(EM ORGANIZAÇÃO) Espiritualismo, História, Ciências Iniciáticas e Neo-espiritologia - ESTABELECER A ORDEM NO CAOS JUNTANDO O QUE ESTÁ DISPERSO
quinta-feira, 26 de março de 2015
A Identidade Portuguesa e o Portugal do Futuro
A Identidade Portuguesa e o Portugal do Futuro
PREVISÕES
“Quem nasce em Portugal é por Missão ou Castigo”.
– Profecia lapidar da Montanha de Sintra.
E a nossa grande Raça partirá em busca de uma Índia nova, que não existe no espaço, em naus que são construídas «daquilo que os sonhos são feitos». E o seu verdadeiro e supremo destino, de que a obra dos navegadores foi obscuro e carnal ante-arremendo, realizar-se-á divinamente.
Profecia de Fernando Pessoa, extraída de A Nova Poesia Portuguesa no seu Aspeto Psicológico, revista Águia, nº. 12, II Série.”
A origem do povo português representada nas raízes herdadas dos Lusitanos é muito antiga, estando os Portugueses marcados com dois genes muito específicos e únicos. Nós, Portugueses somos os últimos sobreviventes de uma antiguíssima raça ibérica pré-mediterrânica.
Segundo a narrativa de Paul Le Cour – 1871/1954, escritor, esotérico e astrólogo francês – “Cadernos de Tradição – Ecos Portugueses da Atlântida, História e Cultura Portuguesa e da Lusofonia, publicação de Manuel J. Gandra – Ano de 2004”, dizia-nos que segundo Platão no Timeu num relato de um sacerdote egípcio que uma potência militar se tinha lançado sobre a Europa e a Ásia e que nesse tempo, podia-se atravessar o mar e que havia uma ilha, em frente das Colunas de Hércules, maior que a Líbia e a Ásia reunidas.
Desta ilha podia-se passar para outras ilhas e daí alcançar o continente oposto. Convenhamos que há aqui bastantes alusões que permitem atribuir às ilhas dos Açores (ou antes, àquilo que elas representam que são as ruínas da Atlântida!
O povo português não é ingovernável e muito menos vive além dos seus recursos (conforme certos políticos nos tentam convencer) e muito menos aceitar a afirmação de que “não se pode esperar muito dele”.
Quando o povo português se torna ingovernável e contrário às políticas vigentes, significa que em Portugal e no presente a qualquer momento poderá eclodir uma forte reação social, cujas consequências serão sempre imprevisíveis (e a nossa História o tem vindo a confirmar) e nessas circunstâncias de ingovernabilidade terá de emergir naturalmente princípios paradigmáticos de auto-preservação e de autorregulação, sendo subjacentes a uma sabedoria ancestral gregária que funciona como um corpo só através do subconsciente coletivo dos Portugueses!
Os Portugueses são descendentes dos Fenícios e filhos originais da casta Lusitana, mas também dos Celtas, tendo ligações Árabes, judaicas e Cristãs. Na sua globalização os Portugueses cruzaram-se com os Africanos, com os Índios Americanos, com os Asiáticos e com os Indianos. Criaram ou ajudaram a criar países com características muito próprias e de certo modo ligadas à nossa CAUSA que na verdade foi e é igualmente a deles!
A globalização portuguesa, o “Porto do Graal” emergiu de pequenas e grandes colónias e feitorias tornadas mais tarde em províncias ultramarinas espalhadas por todo o mundo, o que se poderá concluir que a partir do Conde D. Henrique, pai do Primeiro Rei de Portugal, D. Afonso Henriques havia um Projeto Global de tornar Portugal não numa metrópole contida num pequeno retângulo geográfico, mas sim satisfazer uma necessidade imperiosa ao mesmo tempo material e espiritual de libertação e expansão e daí a pretensão histórica de “dilatar a Fé, o Império e as Terras Viciosas” tornando Portugal no Mítico Porto do Graal e o mensageiro de uma nova ideia, de uma nova ideologia para o mundo! Realidade que agora no Século XXI, a Lusofonia pretende dar continuidade!
No plano biológico a maioria dos Portugueses (nomeadamente os de descendência lusitana, são portadores de dois genes que marcam a diferença em relação a outros povos de que não dispõem daqueles mesmos genes e são eles: - A25-BIS-DR2, este gene só foi encontrado nos portugueses de origem étnica lusitana, apesar de também existir no Brasil e na América do Norte, sendo que esta propagação se deve, obviamente à tendência dos Portugueses em emigrarem!
O outro gene e o mais particular que prova sermos a população mais antiga na Europa tem o nome de – A26-B38-DR13, (Universidade de Coimbra). Sobre este mesmo gene só se sabe que terá existido nos primeiros ibéricos ocidentais e dai poder-se concluir de eventualmente poderem existir ligações com os sobreviventes da Atlântida que quando do afundamento desta chegaram à Península Ibérica há cerca de 11.500 anos.
A palavra SAUDADE é efetivamente uma palavra com uma profunda e muito antiga significação mítica e naturalmente subjaz de forma inequívoca no inconsciente coletivo do povo português. É a recordação oculta do “Paraíso Perdido” que foi a Atlântida e essa recordação foi-se cristalizando ao longo de milhares de anos na mente dos Portugueses e daí a causa ou a razão desse misterioso sentimento que se chama: SAUDADE!
O Sentimento da SAUDADE está intimamente ligado ao conceito de LUSOFONIA e daí ter havido a necessidade da criação de um PROJETO UNIVERSALISTA (que nasce com os Templários em Portugal) que os primeiros portugueses pretenderam desenvolver e esse mesmo PROJETO UNIVESALISTA tem vindo a ser traduzido por portugueses, tais como: Padre António Vieira; Fernando Pessoa e Agostinho da Silva.
Infelizmente esse mesmo Projeto corporizada nos LUSÍADAS do nosso épico Luís de Camões e em MENSAGEM do poeta iniciático Fernando Pessoa e na “História do Futuro” de Vieira tem vindo sistematicamente ser deturpado por maus políticos que em Portugal pretendem transmitir uma falsa democracia que em nada serve o Povo Português e apenas serve os interesses das elites formadas por falsos portugueses que apenas visam a defesa dos seus interesses pessoais e de classe em completa oposição às necessidades reais de um povo simples, honesto e trabalhador que são os Portugueses!
Há cerca de 25 anos, adquiri uma obra intitulada - "O FACTOR MAIA - Um Caminho Além da Tecnologia", publicada pela Editora Cultrix – S. Paulo, Brasil - do escritor e investigador José Arguelles, nascido em 1939 nos Estados Unidos. O tema do livro em referência é dedicado ao estudo e análise do Povo Maia e da sua cultura relativamente ao Estudo do posicionamento da Terra e do Sistema Solar em relação ao CENTRO DA GALÁXIA - a nossa Via Láctea!
Trata-se de um trabalho sério e digno de estudo. No final do Século XIX, arqueólogos e pensadores mais "científicos", como Ernest Willem e outros, tinham-se debruçado sobre o sistema matemático e astronómico dos Maias e por volta de 1927, foi concluída a chamada "correlação Goodeman-Martinez e Hernandez-Thompson " entre a cronologia Maia e Cristã. Isto significava que o "começo" do "Grande Ciclo Maia" tinha sido localizado entre 6 a 13 de Agosto de 3113 a.C. no Calendário Cristão.
Na cronologia Maia a data escrita é: 13.0.0.0.0. Essa mesma data - 13.0.0.0.0., repetiu-se em 21 de Dezembro de 2012 d.C. De facto, o que vai exatamente suceder? Não será naturalmente o fim do mundo, mas sim o início de algumas influências cósmicas incidindo sobre o nosso planeta! tais como: o Alinhamento do nosso Sistema Solar com o Centro da nossa Galáxia! Segundo, os Maias, presentemente já estamos "atravessando a radiação galáctica" provindo do Centro da Via Láctea. O "alinhamento" em referência irá ou já está a perturbar os campos magnéticos do Sol e de todos os planetas que formam o nosso Sistema! Penso que sim! A alteração dos "campos magnéticos da Terra, certamente que vão alterar os movimentos de rotação, translação e oscilação do eixo terrestre e assim os climas (degelo nos Polos) e consequentemente a subida dos níveis dos mares, cobrindo partes baixas e importantes das zonas costeiras de diferentes países.
Com a mudança das correntes marítimas influenciadas por perturbações das circulações atmosféricas sem dúvida que já estão ocorrendo importantes fenómenos no mundo e maiores ocorrências se irão sentir a médio e longo prazo que naturalmente irão "mexer" com a flora e a fauna e finalmente com os próprios seres humanos.
Certamente que todos nós estaremos atentos a todos os fenómenos que estão ocorrendo e que vão ocorrer. Concluindo: Estamos já numa fase avançada de "mudança" para pior e provavelmente para algumas outras coisas para melhor! Nós, seres humanos teremos de começar a rever as nossas posições perante nós próprios! Conceitos de religião, de filosofia, política, economia, ecologia e outras correntes do conhecimento humano! É interessante notar de que com as "mudanças" que estão a ocorrer, estas, eventualmente, poderão exercer alguma influência sobre a nossa formação psicossomática – alguns investigadores adiantam (a médica brasileira - Glaci Ribeiro da Silva, autora do livro “O Racionalismo Cristão e a Ciência Experimental – edição Centro Redentor – Brasil – Rio de Janeiro nos seus diversos trabalhos de investigação e quando se refere ao estudo da "Glândula Pineal" classificado pela Ciência Médica como um órgão residual, contudo e atualmente e por via científica estão surgindo novas perspetivas sobre o funcionamento e finalidade daquele órgão!
O Dr. Sérgio Filipe de Oliveira, médico, pesquisador do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de S. Paulo – Brasil, em seus estudos sobre a "pineal", chega à seguinte conclusão: - A "pineal" é um "sensor" capaz de “ver” o mundo espiritual, associando-o à estrutura biológica, sendo uma glândula, portanto, que VIVE o dualismo espírito/matéria. O cérebro capta o magnetismo externo através daquele órgão. É a glândula Pineal que gere a capacidade intuitiva do ser humano – possivelmente servindo de suporte à atividade mental dos humanos no que diz respeito à faculdade "telepática"?!
Imaginem só! Que implicações extraordinárias virão a existir se as pessoas conseguissem captar os pensamentos dumas e doutras? O mundo seria radicalmente virado às "avessas"!
Sem dúvida que a Arte Real ou seja a Maçonaria Universal seja especulativa ou operativa o seu estudo e prática é de uma importância fundamental face aos acontecimentos que já ocorreram, que estão ocorrendo e que vão ocorrer acontecimentos esses muito conturbados, de sofrimento e desafiadores com que a Humanidade se está defrontando e daí a urgente necessidade de nós maçons assumirmos uma nova postura cívico/espiritual de base científica que nos permita a nós e às nossas famílias enfrentarmos com coragem e serenidade os novos desafios que se avizinham!
No que diz respeito especificamente na Historiografia Portuguesa à origem e desenvolvimento do Mito do Quinto Império Português divide-se por aqueles que o defendem e aqueles que o consideram pós 25 de Abril de 1974, como meio e fim esgotados e segundo Oliveira Martins, considera que com as liberdades cívicas, o avanço dos costumes e o progresso técnico realizados pelo Liberalismo deram-no como findo, considerando-o uma relíquia do passado ou ainda uma espécie de marca cultural, mítica e mitológica do pretérito histórico de Portugal!
Igualmente nas perspetivas de Lúcio de Oliveira e António Sérgio que com as ocorrências do republicanismo; o positivismo e o racionalismo, esgotaram e mataram o Mito do Quinto Império e com ele, naturalmente o Sebastianismo! O nosso ilustre escritor e historiador Miguel Real, no livro de sua autoria – Nova Teoria Sobre o Sebastianismo – – 1ª. Edição – D. Quixote, faz uma extensa análise na base da Historiografia Portuguesa sobre o Mito do Sebastianismo/Quinto Império em que duas correntes de opinião se dividiram entre os investigadores e historiadores portugueses.
Diremos que ambas as partes têm a sua razão, sendo perfeitamente válidas as respetivas teses que defendem, contudo, na nossa opinião e na realidade configura-se uma terceira via a qual dá pleno fundamento ao Mito do Sebastianismo, uma vez que historicamente a introdução da Inquisição em Portugal por D. João III; as Invasões Francesas, no início do Século XIX, dizimaram cerca de 10% da população portuguesa e a Ditadura de mais de 40 anos em Portugal durante o Século XX, pesaram profundamente no espírito coletivo do Povo Português.
Na Historiografia Portuguesa quanto à verdade sobre a consistência, natureza e razão válida que defendem tal mito, agora transformado em teoria e essa teoria convertida em doutrina – a Doutrina da Cidadania Social versus Doutrina do Quinto Império ou seja: a Doutrina da Verdade, cuja apresentação e desenvolvimento é feito no meu segundo livro – “Ensaio Sobre a Doutrina do Quinto Império- Uma Nova Perspetiva Social “publicado em 2013 pela Chiado Editora.
Dando a devida razão a ambas as partes defensoras e não defensoras do Mito do Quinto Império, procurámos desenvolver uma terceira via que efetivamente passa pelo desenvolvimento da espiritualidade do ser humano que apoiado plenamente pela investigação científica procura-se a descoberta e conhecimento do mecanismo das leis universais, as mesmas leis naturais que regem o nosso próprio mundo e do Universo na sua imensidão cósmica, contendo em si um número incontável de mundos e sistemas estelares, os quais e em conformidade com essas mesmas leis assistem numa escala própria um número, diremos quase infinito de vidas inteligentes.
A transformação e a Evolução, são os elementos básicos que dão sustentabilidade à Força Criadora ou Inteligência Universal ou ainda a ação desencadeada pelo Grande Arquiteto do Universo, (Deus) a suprema Causa de tudo quanto existe!
O ser humano ao longo de muitos milhares de anos esteve sempre sujeito a uma constante transformação do seu corpo somático e a uma progressiva evolução do seu espírito passou por uma longa e dolorosa fase de animalidade compreendida pelo instinto e volvidos esses mesmos milhares de anos veio a conquistar um novo atributo espiritual conhecido pelo “livre arbítrio”, portanto, passando a ser detentor da capacidade do raciocínio e de ter a liberdade de tomar decisões por si próprio, ultrapassando assim as barreiras naturais de um universo tridimensional, conseguindo cognitivamente alcançar uma nova dimensão não já física, mas sim pertencente a outras e superiores dimensões do Universo!
Em face da constante evolução espiritual do ser humano, este já está, agora em pleno Século XXI, próximo de se libertar da condição do “livre arbítrio” não precisando deste e deixando de se debater entre o ser e o não ser; o certo e o errado, pois em termos de natureza cósmica o espírito humano atingiu um estado de grande desenvolvimento moral e intelectual que lhe vai permitir pela via da intuição alcançar um conhecimento de si mesmo e do próprio Universo, sabendo perfeitamente qual a sua responsabilidade e função na própria organização universal, o que numa perspetiva maçónica tornou-se por direito próprio num Arquiteto do Universo!
Este tema está desenvolvido no meu terceiro livro – o romance iniciático “ Os Arquitetos do Universo – História do Homem Futuro” a publicar brevemente.
Seria interessante verificar que o grande projeto do Quinto Império Português, sonhado pelo nosso Rei D. Sebastião que na histórica batalha de Alcácer Quibir para a conquista do Norte de África – Marrocos, sofreu uma derrota no dia 4 de Agosto de 1578 na Batalha dos Três Reis que foi travada numa região entre Tânger e Fez.
Vejamos então o que iremos encontrar relativamente ao ano de 2040 sobre Portugal. Portugal passará a dispor de uma superfície terrestre correspondente à sua antiga ZEE – Zona Económica exclusiva de mais de 3.877.408 kms2, área correspondente à superfície da Índia, tornando-se num dos maiores países a nível planetário!
Devido ao reerguer de vastos fundos do Oceano Atlântico fizeram crescer de forma vasta a superfície do Arquipélago dos Açores, tornando-se numa vastíssima ilha que se irá estender no centro das águas atlânticas em todas as direções geográficas aproximando-se da Península Ibérica – ficando a escassos 5 quilómetros da costa portuguesa e apenas separado por um pequeno braço de mar. Portugal, um pequeno país europeu periférico, tornou-se numa das maiores nações planetárias, pois a sua extensão total começava na Península Ibérica, a qual, por si própria se transformou na famosa “jangada de pedra” descrita no livro com o mesmo nome do nosso Prémio Nobel da Literatura - José Saramago!
Um novo pensamento foi materializado por uma nova filosofia espiritualista cientificamente demonstrável - a Doutrina da Cidadania Social que historicamente veio a nascer do Mito do Quinto Império, onde a Historiografia Portuguesa, através dos seus diferentes pensadores, filósofos e escritores, destacando-se nomes como o Padre António Vieira; Fernando Pessoa; Agostinho da Silva; Sampaio Bruno; António Quadros; António Telmo; Manuel J. Gandra, Miguel Real e Paulo Borges e tantos outros defensores do Mito do Quinto Império, como elemento constante e histórico na cultura e mentalidade do Povo Português e que veio a exercer uma nova influência no posicionamento e orientação espirituais da própria Humanidade.
Vamos agora relembrar as nossas afirmações iniciais quanto ao “FACTOR MAIA” que previu que a partir da data pretérita de 21 de Dezembro de 2012 d.C. vários acontecimentos iriam eclodir. Não seria o começo do “Fim do Mundo”, mas sim o início de algumas influências cósmicas incidindo sobre o nosso planeta, vejamos quais: - o alinhamento do nosso Sistema Solar com o centro da nossa Galáxia – a Via Láctea. Este alinhamento já está a perturbar os campos magnéticos do Sol e de todos os planetas que formam o nosso sistema solar. O alinhamento em referência está interferindo nos movimentos de rotação e translação e oscilação da Terra e daí a ocorrência de importantes alterações na morfologia terrestre! A neutralidade da nova ilha-continente – a Ibéria-Atlântida, mantinha-se principalmente devido às boas relações históricas que o velho Portugal mantivera sempre ao longo dos séculos com as Américas; a China; a Rússia e com a Ásia em geral e em grande parte com a África, nomeadamente os países de expressão oficial portuguesa que sempre mantiveram ao longo do Século XXI com o povo português, agora Ibero-Atlante relações de amizade e de cooperação.
As chamadas “quintas colunas” atuavam tanto na América do Norte como na Europa sob a forma de células, dando a origem a sucessivos atentados sobre instituições e pessoas, provocando numa onda crescente o pânico, a morte e ferimentos de pessoas e a destruição de bens, alimentando uma instabilidade cada vez mais crescente e cruel. Se recuarmos na História e nos fins do Século XX, precisamente na data de 9 de Novembro de 1989, dá-se um grande acontecimento histórico e político com a “Queda do Muro de Berlim” seguido da Unificação da Alemanha, no dia 3 de Outubro de 1990, verificando-se a dissolução gradual da União Soviética entre 19 de Janeiro a 31 de Dezembro do mesmo ano, o capitalismo internacional começou a ter um campo amplíssimo para a sua expansão rápida e assim foi que aconteceu e no caso específico da Europa, o estatuto social da União Europeia começou a sofrer fortes ataques por parte dos especuladores financeiros e das grandes empresas e multinacionais, operando nas diferentes e variadas regiões do mundo, sendo o seu maior depredador a especulação financeira, liderada principalmente pelos poderosos senhores da Banca internacional.
Forças políticas ligadas ao Capital começaram a encaminhar-se de uma forma perigosa para uma nova corrente ideológica – a Economia Neoliberal que de uma forma devastadora foi ceifando pessoas, instituições e nações. Essas poderosas e perenes forças financeiras eram representadas pelos históricos e misteriosos Sábios de Sião, perfeitamente integrados e interligados de forma organizativa em todas as nações do mundo.
É historicamente sabido que os Templários foram os fundadores de uma organização que se veio a designar mais tarde por Banca, a qual sem dúvida veio a dar importantes benefícios à Humanidade. A partir dos fins do Século XX e inícios do Século XXI, a Banca tornou-se num dos maiores flagelos a nível planetário alterando e adulterando os verdadeiros fins da economia social. Diremos que são os quatro “Cavaleiros do Apocalipse” dos tempos modernos, sendo eles os traficantes de drogas; os negociantes de armas; os terroristas e finalmente os especuladores financeiros!
Na Península Ibérica e após a sua separação da Europa (Segundo José Saramago em “Jangada de Pedra”) devido ao abaixamento dos Pirenéus e ao surgimento de um braço de mar entre a região europeia e a Península Ibérica, alterações importantes vieram a ocorrer em Espanha, com a desintegração desta como nação para passar a ser uma região formada por vários estados politica e economicamente independentes. Com Portugal, uma das nações mais antigas da Europa desapareceu como país e extinguindo-se o nome de Portugal para dar lugar a uma nova nação designada por Ibéria Atlântida.
A antiga Espanha devido à sua grande extensão territorial durante séculos exercera uma enorme força centrípeta sobre o pequeno Portugal, motivo a que tivessem decorrido durante alguns períodos do tempo confrontos armados, os quais por uma razão muito especial tenderam sempre a favor de Portugal, conseguindo este sempre obter e manter a sua soberania.
No final do Século XXI, as situações inverteram-se e Portugal passou a dispor de uma enorme extensão de território devido ao levantamento da ilha/continente afundada cerca de 11.500 anos antes devido a diversos cataclismos então ocorridos e com o escoamento e quase desaparecimento do Oceano Atlântico Portugal passou a dispor de uma território geográfico com as dimensões comparadas com a antiga Índia passando a ser territorialmente uma das maiores nações do mundo.
Todos os estados da antiga Espanha alinharam coletivamente com o novo país a Ibéria Atlântida e Portugal tal como fora durante quase 9 séculos desapareceu do seio das nações dando lugar a um novo país. Ocorreram várias evacuações de populações em diferentes regiões do planeta onde estavam previstos grandes cataclismos, nomeadamente com a invasão das águas do Atlântico e doutros oceanos e mares e devido ao crescimento extraordinário do Arquipélago dos Açores que se veio a transformar numa ilha/continente e uma parte das evacuações de seres humanos de diferentes raças e países convergiram para a nova ilha/continente, optando pela nacionalidade de uma nova pátria a Ibéria Atlântida!
Do antigo Portugal tinha emergido uma nova doutrina espiritualista com bases de ordem politica e económico completamente inéditas que vieram a seduzir a maioria de centenas de milhares de seres humanos que mediante grande aflição viram-se em situações de penosa miséria, carência e sofrimento. As pessoas independentemente da sua raça, religião ou posição social conviveram de forma solidária participando ativamente na reorganização das novas comunidades.
Foi o tempo do Quinto Império, sonhado pelo Padre António Vieira; Fernando Pessoa e Agostinho da Silva, no caso específico de Portugal que dera o primeiro exemplo de cooperação para o mundo e daí o facto de ter sido o iniciador de uma nova política, onde as antigas ideologias partidárias deram lugar à democracia participativa e onde cada ser humano se tornara num novo cidadão plenamente consciente dos seus direitos e deveres, profundo conhecedor da sua dupla realidade física/espiritual e tendo a perfeito conhecimento da razão da existência do Universo e da sua própria existência como ser vivo e daí conhecendo as respetivas leis naturais e imutáveis e lembrando sempre o que dizia Jesus, O Cristo quando afirmava de“Que na Casa do Pai Há muitas moradas” queria Jesus dizer que essas mesmas moradas eram os incontáveis mundos que rolam no espaço universal e que alguns desses mesmos mundos funcionavam como escolas onde as “Partículas de Luz da Inteligência Universal (seres vivos) realizavam as suas aprendizagem no seu rumo evolutivo até regressarem ao seio da Força Criadora (Deus) e neste nosso planeta e nos tempos presentes a Ciência aliada ao um espiritualismo profundo, vasto e eclético está já provando de que a Morte não Interrompe a Vida e que a Vida Existe Fora da matéria!
Disse! Muito Obrigado!
Porto, Palácio da Bolsa, 28 de Março de 2015
terça-feira, 24 de março de 2015
A LUSOFONIA E O
PORTUGAL DO FUTURO
PREVISÕES
“Quem nasce em Portugal
é por Missão ou Castigo”.
– Profecia lapidar da Montanha de Sintra.
E a nossa grande Raça partirá em busca de uma Índia nova, que não
existe no espaço, em naus que são construídas «daquilo que os sonhos são
feitos». E o seu verdadeiro e supremo destino, de que a obra dos navegadores foi
obscuro e carnal ante-arremendo, realizar-se-á divinamente.
Profecia de Fernando Pessoa, extraída de A Nova Poesia
Portuguesa no seu Aspeto Psicológico, revista Águia, nº. 12, II Série.”
A origem do povo português representada nas raízes herdadas
dos Lusitanos é muito antiga, estando os Portugueses marcados com dois genes muito
específicos e únicos. Nós, Portugueses somos os últimos sobreviventes de uma
antiguíssima raça ibérica pré-mediterrânica.
Segundo a narrativa de Paul Le Cour – 1871/1954, escritor,
esotérico e astrólogo francês – “Cadernos de Tradição – Ecos Portugueses da Atlântida,
História e Cultura Portuguesa e da Lusofonia, publicação de Manuel J. Gandra –
Ano de 2004”, dizia-nos que segundo Platão no Timeu num relato de um sacerdote
egípcio que uma potência militar se tinha lançado sobre a Europa e a Ásia e que
nesse tempo, podia-se atravessar o mar e que havia uma ilha, em frente das
Colunas de Hércules, maior que a Líbia e a Ásia reunidas. Desta ilha podia-se
passar para outras ilhas e daí alcançar o continente oposto. Convenhamos que há
aqui bastantes alusões que permitem atribuir às ilhas dos Açores (ou antes,
àquilo que elas representam que são as ruínas da Atlântida!
O povo português não é
ingovernável e muito menos vive além dos seus recursos (conforme certos
políticos nos tentam convencer) e muito menos aceitar a afirmação de que “não
se pode esperar muito dele”. Quando o povo português se torna ingovernável e
contrário às políticas vigentes, significa que em Portugal e no presente a
qualquer momento poderá eclodir uma forte reação social, cujas consequências
serão sempre imprevisíveis (e a nossa História o tem vindo a confirmar) e
nessas circunstâncias de ingovernabilidade terá de emergir naturalmente
princípios paradigmáticos de auto-preservação e de autorregulação, sendo
subjacentes a uma sabedoria ancestral gregária que funciona como um corpo só
através do subconsciente coletivo dos Portugueses!
Os Portugueses são descendentes
dos Fenícios e filhos originais da casta Lusitana, mas também dos Celtas, tendo
ligações Árabes, judaicas e Cristãs. Na sua globalização os Portugueses
cruzaram-se com os Africanos, com os Índios Americanos, com os Asiáticos e com
os Indianos. Criaram ou ajudaram a criar países com características muito
próprias e de certo modo ligadas à nossa CAUSA que na verdade foi e é
igualmente a deles!
A globalização portuguesa, o
“Porto do Graal” emergiu de pequenas e grandes colónias e feitorias tornadas
mais tarde em províncias ultramarinas espalhadas por todo o mundo, o que se
poderá concluir que a partir do Conde D. Henrique, pai do Primeiro Rei de
Portugal, D. Afonso Henriques havia um Projeto Global de tornar Portugal não
numa metrópole contida num pequeno retângulo geográfico, mas sim satisfazer uma
necessidade imperiosa ao mesmo tempo material e espiritual de libertação e expansão
e daí a pretensão histórica de “dilatar a Fé, o Império e as Terras Viciosas”
tornando Portugal no Mítico Porto do Graal e o mensageiro de uma nova ideia, de
uma nova ideologia para o mundo! Realidade que agora no Século XXI, a Lusofonia
pretende dar continuidade!
No plano biológico a maioria dos Portugueses (nomeadamente os
de descendência lusitana, são portadores de dois genes que marcam a diferença
em relação a outros povos de que não dispõem daqueles mesmos genes e são eles:
- A25-BIS-DR2, este gene só foi encontrado nos portugueses de origem étnica
lusitana, apesar de também existir no Brasil e na América do Norte, sendo que
esta propagação se deve, obviamente à tendência dos Portugueses em emigrarem!
O outro gene e o mais particular que prova sermos a população
mais antiga na Europa tem o nome de – A26-B38-DR13, (Universidade de Coimbra).
Sobre este mesmo gene só se sabe que terá existido nos primeiros ibéricos
ocidentais e dai poder-se concluir de eventualmente poderem existir ligações
com os sobreviventes da Atlântida que quando do afundamento desta chegaram à
Península Ibérica há cerca de 11.500 anos.
A palavra SAUDADE é efetivamente uma palavra com uma profunda
e muito antiga significação mítica e naturalmente subjaz de forma inequívoca no
inconsciente coletivo do povo português. É a recordação oculta do “Paraíso
Perdido” que foi a Atlântida e essa recordação foi-se cristalizando ao longo de
milhares de anos na mente dos Portugueses e daí a causa ou a razão desse
misterioso sentimento que se chama: SAUDADE!
O Sentimento da SAUDADE está intimamente
ligado ao conceito de LUSOFONIA e daí ter havido a necessidade da criação de um
PROJETO UNIVERSALISTA (que nasce com os Templários em Portugal) que os
primeiros portugueses pretenderam desenvolver e esse mesmo PROJETO UNIVESALISTA
tem vindo a ser traduzido por portugueses, tais como: Padre António Vieira;
Fernando Pessoa e Agostinho da Silva. Infelizmente esse mesmo Projeto corporizada
nos LUSÍADAS do nosso épico Luís de Camões e em MENSAGEM do poeta iniciático
Fernando Pessoa e na “História do Futuro” de Vieira tem vindo sistematicamente
ser deturpado por maus políticos que em Portugal pretendem transmitir uma falsa
democracia que em nada serve o Povo Português e apenas serve os interesses das
elites formadas por falsos portugueses que apenas visam a defesa dos seus
interesses pessoais e de classe em completa oposição às necessidades reais de
um povo simples, honesto e trabalhador que são os Portugueses – os Cidadãos
Comuns!
No que diz respeito especificamente na Historiografia
Portuguesa à origem e desenvolvimento do Mito do Quinto Império Português
divide-se por aqueles que o defendem e aqueles que o consideram pós 25 de Abril
de 1974, como meio e fim esgotados e segundo Oliveira Martins, considera que
com as liberdades cívicas, o avanço dos costumes e o progresso técnico
realizados pelo Liberalismo deram-no como findo, considerando-o uma relíquia do
passado ou ainda uma espécie de marca cultural, mítica e mitológica do
pretérito histórico de Portugal! Igualmente nas perspetivas de Lúcio de
Oliveira e António Sérgio que com as ocorrências do republicanismo; o
positivismo e o racionalismo, esgotaram e mataram o Mito do Quinto Império e
com ele, naturalmente o Sebastianismo! O nosso ilustre escritor e historiador
Miguel Real, no livro de sua autoria – Nova Teoria Sobre o Sebastianismo – –
1ª. Edição – D. Quixote, faz uma extensa análise na base da Historiografia
Portuguesa sobre o Mito do Sebastianismo/Quinto Império em que duas correntes
de opinião se dividiram entre os investigadores e historiadores portugueses.
Diremos que ambas as
partes têm a sua razão, sendo perfeitamente válidas as respetivas teses que
defendem, contudo, na nossa opinião e na realidade configura-se uma terceira
via a qual dá pleno fundamento ao Mito do Sebastianismo, uma vez que
historicamente a introdução da Inquisição em Portugal por D. João III; as
Invasões Francesas, no início do Século XIX, dizimaram cerca de 10% da população
portuguesa e a Ditadura de mais de 40 anos em Portugal durante o Século XX,
pesaram profundamente no espírito coletivo do Povo Português. Na Historiografia
Portuguesa quanto à verdade sobre a consistência, natureza e razão válida que
defendem tal mito, agora transformado em teoria e essa teoria convertida em
doutrina – a Doutrina da Cidadania Social versus Doutrina do Quinto Império ou
seja: a Doutrina da Verdade, cuja apresentação e desenvolvimento é feito no meu
segundo livro – “ Ensaio Sobre a Doutrina do Quinto Império- Uma Nova
Perspetiva Social publicado em 2013 pela Chiado Editora.
Dando a devida razão a
ambas as partes defensoras e não defensoras do Mito do Quinto Império,
procurámos desenvolver uma terceira via que efetivamente passa pelo desenvolvimento
da espiritualidade do ser humano que apoiado plenamente pela investigação
científica procura-se a descoberta e conhecimento do mecanismo das leis
universais, as mesmas leis naturais que regem o nosso próprio mundo e do
Universo na sua imensidão cósmica, contendo em si um número incontável de
mundos e sistemas estelares, os quais e em conformidade com essas mesmas leis
assistem numa escala própria um número, diremos quase infinito de vidas
inteligentes. A transformação e a Evolução, são os elementos básicos que dão
sustentabilidade à Força Criadora ou Inteligência Universal ou ainda a ação
desencadeada pelo Grande Arquiteto do Universo, (Deus) a suprema Causa de tudo
quanto existe!
O ser humano ao longo de muitos
milhares de anos esteve sempre sujeito a uma constante transformação do seu
corpo somático e a uma progressiva evolução do seu espírito passou por uma
longa e dolorosa fase de animalidade compreendida pelo instinto e volvidos
esses mesmos milhares de anos veio a conquistar um novo atributo espiritual
conhecido pelo “livre arbítrio”, portanto, passando a ser detentor da
capacidade do raciocínio passando a ter a liberdade de tomar decisões por si
próprio, ultrapassando assim as barreiras naturais de um universo
tridimensional, conseguindo cognitivamente alcançar uma nova dimensão não já
física, mas sim pertencente a outras e superiores regiões do Universo!
Em face da constante evolução espiritual do
ser humano, este já está, agora em pleno Século XXI, próximo de se libertar da
condição do “livre arbítrio” não precisando deste e deixando de se debater
entre o ser e não ser; o certo e o errado, pois em termos de natureza cósmica o
espírito humano atingiu um estado de grande desenvolvimento moral e intelectual
que lhe vai permitir pela via da intuição alcançar um conhecimento de si mesmo
e do próprio Universo, sabendo perfeitamente qual a sua responsabilidade e
função na própria organização universal, o que numa perspetiva maçónica
tornou-se por direito próprio num Arquiteto do Universo! Este tema está
desenvolvido no meu terceiro livro – o romance iniciático “ Os Arquitetos do
Universo – História do Homem Futuro” a publicar brevemente.
Seria interessante
verificar que o grande projeto do Quinto Império Português, sonhado pelo nosso
Rei D. Sebastião que na histórica batalha de Alcácer Quibir para a conquista do
Norte de África – Marrocos, sofreu uma derrota no dia 4 de Agosto de 1578 na
Batalha dos Três Reis que foi travada numa região entre Tânger e Fez.
Como previsão Portugal
virá a ter uma importante relação diplomática, económica e cultural com
Marrocos no âmbito dos PALOP – Países Africanos de Língua Oficial Portugal passou
a dispor de uma superfície terrestre correspondente à sua antiga ZEE – Zona
Económica exclusiva de mais de 3.877.408 kms2, área correspondente à superfície
da Índia, passando a ser um dos maiores países em superfície do mundo
Devido ao reerguer de vastos fundos
do Atlântico fizeram crescer de forma vasta a superfície do Arquipélago dos
Açores, tornando-se numa vastíssima ilha que se iria estender no centro das
águas atlânticas em todas as direções geográficas, mas principalmente na
direção da Península Ibérica – ficando a cerca de 5 quilómetros da costa
portuguesa e apenas separado por um pequeno braço de mar. Portugal, um pequeno
país europeu periférico, tornou-se numa das maiores nações planetárias, pois a
sua extensão total começava na Península Ibérica agora transformada em “Jangada
de Pedra” conforme o descrito no livro de José Saramago.
Um novo pensamento foi materializado
por uma nova filosofia espiritualista cientificamente demonstrável a Doutrina
da Cidadania Social que historicamente veio a nascer do Mito do Quinto Império,
onde a Historiografia Portuguesa, através dos seus diferentes pensadores,
filósofos e escritores, destacando-se nomes como o Padre António Vieira;
Fernando Pessoa; Agostinho da Silva; Sampaio Bruno; António Quadros; António
Telmo; Manuel J. Gandra, Miguel Real e Paulo Borges e tantos outros defensores
do Mito do Quinto Império, como elemento constante e histórico na cultura e
mentalidade do Povo Português!
Dando a devida razão a ambas as
partes defensoras e não defensoras do Mito do Quinto Império, procurámos
desenvolver uma terceira via que efetivamente passa pelo desenvolvimento da
espiritualidade do ser humano que apoiado plenamente pela investigação
científica se procura a descoberta e conhecimento do mecanismo das leis
universais, as mesmas leis naturais que regem o nosso próprio mundo e do
Universo na sua imensidão cósmica, contendo em si um número incontável de
mundos e sistemas estelares, os quais e em conformidade com essas mesmas leis
assistem numa escala própria um número, diremos quase infinito de vidas
inteligentes. A transformação e a Evolução, são os elementos básicos que dão sustentabilidade
à Força Criadora ou Inteligência Universal ou ainda a ação desencadeada pelo
Grande Arquiteto do Universo, a suprema Causa de tudo quanto existe!
Há
cerca de 23 anos, adquiri uma obra intitulada - "O FATOR MAIA -
Um Caminho Além da Tecnologia",
publicada pela Editora Cultrix – S. Paulo, Brasil - do escritor e investigador José
Arguelles, nascido em 1939 em Rochester, Minnesota - Estados
Unidos. O tema do livro em referência é dedicado ao estudo e análise do Povo
Maia e da sua cultura relativamente ao Estudo do posicionamento da Terra e do
Sistema Solar em relação ao CENTRO DA GALÁXIA - a nossa
Via Láctea!
Trata-se
de um trabalho sério e digno de estudo. No final do Século XIX, arqueólogos e
pensadores mais "científicos", como Ernest Willem e outros, tinham-se
debruçado sobre o sistema matemático e astronómico dos Maias e por volta de
1927, foi concluída a chamada "correlação Goodeman-Martinez e
Hernandez-Thompson " entre a cronologia Maia e Cristã. Isto
significava que o "começo" do "Grande Ciclo
Maia" tinha sido localizado entre 6 a 13 de Agosto de 3113 a .C. no Calendário
Cristão.
Na
cronologia Maia a data é escrita: 13.0.0.0.0. Essa mesma data - 13.0.0.0.0., se
repetirá novamente em 21 de Dezembro de 2012
d.C. De facto, o que vai exatamente suceder? Não será naturalmente
o fim do mundo, mas sim o início de algumas influências cósmicas incidindo
sobre o nosso planeta! tais como: o Alinhamento do nosso Sistema Solar com o
Centro da nossa Galáxia! Segundo, os Maias, presentemente já estamos
"atravessando a radiação galáctica" provindo
do Centro da Via Láctea. O "alinhamento" em
referência irá ou já está a perturbar os campos magnéticos do Sol
e de todos os planetas que formam o nosso Sistema! Penso que sim! A alteração
dos "campos magnéticos da Terra, certamente
que vão alterar os movimentos de rotação, translação e oscilação do eixo
terrestre e assim os climas (degelo nos Polos) e consequentemente a subida dos
níveis dos mares, cobrindo partes baixas e importantes das zonas costeiras de
diferentes países.
Com
a mudança das correntes marítimas influenciadas por perturbações das
circulações atmosféricas sem dúvida que já estão ocorrendo importantes
fenómenos no mundo e maiores ocorrências se irão sentir a médio e longo prazo que
naturalmente irão "mexer" com a flora e a fauna e
finalmente com os próprios seres humanos.
Certamente
que todos nós estaremos atentos a todos os fenómenos que estão ocorrendo e que
vão ocorrer. Concluindo: Estamos já numa fase avançada de "mudança"
para pior e provavelmente para algumas outras coisas para melhor! Nós, seres
humanos teremos de começar a rever as nossas posições perante nós próprios!
Conceitos de religião, de filosofia, política, economia, ecologia e outras
correntes do conhecimento humano!
É interessante notar de que com as "mudanças"
que estão a ocorrer, estas, eventualmente, poderão exercer alguma influência
sobre a nossa formação psicossomática – alguns investigadores adiantam (a
médica brasileira - Glaci Ribeiro da Silva, autora do livro “O
Racionalismo Cristão e a Ciência Experimental – edição Centro Redentor – Brasil
– Rio de Janeiro nos seus diversos trabalhos de investigação e quando se refere
ao estudo da "Glândula Pineal" classificado pela
Ciência Médica como um órgão residual, contudo e atualmente e por via
científica estão surgindo novas perspetivas sobre o funcionamento e
finalidade daquele órgão!
O
Dr. Sérgio Filipe de Oliveira, médico, pesquisador do Instituto
de Ciências Biomédicas da Universidade de S. Paulo
– Brasil, em seus estudos sobre a "pineal",
chega à seguinte conclusão: - A "pineal" é um "sensor"
capaz de “ver” o mundo espiritual, associando-o à estrutura biológica, sendo
uma glândula, portanto, que VIVE o dualismo espírito/matéria.
O cérebro capta o magnetismo externo através daquele órgão. É a glândula
Pineal que gere a capacidade intuitiva do ser humano – possivelmente
servindo de suporte à atividade mental dos humanos no que diz respeito à
faculdade "telepática"?! Imaginem só! Que implicações
extraordinárias virão a existir se as pessoas conseguissem captar os
pensamentos dumas e doutras? O mundo seria radicalmente virado às
"avessas"! Igualmente pela via mental/espiritual o ser humano
poderá vir a ter acesso a novas formas de energias universais
que certamente serão diferentes e superiores às energias tradicionais, tais
como a eletricidade; a energia nuclear e as energias fósseis!
No que se
refere ao Portugal do futuro e tendo por base as perspetivas de nosso Nobel
José Saramago e segundo o seu livro – “A Jangada de Pedra” a Península Ibérica
num futuro já próximo ir-se-á transformar numa enorme ilha e tal como Saramago
a designou como a “Jangada de Pedra” e igualmente fundamentados em alguns dos temas
que desenvolvemos no nosso novo romance já em ultima fase de preparação – “Os
Arquitetos do Universo – História do Homem Futuro”, é-nos permitido prever os
seguintes cenários a surgirem num próximo futuro:-
A
neutralidade da nova ilha-continente – a Ibero-Atlântida, mantinha-se
principalmente devido às boas relações históricas que o velho Portugal
mantivera sempre ao longo dos séculos com a China, com a Rússia e em grande
parte com a África, nomeadamente os países de expressão oficial portuguesa que
sempre mantiveram ao longo do Século XXI e meados do Século XXII com o povo
português, agora Ibero-Atlante relações de amizade e de cooperação! As chamadas
“quintas colunas” atuavam tanto nas Américas como na Europa sob a forma de
células, dando a origem a sucessivos atentados sobre instituições e pessoas,
provocando numa onda crescente o pânico, a morte e ferimentos de pessoas e a
destruição de bens, alimentando uma instabilidade cada vez mais crescente e
cruel. Se recuarmos na História e nos fins do Século XX, precisamente na data de
9 de Novembro de 1989, dá-se um grande acontecimento histórico e político com a
“Queda do Muro de Berlim” seguido da Unificação da Alemanha, no dia 3 de
Outubro de 1990, verificando-se a dissolução gradual da União Soviética entre
19 de Janeiro a 31de Dezembro do mesmo ano, o capitalismo internacional começou
a ter um campo amplíssimo para a sua expansão rápida e assim foi que aconteceu
e no caso específico da Europa, o estatuto social da União Europeia começou a
sofrer fortes ataques por parte dos especuladores financeiros e das grandes
empresas e multinacionais, operando nas diferentes e variadas regiões do mundo,
sendo o seu maior depredador a especulação financeira, liderada principalmente
pelos poderosos senhores da Banca internacional. A chamada Direita partidária e
política começou a encaminhar-se de uma forma perigosa para uma nova corrente
ideológica – a Economia Neoliberal que de uma forma devastadora foi ceifando
pessoas, instituições e nações. Essas poderosas e perenes forças financeiras
eram representadas pelos históricos e misteriosos Sábios do Sião, perfeitamente
integrados e interligados de forma organizativa em todas as nações do mundo.
É historicamente sabido que os Templários
foram os fundadores de uma organização que se veio a designar mais tarde por
Banca, a qual sem dúvida veio a dar importantes benefícios à Humanidade. A
partir dos fins do Século XX e inícios do Século XXI, a Banca tornou-se um dos
maiores flagelos, alterando e adulterando os verdadeiros fins da economia
social. Diremos que são os quatro “Cavaleiros do Apocalipse” dos tempos
modernos, sendo eles os traficantes de drogas; os negociantes de armas; os
terroristas e finalmente os especuladores financeiros!
Na
Península Ibérica e após a sua separação da Europa (Segundo José Saramago em “Jangada
de Pedra) devido à desaparecimento dos Pirenéus
e ao surgimento de um braço de mar entre a região europeia e a Península
Ibérica, alterações importantes vieram a ocorrer em Espanha, com a
desintegração desta como uma estado unitário para passar a ser uma região
formada por vários estados politica e economicamente independentes. Com
Portugal, uma das nações mais antigas da Europa desapareceu como país e
extinguindo-se o nome de Portugal para dar lugar a uma nova nação designada por
Ibéria Atlântida.
A antiga
Espanha devido à sua grande extensão territorial durante séculos exercera uma
enorme força centrípeta sobre o pequeno Portugal, motivo a que tivessem
decorrido durante alguns períodos do tampo confrontos armados, os quais por uma
razão muito especial tenderam sempre a favor de Portugal, conseguindo este
sempre obter e manter a sua soberania.
No final
do Século XXI, as situações inverteram-se e Portugal passou a dispor de uma
enorme extensão de território devido ao levantamento da ilha/continente
afundado cerca de 11.000O anos antes devido a diversos cataclismos então
ocorridos e com o escoamento e quase desaparecimentos do Oceano Atlântico
Portugal passou a dispor de uma território geográfico com as dimensões
comparadas com a antiga Índia passando a ser territorialmente uma das maiores
nações do mundo.
Todos os
estados da antiga Espanha alinharam coletivamente com o novo país a Ibéria
Atlântida e Portugal tal como fora durante cerca de 9 séculos desapareceu do
seio das nações dando lugar a um novo país. Ocorreram várias evacuações de
populações em diferentes regiões do planeta onde estavam previstos grandes
cataclismos, nomeadamente com a invasão das águas do Atlântico e doutros
oceanos e mares e devido ao crescimento extraordinário do Arquipélago dos
Açores que se veio a transformar numa ilha/continente e uma parte das
evacuações de milhares de seres humanos de diferentes raças e países
convergiram para a nova ilha/continente. Do antigo Portugal tinha emergido uma
nova doutrina espiritualista com bases de ordem politica e económico completamente inéditas que vieram a seduzir a maioria de
centenas de milhares de seres humanos que mediante grande aflição viram-se em
situações de penosa miséria, carência e sofrimento. As pessoas
independentemente da sua raça, religião ou posição social conviveram de forma
solidária participando ativamente na reorganização das novas comunidades. Foi o
tempo do Quinto Império, sonhado pelo Padre António Vieira; Fernando Pessoa e
Agostinho da Silva, no caso específico de Portugal que dera o primeiro exemplo
de cooperação para o mundo e daí o facto de ter sido o iniciador de uma nova
política, onde as antigas ideologias partidárias deram lugar à democracia
participativa e onde cada cidadão se tornara num novo político sempre
preocupado com o bem-estar e desenvolvimento sociais das comunidades em que se
encontrava inserido
. Jacinto Alves
S.João da Madeira, 24 de Março de 2015
sábado, 14 de março de 2015
UM CONTRIBUTO PARA UMA DOUTRINA DE CIDADANIA SOCIAL PARA PORTUGAL
UM CONTRIBUTO PARA UMA DOUTRINA DE CIDADANIA
SOCIAL
PARA PORTUGAL
Sampaio Bruno foi sem dúvida um notável e singular
pensador português. A sua obra não se limitou ao campo da filosofia, da
literatura ou da história, tendo dominado todas essas importantes áreas do
pensamento humano, mas com a particularidade em não se ter prendido em nenhuma!
A sua meditação constituiu sempre uma tentativa libertária de saber místico,
alicerçado em fontes gnósticas e da Cabala especulativa. Por outro lado, a obra
do eminente pensador reflete um momento histórico particularmente rico da
história portuguesa o da propaganda republicana e da instauração da República
que Sampaio Bruno saudou entusiasticamente no início, tendo-se vindo a
desiludir posteriormente face a diversas ocorrências verificadas nas novas
instituições que vieram a substituir a gasta monarquia lusitana.
Perante um absolutismo monárquico.
Este ilustre português cresceu num meio dominado pelas
ideias liberais. A cidade do Porto sempre se singularizou pela sua forte
empatia pelo Liberalismo e daí a razão da malograda“ Revolta Republicana de 31
Janeiro de 1891” tendo Sampaio Bruno nela participado e se viesse a viver agora
no Século XXI e face a um Portugal e a uma União Europeia neoliberais não
teríamos quaisquer dúvidas que perante este mesmo neoliberalismo Sampaio Bruno
compreenderia de imediato que o seu liberalismo totalmente virado para o bem estar e progresso sociais do ser humano,
agora, no Século XXI transformou-se em algo desumano e apenas virado para a
obtenção do lucro fácil, imediato e voraz não viria a hesitar em bater-se por uma
nova doutrina política que efetivamente defendesse o cidadão comum! Sampaio
Bruno diz-nos que nos momentos de crise nacional as elites culpam o povo, mas
as culpadas são elas por não terem inculcado naquele um processo pedagógico que
hoje chamaríamos de “educação para a cidadania”. Sampaio Bruno igualmente escreveu:-
“ Portugal sofre de um excesso de governo por persistir um tipo de centralismo
de governação que de forma centrípeta suga a vida social e a atividade política
da nação e entrega o poder não aos mais aptos, mas aos mais inescrupulosos e
oportunistas”. Infelizmente esta é a triste realidade no Portugal de hoje!
A Metafísica não está ultrapassada pela Ciência.
Numa outra
perspetiva Sampaio Bruno afirmou que a metafísica não estava ultrapassada pela
ciência e a metafísica por si defendida devia de ser moderna mantendo um
diálogo constante com a ciência. Sampaio Bruno na verdade veio a converter-se
ao evolucionismo espiritualista de inspiração gnóstica e cabalística e agora no
Século XXI podemos estar em condições de fazer uma nova interpretação de forma
racional e científica sobre o pensamento bruniano na projeção de um novo
paradigma que pela sua configuração nos poderá conduzir ao conhecimento da
existência da vida espiritual materializada pelo princípio das vidas sucessivas
ou reencarnações ou seja: no plano físico a transformação da matéria (corpo) e
no plano metafísico a evolução da Força (espírito) e eis pois, o novo paradigma
científico/espiritual que Sampaio Bruno concepcionalmente pretenderia
vislumbrar”
O pensamento
bruniano seguia “Ipso facto” as diferentes correntes compreendidas pelo
positivismo de Auguste Comte; o evolucionismo de Herbert Spencer e o economismo
de Karl Marx. Sampaio Bruno não refuta o positivismo, corrige a lei dos três
estados de Comte e aceitando a classificação das ciências; não rejeita nem
aplaude o marxismo, apresenta-o simplesmente, não deixando porém, de o analisar
e de o aplicar no modo, exclusivamente economicista. O esquema traçado na
respetiva obra, o “encoberto” é para Sampaio Bruno o “reino de Deus” por fim
revelado na república dos homens, o que por vicissitude histórica a ideia do
“encoberto” assumiu-se entre nós, portugueses, incorporada no anúncio do
regresso do rei D. Sebastião que viria a estender pelo mundo o Reino já fundado
por Cristo tal como pensou o nosso Padre António Vieira – a ideia do Quinto
Império igualmente defendida por Fernando Pessoa e Agostinho da Silva!
O Paradigma Científico/Espiritual.
O paradigma idealista que Sampaio Bruno pretenderia
defender foi uma manifestação única no pensamento filosófico português! E daí e
agora no Século XXI esse mesmo pensamento ideológico poder ser interpretado em diferentes
perspetivas, desdobramentos ou desenvolvimentos passando por princípios
fundamentais sobre a realidade do Homem e do Universo! Tal como num passado
histórico já distante se pensou na existência de um deus único e que está
traduzido no monoteísmo. Agora e no presente também igualmente o conhecimento
humano pode levar as novas sociedades a estabelecerem uma diferente e mais
avançada plataforma de vivência e perspetivas sociais. Por outras palavras: -
poderíamos admitir poder ser criada uma nova ideologia que viesse ao encontro
da realidade material e espiritual da existência humana materializada numa única
doutrina que seria efetivamente o binómio ciência/espiritualidade e que poderia
vir a transformar-se num novo espiritualismo evolutivo, mas agora de base
racional e científica que seria na sua essência profundo, vasto e eclético!
Sampaio Bruno e o Liberalismo.
Sampaio Bruno pretendia que a condução
político/partidária em Portugal viesse a assumir novas formas de atuação, onde
e em consonância com as condições estruturais e conjunturais de Portugal na sua
época face a uma monarquia que fora absolutista e que apesar de passar a
constitucionalista não deixou de ser inimiga do progresso social e económico, o
que perante o olhar penetrante e profundo de Sampaio Bruno o Liberalismo
assumia-se como a mais forte expressão da liberdade cívica do cidadão comum e
daí o ter-se batido de forma enérgica e esforçada contra uma monarquia
completamente ultrapassada!
O título desta minha intervenção que é precisamente
“Sampaio Bruno e o Portugal de hoje” é tentar fazer uma ligação e
consequentemente um desdobramento do pensamento bruniano à realidade atual de
Portugal, situando as realidades sociais, económicas e políticas dos
portugueses e adaptando-as a esse mesmo pensamento. Essas mesmas realidades
passam principalmente pela análise histórica do sindicalismo; do cooperativismo;
do municipalismo; pela ecologia e finalmente pela democracia direta ou
participativa como sendo os futuros e necessários pilares para a formação de um
novo tipo de sociedade onde o elemento humano será sempre o factor central e determinante.
O Sindicalismo Português é a via natural para o
desenvolvimento do Cooperativismo.
Teremos de reconhecer de que o sindicalismo português
no presente tem urgente necessidade em imprimir uma nova dinâmica face ao
desenvolvimento social, político e económico dos tempos atuais e essa mesma
dinâmica passa pela aplicação prática da doutrina cooperativista! Podemos
afirmar que na realidade o verdadeiro motor da economia fundamenta-se no
trabalho e ação do trabalhador que tem nas suas mãos o verdadeiro poder económico
face à sua força de trabalho, ao seu conhecimento e experiência e daí a razão
da necessidade imperiosa da sua reorganização emancipadora pela via do
cooperativismo e que já liberto da “ganância do lucro” poderá o trabalhador vir
a construir novas condições de vida, de progresso e de estabilidade e onde a
economia social virá a ser uma sólida realidade!
Assim, o movimento sindicalista português deverá
chamar a si uma inovadora estratégia criando as necessárias condições para uma
mais completa formação pedagógica, técnica e tecnológica dando ao povo
trabalhador a possibilidade de formar as suas próprias empresas cooperativas e
daí conseguir-se a desejada independência, libertando-o definitivamente da
exploração do capitalismo retrógrado e ganancioso! Eis, pois uma razão
fundamental que justificará plenamente uma reformulação da própria Constituição
da República Portuguesa introduzindo um novo regime político onde o sector
privado deverá ser adaptado a uma real, coerente e objetiva economia social e desenvolvendo
estrategicamente os setores cooperativo e público dotando-os com modelos mais
adequados em favor de um verdadeiro e natural progresso e bem-estar sociais do
Povo Português.
E aqui surge a necessidade da criação de um novo
movimento cívico/laboral que aliado ao cooperativismo a que chamaríamos de
Sindicalismo Cooperativo poderia ir ao encontro dos grandes problemas com que
os trabalhadores em geral estão enfrentando no presente e com crescente
agravamento quanto ao futuro!
É fascinante observar esse imenso laboratório que é o
planeta Terra, onde uma infinidade de experiências vai sendo realizada a um
nível simplesmente incrível! E todos esses múltiplos acontecimentos que se vão
desenrolando no dia-a-dia ou a todos os instantes das nossas curtas vidas
físicas!
Atualmente na
Europa está ocorrendo uma crescente desacreditação dos partidos políticos e
simultaneamente a degradação desses mesmos partidos políticos e o exemplo
flagrante disso situa-se na tremenda queda da antiga União Soviética e o estrondoso
fracasso do Comunismo e se a queda do Comunismo foi má então a derrocada do
Capitalismo será dramática perante uma onda infernal de fundamentalismos que
estão afetando importantes regiões do planeta e que se vão infiltrando através
de “quintas colunas” em diferentes países do Ocidente. O cidadão comum
coletivamente representa muito mais de dois terços da população mundial e só um
número muito restrito de indivíduos a nível planetário controlam, dominam e
exploram em seu exclusivo proveito os recursos e energias da maioria dos países
existentes no mundo. Eis, pois, urgente que os trabalhadores representados
pelos seus Sindicatos se unam numa “frente comum” juntando a sua experiência e
conhecimentos técnicos, criando novas estruturas sociais e fabris que façam
frente à monstruosa máquina do neocapitalismo, defrontando-a com adequadas armas
que os recursos materiais e o trabalho e engenho humanos unidos poderão
desenvolver.
As diferentes fases da iniciação do ser humano.
Nada de novo foi inventado e o ser humano de forma
sábia e consciente compreende e segue de forma racional e progressiva as lições
e os exemplos extraordinários que a Natureza através das suas leis tem vindo a
imprimir desde a formação do planeta e dessa mesma ação surgiu a manifestação
multidiferenciada da vida orgânica e inorgânica na Terra. No caso específico do
ser humano ao nascer neste mundo físico vai naturalmente ser submetido a uma
iniciação adequada à sua formação e desenvolvimento estando sujeito às quatro
fases vivenciais que compreendem em sentido evolutivo a infância; a juventude;
a maturidade e finalmente a velhice, o que surpreendentemente poderemos
comparar na respetiva ordem natural à Primavera; ao Verão; ao Outono e ao
Inverno!
Todas as fases de iniciação por que passam os seres
humanos compreendem sempre a sua formação e desenvolvimento físico psíquico e
espiritual. Na realidade e no que se refere a uma possível e nova figura
institucional do partido político poderemos igualmente considerar que o
respetivo militante terá de passar sempre por uma fase de iniciação de ordem
cívica, política e de militância e assim no campo cívico/moral o iniciado
militante deve assimilar e praticar os quatro princípios da sua iniciação que é
a Sobriedade; a Solidariedade; a Cooperação e finalmente a Espiritualidade,
sendo este último princípio correspondente ao Inverno da vida do ser humano –
estação da vida onde aquele atinge a plenitude do seu desenvolvimento
intelectual e espiritual. Eis, pois uma boa conclusão ao seguirmos o exemplo da
Mãe Natureza, aplicando a mesma orientação seguida por aquela num novo modelo
ou figura institucional de um novo partido político, inspirado na História,
Cultura do respetivo país e inspirando-se no caso de Portugal na sua histórica
e nobre Ordem Religiosa Militar de Cristo, restaurando o seu espírito e
insuflando-o nas mentes dos jovens portugueses, desenvolvendo o seu amor-pátrio
e mobilizando-os numa causa superior da Nação!
A Nova Doutrina do Quinto Império.
A nova doutrina do “Quinto Império” que propomos no
nosso livro – “Ensaio Sobre a Doutrina do Quinto Império – Uma Nova Perspetiva
Social”, assenta no binómio ciência/espiritualidade e dentro deste mesmo
“binómio” que na verdade seria o paradigma que Sampaio Bruno procurava
alcançar, nós, na referida obra procuramos desenvolver uma nova ideologia
cívico/laboral e económica e a essa mesma ideologia foi dado o nome de
“Doutrina da Cidadania Social”.
No plano esotérico veremos que a histórica “esfera
armilar” portuguesa é um símbolo por excelência da ciência com raízes
herméticas que possibilitou a realização do Projeto dos Descobrimentos
Portugueses e esta ciência a par do Culto do Espírito Santo terão sido as duas
vertentes harmonizadas que estavam de acordo com a ciência global postulada
pelos grandes filósofos teosóficos do Renascimento, como por exemplo Giordano
Bruno que iria exercer uma importante influência no pensamento de Sampaio Bruno
tendo este encontrado no espiritualismo esotérico e no método científico quando
aplicados ao estudo da natureza humana estariam de acordo com um novo paradigma
que agora no Século XXI poderá vir na realidade a ser feito na base do binómio
corpo/espírito, o que nos poderia conduzir a uma verdadeira pista para a
explicação da nossa realidade como seres vivos e o porquê da existência do
próprio Universo!
Jacinto
Alves
Jacinto Alves - bancário na situação de reformado,
escritor e ensaísta, autor dos livros: - “Operação: Quinto Império – 2010 –
Editora Ecopy; “Ensaio Sobre a Doutrina do Quinto Império – Uma Nova Perspetiva
Social –
2013 – Chiado
Editora. Em preparação o romance iniciático intitulado: - “Os Arquitetos do
Universo – História do Homem Futuro.
quinta-feira, 5 de março de 2015
UMA TEORIA SOBRE
O SINDICALISMO COOPERATIVO
A história do Sindicalismo tal como a do
Cooperativismo tem vindo a integrar-se num importante esforço na busca de novas
soluções face ao avanço opressivo e destruidor do neoliberalismo sobre a classe
trabalhadora. Poderemos deduzir de que a militância havida na base do espírito
de entreajuda em termos de cooperação tem vindo a produzir teoricamente novas
vias de desenvolvimento na economia social. A ação cooperativa torna-se cada
vez mais importante nos futuros desenvolvimentos que terão de ocorrer na missão
fundamental dos Sindicalismo, ou seja: a defesa firme e esclarecida da situação
social e económica do trabalhador e por outras palavras: do cidadão comum!
Espera-se da economia social em geral,
mas muito em especial das cooperativas um forte contributo na procura de novas
soluções que irão naturalmente ao encontro das dificuldades e necessidades
futuras com que se vão debater os sindicatos perante a revolução tecnológica e
a informática, deixando a indústria de ser o polo principal do processo de
produção. Várias são as consequências dessa mudança: - as linhas de montagem
são substituídas por processos de produção automatizados e assim gerando grande
número de desempregados, vindo, portanto, a afetar as organizações sindicais.
Além da redução significativa de empregos/empregados nas diferentes
organizações públicas e privadas certamente que o movimento sindical perdeu e
continua a perder cada vez mais força, influência e poder de negociação. Assim
e neste contexto torna-se cada vez mais urgente e necessário implementar
mudanças no sindicalismo enquanto há tempo e isto devido às mudanças sociais e
económicas que de forma progressiva e muito rápida têm vindo a ocorrer!
A Evolução desejável para o movimento
sindical no Século XXI.
E aqui surge a necessidade da criação de um novo
movimento sindical que aliado ao cooperativismo a que chamaria de Sindicalismo
Cooperativo poderia este ir ao encontro dos grandes problemas com que os
Sindicatos em geral estão enfrentando já no presente e com crescente
agravamento quanto ao futuro! A criação de uma nova ideologia fundamentada em
quatro princípios que seriam os seguintes: - A Solidariedade; a Sobriedade; a
Cooperação e a Espiritualidade. Sendo estes os quatro princípios os pilares de
uma doutrina avançada e totalmente independente das diferentes correntes
político/partidárias ortodoxas. A essa mesma doutrina iríamos chamar de Doutrina
da Cidadania Social!
Para que
as organizações sindicais não venham a ser extintas no médio e longo prazo
estas deveriam dirigir as suas ações para áreas da responsabilidade social como
por exemplo – a proteção de crianças de rua; o desenvolvimento da campanha
contra o analfabetismo; a formação de cooperativas de trabalhadores para gerir
fábricas falidas ou ainda criando um centro de solidariedade social
encaminhando desempregados para novas oportunidades de emprego ou para
treinamento profissional e para finalmente concluirmos considerando ser uma
solução estratégica as próprias organizações sindicais darem origem e apoiando
a criação de novas empresas cooperativas competindo no terreno com as empresas
privadas em diferentes setores das atividades económicas. No importante caso
das Cooperativas estas passam a ter uma maior e estratégica importância devido a
um crescente aumento de trabalhadores desempregados oriundos de instituições
privadas e assim como do próprio Estado como é exemplo flagrante o que está
ocorrendo em Portugal! De facto as Cooperativas representam de forma eficaz uma
notável tendência no novo mundo do trabalho e os sindicatos precisam de estarem
atentos e preparados perante uma nova organização laboral!
Uma outra
preocupação dos Sindicatos será sempre a questão da educação e qualificação
profissionais! É certo que os Sindicatos nunca deixarão de lado as suas causas
iniciais, ou seja: - lutar por melhores salários, condições de trabalho e
outros direitos e benefícios! Se as organizações sindicais não tiverem uma
visão de futuro irão fatalmente correr o risco de se tornarem absoletas!
As soluções futuras do Sindicatos encontram-se na sua
adaptação a formas cooperativas.
O Sindicalismo Cooperativo passa por uma adaptação dos
sindicatos a formas cooperativas adequadas! Um dos grandes pecados das análises
sobre o cooperativismo foi ter uma visão equivocada do processo histórico de
constituição do cooperativismo e das cooperativas e assim como uma errada visão
da natureza humana. Estas análises tentaram de forma errônea que o
cooperativismo remonta aos primórdios da Humanidade e que o ato de cooperar é
um traço, uma ligação natural do homem, podendo-se assim concluir que o
cooperativismo e as cooperativas são tão antigos como naturais! Na verdade o
cooperativismo é um movimento social resultante das consequências do
liberalismo económico no Século XIX, buscando formas alternativas para melhorar
a vida da classe trabalhadora. Surpreendentemente tudo indica de que a História
se repete uma vez que agora no Século XXI em que se verifica que o mundo
laboral novamente terá de reagir ao avanço voraz e depredador do
neoliberalismo!
A atual crise económica e social em Portugal (e na
Europa) poderá vir a ser geradora de potencialidades que devem ser aproveitadas
para as futuras mudanças que se avizinham próximas e aqui o cooperativismo e as
cooperativas poderão vir a desempenhar uma missão extremamente importante para
as classes trabalhadoras, destacando-se um elemento importante que é o facto de
a maioria esmagadora das cooperativas não estarem envolvidas nos escândalos da
economia de casino, sendo por isso uma alternativa confiável. As cooperativas
por sua génese e vocação têm um lugar próprio de intervenção social e na sua
gestão devem fomentar os princípios de responsabilidade social, quer para uso
interno, quer como modelo de influência para diferentes setores económicos e
que pela razão de não serem motivadas pelo oportunismo gerado na crise com que
Portugal se tem vindo a debater e de não praticarem despedimentos ou encerrarem
de forma fraudulenta empresas ou ainda de as deslocalizarem para o estrangeiro!
Os Sindicatos e as Cooperativas poderão certamente
contribuir de forma eficaz e conjuntamente para a criação de uma melhor
sociedade cooperando na sensibilização para os problemas sociais e praticamente
em todas as áreas das atividades económicas, contribuindo juntos para uma nova
estratégia que venha a resolver e a melhorar o desenvolvimento do Sindicalismo
e do Cooperativismo consubstanciados numa nova realidade que se passará a
chamar de Sindicalismo Cooperativo!
A Importância do Movimento Sindicalista Cooperativo nos
novos países da Lusofonia.
Nesta teoria sobre o Sindicalismo Cooperativo que
temos vindo a desenvolver poderemos igualmente lançar um olhar para os novos
países de expressão oficial portuguesa, onde e na sua maioria ainda estão em
vias de desenvolvimento, tal como em Portugal mais de dois terços da população
portuguesa carece de situações que lhe permita obter uma qualidade de vida mais
digna e com acesso equilibrado à educação e à saúde e às oportunidades de
emprego e estabilidade social cada vez mais agravadas com a austeridade dura
que o atual governo de maioria PSD/CDS tem vindo a impor aos Portugueses nestes
últimos três anos e meio! Na perspetiva de que venha a ser gerado em Portugal
um novo movimento cívico/social que se designaria por Sindicalismo Cooperativo que
teria por base a Doutrina da Cidadania Social, doutrina esta totalmente descomprometida
com quaisquer correntes ideológicas de ordem político/partidárias. O novo
movimento sindicalista cooperativo na sua natureza e estrutura teria uma base
científico/espiritualista gerada pela formação da Doutrina da Cidadania Social,
a qual como já foi afirmado não teria qualquer ligação com outras correntes político/partidárias
ortodoxas! Com o desenvolvimento e implementação em Portugal do Sindicalismo
Cooperativo ir-se-ia ao encontro de diferentes soluções, no que se refere à
população ativa portuguesa em que mais de 20% encontra-se desempregada e com
elevado destaque dos desempregados de longa duração que deverão atingir cerca
de 400.000 portugueses! O novo movimento Sindical Cooperativo mediante o
estabelecimento de acordos formais com os países lusófonos poderiam vir a ser
extensivos a esses mesmos países através da elaboração de protocolos que
abrangessem importantes áreas como a saúde, a educação, as artes e outras
atividades culturais, científicas e até económicas. O Voluntariado estaria
presente de uma forma bem desenvolvida e apoiada por instituições nacionais e
internacionais, nomeadamente com países da União Europeia vocacionados para
estes tipos de apoios que seriam obviamente técnicos e financeiros.
Nesta perspetiva a ação sindical cooperativa
tornar-se-ia muito importante por ser amplamente participada com respeito pela democracia
e pelo fomento coletivo da participação, que na atualidade mais do que nunca e
face à conjuntura em Portugal e na Europa está plenamente na ordem do dia. O
Sindicalismo Cooperativo poderá certamente contribuir de forma definitiva para
a existência de uma melhor sociedade na base da cooperação e na sensibilização
para todos os problemas sociais e em áreas importantes como a defesa dos
direitos laborais, dos consumidores bem como do meio ambiente e o desenvolvimento
sustentável da Economia Social e daí ser necessário e urgente a elaboração de
um projeto global de desenvolvimento para Portugal!
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