quinta-feira, 26 de março de 2015

A Identidade Portuguesa e o Portugal do Futuro

A Identidade Portuguesa e o Portugal do Futuro PREVISÕES “Quem nasce em Portugal é por Missão ou Castigo”. – Profecia lapidar da Montanha de Sintra. E a nossa grande Raça partirá em busca de uma Índia nova, que não existe no espaço, em naus que são construídas «daquilo que os sonhos são feitos». E o seu verdadeiro e supremo destino, de que a obra dos navegadores foi obscuro e carnal ante-arremendo, realizar-se-á divinamente. Profecia de Fernando Pessoa, extraída de A Nova Poesia Portuguesa no seu Aspeto Psicológico, revista Águia, nº. 12, II Série.” A origem do povo português representada nas raízes herdadas dos Lusitanos é muito antiga, estando os Portugueses marcados com dois genes muito específicos e únicos. Nós, Portugueses somos os últimos sobreviventes de uma antiguíssima raça ibérica pré-mediterrânica. Segundo a narrativa de Paul Le Cour – 1871/1954, escritor, esotérico e astrólogo francês – “Cadernos de Tradição – Ecos Portugueses da Atlântida, História e Cultura Portuguesa e da Lusofonia, publicação de Manuel J. Gandra – Ano de 2004”, dizia-nos que segundo Platão no Timeu num relato de um sacerdote egípcio que uma potência militar se tinha lançado sobre a Europa e a Ásia e que nesse tempo, podia-se atravessar o mar e que havia uma ilha, em frente das Colunas de Hércules, maior que a Líbia e a Ásia reunidas. Desta ilha podia-se passar para outras ilhas e daí alcançar o continente oposto. Convenhamos que há aqui bastantes alusões que permitem atribuir às ilhas dos Açores (ou antes, àquilo que elas representam que são as ruínas da Atlântida! O povo português não é ingovernável e muito menos vive além dos seus recursos (conforme certos políticos nos tentam convencer) e muito menos aceitar a afirmação de que “não se pode esperar muito dele”. Quando o povo português se torna ingovernável e contrário às políticas vigentes, significa que em Portugal e no presente a qualquer momento poderá eclodir uma forte reação social, cujas consequências serão sempre imprevisíveis (e a nossa História o tem vindo a confirmar) e nessas circunstâncias de ingovernabilidade terá de emergir naturalmente princípios paradigmáticos de auto-preservação e de autorregulação, sendo subjacentes a uma sabedoria ancestral gregária que funciona como um corpo só através do subconsciente coletivo dos Portugueses! Os Portugueses são descendentes dos Fenícios e filhos originais da casta Lusitana, mas também dos Celtas, tendo ligações Árabes, judaicas e Cristãs. Na sua globalização os Portugueses cruzaram-se com os Africanos, com os Índios Americanos, com os Asiáticos e com os Indianos. Criaram ou ajudaram a criar países com características muito próprias e de certo modo ligadas à nossa CAUSA que na verdade foi e é igualmente a deles! A globalização portuguesa, o “Porto do Graal” emergiu de pequenas e grandes colónias e feitorias tornadas mais tarde em províncias ultramarinas espalhadas por todo o mundo, o que se poderá concluir que a partir do Conde D. Henrique, pai do Primeiro Rei de Portugal, D. Afonso Henriques havia um Projeto Global de tornar Portugal não numa metrópole contida num pequeno retângulo geográfico, mas sim satisfazer uma necessidade imperiosa ao mesmo tempo material e espiritual de libertação e expansão e daí a pretensão histórica de “dilatar a Fé, o Império e as Terras Viciosas” tornando Portugal no Mítico Porto do Graal e o mensageiro de uma nova ideia, de uma nova ideologia para o mundo! Realidade que agora no Século XXI, a Lusofonia pretende dar continuidade! No plano biológico a maioria dos Portugueses (nomeadamente os de descendência lusitana, são portadores de dois genes que marcam a diferença em relação a outros povos de que não dispõem daqueles mesmos genes e são eles: - A25-BIS-DR2, este gene só foi encontrado nos portugueses de origem étnica lusitana, apesar de também existir no Brasil e na América do Norte, sendo que esta propagação se deve, obviamente à tendência dos Portugueses em emigrarem! O outro gene e o mais particular que prova sermos a população mais antiga na Europa tem o nome de – A26-B38-DR13, (Universidade de Coimbra). Sobre este mesmo gene só se sabe que terá existido nos primeiros ibéricos ocidentais e dai poder-se concluir de eventualmente poderem existir ligações com os sobreviventes da Atlântida que quando do afundamento desta chegaram à Península Ibérica há cerca de 11.500 anos. A palavra SAUDADE é efetivamente uma palavra com uma profunda e muito antiga significação mítica e naturalmente subjaz de forma inequívoca no inconsciente coletivo do povo português. É a recordação oculta do “Paraíso Perdido” que foi a Atlântida e essa recordação foi-se cristalizando ao longo de milhares de anos na mente dos Portugueses e daí a causa ou a razão desse misterioso sentimento que se chama: SAUDADE! O Sentimento da SAUDADE está intimamente ligado ao conceito de LUSOFONIA e daí ter havido a necessidade da criação de um PROJETO UNIVERSALISTA (que nasce com os Templários em Portugal) que os primeiros portugueses pretenderam desenvolver e esse mesmo PROJETO UNIVESALISTA tem vindo a ser traduzido por portugueses, tais como: Padre António Vieira; Fernando Pessoa e Agostinho da Silva. Infelizmente esse mesmo Projeto corporizada nos LUSÍADAS do nosso épico Luís de Camões e em MENSAGEM do poeta iniciático Fernando Pessoa e na “História do Futuro” de Vieira tem vindo sistematicamente ser deturpado por maus políticos que em Portugal pretendem transmitir uma falsa democracia que em nada serve o Povo Português e apenas serve os interesses das elites formadas por falsos portugueses que apenas visam a defesa dos seus interesses pessoais e de classe em completa oposição às necessidades reais de um povo simples, honesto e trabalhador que são os Portugueses! Há cerca de 25 anos, adquiri uma obra intitulada - "O FACTOR MAIA - Um Caminho Além da Tecnologia", publicada pela Editora Cultrix – S. Paulo, Brasil - do escritor e investigador José Arguelles, nascido em 1939 nos Estados Unidos. O tema do livro em referência é dedicado ao estudo e análise do Povo Maia e da sua cultura relativamente ao Estudo do posicionamento da Terra e do Sistema Solar em relação ao CENTRO DA GALÁXIA - a nossa Via Láctea! Trata-se de um trabalho sério e digno de estudo. No final do Século XIX, arqueólogos e pensadores mais "científicos", como Ernest Willem e outros, tinham-se debruçado sobre o sistema matemático e astronómico dos Maias e por volta de 1927, foi concluída a chamada "correlação Goodeman-Martinez e Hernandez-Thompson " entre a cronologia Maia e Cristã. Isto significava que o "começo" do "Grande Ciclo Maia" tinha sido localizado entre 6 a 13 de Agosto de 3113 a.C. no Calendário Cristão. Na cronologia Maia a data escrita é: 13.0.0.0.0. Essa mesma data - 13.0.0.0.0., repetiu-se em 21 de Dezembro de 2012 d.C. De facto, o que vai exatamente suceder? Não será naturalmente o fim do mundo, mas sim o início de algumas influências cósmicas incidindo sobre o nosso planeta! tais como: o Alinhamento do nosso Sistema Solar com o Centro da nossa Galáxia! Segundo, os Maias, presentemente já estamos "atravessando a radiação galáctica" provindo do Centro da Via Láctea. O "alinhamento" em referência irá ou já está a perturbar os campos magnéticos do Sol e de todos os planetas que formam o nosso Sistema! Penso que sim! A alteração dos "campos magnéticos da Terra, certamente que vão alterar os movimentos de rotação, translação e oscilação do eixo terrestre e assim os climas (degelo nos Polos) e consequentemente a subida dos níveis dos mares, cobrindo partes baixas e importantes das zonas costeiras de diferentes países. Com a mudança das correntes marítimas influenciadas por perturbações das circulações atmosféricas sem dúvida que já estão ocorrendo importantes fenómenos no mundo e maiores ocorrências se irão sentir a médio e longo prazo que naturalmente irão "mexer" com a flora e a fauna e finalmente com os próprios seres humanos. Certamente que todos nós estaremos atentos a todos os fenómenos que estão ocorrendo e que vão ocorrer. Concluindo: Estamos já numa fase avançada de "mudança" para pior e provavelmente para algumas outras coisas para melhor! Nós, seres humanos teremos de começar a rever as nossas posições perante nós próprios! Conceitos de religião, de filosofia, política, economia, ecologia e outras correntes do conhecimento humano! É interessante notar de que com as "mudanças" que estão a ocorrer, estas, eventualmente, poderão exercer alguma influência sobre a nossa formação psicossomática – alguns investigadores adiantam (a médica brasileira - Glaci Ribeiro da Silva, autora do livro “O Racionalismo Cristão e a Ciência Experimental – edição Centro Redentor – Brasil – Rio de Janeiro nos seus diversos trabalhos de investigação e quando se refere ao estudo da "Glândula Pineal" classificado pela Ciência Médica como um órgão residual, contudo e atualmente e por via científica estão surgindo novas perspetivas sobre o funcionamento e finalidade daquele órgão! O Dr. Sérgio Filipe de Oliveira, médico, pesquisador do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de S. Paulo – Brasil, em seus estudos sobre a "pineal", chega à seguinte conclusão: - A "pineal" é um "sensor" capaz de “ver” o mundo espiritual, associando-o à estrutura biológica, sendo uma glândula, portanto, que VIVE o dualismo espírito/matéria. O cérebro capta o magnetismo externo através daquele órgão. É a glândula Pineal que gere a capacidade intuitiva do ser humano – possivelmente servindo de suporte à atividade mental dos humanos no que diz respeito à faculdade "telepática"?! Imaginem só! Que implicações extraordinárias virão a existir se as pessoas conseguissem captar os pensamentos dumas e doutras? O mundo seria radicalmente virado às "avessas"! Sem dúvida que a Arte Real ou seja a Maçonaria Universal seja especulativa ou operativa o seu estudo e prática é de uma importância fundamental face aos acontecimentos que já ocorreram, que estão ocorrendo e que vão ocorrer acontecimentos esses muito conturbados, de sofrimento e desafiadores com que a Humanidade se está defrontando e daí a urgente necessidade de nós maçons assumirmos uma nova postura cívico/espiritual de base científica que nos permita a nós e às nossas famílias enfrentarmos com coragem e serenidade os novos desafios que se avizinham! No que diz respeito especificamente na Historiografia Portuguesa à origem e desenvolvimento do Mito do Quinto Império Português divide-se por aqueles que o defendem e aqueles que o consideram pós 25 de Abril de 1974, como meio e fim esgotados e segundo Oliveira Martins, considera que com as liberdades cívicas, o avanço dos costumes e o progresso técnico realizados pelo Liberalismo deram-no como findo, considerando-o uma relíquia do passado ou ainda uma espécie de marca cultural, mítica e mitológica do pretérito histórico de Portugal! Igualmente nas perspetivas de Lúcio de Oliveira e António Sérgio que com as ocorrências do republicanismo; o positivismo e o racionalismo, esgotaram e mataram o Mito do Quinto Império e com ele, naturalmente o Sebastianismo! O nosso ilustre escritor e historiador Miguel Real, no livro de sua autoria – Nova Teoria Sobre o Sebastianismo – – 1ª. Edição – D. Quixote, faz uma extensa análise na base da Historiografia Portuguesa sobre o Mito do Sebastianismo/Quinto Império em que duas correntes de opinião se dividiram entre os investigadores e historiadores portugueses. Diremos que ambas as partes têm a sua razão, sendo perfeitamente válidas as respetivas teses que defendem, contudo, na nossa opinião e na realidade configura-se uma terceira via a qual dá pleno fundamento ao Mito do Sebastianismo, uma vez que historicamente a introdução da Inquisição em Portugal por D. João III; as Invasões Francesas, no início do Século XIX, dizimaram cerca de 10% da população portuguesa e a Ditadura de mais de 40 anos em Portugal durante o Século XX, pesaram profundamente no espírito coletivo do Povo Português. Na Historiografia Portuguesa quanto à verdade sobre a consistência, natureza e razão válida que defendem tal mito, agora transformado em teoria e essa teoria convertida em doutrina – a Doutrina da Cidadania Social versus Doutrina do Quinto Império ou seja: a Doutrina da Verdade, cuja apresentação e desenvolvimento é feito no meu segundo livro – “Ensaio Sobre a Doutrina do Quinto Império- Uma Nova Perspetiva Social “publicado em 2013 pela Chiado Editora. Dando a devida razão a ambas as partes defensoras e não defensoras do Mito do Quinto Império, procurámos desenvolver uma terceira via que efetivamente passa pelo desenvolvimento da espiritualidade do ser humano que apoiado plenamente pela investigação científica procura-se a descoberta e conhecimento do mecanismo das leis universais, as mesmas leis naturais que regem o nosso próprio mundo e do Universo na sua imensidão cósmica, contendo em si um número incontável de mundos e sistemas estelares, os quais e em conformidade com essas mesmas leis assistem numa escala própria um número, diremos quase infinito de vidas inteligentes. A transformação e a Evolução, são os elementos básicos que dão sustentabilidade à Força Criadora ou Inteligência Universal ou ainda a ação desencadeada pelo Grande Arquiteto do Universo, (Deus) a suprema Causa de tudo quanto existe! O ser humano ao longo de muitos milhares de anos esteve sempre sujeito a uma constante transformação do seu corpo somático e a uma progressiva evolução do seu espírito passou por uma longa e dolorosa fase de animalidade compreendida pelo instinto e volvidos esses mesmos milhares de anos veio a conquistar um novo atributo espiritual conhecido pelo “livre arbítrio”, portanto, passando a ser detentor da capacidade do raciocínio e de ter a liberdade de tomar decisões por si próprio, ultrapassando assim as barreiras naturais de um universo tridimensional, conseguindo cognitivamente alcançar uma nova dimensão não já física, mas sim pertencente a outras e superiores dimensões do Universo! Em face da constante evolução espiritual do ser humano, este já está, agora em pleno Século XXI, próximo de se libertar da condição do “livre arbítrio” não precisando deste e deixando de se debater entre o ser e o não ser; o certo e o errado, pois em termos de natureza cósmica o espírito humano atingiu um estado de grande desenvolvimento moral e intelectual que lhe vai permitir pela via da intuição alcançar um conhecimento de si mesmo e do próprio Universo, sabendo perfeitamente qual a sua responsabilidade e função na própria organização universal, o que numa perspetiva maçónica tornou-se por direito próprio num Arquiteto do Universo! Este tema está desenvolvido no meu terceiro livro – o romance iniciático “ Os Arquitetos do Universo – História do Homem Futuro” a publicar brevemente. Seria interessante verificar que o grande projeto do Quinto Império Português, sonhado pelo nosso Rei D. Sebastião que na histórica batalha de Alcácer Quibir para a conquista do Norte de África – Marrocos, sofreu uma derrota no dia 4 de Agosto de 1578 na Batalha dos Três Reis que foi travada numa região entre Tânger e Fez. Vejamos então o que iremos encontrar relativamente ao ano de 2040 sobre Portugal. Portugal passará a dispor de uma superfície terrestre correspondente à sua antiga ZEE – Zona Económica exclusiva de mais de 3.877.408 kms2, área correspondente à superfície da Índia, tornando-se num dos maiores países a nível planetário! Devido ao reerguer de vastos fundos do Oceano Atlântico fizeram crescer de forma vasta a superfície do Arquipélago dos Açores, tornando-se numa vastíssima ilha que se irá estender no centro das águas atlânticas em todas as direções geográficas aproximando-se da Península Ibérica – ficando a escassos 5 quilómetros da costa portuguesa e apenas separado por um pequeno braço de mar. Portugal, um pequeno país europeu periférico, tornou-se numa das maiores nações planetárias, pois a sua extensão total começava na Península Ibérica, a qual, por si própria se transformou na famosa “jangada de pedra” descrita no livro com o mesmo nome do nosso Prémio Nobel da Literatura - José Saramago! Um novo pensamento foi materializado por uma nova filosofia espiritualista cientificamente demonstrável - a Doutrina da Cidadania Social que historicamente veio a nascer do Mito do Quinto Império, onde a Historiografia Portuguesa, através dos seus diferentes pensadores, filósofos e escritores, destacando-se nomes como o Padre António Vieira; Fernando Pessoa; Agostinho da Silva; Sampaio Bruno; António Quadros; António Telmo; Manuel J. Gandra, Miguel Real e Paulo Borges e tantos outros defensores do Mito do Quinto Império, como elemento constante e histórico na cultura e mentalidade do Povo Português e que veio a exercer uma nova influência no posicionamento e orientação espirituais da própria Humanidade. Vamos agora relembrar as nossas afirmações iniciais quanto ao “FACTOR MAIA” que previu que a partir da data pretérita de 21 de Dezembro de 2012 d.C. vários acontecimentos iriam eclodir. Não seria o começo do “Fim do Mundo”, mas sim o início de algumas influências cósmicas incidindo sobre o nosso planeta, vejamos quais: - o alinhamento do nosso Sistema Solar com o centro da nossa Galáxia – a Via Láctea. Este alinhamento já está a perturbar os campos magnéticos do Sol e de todos os planetas que formam o nosso sistema solar. O alinhamento em referência está interferindo nos movimentos de rotação e translação e oscilação da Terra e daí a ocorrência de importantes alterações na morfologia terrestre! A neutralidade da nova ilha-continente – a Ibéria-Atlântida, mantinha-se principalmente devido às boas relações históricas que o velho Portugal mantivera sempre ao longo dos séculos com as Américas; a China; a Rússia e com a Ásia em geral e em grande parte com a África, nomeadamente os países de expressão oficial portuguesa que sempre mantiveram ao longo do Século XXI com o povo português, agora Ibero-Atlante relações de amizade e de cooperação. As chamadas “quintas colunas” atuavam tanto na América do Norte como na Europa sob a forma de células, dando a origem a sucessivos atentados sobre instituições e pessoas, provocando numa onda crescente o pânico, a morte e ferimentos de pessoas e a destruição de bens, alimentando uma instabilidade cada vez mais crescente e cruel. Se recuarmos na História e nos fins do Século XX, precisamente na data de 9 de Novembro de 1989, dá-se um grande acontecimento histórico e político com a “Queda do Muro de Berlim” seguido da Unificação da Alemanha, no dia 3 de Outubro de 1990, verificando-se a dissolução gradual da União Soviética entre 19 de Janeiro a 31 de Dezembro do mesmo ano, o capitalismo internacional começou a ter um campo amplíssimo para a sua expansão rápida e assim foi que aconteceu e no caso específico da Europa, o estatuto social da União Europeia começou a sofrer fortes ataques por parte dos especuladores financeiros e das grandes empresas e multinacionais, operando nas diferentes e variadas regiões do mundo, sendo o seu maior depredador a especulação financeira, liderada principalmente pelos poderosos senhores da Banca internacional. Forças políticas ligadas ao Capital começaram a encaminhar-se de uma forma perigosa para uma nova corrente ideológica – a Economia Neoliberal que de uma forma devastadora foi ceifando pessoas, instituições e nações. Essas poderosas e perenes forças financeiras eram representadas pelos históricos e misteriosos Sábios de Sião, perfeitamente integrados e interligados de forma organizativa em todas as nações do mundo. É historicamente sabido que os Templários foram os fundadores de uma organização que se veio a designar mais tarde por Banca, a qual sem dúvida veio a dar importantes benefícios à Humanidade. A partir dos fins do Século XX e inícios do Século XXI, a Banca tornou-se num dos maiores flagelos a nível planetário alterando e adulterando os verdadeiros fins da economia social. Diremos que são os quatro “Cavaleiros do Apocalipse” dos tempos modernos, sendo eles os traficantes de drogas; os negociantes de armas; os terroristas e finalmente os especuladores financeiros! Na Península Ibérica e após a sua separação da Europa (Segundo José Saramago em “Jangada de Pedra”) devido ao abaixamento dos Pirenéus e ao surgimento de um braço de mar entre a região europeia e a Península Ibérica, alterações importantes vieram a ocorrer em Espanha, com a desintegração desta como nação para passar a ser uma região formada por vários estados politica e economicamente independentes. Com Portugal, uma das nações mais antigas da Europa desapareceu como país e extinguindo-se o nome de Portugal para dar lugar a uma nova nação designada por Ibéria Atlântida. A antiga Espanha devido à sua grande extensão territorial durante séculos exercera uma enorme força centrípeta sobre o pequeno Portugal, motivo a que tivessem decorrido durante alguns períodos do tempo confrontos armados, os quais por uma razão muito especial tenderam sempre a favor de Portugal, conseguindo este sempre obter e manter a sua soberania. No final do Século XXI, as situações inverteram-se e Portugal passou a dispor de uma enorme extensão de território devido ao levantamento da ilha/continente afundada cerca de 11.500 anos antes devido a diversos cataclismos então ocorridos e com o escoamento e quase desaparecimento do Oceano Atlântico Portugal passou a dispor de uma território geográfico com as dimensões comparadas com a antiga Índia passando a ser territorialmente uma das maiores nações do mundo. Todos os estados da antiga Espanha alinharam coletivamente com o novo país a Ibéria Atlântida e Portugal tal como fora durante quase 9 séculos desapareceu do seio das nações dando lugar a um novo país. Ocorreram várias evacuações de populações em diferentes regiões do planeta onde estavam previstos grandes cataclismos, nomeadamente com a invasão das águas do Atlântico e doutros oceanos e mares e devido ao crescimento extraordinário do Arquipélago dos Açores que se veio a transformar numa ilha/continente e uma parte das evacuações de seres humanos de diferentes raças e países convergiram para a nova ilha/continente, optando pela nacionalidade de uma nova pátria a Ibéria Atlântida! Do antigo Portugal tinha emergido uma nova doutrina espiritualista com bases de ordem politica e económico completamente inéditas que vieram a seduzir a maioria de centenas de milhares de seres humanos que mediante grande aflição viram-se em situações de penosa miséria, carência e sofrimento. As pessoas independentemente da sua raça, religião ou posição social conviveram de forma solidária participando ativamente na reorganização das novas comunidades. Foi o tempo do Quinto Império, sonhado pelo Padre António Vieira; Fernando Pessoa e Agostinho da Silva, no caso específico de Portugal que dera o primeiro exemplo de cooperação para o mundo e daí o facto de ter sido o iniciador de uma nova política, onde as antigas ideologias partidárias deram lugar à democracia participativa e onde cada ser humano se tornara num novo cidadão plenamente consciente dos seus direitos e deveres, profundo conhecedor da sua dupla realidade física/espiritual e tendo a perfeito conhecimento da razão da existência do Universo e da sua própria existência como ser vivo e daí conhecendo as respetivas leis naturais e imutáveis e lembrando sempre o que dizia Jesus, O Cristo quando afirmava de“Que na Casa do Pai Há muitas moradas” queria Jesus dizer que essas mesmas moradas eram os incontáveis mundos que rolam no espaço universal e que alguns desses mesmos mundos funcionavam como escolas onde as “Partículas de Luz da Inteligência Universal (seres vivos) realizavam as suas aprendizagem no seu rumo evolutivo até regressarem ao seio da Força Criadora (Deus) e neste nosso planeta e nos tempos presentes a Ciência aliada ao um espiritualismo profundo, vasto e eclético está já provando de que a Morte não Interrompe a Vida e que a Vida Existe Fora da matéria! Disse! Muito Obrigado! Porto, Palácio da Bolsa, 28 de Março de 2015

terça-feira, 24 de março de 2015

                 A LUSOFONIA E O PORTUGAL DO FUTURO
                                                                 PREVISÕES


“Quem nasce em Portugal é por Missão ou Castigo”.
– Profecia lapidar da Montanha de Sintra.
 E a nossa grande Raça partirá em busca de uma Índia nova, que não existe no espaço, em naus que são construídas «daquilo que os sonhos são feitos». E o seu verdadeiro e supremo destino, de que a obra dos navegadores foi obscuro e carnal ante-arremendo, realizar-se-á divinamente.
Profecia de Fernando Pessoa, extraída de A Nova Poesia Portuguesa no seu Aspeto Psicológico, revista Águia, nº. 12, II Série.”
A origem do povo português representada nas raízes herdadas dos Lusitanos é muito antiga, estando os Portugueses marcados com dois genes muito específicos e únicos. Nós, Portugueses somos os últimos sobreviventes de uma antiguíssima raça ibérica pré-mediterrânica.
Segundo a narrativa de Paul Le Cour – 1871/1954, escritor, esotérico e astrólogo francês – “Cadernos de Tradição – Ecos Portugueses da Atlântida, História e Cultura Portuguesa e da Lusofonia, publicação de Manuel J. Gandra – Ano de 2004”, dizia-nos que segundo Platão no Timeu num relato de um sacerdote egípcio que uma potência militar se tinha lançado sobre a Europa e a Ásia e que nesse tempo, podia-se atravessar o mar e que havia uma ilha, em frente das Colunas de Hércules, maior que a Líbia e a Ásia reunidas. Desta ilha podia-se passar para outras ilhas e daí alcançar o continente oposto. Convenhamos que há aqui bastantes alusões que permitem atribuir às ilhas dos Açores (ou antes, àquilo que elas representam que são as ruínas da Atlântida!
      O povo português não é ingovernável e muito menos vive além dos seus recursos (conforme certos políticos nos tentam convencer) e muito menos aceitar a afirmação de que “não se pode esperar muito dele”. Quando o povo português se torna ingovernável e contrário às políticas vigentes, significa que em Portugal e no presente a qualquer momento poderá eclodir uma forte reação social, cujas consequências serão sempre imprevisíveis (e a nossa História o tem vindo a confirmar) e nessas circunstâncias de ingovernabilidade terá de emergir naturalmente princípios paradigmáticos de auto-preservação e de autorregulação, sendo subjacentes a uma sabedoria ancestral gregária que funciona como um corpo só através do subconsciente coletivo dos Portugueses!
      Os Portugueses são descendentes dos Fenícios e filhos originais da casta Lusitana, mas também dos Celtas, tendo ligações Árabes, judaicas e Cristãs. Na sua globalização os Portugueses cruzaram-se com os Africanos, com os Índios Americanos, com os Asiáticos e com os Indianos. Criaram ou ajudaram a criar países com características muito próprias e de certo modo ligadas à nossa CAUSA que na verdade foi e é igualmente a deles!
      A globalização portuguesa, o “Porto do Graal” emergiu de pequenas e grandes colónias e feitorias tornadas mais tarde em províncias ultramarinas espalhadas por todo o mundo, o que se poderá concluir que a partir do Conde D. Henrique, pai do Primeiro Rei de Portugal, D. Afonso Henriques havia um Projeto Global de tornar Portugal não numa metrópole contida num pequeno retângulo geográfico, mas sim satisfazer uma necessidade imperiosa ao mesmo tempo material e espiritual de libertação e expansão e daí a pretensão histórica de “dilatar a Fé, o Império e as Terras Viciosas” tornando Portugal no Mítico Porto do Graal e o mensageiro de uma nova ideia, de uma nova ideologia para o mundo! Realidade que agora no Século XXI, a Lusofonia pretende dar continuidade!


No plano biológico a maioria dos Portugueses (nomeadamente os de descendência lusitana, são portadores de dois genes que marcam a diferença em relação a outros povos de que não dispõem daqueles mesmos genes e são eles: - A25-BIS-DR2, este gene só foi encontrado nos portugueses de origem étnica lusitana, apesar de também existir no Brasil e na América do Norte, sendo que esta propagação se deve, obviamente à tendência dos Portugueses em emigrarem!
O outro gene e o mais particular que prova sermos a população mais antiga na Europa tem o nome de – A26-B38-DR13, (Universidade de Coimbra). Sobre este mesmo gene só se sabe que terá existido nos primeiros ibéricos ocidentais e dai poder-se concluir de eventualmente poderem existir ligações com os sobreviventes da Atlântida que quando do afundamento desta chegaram à Península Ibérica há cerca de 11.500 anos.
A palavra SAUDADE é efetivamente uma palavra com uma profunda e muito antiga significação mítica e naturalmente subjaz de forma inequívoca no inconsciente coletivo do povo português. É a recordação oculta do “Paraíso Perdido” que foi a Atlântida e essa recordação foi-se cristalizando ao longo de milhares de anos na mente dos Portugueses e daí a causa ou a razão desse misterioso sentimento que se chama: SAUDADE!
      O Sentimento da SAUDADE está intimamente ligado ao conceito de LUSOFONIA e daí ter havido a necessidade da criação de um PROJETO UNIVERSALISTA (que nasce com os Templários em Portugal) que os primeiros portugueses pretenderam desenvolver e esse mesmo PROJETO UNIVESALISTA tem vindo a ser traduzido por portugueses, tais como: Padre António Vieira; Fernando Pessoa e Agostinho da Silva. Infelizmente esse mesmo Projeto corporizada nos LUSÍADAS do nosso épico Luís de Camões e em MENSAGEM do poeta iniciático Fernando Pessoa e na “História do Futuro” de Vieira tem vindo sistematicamente ser deturpado por maus políticos que em Portugal pretendem transmitir uma falsa democracia que em nada serve o Povo Português e apenas serve os interesses das elites formadas por falsos portugueses que apenas visam a defesa dos seus interesses pessoais e de classe em completa oposição às necessidades reais de um povo simples, honesto e trabalhador que são os Portugueses – os Cidadãos Comuns!
No que diz respeito especificamente na Historiografia Portuguesa à origem e desenvolvimento do Mito do Quinto Império Português divide-se por aqueles que o defendem e aqueles que o consideram pós 25 de Abril de 1974, como meio e fim esgotados e segundo Oliveira Martins, considera que com as liberdades cívicas, o avanço dos costumes e o progresso técnico realizados pelo Liberalismo deram-no como findo, considerando-o uma relíquia do passado ou ainda uma espécie de marca cultural, mítica e mitológica do pretérito histórico de Portugal! Igualmente nas perspetivas de Lúcio de Oliveira e António Sérgio que com as ocorrências do republicanismo; o positivismo e o racionalismo, esgotaram e mataram o Mito do Quinto Império e com ele, naturalmente o Sebastianismo! O nosso ilustre escritor e historiador Miguel Real, no livro de sua autoria – Nova Teoria Sobre o Sebastianismo – – 1ª. Edição – D. Quixote, faz uma extensa análise na base da Historiografia Portuguesa sobre o Mito do Sebastianismo/Quinto Império em que duas correntes de opinião se dividiram entre os investigadores e historiadores portugueses.
 Diremos que ambas as partes têm a sua razão, sendo perfeitamente válidas as respetivas teses que defendem, contudo, na nossa opinião e na realidade configura-se uma terceira via a qual dá pleno fundamento ao Mito do Sebastianismo, uma vez que historicamente a introdução da Inquisição em Portugal por D. João III; as Invasões Francesas, no início do Século XIX, dizimaram cerca de 10% da população portuguesa e a Ditadura de mais de 40 anos em Portugal durante o Século XX, pesaram profundamente no espírito coletivo do Povo Português. Na Historiografia Portuguesa quanto à verdade sobre a consistência, natureza e razão válida que defendem tal mito, agora transformado em teoria e essa teoria convertida em doutrina – a Doutrina da Cidadania Social versus Doutrina do Quinto Império ou seja: a Doutrina da Verdade, cuja apresentação e desenvolvimento é feito no meu segundo livro – “ Ensaio Sobre a Doutrina do Quinto Império- Uma Nova Perspetiva Social publicado em 2013 pela Chiado Editora.
Dando a devida razão a ambas as partes defensoras e não defensoras do Mito do Quinto Império, procurámos desenvolver uma terceira via que efetivamente passa pelo desenvolvimento da espiritualidade do ser humano que apoiado plenamente pela investigação científica procura-se a descoberta e conhecimento do mecanismo das leis universais, as mesmas leis naturais que regem o nosso próprio mundo e do Universo na sua imensidão cósmica, contendo em si um número incontável de mundos e sistemas estelares, os quais e em conformidade com essas mesmas leis assistem numa escala própria um número, diremos quase infinito de vidas inteligentes. A transformação e a Evolução, são os elementos básicos que dão sustentabilidade à Força Criadora ou Inteligência Universal ou ainda a ação desencadeada pelo Grande Arquiteto do Universo, (Deus) a suprema Causa de tudo quanto existe!
O ser humano ao longo de muitos milhares de anos esteve sempre sujeito a uma constante transformação do seu corpo somático e a uma progressiva evolução do seu espírito passou por uma longa e dolorosa fase de animalidade compreendida pelo instinto e volvidos esses mesmos milhares de anos veio a conquistar um novo atributo espiritual conhecido pelo “livre arbítrio”, portanto, passando a ser detentor da capacidade do raciocínio passando a ter a liberdade de tomar decisões por si próprio, ultrapassando assim as barreiras naturais de um universo tridimensional, conseguindo cognitivamente alcançar uma nova dimensão não já física, mas sim pertencente a outras e superiores regiões do Universo!
 Em face da constante evolução espiritual do ser humano, este já está, agora em pleno Século XXI, próximo de se libertar da condição do “livre arbítrio” não precisando deste e deixando de se debater entre o ser e não ser; o certo e o errado, pois em termos de natureza cósmica o espírito humano atingiu um estado de grande desenvolvimento moral e intelectual que lhe vai permitir pela via da intuição alcançar um conhecimento de si mesmo e do próprio Universo, sabendo perfeitamente qual a sua responsabilidade e função na própria organização universal, o que numa perspetiva maçónica tornou-se por direito próprio num Arquiteto do Universo! Este tema está desenvolvido no meu terceiro livro – o romance iniciático “ Os Arquitetos do Universo – História do Homem Futuro” a publicar brevemente.
Seria interessante verificar que o grande projeto do Quinto Império Português, sonhado pelo nosso Rei D. Sebastião que na histórica batalha de Alcácer Quibir para a conquista do Norte de África – Marrocos, sofreu uma derrota no dia 4 de Agosto de 1578 na Batalha dos Três Reis que foi travada numa região entre Tânger e Fez.  
Como previsão Portugal virá a ter uma importante relação diplomática, económica e cultural com Marrocos no âmbito dos PALOP – Países Africanos de Língua Oficial Portugal passou a dispor de uma superfície terrestre correspondente à sua antiga ZEE – Zona Económica exclusiva de mais de 3.877.408 kms2, área correspondente à superfície da Índia, passando a ser um dos maiores países em superfície do mundo
Devido ao reerguer de vastos fundos do Atlântico fizeram crescer de forma vasta a superfície do Arquipélago dos Açores, tornando-se numa vastíssima ilha que se iria estender no centro das águas atlânticas em todas as direções geográficas, mas principalmente na direção da Península Ibérica – ficando a cerca de 5 quilómetros da costa portuguesa e apenas separado por um pequeno braço de mar. Portugal, um pequeno país europeu periférico, tornou-se numa das maiores nações planetárias, pois a sua extensão total começava na Península Ibérica agora transformada em “Jangada de Pedra” conforme o descrito no livro de José Saramago.
Um novo pensamento foi materializado por uma nova filosofia espiritualista cientificamente demonstrável a Doutrina da Cidadania Social que historicamente veio a nascer do Mito do Quinto Império, onde a Historiografia Portuguesa, através dos seus diferentes pensadores, filósofos e escritores, destacando-se nomes como o Padre António Vieira; Fernando Pessoa; Agostinho da Silva; Sampaio Bruno; António Quadros; António Telmo; Manuel J. Gandra, Miguel Real e Paulo Borges e tantos outros defensores do Mito do Quinto Império, como elemento constante e histórico na cultura e mentalidade do Povo Português!
Dando a devida razão a ambas as partes defensoras e não defensoras do Mito do Quinto Império, procurámos desenvolver uma terceira via que efetivamente passa pelo desenvolvimento da espiritualidade do ser humano que apoiado plenamente pela investigação científica se procura a descoberta e conhecimento do mecanismo das leis universais, as mesmas leis naturais que regem o nosso próprio mundo e do Universo na sua imensidão cósmica, contendo em si um número incontável de mundos e sistemas estelares, os quais e em conformidade com essas mesmas leis assistem numa escala própria um número, diremos quase infinito de vidas inteligentes. A transformação e a Evolução, são os elementos básicos que dão sustentabilidade à Força Criadora ou Inteligência Universal ou ainda a ação desencadeada pelo Grande Arquiteto do Universo, a suprema Causa de tudo quanto existe!
Há cerca de 23 anos, adquiri uma obra intitulada - "O FATOR MAIA - Um Caminho Além da Tecnologia", publicada pela Editora Cultrix – S. Paulo, Brasil - do escritor e investigador José Arguelles, nascido em 1939 em Rochester, Minnesota - Estados Unidos. O tema do livro em referência é dedicado ao estudo e análise do Povo Maia e da sua cultura relativamente ao Estudo do posicionamento da Terra e do Sistema Solar em relação ao CENTRO DA GALÁXIA - a nossa Via Láctea!
Trata-se de um trabalho sério e digno de estudo. No final do Século XIX, arqueólogos e pensadores mais "científicos", como Ernest Willem e outros, tinham-se debruçado sobre o sistema matemático e astronómico dos Maias e por volta de 1927, foi concluída a chamada "correlação Goodeman-Martinez e Hernandez-Thompson " entre a cronologia Maia e Cristã. Isto significava que o "começo" do "Grande Ciclo Maia" tinha sido localizado entre 6 a 13 de Agosto de 3113 a.C. no Calendário Cristão.
Na cronologia Maia a data é escrita: 13.0.0.0.0. Essa mesma data - 13.0.0.0.0., se repetirá novamente em 21 de Dezembro de 2012 d.C. De facto, o que vai exatamente suceder? Não será naturalmente o fim do mundo, mas sim o início de algumas influências cósmicas incidindo sobre o nosso planeta! tais como: o Alinhamento do nosso Sistema Solar com o Centro da nossa Galáxia! Segundo, os Maias, presentemente já estamos "atravessando a radiação galáctica" provindo do Centro da Via Láctea. O "alinhamento" em referência irá ou já está a perturbar os campos magnéticos do Sol e de todos os planetas que formam o nosso Sistema! Penso que sim! A alteração dos "campos magnéticos da Terra, certamente que vão alterar os movimentos de rotação, translação e oscilação do eixo terrestre e assim os climas (degelo nos Polos) e consequentemente a subida dos níveis dos mares, cobrindo partes baixas e importantes das zonas costeiras de diferentes países.
Com a mudança das correntes marítimas influenciadas por perturbações das circulações atmosféricas sem dúvida que já estão ocorrendo importantes fenómenos no mundo e maiores ocorrências se irão sentir a médio e longo prazo que naturalmente irão "mexer" com a flora e a fauna e finalmente com os próprios seres humanos.
Certamente que todos nós estaremos atentos a todos os fenómenos que estão ocorrendo e que vão ocorrer. Concluindo: Estamos já numa fase avançada de "mudança" para pior e provavelmente para algumas outras coisas para melhor! Nós, seres humanos teremos de começar a rever as nossas posições perante nós próprios! Conceitos de religião, de filosofia, política, economia, ecologia e outras correntes do conhecimento humano!
 É interessante notar de que com as "mudanças" que estão a ocorrer, estas, eventualmente, poderão exercer alguma influência sobre a nossa formação psicossomática – alguns investigadores adiantam (a médica brasileira - Glaci Ribeiro da Silva, autora do livro “O Racionalismo Cristão e a Ciência Experimental – edição Centro Redentor – Brasil – Rio de Janeiro nos seus diversos trabalhos de investigação e quando se refere ao estudo da "Glândula Pineal" classificado pela Ciência Médica como um órgão residual, contudo e atualmente e por via científica estão surgindo novas perspetivas sobre o funcionamento e finalidade daquele órgão!
O Dr. Sérgio Filipe de Oliveira, médico, pesquisador do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de S. Paulo – Brasil, em seus estudos sobre a "pineal", chega à seguinte conclusão: - A "pineal" é um "sensor" capaz de “ver” o mundo espiritual, associando-o à estrutura biológica, sendo uma glândula, portanto, que VIVE o dualismo espírito/matéria. O cérebro capta o magnetismo externo através daquele órgão. É a glândula Pineal que gere a capacidade intuitiva do ser humano – possivelmente servindo de suporte à atividade mental dos humanos no que diz respeito à faculdade "telepática"?! Imaginem só! Que implicações extraordinárias virão a existir se as pessoas conseguissem captar os pensamentos dumas e doutras? O mundo seria radicalmente virado às "avessas"! Igualmente pela via mental/espiritual o ser humano poderá vir a ter acesso a novas formas de energias universais que certamente serão diferentes e superiores às energias tradicionais, tais como a eletricidade; a energia nuclear e as energias fósseis!
      No que se refere ao Portugal do futuro e tendo por base as perspetivas de nosso Nobel José Saramago e segundo o seu livro – “A Jangada de Pedra” a Península Ibérica num futuro já próximo ir-se-á transformar numa enorme ilha e tal como Saramago a designou como a “Jangada de Pedra” e igualmente fundamentados em alguns dos temas que desenvolvemos no nosso novo romance já em ultima fase de preparação – “Os Arquitetos do Universo – História do Homem Futuro”, é-nos permitido prever os seguintes cenários a surgirem num próximo futuro:-

A neutralidade da nova ilha-continente – a Ibero-Atlântida, mantinha-se principalmente devido às boas relações históricas que o velho Portugal mantivera sempre ao longo dos séculos com a China, com a Rússia e em grande parte com a África, nomeadamente os países de expressão oficial portuguesa que sempre mantiveram ao longo do Século XXI e meados do Século XXII com o povo português, agora Ibero-Atlante relações de amizade e de cooperação! As chamadas “quintas colunas” atuavam tanto nas Américas como na Europa sob a forma de células, dando a origem a sucessivos atentados sobre instituições e pessoas, provocando numa onda crescente o pânico, a morte e ferimentos de pessoas e a destruição de bens, alimentando uma instabilidade cada vez mais crescente e cruel. Se recuarmos na História e nos fins do Século XX, precisamente na data de 9 de Novembro de 1989, dá-se um grande acontecimento histórico e político com a “Queda do Muro de Berlim” seguido da Unificação da Alemanha, no dia 3 de Outubro de 1990, verificando-se a dissolução gradual da União Soviética entre 19 de Janeiro a 31de Dezembro do mesmo ano, o capitalismo internacional começou a ter um campo amplíssimo para a sua expansão rápida e assim foi que aconteceu e no caso específico da Europa, o estatuto social da União Europeia começou a sofrer fortes ataques por parte dos especuladores financeiros e das grandes empresas e multinacionais, operando nas diferentes e variadas regiões do mundo, sendo o seu maior depredador a especulação financeira, liderada principalmente pelos poderosos senhores da Banca internacional. A chamada Direita partidária e política começou a encaminhar-se de uma forma perigosa para uma nova corrente ideológica – a Economia Neoliberal que de uma forma devastadora foi ceifando pessoas, instituições e nações. Essas poderosas e perenes forças financeiras eram representadas pelos históricos e misteriosos Sábios do Sião, perfeitamente integrados e interligados de forma organizativa em todas as nações do mundo.
 É historicamente sabido que os Templários foram os fundadores de uma organização que se veio a designar mais tarde por Banca, a qual sem dúvida veio a dar importantes benefícios à Humanidade. A partir dos fins do Século XX e inícios do Século XXI, a Banca tornou-se um dos maiores flagelos, alterando e adulterando os verdadeiros fins da economia social. Diremos que são os quatro “Cavaleiros do Apocalipse” dos tempos modernos, sendo eles os traficantes de drogas; os negociantes de armas; os terroristas e finalmente os especuladores financeiros!
Na Península Ibérica e após a sua separação da Europa (Segundo José Saramago em “Jangada de Pedra) devido à desaparecimento dos Pirenéus e ao surgimento de um braço de mar entre a região europeia e a Península Ibérica, alterações importantes vieram a ocorrer em Espanha, com a desintegração desta como uma estado unitário para passar a ser uma região formada por vários estados politica e economicamente independentes. Com Portugal, uma das nações mais antigas da Europa desapareceu como país e extinguindo-se o nome de Portugal para dar lugar a uma nova nação designada por Ibéria Atlântida.
A antiga Espanha devido à sua grande extensão territorial durante séculos exercera uma enorme força centrípeta sobre o pequeno Portugal, motivo a que tivessem decorrido durante alguns períodos do tampo confrontos armados, os quais por uma razão muito especial tenderam sempre a favor de Portugal, conseguindo este sempre obter e manter a sua soberania.
No final do Século XXI, as situações inverteram-se e Portugal passou a dispor de uma enorme extensão de território devido ao levantamento da ilha/continente afundado cerca de 11.000O anos antes devido a diversos cataclismos então ocorridos e com o escoamento e quase desaparecimentos do Oceano Atlântico Portugal passou a dispor de uma território geográfico com as dimensões comparadas com a antiga Índia passando a ser territorialmente uma das maiores nações do mundo.
Todos os estados da antiga Espanha alinharam coletivamente com o novo país a Ibéria Atlântida e Portugal tal como fora durante cerca de 9 séculos desapareceu do seio das nações dando lugar a um novo país. Ocorreram várias evacuações de populações em diferentes regiões do planeta onde estavam previstos grandes cataclismos, nomeadamente com a invasão das águas do Atlântico e doutros oceanos e mares e devido ao crescimento extraordinário do Arquipélago dos Açores que se veio a transformar numa ilha/continente e uma parte das evacuações de milhares de seres humanos de diferentes raças e países convergiram para a nova ilha/continente. Do antigo Portugal tinha emergido uma nova doutrina espiritualista com bases de ordem politica e económico completamente inéditas que vieram a seduzir a maioria de centenas de milhares de seres humanos que mediante grande aflição viram-se em situações de penosa miséria, carência e sofrimento. As pessoas independentemente da sua raça, religião ou posição social conviveram de forma solidária participando ativamente na reorganização das novas comunidades. Foi o tempo do Quinto Império, sonhado pelo Padre António Vieira; Fernando Pessoa e Agostinho da Silva, no caso específico de Portugal que dera o primeiro exemplo de cooperação para o mundo e daí o facto de ter sido o iniciador de uma nova política, onde as antigas ideologias partidárias deram lugar à democracia participativa e onde cada cidadão se tornara num novo político sempre preocupado com o bem-estar e desenvolvimento sociais das comunidades em que se encontrava inserido
.                                                                                              Jacinto Alves
      S.João da Madeira, 24 de Março de 2015                                                                                  



sábado, 14 de março de 2015

UM CONTRIBUTO PARA UMA DOUTRINA DE CIDADANIA SOCIAL PARA PORTUGAL

 UM CONTRIBUTO PARA UMA DOUTRINA DE CIDADANIA SOCIAL

                                              PARA   PORTUGAL


Sampaio Bruno foi sem dúvida um notável e singular pensador português. A sua obra não se limitou ao campo da filosofia, da literatura ou da história, tendo dominado todas essas importantes áreas do pensamento humano, mas com a particularidade em não se ter prendido em nenhuma! A sua meditação constituiu sempre uma tentativa libertária de saber místico, alicerçado em fontes gnósticas e da Cabala especulativa. Por outro lado, a obra do eminente pensador reflete um momento histórico particularmente rico da história portuguesa o da propaganda republicana e da instauração da República que Sampaio Bruno saudou entusiasticamente no início, tendo-se vindo a desiludir posteriormente face a diversas ocorrências verificadas nas novas instituições que vieram a substituir a gasta monarquia lusitana.

Perante um absolutismo monárquico.

Este ilustre português cresceu num meio dominado pelas ideias liberais. A cidade do Porto sempre se singularizou pela sua forte empatia pelo Liberalismo e daí a razão da malograda“ Revolta Republicana de 31 Janeiro de 1891” tendo Sampaio Bruno nela participado e se viesse a viver agora no Século XXI e face a um Portugal e a uma União Europeia neoliberais não teríamos quaisquer dúvidas que perante este mesmo neoliberalismo Sampaio Bruno compreenderia de imediato que o seu liberalismo totalmente virado para o  bem estar e progresso sociais do ser humano, agora, no Século XXI transformou-se em algo desumano e apenas virado para a obtenção do lucro fácil, imediato e voraz não viria a hesitar em bater-se por uma nova doutrina política que efetivamente defendesse o cidadão comum! Sampaio Bruno diz-nos que nos momentos de crise nacional as elites culpam o povo, mas as culpadas são elas por não terem inculcado naquele um processo pedagógico que hoje chamaríamos de “educação para a cidadania”. Sampaio Bruno igualmente escreveu:- “ Portugal sofre de um excesso de governo por persistir um tipo de centralismo de governação que de forma centrípeta suga a vida social e a atividade política da nação e entrega o poder não aos mais aptos, mas aos mais inescrupulosos e oportunistas”. Infelizmente esta é a triste realidade no Portugal de hoje!

A Metafísica não está ultrapassada pela Ciência.

 Numa outra perspetiva Sampaio Bruno afirmou que a metafísica não estava ultrapassada pela ciência e a metafísica por si defendida devia de ser moderna mantendo um diálogo constante com a ciência. Sampaio Bruno na verdade veio a converter-se ao evolucionismo espiritualista de inspiração gnóstica e cabalística e agora no Século XXI podemos estar em condições de fazer uma nova interpretação de forma racional e científica sobre o pensamento bruniano na projeção de um novo paradigma que pela sua configuração nos poderá conduzir ao conhecimento da existência da vida espiritual materializada pelo princípio das vidas sucessivas ou reencarnações ou seja: no plano físico a transformação da matéria (corpo) e no plano metafísico a evolução da Força (espírito) e eis pois, o novo paradigma científico/espiritual que Sampaio Bruno concepcionalmente pretenderia vislumbrar”
  
 O pensamento bruniano seguia “Ipso facto” as diferentes correntes compreendidas pelo positivismo de Auguste Comte; o evolucionismo de Herbert Spencer e o economismo de Karl Marx. Sampaio Bruno não refuta o positivismo, corrige a lei dos três estados de Comte e aceitando a classificação das ciências; não rejeita nem aplaude o marxismo, apresenta-o simplesmente, não deixando porém, de o analisar e de o aplicar no modo, exclusivamente economicista. O esquema traçado na respetiva obra, o “encoberto” é para Sampaio Bruno o “reino de Deus” por fim revelado na república dos homens, o que por vicissitude histórica a ideia do “encoberto” assumiu-se entre nós, portugueses, incorporada no anúncio do regresso do rei D. Sebastião que viria a estender pelo mundo o Reino já fundado por Cristo tal como pensou o nosso Padre António Vieira – a ideia do Quinto Império igualmente defendida por Fernando Pessoa e Agostinho da Silva!
 
O Paradigma Científico/Espiritual.

O paradigma idealista que Sampaio Bruno pretenderia defender foi uma manifestação única no pensamento filosófico português! E daí e agora no Século XXI esse mesmo pensamento ideológico poder ser interpretado em diferentes perspetivas, desdobramentos ou desenvolvimentos passando por princípios fundamentais sobre a realidade do Homem e do Universo! Tal como num passado histórico já distante se pensou na existência de um deus único e que está traduzido no monoteísmo. Agora e no presente também igualmente o conhecimento humano pode levar as novas sociedades a estabelecerem uma diferente e mais avançada plataforma de vivência e perspetivas sociais. Por outras palavras: - poderíamos admitir poder ser criada uma nova ideologia que viesse ao encontro da realidade material e espiritual da existência humana materializada numa única doutrina que seria efetivamente o binómio ciência/espiritualidade e que poderia vir a transformar-se num novo espiritualismo evolutivo, mas agora de base racional e científica que seria na sua essência profundo, vasto e eclético!

Sampaio Bruno e o Liberalismo.

Sampaio Bruno pretendia que a condução político/partidária em Portugal viesse a assumir novas formas de atuação, onde e em consonância com as condições estruturais e conjunturais de Portugal na sua época face a uma monarquia que fora absolutista e que apesar de passar a constitucionalista não deixou de ser inimiga do progresso social e económico, o que perante o olhar penetrante e profundo de Sampaio Bruno o Liberalismo assumia-se como a mais forte expressão da liberdade cívica do cidadão comum e daí o ter-se batido de forma enérgica e esforçada contra uma monarquia completamente ultrapassada!

O título desta minha intervenção que é precisamente “Sampaio Bruno e o Portugal de hoje” é tentar fazer uma ligação e consequentemente um desdobramento do pensamento bruniano à realidade atual de Portugal, situando as realidades sociais, económicas e políticas dos portugueses e adaptando-as a esse mesmo pensamento. Essas mesmas realidades passam principalmente pela análise histórica do sindicalismo; do cooperativismo; do municipalismo; pela ecologia e finalmente pela democracia direta ou participativa como sendo os futuros e necessários pilares para a formação de um novo tipo de sociedade onde o elemento humano será sempre o factor central e determinante.

O Sindicalismo Português é a via natural para o desenvolvimento do Cooperativismo.

Teremos de reconhecer de que o sindicalismo português no presente tem urgente necessidade em imprimir uma nova dinâmica face ao desenvolvimento social, político e económico dos tempos atuais e essa mesma dinâmica passa pela aplicação prática da doutrina cooperativista! Podemos afirmar que na realidade o verdadeiro motor da economia fundamenta-se no trabalho e ação do trabalhador que tem nas suas mãos o verdadeiro poder económico face à sua força de trabalho, ao seu conhecimento e experiência e daí a razão da necessidade imperiosa da sua reorganização emancipadora pela via do cooperativismo e que já liberto da “ganância do lucro” poderá o trabalhador vir a construir novas condições de vida, de progresso e de estabilidade e onde a economia social virá a ser uma sólida realidade!

Assim, o movimento sindicalista português deverá chamar a si uma inovadora estratégia criando as necessárias condições para uma mais completa formação pedagógica, técnica e tecnológica dando ao povo trabalhador a possibilidade de formar as suas próprias empresas cooperativas e daí conseguir-se a desejada independência, libertando-o definitivamente da exploração do capitalismo retrógrado e ganancioso! Eis, pois uma razão fundamental que justificará plenamente uma reformulação da própria Constituição da República Portuguesa introduzindo um novo regime político onde o sector privado deverá ser adaptado a uma real, coerente e objetiva economia social e desenvolvendo estrategicamente os setores cooperativo e público dotando-os com modelos mais adequados em favor de um verdadeiro e natural progresso e bem-estar sociais do Povo Português.

E aqui surge a necessidade da criação de um novo movimento cívico/laboral que aliado ao cooperativismo a que chamaríamos de Sindicalismo Cooperativo poderia ir ao encontro dos grandes problemas com que os trabalhadores em geral estão enfrentando no presente e com crescente agravamento quanto ao futuro!


É fascinante observar esse imenso laboratório que é o planeta Terra, onde uma infinidade de experiências vai sendo realizada a um nível simplesmente incrível! E todos esses múltiplos acontecimentos que se vão desenrolando no dia-a-dia ou a todos os instantes das nossas curtas vidas físicas!

 Atualmente na Europa está ocorrendo uma crescente desacreditação dos partidos políticos e simultaneamente a degradação desses mesmos partidos políticos e o exemplo flagrante disso situa-se na tremenda queda da antiga União Soviética e o estrondoso fracasso do Comunismo e se a queda do Comunismo foi má então a derrocada do Capitalismo será dramática perante uma onda infernal de fundamentalismos que estão afetando importantes regiões do planeta e que se vão infiltrando através de “quintas colunas” em diferentes países do Ocidente. O cidadão comum coletivamente representa muito mais de dois terços da população mundial e só um número muito restrito de indivíduos a nível planetário controlam, dominam e exploram em seu exclusivo proveito os recursos e energias da maioria dos países existentes no mundo. Eis, pois, urgente que os trabalhadores representados pelos seus Sindicatos se unam numa “frente comum” juntando a sua experiência e conhecimentos técnicos, criando novas estruturas sociais e fabris que façam frente à monstruosa máquina do neocapitalismo, defrontando-a com adequadas armas que os recursos materiais e o trabalho e engenho humanos unidos poderão desenvolver.

As diferentes fases da iniciação do ser humano.

Nada de novo foi inventado e o ser humano de forma sábia e consciente compreende e segue de forma racional e progressiva as lições e os exemplos extraordinários que a Natureza através das suas leis tem vindo a imprimir desde a formação do planeta e dessa mesma ação surgiu a manifestação multidiferenciada da vida orgânica e inorgânica na Terra. No caso específico do ser humano ao nascer neste mundo físico vai naturalmente ser submetido a uma iniciação adequada à sua formação e desenvolvimento estando sujeito às quatro fases vivenciais que compreendem em sentido evolutivo a infância; a juventude; a maturidade e finalmente a velhice, o que surpreendentemente poderemos comparar na respetiva ordem natural à Primavera; ao Verão; ao Outono e ao Inverno!

Todas as fases de iniciação por que passam os seres humanos compreendem sempre a sua formação e desenvolvimento físico psíquico e espiritual. Na realidade e no que se refere a uma possível e nova figura institucional do partido político poderemos igualmente considerar que o respetivo militante terá de passar sempre por uma fase de iniciação de ordem cívica, política e de militância e assim no campo cívico/moral o iniciado militante deve assimilar e praticar os quatro princípios da sua iniciação que é a Sobriedade; a Solidariedade; a Cooperação e finalmente a Espiritualidade, sendo este último princípio correspondente ao Inverno da vida do ser humano – estação da vida onde aquele atinge a plenitude do seu desenvolvimento intelectual e espiritual. Eis, pois uma boa conclusão ao seguirmos o exemplo da Mãe Natureza, aplicando a mesma orientação seguida por aquela num novo modelo ou figura institucional de um novo partido político, inspirado na História, Cultura do respetivo país e inspirando-se no caso de Portugal na sua histórica e nobre Ordem Religiosa Militar de Cristo, restaurando o seu espírito e insuflando-o nas mentes dos jovens portugueses, desenvolvendo o seu amor-pátrio e mobilizando-os numa causa superior da Nação!

A Nova Doutrina do Quinto Império.

A nova doutrina do “Quinto Império” que propomos no nosso livro – “Ensaio Sobre a Doutrina do Quinto Império – Uma Nova Perspetiva Social”, assenta no binómio ciência/espiritualidade e dentro deste mesmo “binómio” que na verdade seria o paradigma que Sampaio Bruno procurava alcançar, nós, na referida obra procuramos desenvolver uma nova ideologia cívico/laboral e económica e a essa mesma ideologia foi dado o nome de “Doutrina da Cidadania Social”.

No plano esotérico veremos que a histórica “esfera armilar” portuguesa é um símbolo por excelência da ciência com raízes herméticas que possibilitou a realização do Projeto dos Descobrimentos Portugueses e esta ciência a par do Culto do Espírito Santo terão sido as duas vertentes harmonizadas que estavam de acordo com a ciência global postulada pelos grandes filósofos teosóficos do Renascimento, como por exemplo Giordano Bruno que iria exercer uma importante influência no pensamento de Sampaio Bruno tendo este encontrado no espiritualismo esotérico e no método científico quando aplicados ao estudo da natureza humana estariam de acordo com um novo paradigma que agora no Século XXI poderá vir na realidade a ser feito na base do binómio corpo/espírito, o que nos poderia conduzir a uma verdadeira pista para a explicação da nossa realidade como seres vivos e o porquê da existência do próprio Universo!

                                                                                                                   Jacinto Alves

Jacinto Alves - bancário na situação de reformado, escritor e ensaísta, autor dos livros: - “Operação: Quinto Império – 2010 – Editora Ecopy; “Ensaio Sobre a Doutrina do Quinto Império – Uma Nova Perspetiva Social –
 2013 – Chiado Editora. Em preparação o romance iniciático intitulado: - “Os Arquitetos do Universo – História do Homem Futuro.
 





quinta-feira, 5 de março de 2015


                              UMA TEORIA SOBRE O SINDICALISMO COOPERATIVO            

 

A história do Sindicalismo tal como a do Cooperativismo tem vindo a integrar-se num importante esforço na busca de novas soluções face ao avanço opressivo e destruidor do neoliberalismo sobre a classe trabalhadora. Poderemos deduzir de que a militância havida na base do espírito de entreajuda em termos de cooperação tem vindo a produzir teoricamente novas vias de desenvolvimento na economia social. A ação cooperativa torna-se cada vez mais importante nos futuros desenvolvimentos que terão de ocorrer na missão fundamental dos Sindicalismo, ou seja: a defesa firme e esclarecida da situação social e económica do trabalhador e por outras palavras: do cidadão comum! 

Espera-se da economia social em geral, mas muito em especial das cooperativas um forte contributo na procura de novas soluções que irão naturalmente ao encontro das dificuldades e necessidades futuras com que se vão debater os sindicatos perante a revolução tecnológica e a informática, deixando a indústria de ser o polo principal do processo de produção. Várias são as consequências dessa mudança: - as linhas de montagem são substituídas por processos de produção automatizados e assim gerando grande número de desempregados, vindo, portanto, a afetar as organizações sindicais. Além da redução significativa de empregos/empregados nas diferentes organizações públicas e privadas certamente que o movimento sindical perdeu e continua a perder cada vez mais força, influência e poder de negociação. Assim e neste contexto torna-se cada vez mais urgente e necessário implementar mudanças no sindicalismo enquanto há tempo e isto devido às mudanças sociais e económicas que de forma progressiva e muito rápida têm vindo a ocorrer! 

A Evolução desejável para o movimento sindical no Século XXI.

E aqui surge a necessidade da criação de um novo movimento sindical que aliado ao cooperativismo a que chamaria de Sindicalismo Cooperativo poderia este ir ao encontro dos grandes problemas com que os Sindicatos em geral estão enfrentando já no presente e com crescente agravamento quanto ao futuro! A criação de uma nova ideologia fundamentada em quatro princípios que seriam os seguintes: - A Solidariedade; a Sobriedade; a Cooperação e a Espiritualidade. Sendo estes os quatro princípios os pilares de uma doutrina avançada e totalmente independente das diferentes correntes político/partidárias ortodoxas. A essa mesma doutrina iríamos chamar de Doutrina da Cidadania Social!

        Para que as organizações sindicais não venham a ser extintas no médio e longo prazo estas deveriam dirigir as suas ações para áreas da responsabilidade social como por exemplo – a proteção de crianças de rua; o desenvolvimento da campanha contra o analfabetismo; a formação de cooperativas de trabalhadores para gerir fábricas falidas ou ainda criando um centro de solidariedade social encaminhando desempregados para novas oportunidades de emprego ou para treinamento profissional e para finalmente concluirmos considerando ser uma solução estratégica as próprias organizações sindicais darem origem e apoiando a criação de novas empresas cooperativas competindo no terreno com as empresas privadas em diferentes setores das atividades económicas. No importante caso das Cooperativas estas passam a ter uma maior e estratégica importância devido a um crescente aumento de trabalhadores desempregados oriundos de instituições privadas e assim como do próprio Estado como é exemplo flagrante o que está ocorrendo em Portugal! De facto as Cooperativas representam de forma eficaz uma notável tendência no novo mundo do trabalho e os sindicatos precisam de estarem atentos e preparados perante uma nova organização laboral!

       Uma outra preocupação dos Sindicatos será sempre a questão da educação e qualificação profissionais! É certo que os Sindicatos nunca deixarão de lado as suas causas iniciais, ou seja: - lutar por melhores salários, condições de trabalho e outros direitos e benefícios! Se as organizações sindicais não tiverem uma visão de futuro irão fatalmente correr o risco de se tornarem absoletas!

As soluções futuras do Sindicatos encontram-se na sua adaptação a formas cooperativas.
 

O Sindicalismo Cooperativo passa por uma adaptação dos sindicatos a formas cooperativas adequadas! Um dos grandes pecados das análises sobre o cooperativismo foi ter uma visão equivocada do processo histórico de constituição do cooperativismo e das cooperativas e assim como uma errada visão da natureza humana. Estas análises tentaram de forma errônea que o cooperativismo remonta aos primórdios da Humanidade e que o ato de cooperar é um traço, uma ligação natural do homem, podendo-se assim concluir que o cooperativismo e as cooperativas são tão antigos como naturais! Na verdade o cooperativismo é um movimento social resultante das consequências do liberalismo económico no Século XIX, buscando formas alternativas para melhorar a vida da classe trabalhadora. Surpreendentemente tudo indica de que a História se repete uma vez que agora no Século XXI em que se verifica que o mundo laboral novamente terá de reagir ao avanço voraz e depredador do neoliberalismo!

A atual crise económica e social em Portugal (e na Europa) poderá vir a ser geradora de potencialidades que devem ser aproveitadas para as futuras mudanças que se avizinham próximas e aqui o cooperativismo e as cooperativas poderão vir a desempenhar uma missão extremamente importante para as classes trabalhadoras, destacando-se um elemento importante que é o facto de a maioria esmagadora das cooperativas não estarem envolvidas nos escândalos da economia de casino, sendo por isso uma alternativa confiável. As cooperativas por sua génese e vocação têm um lugar próprio de intervenção social e na sua gestão devem fomentar os princípios de responsabilidade social, quer para uso interno, quer como modelo de influência para diferentes setores económicos e que pela razão de não serem motivadas pelo oportunismo gerado na crise com que Portugal se tem vindo a debater e de não praticarem despedimentos ou encerrarem de forma fraudulenta empresas ou ainda de as deslocalizarem para o estrangeiro!

Os Sindicatos e as Cooperativas poderão certamente contribuir de forma eficaz e conjuntamente para a criação de uma melhor sociedade cooperando na sensibilização para os problemas sociais e praticamente em todas as áreas das atividades económicas, contribuindo juntos para uma nova estratégia que venha a resolver e a melhorar o desenvolvimento do Sindicalismo e do Cooperativismo consubstanciados numa nova realidade que se passará a chamar de Sindicalismo Cooperativo!

A Importância do Movimento Sindicalista Cooperativo nos novos países da Lusofonia.

Nesta teoria sobre o Sindicalismo Cooperativo que temos vindo a desenvolver poderemos igualmente lançar um olhar para os novos países de expressão oficial portuguesa, onde e na sua maioria ainda estão em vias de desenvolvimento, tal como em Portugal mais de dois terços da população portuguesa carece de situações que lhe permita obter uma qualidade de vida mais digna e com acesso equilibrado à educação e à saúde e às oportunidades de emprego e estabilidade social cada vez mais agravadas com a austeridade dura que o atual governo de maioria PSD/CDS tem vindo a impor aos Portugueses nestes últimos três anos e meio! Na perspetiva de que venha a ser gerado em Portugal um novo movimento cívico/social que se designaria por Sindicalismo Cooperativo que teria por base a Doutrina da Cidadania Social, doutrina esta totalmente descomprometida com quaisquer correntes ideológicas de ordem político/partidárias. O novo movimento sindicalista cooperativo na sua natureza e estrutura teria uma base científico/espiritualista gerada pela formação da Doutrina da Cidadania Social, a qual como já foi afirmado não teria qualquer ligação com outras correntes político/partidárias ortodoxas! Com o desenvolvimento e implementação em Portugal do Sindicalismo Cooperativo ir-se-ia ao encontro de diferentes soluções, no que se refere à população ativa portuguesa em que mais de 20% encontra-se desempregada e com elevado destaque dos desempregados de longa duração que deverão atingir cerca de 400.000 portugueses! O novo movimento Sindical Cooperativo mediante o estabelecimento de acordos formais com os países lusófonos poderiam vir a ser extensivos a esses mesmos países através da elaboração de protocolos que abrangessem importantes áreas como a saúde, a educação, as artes e outras atividades culturais, científicas e até económicas. O Voluntariado estaria presente de uma forma bem desenvolvida e apoiada por instituições nacionais e internacionais, nomeadamente com países da União Europeia vocacionados para estes tipos de apoios que seriam obviamente técnicos e financeiros.

Nesta perspetiva a ação sindical cooperativa tornar-se-ia muito importante por ser amplamente participada com respeito pela democracia e pelo fomento coletivo da participação, que na atualidade mais do que nunca e face à conjuntura em Portugal e na Europa está plenamente na ordem do dia. O Sindicalismo Cooperativo poderá certamente contribuir de forma definitiva para a existência de uma melhor sociedade na base da cooperação e na sensibilização para todos os problemas sociais e em áreas importantes como a defesa dos direitos laborais, dos consumidores bem como do meio ambiente e o desenvolvimento sustentável da Economia Social e daí ser necessário e urgente a elaboração de um projeto global de desenvolvimento para Portugal!