sábado, 30 de junho de 2012

Alguns contributos para o Movimento Cívico Português para a Cooperação - M.C.P.C.




Alguns Contributos para o Movimento Cívico Português para a Cooperação

M.C.P.C.



Para quem participar numa cerimónia solene ou não onde  vai ser tocado e cantado o Hino Nacional, certamente que como português sente que “algo” diferente está presente e vibra no ar tocando a nossa sensibilidade levando-nos a ter sentimentos diferentes, fazendo-nos sentir verdadeiramente portugueses e durante aqueles minutos quando ouvimos os acordes da “Portuguesa”, sentimos e vislumbramos o espírito ou a alma colectiva de Portugal !

De facto no povo português existe uma alma colectiva secular que por si só representa um conjunto de vários sentimentos – de coragem; patriotismo; de humildade; de lembranças e um misto de espiritualidade imbuída de uma carga místico/religiosa que na verdade são efectivamente a força anímica da alma lusitana !

Quando analisamos as diferentes ideologias político/partidárias, verificamos que na realidade nelas não existe aquela alma colectiva que como uma mola poderosa projecta um povo, uma nação para a realização de um ideal superior, missão ou empreendimento, tal como sucedeu nos Séculos XV e XVI, com a Escola de Sagres do Infante D. Henrique e o Projecto das Descobertas e Expansão Marítimas dos Portugueses no Mundo !

Na verdade qualquer povo deverá ter e prosseguir um projecto nacional que o leve ao seu desenvolvimento material e espiritual colectivo ! Perguntamos ? Portugal tem agora na vigência do Século XXI algum projecto nacional que lhe dê uma nova perspectiva de evolução ? Infelizmente não tem e os seus actuais governantes não mostram e não têm a necessária capacidade para mobilizar a Nação !


Portugal precisa urgentemente de ser mobilizado para que numa “frente comumvenha a desenvolver um novo projecto de vida, o qual poderá estar naturalmente ligado a uma versão moderna e avançada na filosofia contida no “Culto do Espírito Santo”, ou seja: - a versão moderna para o Século XXI do “Quinto Império”, representada na Doutrina da Cidadania Social !

Conforme já foi referido as actuais ideologias político/partidárias estão completamente despidas de um conceito/sentimento patriótico/espiritualista tão importante e necessário para alimentar a alma colectiva de um qualquer povo e essa mesma alma colectiva de que nós, Portugueses, somos portadores, deverá ser quanto antes DESPERTADA !

No caso presente de Portugal, a conjuntura actual da Europa e de Portugal reúnem as necessárias condições para que surja em terras lusitanas um novo espírito mobilizador para uma acção colectiva desenvolvida à escala nacional e aqui nos referimos ao MOVIMENTO CÍVICO PORTUGUÊS PARA A COOPERAÇÃO M.C.P.C.;

Este mesmo projecto a que passaremos a designar por: - Projecto Quinto Império”, poderá desenvolver duas vertentes distintas com a criação de uma ORDEM INICIÁTICA que poderia adoptar o nome de: - IRMANDADE DOS CAVALEIROS DEFENSORES DO QUINTO IMPÉRIO DA ORDEM DE CRISTRO RESTAURADA e que na sua estrutura organizativa teria como militantes - Aprendizes; Companheiros e Mestres ! No caso específico da segunda vertente, esta seguiria uma nomenclatura mais consentânea com a realidade material existente no Século XXI !

Consequentemente, seria adoptada uma designação mais profícua e adaptável aos nossos costumes e hábitos dos tempos correntes ou seja: tratar-se efectivamente de um movimento cívico que poderia ter o opção ou não de se converter num partido político – (Artigo 51 da Constituição Política da República Portuguesa) e que na sua estrutura orgânica e organizativa teria os seguintes factores cívico/políticos; sócio/económicos e finalmente científico/espiritualistas, tendo como base diferentes ideologias cada uma ligada aos campos político; científico e espiritualista, o primeiro ligado à filosofia cooperativista de António Sérgio; a segunda ao estudo e prática da Ciência do Zoísmo – Educação Científica da Vontade e o terceiro e último ao estudo e prática da Espiritologia, ou seja o estudo científico do Racionalismo Cristão, doutrina espírita e espiritualista fundada por Portugueses no Brasil em 1910 !


Naturalmente que no M.C.P.C. Nunca será considerada como estranha ou contrária a admissão de indivíduos oriundos de diferentes áreas político/partidárias, cultos; raças ou religiões ! Todos são bem vindos desde que aceitem integralmente como seu o “estatuto do cooperante” uma vez que o M.C.P.C. adopta e defende princípios humanistas e universalistas !


Naturalmente que todo o indivíduo que queira ser militante do Movimento, terá de se sujeitar quando da sua admissão a uma prévia formação procedida por um “solene juramento” como garante de que o iniciado/militante cumprirá e fará respeitar os “Princípios Fundamentais” contidos na letra e no espírito do Movimento Cívico Português para a Cooperação – M.C.P.C.

Pelo “Grupo de Estudos Sinédrio Portus Cale”, com sede na Cidade do Porto – Jacinto Alves

segunda-feira, 25 de junho de 2012

A MAÇONARIA E A MINHA EXPERIÊNCIA PESSOAL

                               
                                                                           

                          Não será fácil expor de forma sintética as consequências directas e indirectas que uma Filosofia do Conhecimento – que se chama Maçonaria e apresentar a minha experiência pessoal – é certo que já lá vão mais de 10 anos em que eu fui iniciado nas lides da Maçonaria – o tempo passou depressa – talvez depressa de mais relativamente ao muito que um Maçom tem de aprender.

                          Perguntamo-nos ?  Que consequências tive até hoje sobre a minha experiência na Arte Real ? Tenho de reconhecer de que a Arte Real nos transmite ilimitada Sabedoria e cultura – essa é uma realidade que eu reconheço na vida de um Maçom -  Cultura !  Cultura da Simbologia e cultura geral !

                          Penso de que a aquisição de Cultura no seu aspecto mais elevado e nobre é uma consequência directa de ser Maçom !

                          Outras consequências importantes: -    De ordem moral;  científica, e   espiritualista !

                          Também temos de Ter em consideração o facto de que os efeitos ou consequências acima aduzidas devidas ao estudo e prática da Maçonaria, quer a azul ou simbólica, quer a de Altos Graus, os resultados, alguns, muito poucos, notam-se quase que imediatamente, mas, os mais importantes só se irão verificando com o passar dos anos e por vezes, passados muitos e muitos anos !

                          Eis as razões porque considero difícil ser-se verdadeiramente Maçom !


                          Uma das consequências ou efeitos que a Maçonaria exerceu na minha pessoa, foi a minha elevação ao 4º Grau -  Mestre Secreto. Este notável Grau Maçónico deixou-me bastante impressionado. Fez-me reflectir: Ser portador e responsável pela “Chave de Marfim” levou-me a rever a minha postura perante a sociedade maçónica e profana – O “ Segredo” -  A Prudência e o Sigilo são as recomendações que me foram comunicadas pelos Meus Irmãos Maiores. E interessante é verificar-se de que eu ao aplicar essas regras de Prudência e Sigilo na prática maçónica, reflecti, e porque não ? Aplicá-las igualmente na vida profana ? E assim o fiz !

                         Compreendi de que o ser humano na vida real do dia a dia se for prudente e sigiloso naquilo que fala e naquilo que pratica – evita o sofrimento, desilusões e contrariedades e contraria a tendência para a vaidade!  Grande lição da vida !  Mas, outra descoberta surpreendente me surgiu !! Devido à disciplina imposta a mim mesmo, descobri que no plano físico, moral e psicológico passei a sentir uma grande tranquilidade interior e um bem estar físico, parecia que a Mãe Natureza beneficiava aqueles que seguiam estas práticas !  Bem haja, o 4º. Grau !

                  
                         Naturalmente, que ao longo da minha ainda curta caminhada maçónica foram surgindo novas situações situações essas que convergiam para o plano do idealismo – idealismo ligado em querer contribuir com o meu trabalho e até com os meus recursos materiais para o bem comum. Por exemplo: criar ou contribuir para a formação de instituição destinada a apoiar pessoas carentes, nomeadamente, crianças, idosos ou mães solteiras ! Ou ainda outro tipo de associação destinada à pesquisa  científica para a cura de doenças que afectam tantos seres humanos !

                          Estes são alguns exemplos, mas há mais e tão importantes como os já citados ! Vejamos: O Filantropismo! O Humanismo !  A Solidariedade ! Etc, etc !. Nós, e no meu caso pessoal tenho de reconhecer que quando me tornei maçom, senti-me naturalmente atraído para esse vasto universo de actividades, o que me levou já à iniciativa de alguns modestos empreendimentos ! E, espero, dar-lhes continuidade no presente e no futuro.

                         Mas, como se costuma dizer: não só do pão vive o Homem !


          No vasto universo da Maçonaria existem outros campos, onde eu, como maçom fui conduzido! E a propósito disso sou levado a destacar o Grau 14º - Grande Eleito, Perfeito e Sublime Maçom. O conhecimento deste Grau impressionou-me imenso devido às suas características iniciáticas. – É o grau onde começa a despontar verdadeiramente o real sentido da Espiritualidade. Este Grau assinala o final do período salomónico, constituindo o último Grau da “Antiga Maçonaria” vinculada à construção do Templo de Salomão e transmitida  aos Perfeitos e Sublimes Maçons ! Eles conheceram e viram a “ LUZ”.  LUZ que lhes permitiu conhecer a VERDADE !  Essa Luminosa Energia – Energia Divina. Eles Maçons, descobriram que eles próprios podiam por vontade consciente e graças à sua esclarecida Espiritualidade atrair para si essa Sublime e Luminosa Energia irradiada por Deus, tomando consciência  de que cada ser humano era portador de uma “Arca” e que por si só e em contacto directo e pessoal podia estabelecer uma “Aliança” com Deus.



                        Espiritualidade.

           Na verdade Espiritualidade reparte-se por  Fé;  Esperança  e Caridade.

                        A Espiritualidade no ser humano não pode ficar restrita a palavras; é indispensável a acção, seja pelo exercício, seja pelo estudo ou pelo exemplo, sempre há-de aparecer uma forma prática de externá-la. No Grau 18º. Cavaleiro Rosa-Cruz, como conclusão minha, inicia-se esta prática.

                        Na minha ainda modesta caminhada na senda iniciática, ao chegar a este Sublime Grau, senti-me tocado profundamente -  Este Grau representa para mim elevada  expressão da Espiritualidade do Homem. É no Grau 18º que começa a delinear-se de forma precisa uma maior sensibilidade espiritual por parte do Maçom, a que eu chamaria de INTUIÇÃO -  é através da INTUIÇÃO que o Maçom está apto a captar essa LUZ DIVINA, estabelecendo contacto espiritual com o Grande Arquitecto do Universo  - faculdade desenvolvida tão importante para o Maçom quando este a a sabe aplicar no curso da vida e em conformidade com as Leis da Mãe Natureza.


                         E aqui poderemos concluir e mercê da minha experiência pessoal, poderei afirmar que o maçom sem Espiritualidade, jamais poderá chegar à LUZ !


                         Naturalmente que não será possível rumar para novos a mais altos Caminhos da Alta Maçonaria se não dermos prosseguimento ao estudo, reflexão e prática da Espiritualidade.


                          A nosso ver, pensamos que a Humanidade sempre se governou e deixou-se governar por duas correntes do Pensamento Humano – a corrente Aristotélica e a corrente Platónica. Por outras palavras: o materialismo e o Espiritualismo nas suas diferentes vertentes. A própria Maçonaria ao longo dos séculos se tem debatido no seu seio com diferentes e até contrárias correntes de opinião e prática. Ao olharmos o universo maçónico a evidência dessa realidade é bem flagrante!!! Contudo, o Maçom é um Homem Livre e de Bons Costumes, respeitemos o seu Livre Arbítrio no sentido de bem conduzir o seu Destino !


                         Estas reflexões enquadram-se perfeitamente no Grau 30º. Cavaleiro Kadosch.  E é interessante notar de que este avançado Grau da Alta Maçonaria faz-me lembrar o 2º Grau – Companheiro que devido às suas afinidades no que se refere às Ciências e às Artes Liberais;

                         No 1º Grau – Aprendiz,   o iniciado aprende a desbastar a “Pedra Bruta”, ou seja: a eliminar e a corrigir os seus defeitos e vícios, mas já no 2º Grau – Companheiro, embora de forma mística e simbólica lhe chegam alguns conhecimentos por via hermética  ou seja – o conhecimento da sua natureza psíquica no que se refere ao prolongamento dos seus cinco sentidos  físicos;


                         Não é pois de estranhar que no 30º Grau – Cavaleiro Kadosch, vamos encontrar uma situação similar, mas com maior desenvolvimento em que a componente científica é um factor importante do próprio desenvolvimento do Grau 30º.

                         Pensamos que o Grau 30º. Cavaleiro Kadosch, é detentor de uma forte influência templária – com base em alguma investigação documental realizada por nós – os Templários eram portadores de conhecimentos de âmbito espiritual de elevada importância – conhecimentos esses relacionados com a sua capacidade mental de atrair individual ou colectivamente essa Sublime Energia Luminosa dimanada de Deus – fenómeno a que faço referência nos Graus 14º. e 18º.  Historicamente, a Nossa Santa Isabel de Aragão e Rainha de Portugal, casada com El Rei D.Dinis, institucionalizaram em Portugal o Culto do Divino Espírito Santo, anteriormente trazido pelos Templários para o Reino de Portugal, Culto esse ainda hoje praticado em algumas regiões de Portugal Continental e nomeadamente nos Açores. Sobre esta fascinante matéria poderíamos demoradamente alongarmo-nos. Mas, fica, talvez para um trabalho de investigação futuro !


                         Nos Graus 14º ; 18º. e 30º.  os nossos estudos e reflexões permitiu-nos chegar a algumas conclusões práticas sobre algumas das implicações ou consequências que a Maçonaria, nomeadamente nos Altos Graus, podem trazer para o Maçom estudioso, sério e empenhado: O desenvolvimento de algumas das suas faculdades extra-sensoriais a destacar:  a faculdade de INTUIÇÂO e a faculdade de VIDÊNCIA !  Todo  o Maçom ESPIRITUALMENTE esclarecido tem acesso natural a essas faculdades do espírito humano.

                          Dentro da linha de pensamento que vínhamos a desenvolver fugimos à questão central no estudo do Grau 30º. Cavaleiro Kadosch   e queríamos terminar dizendo o seguinte:


                           Segundo as minhas conclusões  e com consequências directas, permite ao Maçom aproximar o pensamento aristotélico – ou seja a via científica da via mística/maçónica e espiritualista – a componente científica do Grau pode de forma tranquila harmonizar-se com o seu oponente místico espiritualista. Há um ditado antigo que diz: “É preciso viver a vida material par a par com a vida espiritual ”ou seja , segundo o cisterciense Joaquim de Flora, atinge--se a “ Plenitude Intelectus “ e  só assim o Homem poderá encontrar O EQUILÍBRIO ALQUÍMICO para prosseguir a sua Infinita Jornada rumo ao Grande Arquitecto do Universo;

Por outro lado há outra componente importantíssima neste Grau, o Cavaleiro Kadosch pela santidade do seu Grau é um pastor vigilante das almas ignorantes, deve conduzir e esclarecer espiritualmente as pessoas e promover a união fraternal e tornar a sua vida a sua própria missão como um sacerdócio. No nosso caso pessoal e face a este Grau, pensamos em imprimir à nossa vida uma nova direcção, ou seja e através do Voluntariado prestar serviço de solidariedade em favor daqueles que dela são carentes.

                                                                                                                                    

quarta-feira, 20 de junho de 2012

SINÉDRIO PORTUS CALE

Sinédrio Portus Cale, trata-se de um "grupo de estudos" com sede na Cidade do Porto, formado por portuenses no dia 25 de Junho do ano de 2012, que tem por finalidade a criação do Movimento Cívico Português para a Cooperação - M.C.P.C. que terá como base ideológica uma doutrina cívico/política; sócio/económica e científico/espiritualista denominada - Cidadania Social que passará a ser no Século XXI, a Doutrina do Quinto Império, doutrina reveladora e libertadora para uma nova vivência no mundo por parte de uma Humanidade esclarecida espiritualmente e iniciadora de uma nova ordem social e económica ! O M.C.P.C. assumirá uma função político/partidária e concorrendo em igualdade constitucional com os partidos políticos para os diferentes órgãos institucionais de Portugal.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

MOVIMENTO CÍVICO PORTUGUÊS PARA A COOPERAÇÃO




MOVIMENTO CÍVICO PORTUGUÊS PARA A COOPERAÇÃO

M.C.P.C.




Naturalmente que temos vindo a pensar sobre a melhor forma de analisarmos a sociedade actual, nomeadamente no que nos diz respeito e que está circunscrita à civilização ocidental ! Os conceitos de cooperativismo e de cooperação, são efectivamente distintos, mas na realidade complementam-se distribuindo-se noutros novos conceitos ligados ao humanismo; universalismo; municipalismo e ecologismo; democracias representativa e participativa e nesta nova perspectiva os conceitos de universalismo e humanismo estão por sua vez relacionados com concepções associadas ao espiritualismo e espiritualidade humanas !


O Movimento Cívico Português para a Cooperação – M.C.P.C. Vai-se inspirar efectivamente em todos aqueles esquemas ideológicos que a própria Filosofia ao longo da História da Humanidade tem vindo a desenvolver. Aqui e objectivamente teremos de juntar àqueles diferentes conceitos um factor de ordem básica que é precisamente a Ciência representada por todos os seus ramos científico e técnicos e à Ciência deverá ser junta a própria disciplina de História particularizando ou generalizando os diferentes e imensos eventos ocorridos ao longo da vivência da Humanidade !


O Movimento Cívico Português para a Cooperação, passará a representar efectivamente todos aqueles mesmos conceitos acima referidos sempre numa perspectiva cívico/política; sócio-económico e científico/espiritualista, não sendo necessário converter-se num tradicional partido político devido à sua natureza que por si própria vem a desenvolver uma nova conceituação em termos de Ciência Política, desenvolvendo uma nova teoria política ! O M.C.P.C. devido à sua natureza, estrutura e objectivos programáticos, diferencia-se de forma expressiva dos actuais partidos tanto à esquerda como à direita do respectivo espectro político assumindo teoricamente uma postura neutral ! A forma institucional de ser e de estar do M.C.P.C., irá sempre ao encontro de propostas vindas tanto de esquerda como de direita políticas que visem fundamentalmente o bem estar e o desenvolvimento de uma dada comunidade regional, nacional ou internacional. Na sua componente ideológica e a par das diferentes propostas apresentadas aquela igualmente defenderá sempre a implementação e desenvolvimento de todas as iniciativas e empreendimentos que visam a prática de uma doutrina cooperativista !

2

O ideário programático do M.C.P.C. Terá os seus fundamentos efectivamente no artº. 51 – 1, da Constituição Política da República Portuguesa que determina que:


  • A liberdade de associação compreende o direito de constituir ou participar em associações e partidos políticos e de através deles concorrer democraticamente para a formação da vontade popular e a organização do poder político “

Fundamentados neste mesmo articulado o M.C.P.C. Terá toda a vantagem em manter a natureza e estrutura de “Movimento”, no qual se poderão associar indiferentemente da sua origem partidária, filiando-se e actuando activamente para a prossecução dos fins estatutários para que fora criado o M.C.P.C., pessoas verdadeiramente interessadas em “cooperar” para a criação de uma nova ordem social onde os valores morais, intelectuais, científicos e artísticos sejam a pedra basilar de uma sociedade verdadeiramente espiritualista, solidária e empenhada no desenvolvimento de novos valores para o progresso material e espiritual da Humanidade !


Objectivamente o M.C.P.C. Terá como colunas mestras o estudo inspirador do Racionalismo Cristão; no estudo e prática dos princípios contidos no Zoismo – Educação Científica da Vontade e finalmente no estudo e aprofundamento da filosofia cooperativista da António Sérgio ! Outras disciplinas, tais como: o municipalismo; a ecologia; as democracias representativa e participativa, nomeadamente esta última deverá ser objecto de um estudo, aprofundamento e desenvolvimento importantes, pois, naturalmente como uma das componentes ideológicas principais do M.C.P.C. será implementação da “democracia participativa”, a qual por sua vez terá como base a doutrina da Cidadania Social ou seja: a Doutrina do Quinto Império para o Século XXI !


Certamente que agora no Século XXI, não vamos converter cada cidadão nacional num monge cavaleiro, sujeito a duras regras de conduta moral e material, mas esse mesmo novo cidadão terá que assumir uma nova postura perante a nova sociedade que se avizinha e essa mesma nova postura terá de passar por uma auto-disciplina moral e material; pela defesa dos verdadeiros valores assentes na espiritualidade humana; por uma conduta sóbria quando relacionada com consumismos desregrados; pelo desenvolvimento de um sentido de solidariedade mais forte e sincero; no desenvolvimento do espírito de empreendedorismo e abdicação das riquezas e luxos fáceis que o capitalismo desumano de uma maneira tão insensível e frenética tem vindo a provocar na Humanidade !


3
Eis, pois de uma forma simples o novo modelo do cidadão do Quinto Império que embora não assuma a figura do monge cavaleiro que caracterizou a Ordem de Cristo, nos Séculos XIV; XV e XVI, mas sempre assumindo um espírito de missão, podendo ser considerado um Cavaleiro Defensor do Quinto Império, sempre virado para a prática do bem comum e para o progresso da Humanidade no seu sentido mais lato ! Assim o futuro militante do M.C.P.C. Terá de se submeter a uma prévia preparação e formação para que possa vir a ser de facto um novo cidadão da nova ordem económica e social que está prestes a despontar !

domingo, 3 de junho de 2012



Projecto Quinto Império



Ao pensarmos da idealização do Projecto Quinto Império, foi feito com a ideia objectiva de que Portugal atravessa no início da segunda década do Século XXI, uma crise histórica de identidade, cuja natureza e pelas suas características poderá ser considerada diferente e única em toda a sua história ao longo de quase nove séculos, tratando-se efectivamente da nação mais antiga da Europa quando nos referimos às fronteiras geográficas estabelecidas pelo primeiro Rei de D. Portugal, D. Afonso Henriques !

No livro – Portugal A Missão que Falta Cumprir, da autoria dos escritores e investigadores – Eduardo Amarante e Rainer Daehnhardt, este último autor diz-nos a dado trecho: - “ . . . Penso que nós vamos caminhar para uma situação o de catástrofe geral, planetária, em que se irão confrontar pela última vez as grandes forças materiais, bélicas, capitalistas, financeiras. Nesta situação dramática, global, não existe nenhum povo mais bem preparado do que o povo português para encontrar soluções para a convivência pacífica de homens de raças, cores, credos e origens diferentes.

O povo português é o povo mais bem preparado para uma pureza filosófica de convivência em comum e para uma espiritualidade sã, desligada de hierarquias religiosas, onde o entendimento seja de irmão para irmão, numa irmandade comum em que se possa construir um mundo de grande beleza e de grande profundidade de sabedoria. O espírito do amor e de universalismo que animou os descobrimentos portugueses será de grande utilidade para a humanidade do futuro.

De facto esta reflexão do escritor e investigador Rainer Daehnhardt, leva-nos igualmente a reflectir sobre várias questões relacionadas com a História do Povo Português, onde em diferentes fases dessa História parecem repetir-se certos acontecimentos sobre os quais poderemos dar um rápido exemplo como a situação económica (1699-1782) social e política existentes no tempo do consulado do Marquês de Pombal portanto durante o reinado do Rei D. José I – 1699-1782) que era nessa altura extremamente negativo e até dramática, tendo sido necessários a ocorrência do Terramoto de Lisboa, em 1755 e o governo despótico e esclarecido de Sebastião José de Carvalho e Melo, primeiro duque de Oeiras e o primeiro marquês de Pombal, para dar término à vida desenfreada, consumista e indisciplinada por grande parte da nobreza de então e
2
pondo finalmente cobro ao domínio fundamentalista da Igreja, representada pela Companhia de Jesus, nomeadamente a nobreza portuguesa que vivia num constante fausto e estando o povo vivendo numa situação de atraso crónico, sofrível e de miséria. Foi por via das consequências terríveis do Terramoto de Lisboa de 1755 e da imposição governativa dura e implacável do Marquês de Pombal, o braço direito do Rei D. José I, que Portugal veio a conhecer uma nova era de desenvolvimento económico e social, inserindo-se portanto no seio das nações civilizadas da Europa de então ! Tudo isto se passou durante parte do Século XVII e XVIII.

Agora que estamos atravessando a segunda década do Século XXI, mais uma vez a História repete-se embora com outros cenários, mas que a acção central continua igual a si própria, observando-se que parte da população portuguesa tem vindo a viver uma vida acima dos seus próprios recursos, enormemente viciada no consumismo, onde se têm vindo a destacar algumas classes sociais, nomeadamente na área dos empresários e assim como nos mais altos responsáveis públicos, governantes e políticos;

Grupos de oportunistas, corruptos e vendidões da Pátria, têm vindo após o 25 de Abril de 1974, a infestaram a sociedade portuguesa, enfraquecendo-a e diluindo-a nos seus mais altos valores morais que sempre deram os necessários alicerces para que Portugal fosse sempre uma nação de ilustres, notáveis homens e mulheres que souberam dar ao mundo novos mundos ! Agora, políticos altamente comprometidos com o grande capital que domina o mundo e por decreto determinaram a abolição pura e simples do 1º. De Dezembro de 1640, a Restauração de Portugal do domínio de Espanha e do 5 de Outubro de 1910, a implantação da República Portuguesa ! Ao que chegámos ! Meus Amigos !

Portugal até ao Século XVI, foi uma nação liderada por reis iniciados, foi portanto uma nação templária, onde o espírito da Ordem dos Templários e mais tarde pela Ordem de Cristo, herdeira e continuadora da Ordem do Templo, permaneceu forte, influente e norteador e esse mesmo espírito templário ainda perdura na alma colectiva do povo português, sendo apenas necessário despertar os Portugueses para essa extraordinária realidade !

O nosso saudoso e grande filósofo Agostinho da Silva, afirmava-se defensor do Culto do Espírito Santo ! E nós agora poderemos vir a consideramo-nos a Irmandade dos Cavaleiros Defensores do Quinto Império da Ordem de Cristo, Restaurada e consequentemente herdeiros e continuadores da nossa histórica e gloriosa Ordem de Cristo !
3
Diríamos que o místico Quinto Império está intimamente ligado à própria História de um povo que é o português. Na verdade nós somos um povo que detém algo diferente dos outros povos do mundo, principalmente devido à intensa convivência e troca de experiências e conhecimentos que tivemos num passado ainda não muito distante com outros povos dispersos pelo mundo com diferentes culturas, religiões e hábitos sociais e morais !

A realidade espiritual e histórica do povo português não pode continuar a ser ocultada e à mercê de outros interesses completamente estranhos à sua natureza e sensibilidade. Sem dúvida que os Cavaleiros Templários exerceram uma enorme influência no plano religioso sobre os reis das dinastias afonsinas e de aviz. Sabemos perfeitamente que os Templários seguiam de forma secreta a Igreja de João em oposição à Igreja de Pedro e esse facto está traduzido histórica e exuberantemente no Culto do Espírito Santo, uma corrente religiosa cristã que teve a sua origem e fundação por parte de Joaquim de Fiore.

Perante estes factos, o povo português ao longo dos séculos da sua História tem trazido em si algo que poderemos considerar como uma “singularidade” que poderíamos denominar como “um espírito de missão” ! Missão essa que os nossos grandes poetas, nomeadamente Luiz de Camões que na sua belíssima estrofe em os “Lusíadas” canta: - “ Aqueles que por suas obras valerosas, se vão da lei da morte libertando.”

O que significa tão profundo pensamento poético ? Luiz de Camões tinha um conhecimento muito preciso do significado da vida espiritual e tinha consciência do que era “ a vida fora da matéria” e consequentemente sabendo da existência do espírito humano e da sua necessidade intrínseca de evolução feita na base de: - “Aqueles que por suas obras valerosas . . . “

É na Península Ibérica que 29 anos a.C. Os povos lusitanos antepassados dos actuais portugueses começam a revelar uma tendência mística e espiritual para um deus denominado: - “ Endovélico”, o deus da saúde pública e segurança que nos seus templos era contactado através de pitonisas (hoje, chamados médiuns) e que por seu intermédio eram dadas respostas aos pedidos dos seus seguidores, dando-lhes receitas para tratamento de doenças ou dadas soluções para os problemas que os implorantes apresentavam !

É interessante registar que o deus Endovélico dos Lusitanos na Idade Média passou a chamar-se de Arcanjo Miguel, passando a ser o Patrono de Portugal, tal como Endovélico era patrono dos Lusitanos !

4
Desde já poderemos concluir que é através do deus Endovélico – Século 29 a.C. Que surgem os primeiros alvores da arte de curar – a medicina ! E com a Medicina nasce as primeiras práticas espiritistas realizadas pelas pitonisas (médiuns) surgindo assim o Espiritismo apresentado e desenvolvido por Alan Kardec (1857) e posteriormente por Luiz de Mattos, jornalista, escritor, homem de negócios, investigador e humanista de nacionalidade portuguesa que promove na base do espiritismo kardecista uma nova perspectiva do referido espiritismo fundamentada em princípios racionais e científicos e livres de quaisquer cargas de ordem religiosa ou mística e seguindo o método cartesiano, isto é: - aplicando as normas e princípios que orientam a Ciência. Com Luiz de Mattos, o Espiritismo alcança uma nova dimensão no seu próprio desenvolvimento (1910).

Se recuarmos no pretérito vamos ao tempo do reinado do Rei D. Dinis -(1261-1325) quando ele e sua consorte, a Rainha Santa Isabel, instituem em Portugal o Culto do Espírito Santo (1323). A questão posta quanto à origem do aludido Culto, historicamente há indicações precisas de que foi trazido pela nossa Rainha do reino de Aragão, sua terra natal !

A nossa Rainha conforme Jaime Cortesão, médico e historiador (1884-1960) nos afirma fora bastante influenciada na corte aragonesa pelo seu médico pessoal – Arnaldo Vilanova, médico hermetista, alquimista e teólogo, contrário à filosofia escolástica seguida pela Igreja de Roma – (1242-1311). Na questão das origens do Culto do Espírito Santo em Portugal, o mesmo Jaime Cortesão dá grande relevo ao proselitismo joaquimita dos franciscanos observantes continuadores de Joaquim de Flora;

Numa outra vertente quanto às origens do Culto em referência, está ligado o próprio S. Bernardo, abade de Claraval (em França) doutor da Igreja e monge cisterciense, sendo uma das personalidades mais influentes do Século XII – 1090-1153 e consequentemente intimamente ligado à Ordem dos Templários e posteriormente à própria Ordem de Cristo, ordem portuguesa fundada pelo Rei D. Dinis e herdeira e continuadora da Ordem do Templo em Portugal;

Segundo a ilustre escritora e poetisa Natália Correia – (1923-1993) Jaime Cortesão ignorou o veículo templário ideologicamente ligado ao Santo Graal que no Parsifal de Wolfran Eschenbch é guardado por Cavaleiros do Templo que no seu manto traziam como emblema a Pomba do Espírito Santo, tendo assim outra via de conexão ao Culto do Espírito Santo e assim e efectivamente a Igreja de João não poderá ser estranha àquele Culto e à ideologia dos templários e consequentemente da própria Ordem de Cristo !
5
Salienta-se que, com os Templários e os monges cistercienses, estavam ligados a S. Bernardo que sendo o impulsionador da Ordem de Cister é igualmente mentor da Ordem do Templo oficializada pelo Papa Honório II, em 1129 e pondo em relevo que Joaquim de Flora - 1132-1202) - defensor das Três Idades – a do Pai, do Filho e do Espírito Santo, fora igualmente um monge da Ordem de Cister;

Com estes desenvolvimentos queremos fundamentar a importância que teve o Culto do Espírito Santo na formação, crescimento e consolidação de Portugal, tendo profunda e íntima ligação com a Ordem de Cister e nomeadamente o abade S. Bernardo, igualmente pertencente à Ordem Cisterciense ! Queremos igualmente destacar numa pura perspectiva iniciática as similitudes ocultas existentes entre o Culto do Espírito Santo e o Racionalismo Cristão, a que nós denominaríamos de Doutrina do Quinto Império para o Século XXI. Essas mesmas similitudes ocultas a que nos referimos quando passamos à tradução da simbologia contida no Culto do Espírito Santo, como por exemplo: a Pomba Branca, como símbolo do referido culto, continuando na tradução da pomba simbólica, esta converte-se nas “famosas línguas de fogo” descritas no Velho Testamento ou ainda presentes em algumas pinturas famosas como por exemplo do pintor Grão Vasco !

Importante será associar essas mesmas “línguas de fogo” que são efectivamente o “Espírito Santo”, como uma forma de energia sublime que desce dos céus sobre os seres humanos como a luz e fluídos espargidos por Entidades ou Espíritos Superiores que das suas dimensões espirituais vão espargindo uma igual forma de energia que interagindo física, psiquicamente e espiritualmente com as pessoas por acção da sua força de pensamento virada para o Bem Comum, conseguem igualmente atrair essas extraordinárias formas de energia excelsa que cura e revigora os seres humanos, especialmente quando estes se encontram enfermos psíquica e organicamente e quando devidamente assistidos por pessoas conscientes e esclarecidas sobre as realidades da vida espiritual !

Diríamos que o Racionalismo Cristão é uma doutrina espiritualista, racional e científica muita avançada e situando-se além de qualquer perspectiva religiosa ou mística em relação à importância traduzida por uma corrente religiosa cristã que desde a formação de Portugal serviu de base à cultura e à espiritualidade dos Portugueses quando dos Descobrimentos que foi historicamente o Culto do Espírito Santo ! Naturalmente que a Doutrina Racionalista Cristã agora no Século XXI terá uma igual importância ou até maior relativamente à influência que teve o Culto do Espírito Santo nos Séculos XIV; XI e XVI em Portugal !
6
E porquê tal perspectiva ? Simplesmente que numa nova perspectiva o Racionalismo Cristão poderá ir ao encontro das previsões do Poeta Fernando Pessoa quando se refere no seu poema Mensagem à terceira e última missão de Portugal no mundo que nos diz: - “Senhor, Falta Cumprir-se Portugal. “

Efectivamente embora a Doutrina do Racionalismo Cristão seja um movimento espiritualista, filosófico e científico que foi fundado em 1910, por dois ilustres Portugueses que foram Luiz de Mattos e Luiz Alves Thomaz, emigrados no Brasil e tendo como seu Patrono, o Padre António Vieira e para fundamentar esta importante ligação não existe documentação histórica, apenas poderemos admitir que houve uma intervenção espiritual de Vieira que como espírito superior e já liberto da matéria e apoiado fisicamente por Luiz de Mattos e Luiz Alves Thomaz, conseguiu transmitir mediunicamente o seu desejo que fosse implementado no Brasil uma doutrina espiritista e espiritualista que fosse ao encontro do esclarecimento da Humanidade quanto ao conhecimento objectivo da sua dupla natureza – a física e a espiritual e da razão da existência do Universo e de todos os seres nele existentes;

Contudo, no plano da documentação histórica existem provas de que o Padre António Vieira quando em vida física e no ano de 1661, escreveu uma importante obra denominada: - “História do Futuro” onde era desenvolvido um novo modelo universalista sobre uma nova sociedade – a sociedade futura do Quinto Império que teria como base fundamental o espírito e a espiritualidade humanas !

Autoria: - Jacinto Alves