Ao darmos início a esta nossa palestra queremos esclarecer de
que o tema nela desenvolvido foi inspirado em diferentes análises e reflexões
contidas em diversos trabalhos de investigação realizados por diferentes
pensadores e investigadores todos eles fundamentados na Teosofia e destacadamente
na Espiritologia - a ciência do Espírito! Daí, pois, como resultante acabámos
por elaborar a presente trabalho! Certamente que algumas das afirmações
apresentadas poderão pertencer ao reino do imaginário, mas outras refletem uma
realidade que pessoalmente consideramos séria e até dramática e que nos irá
obrigar efetivamente a uma reflexão muito profunda sobre o mundo em que
vivemos! Dito isto vamos entrar no tema que pretendemos apresentar e
desenvolver!
“O ELO PERDIDO DA HUMANIDADE”
EIS O
ASTRO BENIGNO,
O
LUMINOSO MUNDO. . .
O PARAÍSO DOS
NOSSOS SONHOS,
QUE PERDEMOS,
TALVEZ, PARA SEMPRE . . .
A Constelação do
Cocheiro é formada por um grupo de estrelas de várias grandezas, entre as quais
se inclui Capela, estrela de 1ª. grandeza
e que por isso é a alfa da constelação.
Capela é uma
estrela inúmeras vezes maior que o nosso Sol e, se este fosse colocado em seu
lugar mal seria percebido por nós à vista desarmada. Capela dista da Terra
cerca de 42,2 milhões de anos-luz, distância essa que em quilómetros representa
um número 4.275 seguido de 12 zeros.
Capela é uma
estrela orbitada por mais de um planeta. Na Mitologia foi associada a Almathéa,
a ninfa que alimentou Júpiter e depois transformada na Cornucópia, o símbolo da
Fortuna, sendo igualmente associada a mitos romanos.
Capela é a sexta
estrela mais brilhante do céu sendo usada como referência na tese da
pluralidade das existências que o espírito humano tem na sua trajetória
evolutiva sendo considerada Capela a primeira fonte donde partiram grandes
contingentes de capelinos exilados para o planeta Terra há já muitos milhares
de anos. Os cientistas continuam negando, mas na realidade e até ao presente
ainda não conseguiram separar a lenda da verdade!
A Ciência da Espiritologia é uma fonte de conhecimentos não só no que respeita
à imortalidade da alma e das suas reencarnações periódicas; às condições de
vida nos planos invisíveis da vida da Inteligência Universal passando
igualmente pelo conhecimento; estudo e análise da existência das variadas e
diferentes permutas dos seres habitantes dos diferentes mundos como será o caso
específico da estrela Capela que possui o seu próprio sistema formado por um ou
mais planetas e luas!
Ciclicamente ocorrem as chamadas “rondas planetárias” que na verdade são
migrações de “partículas da Inteligência Universal que são almas ou espíritos
mais ou menos evoluídos para outros planetas, onde irão dar continuidade à sua
aprendizagem e desenvolvimento material e espiritual.
Poderemos agora fazer uma referência direta às migrações operadas entre a
Terra e Capela que ao longo de muitos milhares de anos vieram a alterar e a
transformar a própria Humanidade terrestre.
Os clássicos povos antigos sumérios; egípcios; hindus e outros que
fizeram florescer a civilização como a conhecemos foram compostos de espíritos
humanos provenientes do sistema estelar de Capela. Ali havia um planeta com
vida inteligente com alto grau de conhecimento e avançada espiritualidade.
Ocorreu que uma percentagem significativa da população capelina
permaneceu sempre num nível evolutivo espiritual recalcitrante, retrógrado e
negativo e em conformidade com a imposição das leis naturais e imutáveis foram
muitos desses mesmos capelinos exilados para o planeta Terra para que pudessem
ser a mola impulsionadora na evolução da humanidade terrestre, tal como veio a
ser e poderem vir a ter uma nova oportunidade para resgatarem os seus males e
regressarem ao caminho certo da evolução universal!
Há alguns milhares de anos,
quando os espíritos dos degredados capelinos começaram a encarnar na Terra tudo
o que encontraram em nosso planeta eram tribos; sociedades rudimentares
baseadas na força bruta. Claro que esses espíritos degredados não gostaram de
terem que sair do seu luxo, conforto e tecnologia para um planeta atrasado como
o nosso, e muito menos encarnar em corpos físicos grosseiros e diferentes e daí
serem levados a um grande esforço de correção e aperfeiçoamento material e
espiritual da então humanidade terrestre.
Mesmo com o véu do esquecimento
causado pela reencarnação, esses espíritos traziam em suas mentes - além de
toda a sua evolução espiritual - uma saudade indefinível, um sentimento de
perda de algo e desejo de voltarem ao seu mundo de origem. Então, com o passar
dos séculos, inconscientemente os espíritos capelinos foram-se juntando por
afinidades sentimentais e linguísticas dando origem à formação na Terra de
quatro grandes grupos:
Os arianos, egípcios, hindus e o povo de
Israel. Assim, pela sua inteligência superior, essas raças facilmente dominaram
as outras raças indígenas e por consequência nasceram a grandes civilizações
conforme as conhecemos.
No começo, esses espíritos tiveram ajuda DIRETA dos
seres de outros planetas (provavelmente dos da sua própria civilização
capelina), e assim temos as "lendas" dos povos de toda a Terra sobre
"deuses" que voavam e bebiam; gigantes sobre a Terra, e estranhas
pinturas de "astronautas" e seres desconhecidos nas paredes e
templos. Mas a ajuda não foi tão proveitosa assim, pois os degredados acabaram
usando o conhecimento e as ferramentas adquiridas dos visitantes para fazerem
guerras entre si e tiranizar os terrícolas.
Abrimos aqui um
parêntese para falar de um documento, as Estâncias
de Dizan, que são uma velha compilação de antiquíssimas lendas
orientais, conservadas pela tradição oral até que surgiu a escrita. Existe
neste livro uma passagem impressionante que relata, com riqueza de detalhes, a
vinda à Terra dos seres do espaço profundo:
"Um grupo de seres extraterrestres veio à Terra
muitos milhares de anos atrás num barco de metal que antes de pousar circulou a
Terra várias vezes. Estes seres estabeleceram-se aqui e eram reverenciados
pelos homens entre os quais viviam. Com o tempo, porém, surgiram rixas entre
eles, e um determinado grupo separou-se, indo-se instalar em uma outra cidade,
levando consigo as suas mulheres e os seus filhos.
A separação não trouxe a paz e a sua ira chegou a tal ponto
que um dia o governante da cidade original tomou consigo um grupo de homens e,
viajando num esplendoroso barco aéreo de metal, voaram para a cidade do
inimigo.
Ainda a grande
distância lançaram contra ela um dardo flamejante que voava com o rugido de um
trovão. Quando ele atingiu a cidade inimiga destruiu-a numa imensa bola de
fogo que se elevou ao céu, quase até às estrelas.
Todos os que estavam na cidade pereceram horrivelmente
queimados. Os que estavam fora da cidade, mas nas suas proximidades morreram
também. Os que olharam para a bola de fogo ficaram cegos para sempre. Aqueles
que mais tarde entraram a pé na cidade adoeceram e morreram. Até a poeira que cobria
a cidade ficou envenenada, assim como o rio que passava por ela. Ninguém mais
regressou e os escombros da cidade acabaram sendo destruídos pelo tempo e
esquecidos pelos homens."
Numa simples descrição encontramos referência a um voo
orbital e descida de seres do espaço, mísseis dirigidos, explosões nucleares e
contaminação radioativa. Nada de novo sobre a Terra... Isso mostrava aos seres
do espaço que a "gente ruim" não havia aprendido nada com o banimento
e que aqui no planeta Terra iria de novo repetir o que já tinha ocorrido muitos
milhares de anos antes na estrela Capela.
Perante esta terrível realidade os exilados de Capela
compreenderam finalmente que sua ajuda iria sempre e fatalmente prejudicar
gravemente a evolução da humanidade terrestre, decidindo então abandonar a
Terra e deixando os terrícolas entregues ao seu próprio destino!
Continuando o relato
das Estâncias de Dizan, observamos o seguinte:
"Vendo o que tinha sido feito contra a sua própria gente, o chefe retirou-se para o seu palácio, recusando-se receber quem quer que fosse. Dias depois reuniu os homens que ainda lhe sobravam, as suas mulheres e filhos, e embarcaram todos nos navios aéreos. Um a um, afastaram-se da Terra para não mais voltar."
E uma antiga lenda chinesa fala do Senhor Chan-Ty (um rei da dinastia
divina) que viu que o povo tinha perdido qualquer vestígio de virtude. E então
ele ordenou que Tchang e Lhy cortassem toda a comunicação entre o céu e a
Terra. Desde aquele tempo não há mais subidas e descidas.
Há também outras
provas da chegada dos extraterrestres, como os discos espiralados encontrados
na China, cuja tradução revelou que se tratavam da chegada de astronaves que -
segundo o texto gravado nos discos - teria ocorrido há 12 mil anos atrás. Só para ajudar
na polémica, saibam que a esfinge de Gizé possui em seu corpo marcas
de desgaste causados por chuvas torrenciais, que só aconteceram por volta
de 10.500 anos antes de Cristo, que é a mesma data em que as três
pirâmides do Egito estariam exatamente alinhadas com as três estrelas de Órion
(as Três Marias).
Mas tais navios
voadores não são exclusividade de um povo apenas. De acordo com as lendas
dos Ham, moradores da fronteira entre
a China e o Tibete, misteriosos "navios voadores" trouxeram do céu a
raça dos Dropas. Também para os japoneses
os seus antepassados vieram do espaço em barcos voadores (e possuíam uma base
na lua), e por isso eles até hoje se consideram "filhos do sol".
Nada como um romance com personagens cativantes e boa
história para passar uma mensagem. Então foi isso que Albert Paul Dahoui fez
com o livro” “A saga dos Capelinos”, onde misturou ficção com o que se sabe
sobre a nossa origem espiritual, através de relatos teosóficos. A introdução é
tão didática e para que se entendam melhor sobre a forma como se deu o expurgo
dos Capelinos para a Terra:
"Há cerca de 3.700 a.C., num dos planetas que
gravitam em torno da estrela dupla Capela, existia uma humanidade muito
parecida com a terrestre, à qual pertencemos atualmente, apresentando notável padrão
de evolução tecnológica. Naquela época, Ahtilantê, nome desse planeta, o
quinto, a partir de Capela, estava numa posição social e económica global muito
parecida com a da Terra do século XXI d.C. A humanidade que lá
existia apresentava graus de evolução espiritual extremamente heterogéneos,
similares aos terrestres do século XXI, com pessoas desejando o aperfeiçoamento
do planeta, enquanto outras apenas desejavam o seu próprio bem-estar.
Os governadores espirituais do planeta, espíritos que
tinham alcançado um grau extraordinário de evolução, constataram que Ahtilantê
teria que passar por um extenso expurgo espiritual. Deveriam ser retiradas do
planeta, espiritualmente, as almas que não tivessem alcançado um determinado
grau de evolução. Elas seriam levadas para outro planeta deslocando-se através
do mundo astral, onde continuariam a sua evolução espiritual, através do
processo natural das reencarnações.
No decorrer desse longo processo seriam
dadas oportunidades de evolução aos espíritos, tanto aos que já estavam em
corpo físico, como aos que se encontravam no plano astral. Aqueles que
demonstrassem endurecimento em suas atitudes negativas perante a humanidade
ahtilante seriam retirados, gradualmente, à medida que fossem desencarnando
sendo transferidos para um outro planeta que lhes seria mais propício,
possibilitando que continuassem a sua evolução num plano mais adequado aos seus
pendores ainda primitivos e egoísticos.
Portanto, a última existência em Ahtilantê era
vital, pois demonstraria, pelas atitudes e pelos pendores do espírito, se ele
havia logrado alcançar um padrão vibratório satisfatório dos requisitos de
permanência num mundo mais evoluído e pronto para novos voos ou se teria que
passar pela dura provação de um recomeço num planeta ainda atrasado.
Os governadores espirituais do planeta escolheram para
coordenar esse vasto processo um espírito do astral superior chamado Varuna
Mandrekhan, que formou uma equipe atuante em muitos setores para apoiá-lo em
suas atividades. Um planeamento detalhado foi encetado de tal forma que pudesse
abranger de maneira correta todos os aspetos envolvidos nessa grave e
importante operação. Diversas visitas ao planeta que iria receber parte da
humanidade de Ahtilantê foram feitas, e, em conjunto com os administradores
espirituais desse mundo que foi efetivamente o planeta Terra o expurgo capelino
foi então cuidadosamente iniciado!
Ahtilantê era um planeta com mais de seis
bilhões de habitantes e, além dos que estavam ali reencarnados, existiam mais
alguns bilhões de almas em estado de erraticidade e bloqueados na atmosfera
fluídica do planeta.
O grande expurgo abrangeria todos, tanto
os reencarnados como os que permaneciam no astral inferior planetário,
especialmente os mergulhados nas mais densas trevas. Faziam também parte dos
passíveis de degredo os espíritos profundamente desajustados, além dos
assassinos enlouquecidos, dos suicidas, dos corruptos, dos depravados e de uma
corja imensa de elementos perniciosos.
Varuna, espírito nobilíssimo, destacara-se por méritos
próprios em todas as suas atividades profissionais e pessoais, sendo correto,
justo e íntegro. Adquirira tamanho peso moral na vida política do planeta que
era respeitado por todos, inclusive por seus inimigos políticos e adversários
em geral.
Os capelinos foram trazidos em levas que variavam de
vinte mil a pouco mais de duzentas mil almas. Sob a direção segura e objetiva
dos administradores espirituais vinham grandes transportadores astrais,
que venciam facilmente as grandes distâncias siderais e que eram comandados por
espíritos especializados em sua condução.
A Terra, naquele tempo, era ocupada por uma plêiade de
espíritos primitivos, os quais seriam sempre denominados terrestres no sentido
de serem diferenciados dos capelinos que iam ser degredados para a Terra a fim
de evoluírem e fazerem com que outros evoluíssem. Uma das funções dos
capelinos, aqui na Terra, era serem aceleradores evolutivos, especialmente no
terreno social e técnico.
Embora fossem a escória de Ahtilantê, eram mais
adiantados do que os terrícolas relativamente a níveis de inteligência, aptidão
social e, naturalmente serem portadores de maior sagacidade. Os terrestres,
ainda muito embrutecidos, ingénuos e apegados a rituais tradicionais, pouco ou
nada criavam de novo. Cada geração se apegava ao que a anterior lhe ensinara,
atitude muito similar à aquela em que vemos nos nossos índios que continuam a
permanecer comodamente no mesmo modo de vida de há milhares de anos.
Havia entre os exilados um grupo de espíritos que, em
Ahtilantê, se intitulavam de alambaques, ou seja: - dragões. Esses espíritos,
muitos deles brilhantes e de sagaz inteligência, eram vítimas de sua própria
atitude negativa perante a existência, preferindo serem críticos a atores da
vida. Muitos deles julgavam-se injustiçados quando em vida física e, por causa
desses factos, aferravam-se em atitudes agressivas e rebeldes perante os
mentores e mestres. Era mais fácil para eles comandarem a grande massa de
espíritos ignorantes, fracos, negligentes e atrasados.
Por isso,
Varuna desceu até às mais densas trevas, para convidar os poderosos alambaques
(chefões) a se unirem a ele e ajudarem as forças da evolução e da luz a
triunfarem sobre eventuais espíritos recalcitrantes e retardatários. Varuna,
através de sua atitude de desprendimento, de amor ao próximo e de integridade e
justiça, foi acolhido, após algum tempo, pela maioria dos alambaques, como o
grande mago, o Mykael, nome que passaria a adotar como forma de renovação que
ele mesmo se impôs ao vir para a Terra.
A grande missão de Mykael era não apenas de
trazer as quase quarenta milhões de almas capelinas para o exílio, porém,
principalmente, fundamentalmente, levá-las de volta ao seu planeta de origem já
totalmente redimidas e esclarecidas espiritualmente.
A caminhada do
Homem em seu processo evolutivo tem sido longa e árdua e para atingir o
complexo de suas perfeições biológicas na Terra, teve o apoio e colaboração de
espíritos capelinos exilados de um mundo mais evoluído tecnológico e
espiritualmente que o planeta Terra, espíritos esses a que se convencionou
chamar de componentes da raça adâmica que em tempos muito recuados foram
desterrados para as sombras e para as regiões selvagens da Terra uma vez que a
fase da evolução espiritual a que chegara o seu mundo de origem este não mais
tolerava a presença daqueles devido às suas reincidências na prática do mal!
Naquela época a
Terra era habitada pelos “Primatas Hominus”, vivendo dentro de cavernas e
usando instrumentos de sílex e pelo seu aspeto aproximavam-se bastante do
“Pithecantropus Eretos”. Foram então as entidades espirituais superiores que
tendo em consideração as necessidades evolutivas do planeta terreno foram
imprimindo e modelando novas condições e dotando de novas combinações
biológicas visando sempre o aperfeiçoamento do organismo humano.
Essas
diferentes e novas operações foram sempre realizadas fora do ambiente físico da
Terra e precisamente nas suas regiões ou planos etéricos. No astral planetário
terrestre estava criada a raça humana detentora de todas s suas características
e atributos iniciais e assim surgindo a 1ª. Raça-Mãe que a tradição
espiritualista oriental definiu como sendo “espíritos ainda inconscientes,
habitando corpos fluídicos pouco consistentes.
Entre os
muitos casos de exílio que o nosso mundo conheceu e tem vindo a acolher,
ocorreram diversas situações isoladamente e bem como emigrações em massa, como
as provenientes do sistema estelar de Capela, as quais constituíram no nosso
planeta as civilizações dos chineses; Hindus; hebraicos e egípcios e ainda o
tronco formativo dos árias, sendo esta a base das diferentes civilizações
terrestres e ao mesmo tempo em que floresceram civilizações faustosas donde
surgiram elevados conhecimentos sobre as ciências e artes.
A segunda
Raça-Mãe é descrita pela tradição esotérica como: “Espíritos habitando formas
mais consistentes, já possuidores de maior lucidez e personalidade”, porém
ainda não fisicamente humanos. Esta segunda raça deve ser considerada como
pré-adâmica. Eram ainda grotescos como os seus antecessores símios,
animalizados, peludos e com enormes cabeças pendentes para a frente, braços
longos que quase tocavam nos joelhos; andar trôpego e vacilante e olhos
inexpressivos onde predominavam a desconfiança e o medo. Alimentavam-se de frutas
e raízes e viviam isolados, escondidos nas rochas e matas, fugindo uns dos
outros. Não havia ainda laços de efetividade entre eles e procriavam-se
indistintamente. Ainda não eram humanos!
Prosseguindo
o Homem na sua caminhada evolutiva e ao aperfeiçoar-se, deu origem ao
surgimento da Terceira Raça-Mãe já com características físicas diferentes
destacando-se um porte agigantado, cabeça mais bem conformada e mais ereta;
braços mais curtos e pernas mais longas que caminhavam com mais aprumo e segurança.
Em seus olhos surgem agora mais acentuados lampejos de entendimento e
inteligência. Nasceram eles principalmente na Lemúria e na Ásia, eram nómadas,
prevalecendo entre eles a lei do mais forte! Porém, formavam já sociedades mais
estáveis e numerosas, com chefes ou patriarcas. No que dizia respeito ao aspeto
religioso eram ainda absolutamente ignorantes, pois adoravam por temor ou
superstição as forças ou fenómenos que não podiam explicar, transformando-os em
elementos bons ou maus ao serem idolatrados ou temidos!
Com a
identificação de núcleos de homens primitivos já biologicamente apurados e
prontos para receberem os capelinos, foi então dado início a uma série
importante de “reencarnações” punitivas dos espíritos oriundos de Capela, o que
foi provocar sensível modificação no ambiente terrestre e o contraste material
e intelectual entre os recém-encarnados e os indígenas terrestres, levando
estes últimos a considerarem os capelinos como super-homens, deuses e
semideuses passando estes a dominarem os “terrícolas”!
Agora no Século XXI Já entrámos no terceiro milênio e começamos a
experimentar inícios de diversos sinais perturbadores que já estão ocorrendo na
Terra.
As primeiras manifestações do expurgo a que vai estar sujeitam o nosso planeta
na sua transição para que a Humanidade possa atingir uma nova fase da evolução
cósmica. Para a Ciência da Espiritologia, esta será uma fase de mudanças; ela
explica que os espíritos aqui instalados passaram por terríveis provações e
adversidades ao longo de inúmeras encarnações, e todos tiveram o apanágio do
livre-arbítrio.
Muitos aprimoraram a inteligência,
em detrimento do amor incondicional; outros se tornaram seres amáveis e
humildes, mas intelectualmente atrofiados. Enfim, todos seguiram por caminhos diferentes,
mas tiveram oportunidades para aprender as mesmas lições.
Muitos acreditam que, chegado o fim deste ciclo de expiações e provas, os
espíritos cujos corações continuam bloqueados pela presença da maldade, não
poderão acompanhar os demais, que se encontram em estágio superior e, dessa
forma, não poderão compartilhar da nova fase de regeneração espiritual.
Teoricamente, eles irão constituir a nova leva de seres que serão deportados
para outro planeta inferior à Terra para ali se misturarem às raças autóctones
locais, onde de novo irão passar por novas dificuldades e contribuindo para a
edificação de uma nova civilização, até que alcancem o nível evolutivo de sua
nação terráquea.
Da mesma forma, acredita-se que há milhares de anos, quando os primatas
terrestres começavam a esboçar os primeiros sinais de hominização, tenha
ocorrido a vinda dos exilados de Capela.
No entanto, investigadores famosos na área da Semiótica – ciência que
estuda os SIGNOS como Joseph Campbell, (1904) - Investigador norte-americano da
Mitologia e religião comparada e autor de várias e importantes obras, tais
como: - “Mitologia Criativa – 1968 e “ O Poder do Mito – 1988) interpretam essa
narrativa como o mito da separação do Homem com o Todo Universal,
caracterizando a perda do sentimento de unidade com Deus. Para Campbell, o
“pecado original” de Adão e Eva foi quebrar essa harmonia plena com a natureza,
simbolizada pela árvore do conhecimento, o que resultou na divisão da
existência da Humanidade terrestre entre o Bem e o Mal:
A condição de dualidade subjacente a toda e qualquer experiência humana.
Campbell acredita que Deus, então, seria a transcendência alcançada pelo Homem
quando vence os seus medos e os seus desejos – a dupla de querubins que guardam
a árvore da vida – e atinge a Imortalidade ou a Iluminação do Buda.
A grosso modo, Armond (autor do livro “Os Exilados de Capela) divide a
história humana em três ciclos. O primeiro começa no ponto em que os Prepostos
de Cristo, já havendo determinado os tipos dos seres dos três reinos inferiores
e terminadas as experimentações fundamentais para a criação do tipo de
transição entre os reinos animal e humano, apresentaram como espécime-padrão,
adequado às condições de vida no planeta a forma corporal humana!
No meu romance – “Operação: Quinto Império”, publicado em 2010 pela
Editora Ecopy, ali desenvolvo o cenário relacionado com o “expurgo terrestre”,
tal como tinha sucedido com os habitantes de Capela em que a respetiva
Humanidade tinha já atingido um grande desenvolvimento espiritual nela se vinha
verificando de forma obstinada a rebeldia de muitos milhões de espíritos que
abusando o seu livre arbítrio praticavam atos e irradiavam pensamentos
inferiores e grosseiros, vivendo sempre na base de excessivo individualismo,
procurando avidamente viver e gozar sempre as mordomias e as ilusões que os
prazeres da matéria proporcionavam, maltratando e explorando outros seres que
deles direta ou indiretamente dependiam. Infelizmente estas mesmas realidades
já estão ocorrendo na Terra agora no Século XXI!
Assim e a partir do livro referido poderemos recriar os cenários que
vieram a envolver o “expurgo terrestre de milhões de espíritos que pelo seu
comportamento rebelde e ofensivo foram irremediavelmente sugados pela poderosa
força de atração exercida pelo enorme planeta primário de nome “Marduk”, o
filho “pródigo” do nosso sistema solar, o tal misterioso planeta conhecido
pelos astrónomos como sendo o planeta X que segundo tem sido afirmado se está
aproximando da Terra!
Prosseguindo na narrativa do livro lê-se a dado trecho:
“. Observava-se que a aura do
planeta tinha-se alterado completamente, apenas algumas zonas pontilhadas e
dispersas da superfície se viam extensas nuvens escuras que tremiam e se
agitavam querendo propagar-se por toda a superfície planetária, contudo, eram a
maioria parte das vezes obrigadas a recuar e a voltar a reocupar o espaço
primitivo.
As extensões enormes de luz branca
azulada se elevavam da superfície do mundo partindo de várias zonas dos
continentes e tentando agrupar-se, dando origens a formações maiores que
avançavam ou recuavam conforme a força e a intensidade de cada uma. Parecia que
estava a ser travada uma batalha entre a Luz e s Trevas. Acima das áreas onde
estes acontecimentos estavam ocorrendo, vindo do aparentemente mais alto,
autênticas ondas de Luz fortíssima avançavam igualmente fazendo recuar
subitamente as enormes nuvens negras – pareciam imensas nuvens de gafanhotos –
que sob a ação de uma forte corrente de ar, oscilavam em pleno espaço desamparadas
e hesitantes.
De súbito, dessas mesmas nuvens escuras sobressaiu uma espécie de túnel
gigantesco que crescendo se direcionou para um determinado ponto do espaço
exterior. Entretanto, uma imensa coluna escurecida foi-se estendendo e
afunilando numa direção desconhecida do espaço cósmico até desaparecer.
Lentamente a aura da Terra começou
a ficar límpida e luminosa, sinal de que a forma de pensar e de sentir dos
seres humanos estava-se alterando radicalmente em que grandes áreas formadas
por manchas de fluidos deletérios, zonas onde antes existiram autênticas
réplicas de cidades físicas da superfície d planeta, até então habitadas por
imensas falanges de espíritos desencarnados de diferentes classes evolutivas
que devido ao mau uso do livre arbítrio praticaram toda a série de
arbitrariedades, influenciando e manipulando de maneira maldosa o viver dos
seus irmãos terrenos.
O mundo libertou-se da perniciosa e destrutiva influência do astral
inferior terrestre. O expurgo planetário foi completo. Biliões de espíritos
foram atraídos irresistivelmente para o imenso bojo do planeta mardukiano
comparado a um imenso abismo, a uma enorme vastidão de negrura e sofrimento.
Tal ocorrência não deveria ser encarada como um castigo, mas sim como uma
promessa de novas oportunidades para que os espíritos desavindos consigo
próprios pudessem com o seu próprio esforço e mérito ascender à “ Luz” do
conhecimento e da espiritualidade, representando o planeta “intruso” uma grande
oportunidade para todos aqueles que durante milhares de anos apenas se
preocuparam em aprofundar os seus vícios e maus hábitos!
A atmosfera da Terra estava limpa.
O planeta deixou de ter astral inferior! O Império do Espírito e da
Espiritualidade teve o seu início na humanidade terrestre e o nosso grande e
ilustre Padre António Viera finalmente estava vendo a realização do seu sonho –
O Quinto Império!
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