quinta-feira, 31 de março de 2016

BES/NOVO BANCO COOPERAÇÃO


                     VAMOS TRANSFORMAR O BES/NOVO BANCO
      NUM BANCO COOPERATIVO DE DESENVOLVIMENTO LUSÓFONO



Temos necessidade, urgente, em restaurar o “Espírito da nossa Ordem de Cristo” e conforme afirmámos, esse mesmo “Espírito” deverá ser materializado num movimento cívico e patriótico onde os respetivos militantes se sintam como “soldados” na defesa do futuro da Pátria Portuguesa consubstanciado num grande projeto para o desenvolvimento presente e futuro de Portugal.

De facto toda a conversa que envolve o “pseudo europeísmo” e a chamada globalização mundial” na verdade apenas tem vindo a servir os interesses mesquinhos e egoísticos de alguns indivíduos ou grupos organizados situados dentro e fora do país na prossecução dos seus projetos obscuros de domínio e exploração das riquezas e recursos das nações mais fracas e deles dependentes! De facto e em relação a Portugal temos uma nova versão do “Quinto Império” para o Século XXI e aqui convém ressaltar a importância atual da “Plataforma Continental Portuguesa” evitando-se a todo o custo que a mesma se venha a transformar num novo “mapa-cor-de-rosa ”e sujeito à cobiça doutras nações!

Torna-se evidente a necessidade de nós, Portugueses passarmos a ter uma nova tomada de consciência clara e objetiva de que não só somos europeus, mas igualmente “atlânticos” e que a nossa identidade se projeta por todo o “espaço lusófono” compreendido pela Língua Portuguesa, o qual se estende por todas as pelas diferentes regiões do mundo e confirmando-se a sua realidade histórica conforme o Pensamento de Fernando “de que falta Cumprir-se Portugal”.


             Os Portugueses na sua generalidade terão de tomar consciência sobre o que são na realidade no contexto geral da Humanidade. Não somos um povo qualquer, pois na verdade e historicamente continuamos a ser portadores de uma profunda e grande responsabilidade na condução presente e futura da vida de todos os seres humanos viventes neste planeta. É chegada a hora para que nós portugueses tenhamos consciência das responsabilidades que nos cabe a cada um de nós! Muito se tem falado sobre a Lusofonia, mas afinal o que é a Lusofonia? Esta terá de começar a ser materializada em mais atos e menos palavras. Vamos dar um exemplo: Se a memória não nos falha o MIL- Movimento Internacional Lusófono em tempos ainda recentes veio a defender a criação de um Banco de Desenvolvimento que seria extensivo a todo o espaço da Lusofonia e aparentemente essa excelente ideia nunca veio a ser realizada.



No imenso espaço que compreende a fala da língua portuguesa e aqui estamos com Fernando Pessoa quando afirmava que “ A minha Pátria é a Língua Portuguesa”.
Num espaço planetário onde existem mais de 200 milhões falantes da Língua Portuguesa, na verdade trata-se verdadeiramente de um Quinto Império Mundial. Neste primeiro exemplo apresenta-se como um provável cenário a criação do tal Banco de Desenvolvimento que poderia ser designado por Banco Cooperativo de Desenvolvimento Lusófono – BCDL, extensivo a todos os países de expressão oficial portuguesa, o qual de uma forma objetiva e coordenada poderia ser materializado através do antigo BES agora Novo Banco sendo aproveitada a sua importante e qualificada estrutura laboral e técnica representada pelo conjunto dos seus competentes trabalhadores. O BES, agora NOVO BANCO dispõe de uma importante, estratégica e numerosa rede de balções poderia ser adaptado a uma nova unidade bancária que teria uma implementação nacional e internacional, cobrindo sempre todo o espaço lusófono e contribuindo de forma objetiva e determinante para todos os países da CPLP e estendendo a sua influência a outras países da Ásia e de África marcados pelas históricas presenças e influências de Portugal!

Jacinto Alves


quarta-feira, 9 de março de 2016

De la figure du moine-chevalier au citoyen du Cinquième Empire

Article

                      De la figure du moine-chevalier au citoyen du Cinquième Empire

 Les concepts de coopératisme et de coopération sont distincts mais en réalité complémentaires au développement d'autres nouveaux concepts liés à l'humanisme : l'universalisme, l’évolutionnisme, le municipalisme et l'écologie, la démocratie représentative et participative. Dans cette nouvelle perspective, les concepts d'universalisme, d'humanisme et d'évolutionnisme sont liés ou associés aux différentes expressions de la spiritualité humaine. La spiritualité a souvent comme base un principe d'évolution basée sur l’idée de réincarnation ou de vies successives. Des approches rationnelles et scientifiques ont prouvé que la mort n’est pas cessation de la vie et que la vie existe indépendamment de la matière. La Doctrine sociale de la citoyenneté pourra inspirer efficacement tous ces schémas idéologiques que la philosophie a développés tout au long de l'histoire de l'humanité. Objectivement, nous devons réunir ces différents concepts par un facteur d'ordre de base qui soit précisément scientifique. Toutes les disciplines scientifiques et les techniques doivent concourir à la compréhension des processus à l’œuvre dans la longue expérience humaine, en prenant en compte les contextes historiques particuliers et généraux. Une telle analyse complexe devrait permettre des conclusions au bénéfice de l'humanité. La forme institutionnelle de la Doctrine sociale de la citoyenneté sera toujours inclusive de nouvelles propositions de la gauche comme de la droite du spectre politique, dès lors qu’elles visent fondamentalement à la protection sociale et au développement d'une communauté régionale, nationale ou internationale donnée. Dans sa composante idéologique, un ensemble de différentes propositions qui défendent la mise en œuvre et le développement de toutes les initiatives et projets visant à la pratique d'une doctrine de coopération relève du pouvoir citoyen d’exercer démocratiquement sa part de la citoyenneté sociale dans laquelle le bénévolat s’affirme comme pertinence sociale. Basé sur ces principes directeurs de la Doctrine de la citoyenneté sociale, nous aurons tout avantage à incarner leur nature et à structurer un « mouvement civique », dans lequel peuvent s’associer des personnes vraiment prêtes à s’engager à « coopérer » à la création d’un nouvel ordre économique et social, pierre angulaire d'une société véritablement spirituelle, bienveillante et soucieuse de développer de nouvelles valeurs tant pour le progrès matériel que pour le progrès spirituel de l'humanité. 5 Objectivement, la Doctrine de la citoyenneté sociale matérialisée dans le MCPC - Mouvement Civique Portugais de Coopération - permettra d’inspirer et d’accompagner ceux qui le souhaitent dans l'étude du rationalisme chrétien, l'étude et la pratique des principes contenus dans l’œuvre de Zozime, l'enseignement des sciences de la volonté et enfin l'étude et l'approfondissement de la doctrine coopérative qu’António Sérgio a défendue si activement. D'autres disciplines, telles que le municipalisme, l'écologie, la démocratie représentative et participative, en particulier cette dernière, devraient faire l'objet d'études, d'approfondissements et de développements importants. De toute évidence, l'un des principaux composants idéologiques du MCPC sera la mise en œuvre d’une véritable démocratie participative. Probablement, aujourd’hui, au XXIe siècle, on ne peut convertir tout un chacun en moine-chevalier, soumis à des règles sévères de conduite morale et matérielle, mais ce nouveau citoyen, auquel nous aspirons, devra prendre une nouvelle attitude à l'égard de la nouvelle société qui nous attend. Nous aurons à pratiquer une autodiscipline et une éthique pour défendre les vraies valeurs basées sur la spiritualité humaine, une tempérance face aux consumérismes indisciplinés, une forte et sincère solidarité, l'esprit d'innovation et l'abdication de la richesse ou du luxe facile générés par un capitalisme inhumain, impitoyable et frénétique, véritable provocation contre l’humanité. Ici, d’une manière simple, nous pouvons avancer que le nouveau modèle du citoyen du Cinquième Empire, sans prendre comme modèle la figure du moine-chevalier qui caractérise l'Ordre du Christ au cours des XIVe, XVe et XVIe siècles, mais en intégrant son esprit de mission, peut être considéré comme un Chevalier, défenseur du Cinquième Empire, toujours enclin à favoriser le bien commun et le progrès de l’humanité en toutes ses dimensions.

 Jacinto Alves, écrivain et essayiste portuguais