AFINAL O QUE É A LUSOFONIA?
“Quem nasce em Portugal é por Missão ou Castigo”. – Profecia
lapidar da Montanha de Sintra. E a nossa grande Raça partirá em busca de uma
Índia nova, que não existe no espaço, em naus que são construídas «daquilo que
os sonhos são feitos». E o seu verdadeiro e supremo destino, de que a obra dos
navegadores foi obscuro e carnal ante-arremendo, realizar-se-á divinamente.
Profecia de Fernando Pessoa, extraída de A Nova Poesia
Portuguesa no seu Aspeto Psicológico, in A Águia, nº. 12, II Série.”
A origem do povo português representada nas raízes herdadas
dos Lusitanos é muito antiga, estando os Portugueses marcados com dois genes muito
específicos e únicos. Nós, Portugueses somos os últimos sobreviventes de uma
antiguíssima raça ibérica pré-mediterrânica.
Segundo a narrativa de Paul Le Cour – 1871/1954, escritor,
esotérico e astrólogo francês – “Cadernos de Tradição – Ecos Portugueses da Atlântida,
História e Cultura Portuguesa e da Lusofonia, publicação de Manuel J. Gandra –
Ano de 2004”, dizia-nos que segundo Platão no Timeu num relato de um sacerdote
egípcio que uma potência militar se tinha lançado sobre a Europa e a Ásia e que
nesse tempo, podia-se atravessar o mar e que havia uma ilha, em frente das
Colunas de Hércules, maior que a Líbia e a Ásia reunidas. Desta ilha podia-se
passar para outras ilhas e daí alcançar o continente oposto. Convenhamos que há
aqui bastantes alusões que permitem atribuir às ilhas dos Açores (ou antes,
àquilo que elas representam que são as ruínas da Atlântida!
O povo português não é ingovernável e muito menos vive além
dos seus recursos (conforme certos políticos nos tentam convencer) e muito
menos aceitar a afirmação de que “não se pode esperar muito dele”. Quando o
povo português se torna ingovernável e contrário às políticas vigentes,
significa que em Portugal e no presente a qualquer momento poderá eclodir uma
forte reação social, cujas consequências serão sempre imprevisíveis (e a nossa
História o tem vindo a confirmar) e nessas circunstâncias de ingovernabilidade
terá de emergir naturalmente princípios paradigmáticos de auto-preservação e de
autorregulação, sendo subjacentes a uma sabedoria ancestral gregária que
funciona como um corpo só através do subconsciente coletivo dos Portugueses!
Os Portugueses são descendentes dos Fenícios e filhos
originais da casta Lusitana, mas também dos Celtas, tendo ligações Árabes,
judaicas e Cristãs. Na sua globalização os Portugueses cruzaram-se com os
Africanos, com os Índios Americanos, com os Asiáticos e com os Indianos.
Criaram ou ajudaram a criar países com idiossincrasias muito próprias e de
certo modo ligadas à nossa CAUSA que na verdade foi e é igualmente a deles! A
globalização portuguesa, o “Porto do Graal” emergiu de pequenas e grandes
colónias e feitorias tornadas mais tarde em províncias ultramarinas espalhadas
por todo o mundo, o que se poderá concluir que a partir do Conde D. Henrique,
pai do Primeiro Rei de Portugal, D. Afonso Henriques havia um Projeto Global de
tornar Portugal não numa metrópole contida num pequeno retângulo geográfico,
mas sim satisfazer uma necessidade imperiosa ao mesmo tempo material e
espiritual de libertação e expansão e daí a pretensão histórica de “dilatar a
Fé, o Império e as Terras Viciosas” tornando Portugal no Mítico Porto do Graal
e o mensageiro de uma nova ideia, de uma nova ideologia para o mundo! Realidade
que agora no Século XXI, a Lusofonia pretende dar continuidade!
No plano biológico a maioria dos Portugueses (nomeadamente os
de descendência lusitana, são portadores de dois genes que marcam a diferença
em relação a outros povos de que não dispõem daqueles mesmos genes e são eles:
- A25-BIS-DR2, este gene só foi encontrado nos portugueses de origem étnica
lusitana, apesar de também existir no Brasil e na América do Norte, sendo que
esta propagação se deve, obviamente à tendência dos Portugueses em emigrarem! O
outro gene e o mais particular que prova sermos a população mais antiga na
Europa tem o nome de – A26-B38-DR13, (Universidade de Coimbra – Centro de
Histocompatibilidade do Centro). Sobre este mesmo gene só se sabe que terá
existido nos primeiros ibéricos ocidentais e dai poder-se concluir de
eventualmente poderem existir ligações com os sobreviventes da Atlântida que
quando do afundamento desta chegaram à Península Ibérica há cerca de 11.500
anos.
A palavra SAUDADE é efetivamente uma palavra com uma profunda
e muito antiga significação mítica e naturalmente subjaz de forma inequívoca no
inconsciente coletivo do povo português. É a recordação oculta do “Paraíso
Perdido” que foi a Atlântida e essa recordação foi-se cristalizando ao longo de
milhares de anos na mente dos Portugueses e daí a causa ou a razão desse
misterioso sentimento que se chama: SAUDADE!
O Sentimento da SAUDADE está intimamente ligado ao conceito
de LUSOFONIA e daí ter havido a necessidade da criação de um PROJETO
UNIVERSALISTA (que nasce com os Templários em Portugal) que os primeiros
portugueses pretenderam desenvolver e esse mesmo PROJETO UNIVESALISTA tem vindo
a ser traduzido por portugueses, tais como: Padre António Vieira; Fernando
Pessoa e Agostinho da Silva. Infelizmente esse mesmo Projeto corporizada nos
LUSÍADAS do nosso épico Luís de Camões e em MENSAGEM do poeta iniciático
Fernando Pessoa e na “História do Futuro” de Vieira tem vindo sistematicamente
ser deturpado por maus políticos que em Portugal pretendem transmitir uma falsa
democracia que em nada serve o Povo Português e apenas serve os interesses das
elites formadas por falsos portugueses que apenas visam a defesa dos seus
interesses pessoais e de classe em completa oposição às necessidades reais de
um povo simples, honesto e trabalhador que são os Portugueses – os Cidadãos
Comuns!
Jacinto Alves – circulodeestudoseclecticos.blogspot.com
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