domingo, 1 de agosto de 2010

Portugal, Uma Nação Sem Futuro ?

Com a eventual criação do Centro de Estudos Geolinguísticos Portugueses  que procurará conhecer e compreender o espaço geolinguístico preenchido e desenvolvido pelos Portugueses ao longo dos séculos XV a XVII e historicamente com antecedentes no reinado de D. Dinis (1279) e na expedição às Ilhas Canárias no tempo de D. Afonso IV é a partir  da conquista de Ceuta em 1415 que Portugal inicia o seu projecto nacional  de navegações oceânicas. Será que os dados então obtidos não irão oferecer um grande interesse à nossa política nacional e sobretudo não poderá ser aproveitada de forma objectiva, oportuna e inteligente por parte dos nossos empresários que poderão ser considerados os novos navegadores portugueses do século XXI ?
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 Imaginemos que na cidade de S. João da Madeira, é criada uma empresa formada por historiadores, sociólogos, técnicos de linguística, empresários ligados ao ramo de  informática,  estatística, geógrafos e matemáticos (fazendo lembrar a Escola de Sagres) que dispondo de uma boa base de dados começam por fazer um levantamento a nível planetário da passagem, permanência e acção dos Portugueses nas diferentes regiões do mundo ao longo de quase dois séculos ! Certamente serão feitas surpreendentes descobertas sobre a importância e influência exercida pelos navegadores portugueses na sua demanda do  "Preste João " exemplo: a fundação pelos Portugueses da cidade de Nagasaki em 1543 no Japão !
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  Ao longo da história de Portugal e da sua existência na Península Ibérica, começa com a luta de Viriato contra a dominação romana e posteriormente pela influência daquela de natureza cultural, militar económica e linguística, significando que fundamentalmente para que um dado povo se mantenha coeso e tenha actividade própria torna-se necessário que persista sempre um objectivo supremo que justifique a sua razão de ser e de estar no mundo, falhando aquele princípio basilar esse mesmo povo não pode sobreviver, extinguindo-se pura e simplesmente !
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 A reconquista da Península Ibérica foi o factor determinante para que fosse possível a fundação de Portugal ! Terminada  a reconquista da Península Ibérica aos Árabes, os Portugueses defrontaram-se com o seu mui poderoso vizinho o reino de Castela e geograficamente todos os caminhos estavam vedados e por essa mesma razão Portugal virou-se para o grande oceano que tantos mistérios e terrores oferecia e quando a Ordem dos Templários é extinta em França, muitos cavaleiros refugiaram-se em Portugal trazendo consigo muitos pertences da Ordem, principalmente cartas náuticas, ouro e prata, conhecimentos e contactos com estranhos povos e culturas existentes em partes ignotas do planeta !
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Graças à inteligência, sagacidade política e cultura  de D. Dinis, o ramo português templário foi transformado numa nova ordem - a Ordem de Cristo (1319) cuja finalidade era navegar por mares nunca dantes navegados em busca do reino cristão de "Preste João" e conseguir o monopólio do comércio das especiarias. O reino do "Presto João " localizava-se em África precisamente na Etiópia e com quem D. Manuel I, manteve excelentes relações de âmbito cultural, económico, militar e técnico (século XVI) ! A Epopeia Marítima Portuguesa durou perto de dois séculos, chegando a nação lusitana a ser líder e dominante nos mares, principalmente nos oceanos Atlântico; Índico; Árctico e Pacífico, praticamente cobrindo todo o planeta Terra !

A disciplina da geolinguística está intimamente ligada à diáspora dos Portugueses e de Portugal através do tempo. É interessante relembrar que o Senhor General Ramalho Eanes, antigo Presidente da República Portuguesa era um defensor do Universalismo dos Portugueses ! Felizmente o actual Presidente de Portugal, mantém idêntica filosofia pretendendo ligar os países de expressão oficial portuguesa e reforçando os laços que os une a Portugal pela História, pelo sangue pela cultura e pela língua - Dr. Aníbal Cavaco Silva e dentro desta mesma linha de pensamento igualmente surgiu um homem que pelo seu perfil de figura pública personifica bem esse espírito universalista português - cidadão do mundo onde a expressão humanismo assume uma forma bem definida e forte. No presente artigo não o estamos a defender como candidato a presidente da República, mas na nossa perspectiva consideramos ser a personalidade melhor identificada para ser  o líder   de um movimento humanista já existente que pelas suas características tenderá a crescer e assumir novas formas de acção. Falamos do Dr. Fernando Nobre, o rosto da AMI - Assistência Médica Internacional organização que fundou há cerca de 15 anos a que actualmente preside.

Continua

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