novas e imprevistas situações de guerra ou defesa dos nossos valores culturais, históricos, língua e bens materiais contidos no nosso espaço geográfico (mar, ar e terra) da nação portuguesa e que tudo indica que já estão eclodindo novos e tormentosos conflitos!

 

É fascinante observar esse imenso laboratório que é o planeta Terra!

 

É fascinante observar esse imenso laboratório que é o planeta Terra, onde uma infinidade de experiências vai sendo realizada a um nível simplesmente incrível! E todos esses múltiplos acontecimentos que se vão desenrolando no dia-a-dia ou a todos os instantes das nossas curtas vidas físicas! Atualmente na Europa está ocorrendo uma crescente desacreditação dos partidos políticos e simultaneamente a degradação desses mesmos partidos políticos e o exemplo flagrante disso situa-se na tremenda queda da antiga União Soviética e o estrondoso fracasso do Comunismo e se a queda do Comunismo foi má então a derrocada do Capitalismo será dramática perante uma onda infernal de fundamentalismo que está afetando uma importante região do planeta e que se vai infiltrando através de “quintas colunas” em diferentes países do Ocidente, espalhando morte e medo. Aqui e na origem de todos estes acontecimentos terríveis e dramáticos têm a sua real causa na manipulação realizada por mentes doentes e obcecadas de indivíduos detentores do poder material fundamentado em enormes recursos financeiros que vão sendo aplicados em diferentes países e ou regiões do planeta gerando guerras, destruições e conflitos sociais de toda a ordem apenas com a intenção condenável de dominar e conquistar novos mercados na obtenção de mais lucros e onde os especuladores financeiros e as grandes empresas procuram de forma ávida sugar as riquezas das nações. O cidadão comum coletivamente representa muito mais de dois terços da população mundial e um número muito restrito de indivíduos a nível mundial controlam, dominam e exploram em seu exclusivo proveito os recursos e energias da maioria dos países existentes no mundo. Eis, pois, urgente que os trabalhadores representados pelos seus Sindicatos se unam numa “frente comum” juntando a sua experiência e conhecimentos técnicos, criando novas estruturas sociais e fabris que façam frente à monstruosa máquina do neocapitalismo, defrontando-a com iguais armas que os recursos materiais e o trabalho e engenho humanos unidos poderão desenvolver. A Constituição da República Portuguesa contempla três setores distintos de atividades – o setor privado; o setor público e finalmente o setor cooperativo e social de propriedade dos meios de produção (Artigo 80º. (Princípios Fundamentais). É chegada a altura de se repensar a importância crescente do terceiro setor agora apontado por nós e no qual vemos a possibilidade de a própria democracia ser reformulada no sentido mais humanamente social e económico e tendo como base uma mais direta participação do cidadão comum na vida comunitária quando todos os seus representantes políticos sejam eleitos pelo voto direto e individual. Assim, cada candidato terá que defender pessoalmente a sua própria candidatura a qualquer lugar político junto da comunidade em que se encontrar inserido e só assim será possível a realização plena da democracia participativa.

 

A nova figura institucional do Partido Político Iniciático.

 

Nada de novo foi inventado e o ser humano de forma sábia e consciente compreende e segue de forma racional e progressiva as lições e os exemplos extraordinários que a Natureza através das suas leis tem vindo a imprimir desde a formação do planeta e dessa mesma ação surgiu a manifestação multidiferenciada da vida orgânica e inorgânica na Terra. No caso específico do ser humano ao nascer neste mundo físico vai naturalmente ser submetido a uma iniciação adequada à sua formação e desenvolvimento estando este último sujeito a quatro fases vivenciais que compreendem em sentido evolutivo a infância; a juventude; a maturidade e finalmente a velhice, o que surpreendentemente poderemos comparar na respetiva ordem natural à Primavera; ao Verão; ao Outono e ao Inverno! Todas as fases da iniciação por que passam os seres humanos compreendem sempre a sua formação física e o seu desenvolvimento que vai contemplar diferentes campos evolutivos, tais como: o somático, o psíquico e o espiritual. Na realidade e no que se refere à nova figura institucional do futuro Partido Político igualmente poderemos considerar que o respetivo militante irá ter uma iniciação em conformidade com a natureza e estruturas ideológicas do referido Partido, passando por uma fase de formação cívica; política e de militância. Conforme afirmámos inicialmente e no campo cívico/moral o iniciado militante deve assimilar e praticar os quatro princípios básicos já referido que são exatamente – a Sobriedade; a Solidariedade; a Cooperação e finalmente a Espiritualidade, sendo este último princípio correspondente ao Inverno da vida do ser humano – estação onde aquele atinge a plenitude do seu desenvolvimento intelectual e espiritual. Eis, pois uma boa conclusão ao seguirmos o exemplo da Mãe Natureza, aplicando a mesma orientação seguida por aquela num novo modelo ou figura institucional de um dado partido político, indo buscar a história; a cultura do respetivo país, inspirando-se no caso de Portugal nas suas históricas e nobres Ordens Religiosas Militares, restaurando mesmo o espírito da Ordem de Cristo e insuflando-o nas mentes jovens portuguesas, desenvolvendo o amor-pátrio e mobilizando-as numa causa superior da Nação como objetivo máximo e conducente ao desenvolvimento material e espiritual de Portugal e nessas mesmas bases desenvolver então um projeto de Lusofonia integralmente virado para a cooperação e solidariedade com todos os países que falam a língua portuguesa e daí dando razão ao grande poeta Fernando Pessoa que afirmava que “ A minha Pátria é a Língua Portuguesa!” De facto, nós Portugueses dispomos de material riquíssimo que nos poderá permitir desenvolver uma nova perspetiva de vida, partindo de novas premissas completamente soltas, livres de cansadas ideologias ortodoxas, onde poderemos optar por uma nova economia de autossustentação em que a importância do “lucro” passa a um plano inferior substituído por novos ideais de vivência e desenvolvimento sociais onde princípios como a Solidariedade; a Sobriedade; a Cooperação e a Espiritualidade serão os pilares fundamentais de uma nova ordem social, política e económica que fundamentada no conhecimento científico iremos alargar a nossa compreensão do Universo na importante busca de conhecê-lo e sobretudo de nos conhecermos a nós próprios como entidade vivas, inteligentes e formadas por corpo e espírito, buscando, assim conhecer finalmente a verdadeira razão da nossa origem e o porquê da nossa existência no contexto universal!

 

O Projeto dos Descobrimentos Portugueses.

 

Ao voltarmos à História de Portugal veremos que a esfera armilar, empresa que D. Manuel I recebeu de D. João II, é um símbolo por excelência da ciência com raízes herméticas que possibilitou a realização do Projeto dos Descobrimentos Portugueses que Fernando Pessoa concluía nos seus estudos a importância da ciência nos Descobrimentos Portugueses a par da Mística do Culto do Espírito Santo, tendo sido estas duas vertentes harmonizadas, ciência e mística tiveram origem templária comum e estavam de acordo com a ciência global postulada pelos grandes filósofos teosóficos do Renascimento, como por exemplo Giordano Bruno que iria exercer uma importante influência no pensamento de Sampaio Bruno tendo este encontrado as fontes da espiritualidade e de um método científico que sendo aplicados ao estudo da mente e do mundo esotérico estaria de acordo com o novo paradigma científico/espiritualista. Em o “Ensaio da Doutrina do Quinto Império – Uma Nova Perspetiva Social” ali pretendemos abordar de forma racional e científica a realidade representada pelo binómio corpo/espírito que constitui a realidade da existência do ser humano e a sua inserção no contexto universal!

 

Jacinto Alves, escritor e ensaísta, autor dos livros: - “Operação: Quinto Império – 2010 – Editora Ecopy; “Ensaio Sobre a Doutrina do Quinto Império – Uma Nova Perspetiva Social – 2013 – Chiado Editora. Em preparação o romance iniciático intitulado: - “Os Arquitetos do Universo – História do Homem Futuro.

 

 

 

 

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