segunda-feira, 28 de julho de 2014


                                                             AFINAL O QUE É A LUSOFONIA?

 

 

“Quem nasce em Portugal é por Missão ou Castigo”. – Profecia lapidar da Montanha de Sintra. E a nossa grande Raça partirá em busca de uma Índia nova, que não existe no espaço, em naus que são construídas «daquilo que os sonhos são feitos». E o seu verdadeiro e supremo destino, de que a obra dos navegadores foi obscuro e carnal ante-arremendo, realizar-se-á divinamente.

Profecia de Fernando Pessoa, extraída de A Nova Poesia Portuguesa no seu Aspeto Psicológico, in A Águia, nº. 12, II Série.”

A origem do povo português representada nas raízes herdadas dos Lusitanos é muito antiga, estando os Portugueses marcados com dois genes muito específicos e únicos. Nós, Portugueses somos os últimos sobreviventes de uma antiguíssima raça ibérica pré-mediterrânica.

Segundo a narrativa de Paul Le Cour – 1871/1954, escritor, esotérico e astrólogo francês – “Cadernos de Tradição – Ecos Portugueses da Atlântida, História e Cultura Portuguesa e da Lusofonia, publicação de Manuel J. Gandra – Ano de 2004”, dizia-nos que segundo Platão no Timeu num relato de um sacerdote egípcio que uma potência militar se tinha lançado sobre a Europa e a Ásia e que nesse tempo, podia-se atravessar o mar e que havia uma ilha, em frente das Colunas de Hércules, maior que a Líbia e a Ásia reunidas. Desta ilha podia-se passar para outras ilhas e daí alcançar o continente oposto. Convenhamos que há aqui bastantes alusões que permitem atribuir às ilhas dos Açores (ou antes, àquilo que elas representam que são as ruínas da Atlântida!

O povo português não é ingovernável e muito menos vive além dos seus recursos (conforme certos políticos nos tentam convencer) e muito menos aceitar a afirmação de que “não se pode esperar muito dele”. Quando o povo português se torna ingovernável e contrário às políticas vigentes, significa que em Portugal e no presente a qualquer momento poderá eclodir uma forte reação social, cujas consequências serão sempre imprevisíveis (e a nossa História o tem vindo a confirmar) e nessas circunstâncias de ingovernabilidade terá de emergir naturalmente princípios paradigmáticos de auto-preservação e de autorregulação, sendo subjacentes a uma sabedoria ancestral gregária que funciona como um corpo só através do subconsciente coletivo dos Portugueses!

Os Portugueses são descendentes dos Fenícios e filhos originais da casta Lusitana, mas também dos Celtas, tendo ligações Árabes, judaicas e Cristãs. Na sua globalização os Portugueses cruzaram-se com os Africanos, com os Índios Americanos, com os Asiáticos e com os Indianos. Criaram ou ajudaram a criar países com idiossincrasias muito próprias e de certo modo ligadas à nossa CAUSA que na verdade foi e é igualmente a deles! A globalização portuguesa, o “Porto do Graal” emergiu de pequenas e grandes colónias e feitorias tornadas mais tarde em províncias ultramarinas espalhadas por todo o mundo, o que se poderá concluir que a partir do Conde D. Henrique, pai do Primeiro Rei de Portugal, D. Afonso Henriques havia um Projeto Global de tornar Portugal não numa metrópole contida num pequeno retângulo geográfico, mas sim satisfazer uma necessidade imperiosa ao mesmo tempo material e espiritual de libertação e expansão e daí a pretensão histórica de “dilatar a Fé, o Império e as Terras Viciosas” tornando Portugal no Mítico Porto do Graal e o mensageiro de uma nova ideia, de uma nova ideologia para o mundo! Realidade que agora no Século XXI, a Lusofonia pretende dar continuidade!

No plano biológico a maioria dos Portugueses (nomeadamente os de descendência lusitana, são portadores de dois genes que marcam a diferença em relação a outros povos de que não dispõem daqueles mesmos genes e são eles: - A25-BIS-DR2, este gene só foi encontrado nos portugueses de origem étnica lusitana, apesar de também existir no Brasil e na América do Norte, sendo que esta propagação se deve, obviamente à tendência dos Portugueses em emigrarem! O outro gene e o mais particular que prova sermos a população mais antiga na Europa tem o nome de – A26-B38-DR13, (Universidade de Coimbra – Centro de Histocompatibilidade do Centro). Sobre este mesmo gene só se sabe que terá existido nos primeiros ibéricos ocidentais e dai poder-se concluir de eventualmente poderem existir ligações com os sobreviventes da Atlântida que quando do afundamento desta chegaram à Península Ibérica há cerca de 11.500 anos.

A palavra SAUDADE é efetivamente uma palavra com uma profunda e muito antiga significação mítica e naturalmente subjaz de forma inequívoca no inconsciente coletivo do povo português. É a recordação oculta do “Paraíso Perdido” que foi a Atlântida e essa recordação foi-se cristalizando ao longo de milhares de anos na mente dos Portugueses e daí a causa ou a razão desse misterioso sentimento que se chama: SAUDADE!

O Sentimento da SAUDADE está intimamente ligado ao conceito de LUSOFONIA e daí ter havido a necessidade da criação de um PROJETO UNIVERSALISTA (que nasce com os Templários em Portugal) que os primeiros portugueses pretenderam desenvolver e esse mesmo PROJETO UNIVESALISTA tem vindo a ser traduzido por portugueses, tais como: Padre António Vieira; Fernando Pessoa e Agostinho da Silva. Infelizmente esse mesmo Projeto corporizada nos LUSÍADAS do nosso épico Luís de Camões e em MENSAGEM do poeta iniciático Fernando Pessoa e na “História do Futuro” de Vieira tem vindo sistematicamente ser deturpado por maus políticos que em Portugal pretendem transmitir uma falsa democracia que em nada serve o Povo Português e apenas serve os interesses das elites formadas por falsos portugueses que apenas visam a defesa dos seus interesses pessoais e de classe em completa oposição às necessidades reais de um povo simples, honesto e trabalhador que são os Portugueses – os Cidadãos Comuns!

Jacinto Alves – circulodeestudoseclecticos.blogspot.com

sexta-feira, 25 de julho de 2014


                                   É Chegada a Hora!

 

Na verdade torna-se difícil definir o pensamento de Fernando Pessoa, quando no seu poema “Mensagem” se refere ser “chegada a hora”, muito possivelmente estava visualizando o futuro de Portugal, incitando os Portugueses a reagirem perante circunstancialismos que de uma forma penosa e humilhante estão surgindo sob o olhar surpreso do cidadão português comum, o qual no seu olhar sobre a atualidade apercebe-se do comportamento das chamadas elites portuguesas formadas por grandes homens de negócios desonestos e pelos políticos vendilhões da Pátria e  alguns e importantes responsáveis dirigentes têm vindo a argumentar que o povo português tem vivido acima dos seus recursos, o que na verdade é uma monstruosa falácia, fruto de mentes moralmente doentes, eivadas de vícios e intencionalidade. A data do dia 25 de Julho de 2014, em que o histórico e último banqueiro português foi presente num dos Tribunais de Lisboa para prestar declarações sobre o colapso financeiro dum dos mais importantes e poderosos grupos económicos e financeiros portugueses, saindo desse mesmo Tribunal na condição de arguido e sujeito a humilhantes sanções é um comprovativo sólido sobre a falsidade da tal falácia acima denunciada e Igualmente a data de 25 de Julho de 2014 está associada a uma outra data – 23 de Julho de 2014, que na cidade de Díli em Timor Leste, onde foi realizada a X Conferência de Chefes de Estado da CPLP, que por via consensual admitiu como membro de pleno direito a Guiné Equatorial, país dirigido por uma ditadura cruel e odiosa! Na cidade de Díli as mais altas figuras representativas do Estado Português constituídas pelo Presidente da República e o Primeiro-ministro perante os Portugueses e o mundo foram humilhados e  Portugal viu naquela cerimónia histórica o derrube humilhante da sua dignidade e prestígio como nação velha de nove séculos e a primeira nação europeia a descobrir e dando ao mundo novos mundos, orgulhosa potência militar e económica nos Séculos XV e XVI, chegando a dividir o planeta em duas partes distintas e numa delas dominando. Também o Ano de 1139, data da fundação de Portugal, guiada e sustentada pelo nosso primeiro Rei, D. Afonso Henriques, é na verdade um ano que se contrapõe àquelas datas já anunciadas por nós, a data de 1139, início da nossa existência e expansão histórica e gloriosa como nação enquanto as outras duas datas representam a decadência de Portugal e dos Portugueses. A questão que agora se põe é a seguinte: E AGORA O QUE VAMOS FAZER?  Ao povo português é chegada a altura de “abrir os olhos” e aperceber-se qual a razão ou razões da decadência do seu país.

As origens já são finalmente conhecidas por nós e essas mesmas origens estão localizadas nas chamadas “elites portuguesas” formadas por dirigentes, responsáveis situados nos diferentes sectores das atividades portuguesas, nomeadamente político, económico e financeiro. Sabemos quem são os responsáveis diretos pelo colapso português. A democracia não existe só para que os oportunistas, exploradores, traficantes, especuladores e saqueadores da riqueza social possam atuar abusivamente de forma impune, mas sim, a Democracia foi feita para que haja liberdade responsável com a qual o cidadão comum possa evoluir material, intelectual e espiritualmente contribuindo para o seu progresso pessoal e para o desenvolvimento correto da própria comunidade em que se encontra inserido. Não vamos fazer uma revolução em termos de violência com derramamento de sangue e eliminação pura e simples dos respetivos causadores do colapso português. Em termos históricos será essa a natural tendência, mas estamos no Século XXI e o povo português, povo velho de 900 anos atingiu já uma desejável maturidade moral espiritual, nós cidadãos comuns temos de procurar uma nova solução fundamentada em genuínos princípios democráticos que só num ato eleitoral nacional poderá ser conseguido e alcançando-se uma maioria esmagadora democrática vamos alterar a nossa Lei Constitucional, onde os abusadores, exploradores e prevaricadores não terão lugar! Assim, teremos de introduzir um novo regime político fundamentado na Solidariedade; Cooperação; Sobriedade e Espiritualidade que o setor cooperativo e social contido na atual Constituição da República Portuguesa cujos princípios gerais estão corporizados numa nova ideologia apresentada no meu segundo livro – “Ensaio Sobre a Doutrina do Quinto Império – Uma Nova Perspetiva Social” publicado em 2013 pela Chiado Editora que detém e confere ao setor cooperativo e social uma importância mais ampla e objetiva, passando a ser predominante nas atividades gerais dos Portugueses, tornando Portugal num verdadeiro Estado Cooperativo e Social e na base desse novo regime político, económico e moral poderemos igualmente apoiar outros povos dispersos pelo mundo que estão ligados a Portugal pela História e pelos laços de sangue e então sim! A LUSOFONIA será verdadeiramente uma realidade influenciadora, benéfica e global no mundo!

 

                                                                                                                                    Jacinto Alves

 

quinta-feira, 17 de julho de 2014

A QUADRATURA DO CÍRCULO - Algumas Linhas de um romance iniciático

Algumas linhas do romance iniciático - AFINAL PARA ONDE VAMOS? A publicar brevemente e da autoria do escritor Jacinto Alves, autor dos livros - Operação Quinto Império (Editora Ecopy) e Ensaio Sobre a Doutrina do Quinto Império - Uma Nova Perspectiva Social (Chiado Editora).


                                      Afinal Para Onde Vamos?
                                                       Linhas de Um Romance Iniciático


Na realidade o Instituto Superior de Estudos Avançados das Ciências do Homem – ISEA, era uma instituição em cuja organização interna e externa obedecia a dois níveis esquemáticos, um considerado iniciático, consequentemente interno e secreto; outro externo e civil e neste segundo nível o ISEA, era sem dúvida uma organização científica de grande prestígio internacional devido às avançadas técnicas então desenvolvidas nas áreas científicas do estudo sobre a previsibilidade, onde existia um conhecimento muito avançado organizado em bases técnicas extremamente rigorosas, contudo, conhecidas as suas origens, estas iriam surpreender de forma profunda qualquer leigo ou curioso que pretendesse conhecer a Sabedoria dos Antigos, a qual, remontava muito para lá das míticas civilizações, como por exemplo a Atlântida! No entanto e já no início do Século XX, precisamente no ano de 1910 e na Cidade de Santos – Brasil o Ilustre Português Francisco Luís Matos Chaves fundou um novo e avançado espiritualismo de inspiração cristã, denominado Espiritismo Racional e Científico e que por sua vez já nos fins do Século XXI o seu neto Marco Aurélio, professor catedrático e cientista, veio inspirado naquela mesma doutrina a fundar uma nova doutrina designada por Doutrina da Cidadania Social. Esta mesma doutrina veio a ser desenvolvida no Instituto Superior de Estudos Avançados das Ciências do Homem, mais conhecido pela sigla ISEA, cuja sede ficava na importante cidade de Oeiras, próxima da capital do país – Lisboa! Marco Aurélio, muito jovem e quando procurava licenciar-se em Antropologia, dedicava-se igualmente em estudar importantes documentos legados pelo seu avô, Francisco, os quais continham interessantes e misteriosos apontamentos sobre o Taoísmo, nomeadamente tudo quanto se referia ao estudo e interpretação do Livro das Mutações, o I Ching, o Livro Sagrado dos Chineses e segundo a antiga tradição chinesa, o inventor dos oito primeiros trigramas (pa kua) que representavam o fundamento do sistema do I Ching e dos quais derivaram os 64 hexagramas, foi o lendário imperador chinês que governou entre os anos 2852-2737 a.C.: Fu Hsi!
Marco Aurélio ao estudar os apontamentos do avô, foi encontrar surpreendentes notas, tais como: - “ O Livro das Mutações faz uma distinção entre três diferentes espécies de mutações: a não mutação, a mutação cíclica e a mutação não recorrente. O imutável é por assim dizer, o fundo indispensável sobre o qual a mutação torna-se possível. Toda a mutação supõe um ponto constante que lhe sirva de referencial. Sem isso não poderá haver uma ordem definida e tudo se dissolveria num movimento caótico. Esse ponto de referência precisa ser estabelecido, o que exige em cada ocasião uma opção e decisão. Ele instaura um sistema de coordenadas no qual tudo o mais pode ser encaixado. Por este motivo, no começo do mundo, assim como no começo do pensamento, há a decisão, a determinação do ponto de referência. Teoricamente qualquer ponto referencial é possível, mas a experiência demonstra que desde o despertar de nossa consciência já nos encontramos inseridos em sistemas já estabelecidos de relacionamento tão poderosos que tendem a prevalecer. O problema consiste agora em escolher o seu próprio ponto de referência de modo a que coincida com o ponto de referência do vir a ser cósmico. Pois só assim se poderia evitar que o mundo criado por nossa própria decisão se destruísse por entrar em conflito com as estruturas de relacionamento dominantes. Essa decisão pressupõe evidentemente a convicção de que o mundo, em última instância, é um sistema de referências integradas, um cosmos, não um caos. Essa convicção é o fundamento da filosofia chinesa – como toda a filosofia em geral.”
De facto foi a partir destes importantes apontamentos deixados pelo avô que Marco Aurélio pôde efetivamente vir a desenvolver um novo tipo de raciocínio sobre a real origem do Universo e naturalmente toda a sua mecânica em termos cósmicos. O Grão-Mestre da Ordem de Cristo, Guardiã, apoiado por todos os seus Mestres Zoistas e tendo como suporte uma avançada matemática apoiada por uma geometria quadridimensional, igualmente designada por geometria projetiva graças à existência de poderosos e avançados computadores de que era dotado o ISEA, foi possível penetrar profundamente no conhecimento do espaço-tempo e daí poderem desenvolver com uma eficácia quase a 100% a dinâmica da “Previsibilidade”. Certamente que os princípios contidos no Livro das Mutações, exerceu uma enorme influência no desenvolvimento de uma ciência que os Mestres Zoistas conseguiram permitindo ao ISEA tornar-se numa instituição de enorme prestígio internacional e vindo de uma forma crescente a serem solicitados os seus serviços por importantes universidades, instituições científicas e grandes organizações empresariais, governos e tantas outras instituições de igual importância localizadas em diferentes partes do mundo. Este era o lado exotérico do ISEA ou que ainda por outras palavras seria a materialização da quadratura do círculo, mas a instituição dirigida por Marco Aurélio, tinha igualmente um outro lado verdadeiramente secreto e completamente inacessível ao conhecimento público que simbolicamente poderíamos denominar de “Circulatura do quadrado, sendo precisamente o oposto à quadratura do circulo, cuja simbologia seria traduzida pelo “domínio da matéria sobre o espírito”, ao passo que a Circulatura do quadrado, significaria “o domínio do espírito sobre a matéria”, área em que os Mestres Zoistas eram efetivamente conhecedores e cujas técnicas então desenvolvidas conseguiam dominar as “viagens no Tempo”!
E daí e igualmente a Ordem de Cristo, Guardiã detinha um conhecimento cientificamente preciso sobre a Vida Fora da Matéria e sabendo igualmente de que a Morte Não Interrompe a Vida, rasgando ou abrindo uma brecha imensa sobre as realidades do Universo, onde as leis espirituais eram dominantes e onde o ser humano nos respetivos planos material e espiritual detinha o conhecimento profundo da razão da sua própria existência como ser vivo e inteligente! Palavras como Evolução; Reencarnação, Escola; Trabalho e Espiritualidade, verdadeiramente ganham o estatuto de universalidade!