UMA
ESTRATÉGIA GEOPOLÍTICA, SOCIAL E ECONÓMICA
PARA PORTUGAL
PARA PORTUGAL
Portugal
desde o 25 de Abril de 1974 nunca conseguiu definir uma estratégia geopolítica
e económica realista e objetiva e que fosse ao encontro de facto do seu
verdadeiro rumo histórico! Numa primeira ilusão virou-se integralmente para a
Europa com a convicta intenção que ali iria encontrar a solução definitiva de
todos os seus problemas, necessidades e ambições. Falsa verdade que levou
Portugal a afastar-se da sua verdadeira vocação atlântica e universalista! Na
verdade, nós, Portugueses temos maiores afinidades com os asiáticos, com a
América Latina e com os africanos que com quaisquer outros europeus
nomeadamente com os povos do Norte da Europa, onde verdadeiramente está o poder
do dinheiro ou pelo menos onde se situam os ramos ou braços de maior influência
do neoliberalismo e onde naturalmente a América do Norte ocupa um lugar
predominante a nível mundial!
Os Sábios do Sião estão perdendo o poder no Mundo!
Face às
ocorrências que consideramos avançadas e evolucionárias que estão sendo
operadas na Grécia e muito proximamente em Espanha e poderemos igualmente
admitir que em Portugal, França, Itália e outros países mais a Sul da Europa o
“ Dia Nascente da Cidadania e do Cidadão virá a ser a grande realidade do
Século XXI, tendo já despontado esse dia na manhã do Dia 25 de Janeiro de 2015,
na cidade de Atenas nas eleições legislativas da Grécia.
Efetivamente
os Sábios do Sião estão perdendo o Poder no Mundo! Num artigo meu publicado no
semanário O Regional, de S. João da Madeira em 2013 sob o título: - É preciso
contrariar os Desígnios contidos nos Protocolos dos Sábios
do Sião, onde foram
feitas algumas afirmações e chamadas de atenção para aquele mesmo poder totalitário
que domina o planeta através dos chamados mercados especulativos financeiros,
sendo necessário contrariar os desígnios secretos e maquiavélicos contidos nos
famosos Protocolos dos Sábios do Sião, nos quais a Alemanha se faz representar
amplamente e que o catual governo português é seu fiel e obediente seguidor,
triste realidade que só envergonha Portugal e os Portugueses! Ao utilizar o
nosso Povo como uma cobaia em nome de experiências neoliberais na obscura
intenção de atingir determinados fins designados economicamente ideológicos!
A economia
neoliberal precisa de ser contrariada vindo a ter como opositora uma nova
ideologia que acteu simultaneamente nos campos económico, social, político e
espiritualista e essa mesma ideologia está materializada na Doutrina do
Cooperativismo agora consubstanciada na denominação de Doutrina da Cidadania
Social que o livro
Ensaio Sobre a Doutrina do Quinto Império – Uma Nova Perspetiva Social”,
publicado em 2013 pela Chiado Editora que pela sua simplicidade encerra um importante
espírito humanista e universalista, onde a riqueza das nações poderá ser
distribuída de uma forma mais direta, geral e equitativa
A Doutrina do Cooperativismo é a única força ideológica!
Pensamos que
a Doutrina do Cooperativismo que conjuntamente com os sectores público e
privado está igualmente contemplada na Constituição da República portuguesa é
agora nos inícios do Século XXI, a única força ideológica que poderá fazer
frente ao neoliberalismo e ao neocolonialismo comandados por uma Alemanha agora
Século XXI apoiada pelos seus naturais aliados os especuladores financeiros
internacionais posicionados estrategicamente em diferentes países, nomeadamente
nos Estados Unidos.
O movimento
cooperativista desde o seu princípio (1843) vai encontrar em Pierre-Jean
Proudhon (1808-1865) que exerceu uma forte influência no referido movimento
cooperativista a partir do Século XIX, Proudhon, era chamado por Marx e seus
seguidores de socialista utópico, no entanto, o próprio Proudhon, nunca aceitou
tal designação, no entanto, considerava-se anarquista ao valorizar e defender a
liberdade individual dos seres humanos, sendo essa liberdade um processo
natural do desenvolvimento e evolução da sociedade humana.
O movimento
cooperativista desde o seu princípio pode ser considerado uma forma de reação
dos trabalhadores ao sistema capitalista e seus processos produtivos. Os
precursores do cooperativismo prospetaram uma sociedade mais justa e
igualitária em que a organização e sistematização do trabalho estariam com
pressupostos valorativos, divergentes do modo de produção capitalista;
De facto os
integrantes daquele movimento foram considerados Socialistas Utópicos por terem
elaborado um projeto transformador da sociedade burguesa, sem o reconhecimento
da necessidade de ser feita uma transição através da luta de classes e
consequentemente o referido processo realizar-se de forma gradual, objetiva e
pacífica. Tratava-se de um novo modelo social baseado na convivência harmoniosa
e não na competição e acumulação capitalista!
A realidade
existente agora no segundo decénio do Século XXI é nova e diferente em relação
à ocorrida na primeira metade do Século XIX e ao que os trabalhadores na sua
luta incansável contra o domínio e exploração do Capitalismo utilizaram
diferentes armas ideológicas, tais como: o socialismo utópico; o socialismo
associativo e cooperativista que acabou por fomentar o movimento operário para
a prática concreta do cooperativismo;
As relações entre Trabalho/Capital sofreram profundas alterações
Agora no
Século XXI a relação Trabalho/Capital, sofreu profundas transformações em que efetivamente
o Capital já não tem o domínio total do conhecimento e da tecnologia uma vez
que o Trabalho domina já perfeitamente aqueles componentes, diremos mesmo que
os trabalhadores ao desenvolverem uma nova organização social, laboral e
tecnológica fundamentada em quatro pilares, a ver: - A Solidariedade; a
Cooperação; a Sobriedade e a Espiritualidade estarão a contribuir
definitivamente para a formação de uma nova sociedade, onde praticamente no
campo material estarão em pé de igualdade com o Capital e já posicionados numa
fase superior da evolução humana e aqui o Socialismo tem uma forte componente
decisora através de um Cooperativismo objetivo, lúcido e avançado!
A Doutrina do Cooperativismo é independente, própria e inovadora!
Historicamente
sabe-se que a filosofia do Cooperativismo poderá ter algumas afinidades com
alguns ramos do socialismo, mas nos seus fundamentos trata-se de uma ideologia
que tem como suporte um pensamento próprio e independente funcionando
naturalmente na sua base estrutural, histórica, social, espiritual, científica
e económica. Que respeitando o livre arbítrio humano ou seja a livre iniciativa
procura no entanto uma base de entendimento que irá levar o ser humano a
refletir procurando conhecer-se de forma profunda e consciente sobre a sua
realidade formada por corpo e espírito e da importância da sua existência e
relação íntima com a realidade do Universo.
Sem dúvida
de que o Partido Socialista agora alinhado com outros ramos da Esquerda
Portuguesa e assim como com importantes áreas do centro-direita português tem
agora uma oportunidade única em avançar com a implementação e desenvolvimento
do cooperativismo em Portugal por se verificar que vários milhões de
portugueses encontram-se presentemente num estado de pobreza e dependência
confrangedores. É agora o momento certo para que o Partido Socialista deva
assumir-se como um grande Partido Político capaz de libertar Portugal da teia
insidiosa e dramática em que o anterior governo português formado por uma
maioria representada pelo PSD e CDS, afundou os Portugueses tendo naturalmente
a conivência e apoio do Presidente da República, o qual no presente e de forma
alguma poderá ser o presidente de todos os Portugueses!
Jacinto Alves, ensaísta e
autor dos livros “Operação: Quinto Império (2010- Editora Ecopy) e “Ensaio
Sobre a Doutrina do Quinto Império - Uma Nova Perspetiva Social” (2013- Chiado
Editora). Estando igualmente para futura publicação o seu, terceiro livro – “
Num Dia do Amanhã,” tratando-se de um romance iniciático que vai completar a
trilogia literária – “Reflexões Sobre a Doutrina do Quinto Império” realizada
pelo autor.
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