sábado, 1 de novembro de 2014

Os Arquitetos do Universo - História do Homem Futuro


                       Os Arquitetos do Universo

                                                           História do Homem Futuro

                                                       

                                                                      INTRODUÇÃO


No Parque dos Poetas, situado em pleno concelho de Oeiras, distrito de Lisboa e na sua zona mais central daquele famoso Parque situava-se um edifício magnífico, cheio de beleza e projetando uma luz intensa, onde os estilos arquitetónicos de três notáveis arquitetos – Siza Vieira; Souto Moura e Fernando Távora se tinham juntado para criar então uma autêntica joia da arquitetura portuguesa, o famoso Instituto Superior de Estudos Avançados das Ciências do Homem – e mais conhecido pela sua sigla simplificada “ ISEA”.

Tratando-se de uma verdadeira joia da arquitetura portuguesa, transfigurava-se num imenso edifício de formato retangular, de linhas ora onduladas ora retilíneas projetava-se numa extensão de cerca de 150 metros, dispondo de quatro andares. Extensos e amplos jardins se estendiam em redor da edificação principal, onde abundavam variadas espécies de árvores, dispondo sempre de largos passeios ladeados por várias espécies de flores que pareciam beijar os pés de passeantes que por ali iam indo percorrendo de forma tranquila trocando e desenvolvendo entre si regra temas de elevada expressão espiritual e nível científico!

 

Estávamos no ano de 2020, tinham decorrido cerca de 5 anos após os grandes acontecimentos planetários que no ano de 2015, abalaram o planeta Terra e a sua humanidade. A grande ameaça cósmica materializada nos asteroides que tinha pairado sobre o planeta fora ultrapassada graças ao engenho humano assistido por Forças Espirituais que decisivamente contribuíram para que o planeta não se tivesse desintegrado e perecido por completo toda a vida nele existente. Entretanto, importantes alterações geológicas se tinham operado no globo terrestre. A mítica Atlântida reerguera-se dos fundos do Oceano Atlântico que por sua vez deixou de ter a enorme extensão que tivera durante milhares de anos, repartindo-se por vários mares e lagos. Zonas como por exemplo: - o Arquipélago dos Açores viu as sua superfície enormemente alargada e tornando-se numa gigantesca ilha no meio do antigo Atlântico fazendo praticamente uma ligação com a Península Ibérica e entre esta e a nova ilha apenas se separava um pequeno braço de mar distando uns escassos cinco quilómetros da antiga costa portuguesa, agora já recuperada e alargada ocorrendo uma extraordinária alteração geológica com o abaixamento dos próprios Pirenéus originando a criação de um grande lago que o dera origem a uma separação da França da Península Ibérica, confirmando-se a ideia do Nobel Português José Saramago, quando vaticinou no seu famoso romance a transformação da Península Ibérica na célebre “Jangada de Pedra”. Noutras regiões do globo terrestre outras alterações geológicas e geográficas foram igualmente importantes! Toda a costa portuguesa cresceu e ganhando espaço ao antigo oceano e cidades costeiras como Lisboa, Porto; Setúbal; Figueira da Foz foram recuperadas integralmente e regressando a elas todas os seus tradicionais habitantes e muitos outros imigrados de outros territórios localizados em diferentes pontos geográficos do globo atingidos e condenados pelos avanços das águas dos diferentes mares e oceanos!

 

Enfim o grande cataclismo que ameaçara de forma terrível o planeta Terra tinha sido neutralizado e a Humanidade agora liberta respirava de forma profunda e contendo uma nova ânsia de viver e uma necessidade imensa de alterar a sua própria postura em termos de convivência social, política e económica, assumindo o entendimento e prática por uma nova filosofia espiritualista onde praticamente todas as religiões então existentes vieram a convergir e a sofrer alterações profundas, perdendo definitivamente os seus dogmas e dando origem a nova forma de pensamento onde a espiritualidade e a ciência se aliaram definitivamente. A esse novo pensamento foi materializado por uma nova doutrina, a Doutrina da Cidadania Social que historicamente veio a nascer do Mito do Quinto Império, passando aquela mesma nova doutrina, a ser a Doutrina do Quinto Império, onde a Historiografia Portuguesa, através dos seus diferentes pensadores, filósofos e escritores, destacando-se nomes como o Padre António Vieira; Fernando Pessoa; Agostinho da Silva; Sampaio Bruno; António Quadros; António Telmo; Manuel J. Gandra e Paulo Borges e tantos outros defensores do Mito do Quinto Império, como elemento constante e histórico na cultura e mentalidade do Povo Português!

 

No que diz respeito especificamente na Historiografia Portuguesa à origem e desenvolvimento do Mito do Quinto Império Português divide-se por aqueles que o defendem e aqueles que o consideram pós 25 de Abril de 1974, como meio e fim esgotados e segundo Oliveira Martins, considera que com as liberdades cívicas, o avanço dos costumes e o progresso técnico realizados pelo Liberalismo deram-no como findo, considerando-o uma relíquia do passado ou ainda uma espécie de chancela cultural, mítica e mitológica do pretérito histórico de Portugal! Igualmente nas perspetivas de Lúcio de Oliveira e António Sérgio que com as ocorrências do republicanismo; o positivismo e o racionalismo, esgotaram e mataram o Mito do Quinto Império e com ele, naturalmente o Sebastianismo! O nosso ilustre escritor e historiador Miguel Real, no livro de sua autoria – Nova Teoria Sobre o Sebastianismo – – 1ª. Edição – D. Quixote, faz uma extensa análise na base da Historiografia Portuguesa sobre o Mito do Sebastianismo/Quinto Império em que duas correntes de opinião se dividiram entre os investigadores e historiadores portugueses. Diremos que ambas as partes têm a sua razão, sendo perfeitamente válidas as respetivas teses que defendem, contudo, na nossa opinião e na realidade configura-se uma terceira via a qual dá pleno fundamento ao Mito do Sebastianismo, uma vez que historicamente a introdução da Inquisição em Portugal por D. João III; as Invasões Francesas, no início do Século XIX, dizimaram cerca de 10% da população portuguesa e a Ditadura de mais de 40 anos em Portugal durante o Século XX, pesaram profundamente no espírito coletivo do Povo Português. Na Historiografia Portuguesa quanto à verdade sobre a consistência, natureza e razão válida que defendem tal mito, agora transformado em teoria e essa teoria convertida em doutrina – a Doutrina da Cidadania Social versus Doutrina do Quinto Império ou seja: a Doutrina da Verdade, cuja apresentação e desenvolvimento é feito no meu segundo livro – “ Ensaio Sobre a Doutrina do Quinto Império- Uma Nova Perspetiva Social – 2013 – Chiado Editora.

 

 

Dando a devida razão a ambas as partes defensoras e não defensoras do Mito do Quinto Império, procurámos desenvolver uma terceira via que efetivamente passa pelo desenvolvimento da espiritualidade do ser humano que apoiado plenamente pela investigação científica se procura a descoberta e conhecimento do mecanismo das leis universais, as mesmas leis naturais que regem o nosso próprio mundo e do Universo na sua imensidão cósmica, contendo em si um número incontável de mundos e sistemas estelares, os quais e em conformidade com essas mesmas leis assistem numa escala própria um número, diremos quase infinito de vidas inteligentes. A transformação e a Evolução, são os elementos básicos que dão sustentabilidade à Força Criadora ou Inteligência Universal ou ainda a ação desencadeada pelo Grande Arquiteto do Universo, a suprema Causa de tudo quanto existe!

 

O ser humano ao longo de muitos milhares de anos e sempre sujeito a uma constante transformação do seu corpo somático e a uma progressiva evolução do seu espírito passou por uma longa e dolorosa fase de animalidade compreendida pelo instinto e volvidos esses mesmos milhares de anos veio a conquistar um novo atributo espiritual conhecido pelo “livre arbítrio”, portanto, passando a ser detentor da capacidade do raciocínio passando a ter a liberdade de tomar decisões por si próprio, ultrapassando assim as barreiras naturais de um universo tridimensional, conseguindo cognitivamente alcançar uma nova dimensão não já física, mas sim  pertencente a outras e superiores regiões do Universo! Em face da constante evolução espiritual do ser humano, este já está, agora em pleno Século XXI, próximo de se libertar da condição do “livre arbítrio” não precisando deste, e deixando de se debater entre o ser e não ser; o certo e o errado, pois em termos de natureza cósmica o espírito humano  atingiu um estado de grande desenvolvimento moral e intelectual que lhe vai permitir pela via da intuição alcançar um conhecimento de si mesmo e do próprio Universo, sabendo perfeitamente qual a sua responsabilidade e função na própria organização universal, o que numa perspetiva maçónica tornou-se por direito próprio num Arquiteto do Universo!

 

Estamos no início do mês de Janeiro do ano de 2020 e ao penetrarmos no magnífico edifício ISE – Instituto Superior de Estudos Avançados das Ciências do Homem agora completamente restaurado uma vez que ainda num passado recente estivera completamente coberto pelas águas do oceano que após a passagem dos asteroides Marduk II, aos poucos e poucos as águas do Atlântico foram recuando afastando-se alguns quilómetros na sua mais reduzida expansão marítima e que devido ao reerguer de vastos fundos do Atlântico fizeram crescer de forma vasta a superfície do Arquipélago dos Açores, tornando-se numa vastíssima ilha que se iria estender no centro das águas atlânticas em todas as direções geográficas, mas principalmente na direção da Península Ibérica – ficando a cerca de 5 quilómetros da costa portuguesa e apenas separado por um pequeno braço de mar. Portugal, nos finais do Século XX e princípios do Século XXI, um pequeno país europeu periférico, tornou-se numa das maiores nações planetárias, pois a sua extensão total começava na Europa e estendia-se na direção do Oceano Atlântico, vindo a ocupar grande parte da sua antiga superfície! Seria interessante verificar que o grande projeto do Quinto Império Português, sonhado pelo nosso Rei D. Sebastião que na histórica batalha de Alcácer Quibir para a conquista do Norte de África – Marrocos, sofreu uma derrota no dia 4 de Agosto de 1578 na Batalha dos Três Reis que foi travada numa região entre Tânger e Fez. Em pleno Século XXI e no ano de 2020, Portugal tinha uma importante relação diplomática, económica e cultural com Marrocos no âmbito dos PALOP – Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa. A consumação do sonho do Rei Encoberto, não foi conseguida pela força das armas, mas foi alcançada no Século XXI, pela cultura e pela solidariedade entre dois povos outrora inimigos! No ano de 2020, Portugal passou a dispor de uma superfície terrestre correspondente à sua antiga ZEE – Zona Económica exclusiva de mais de 3.877.408 kms2, área correspondente à superfície da Índia, passando a ser um dos maiores países em superfície do mundo!

 

Extratos do romance maçónico – “Os Arquitetos do Universo – História do Homem Futuro” a publicar inícios ou meados do ano de 2015.

 

 

 

 

 

 

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Apresentação do livro "Ensaio Sobre a Doutrina do Quinto Império - Uma Nova Perspetiva Social


                   Apresentação do livro – “Ensaio Sobre a Doutrina do Quinto Império –

                                       Uma Nova Perspetiva Social

 

 

 

Pretendemos iniciar esta nossa minha apresentação pondo previamente a seguinte questão:

                                           AFINAL PARA ONDE VAI PORTUGAL?

 

Sobre esta mesma grande questão - AFINAL PARA ONDE VAI PORTUGAL? Presumimos de que estará bem presente no espírito de todos os Portugueses?!

 

A resposta ou respostas que pretendemos desenvolver estão contidas no tema central do meu livro –“Ensaio Sobre a Doutrina do Quinto Império – Uma Nova Perspetiva Social”  uma vez que se trata de um ensaio sobre uma nova ideologia de inspiração lusófona e fundamentada em três vertentes que passamos a enumerar: a vertente histórico/espiritualista; a vertente política; a vertente social e a vertente económica. Infelizmente e observando-se o atual estado das sociedades, tanto no Ocidente como no Oriente, observa-se a lastimável situação dessas mesmas sociedades, imperando em algumas, governos totalitários; noutras e salvo honrosas exceções, vigora uma falsa democracia dominada e dirigida por uma ideologia neoliberal, onde o fator social vai sendo sistematicamente destruído e onde o   trabalhador vê cada vez mais reduzidos os seus direitos em favor dos especuladores financeiros; dos políticos corruptos e dos empresários gananciosos e exploradores!

Neste meu ensaio pretendo apresentar uma nova ideologia, onde é defendido de que efetivamente as gerações mais idosas vão ter uma importância decisiva na formação das novas sociedades do futuro sempre em função da sua espiritualidade, sensibilidade e experiência de vida. Dentro da mesma orientação são traçadas novas dinâmicas na consolidação das defesas das classes trabalhadoras, dotando as suas organizações sindicais com novos instrumentos de combate contra as investidas do neoliberalismo do Século XXI.

 

Neste meu livro e na sua vertente histórico/espiritualista esta fundamenta-se na tentativa de encontrar o ponto equidistante, diremos geométrico que irá definir o posicionamento entre o fundamentalismo religioso e o racionalismo materialista procurando-se encontrar uma doutrina verdadeiramente humanista, universalista de base racional e científica demonstrando de que a Morte não interrompe a Vida e a Vida existe fora da Matéria e numa outra perspetiva, esta de ordem mítica referimo-nos ao Mito do Quinto Império, onde o nosso Padre Vieira soube imprimir uma forte imagem, queremos significar de que numa nova versão, agora no Século XXI, o Mito transformou-se numa filosofia espiritualista sendo esta demonstrável cientificamente  e que portanto  e devido à sua natureza se tornou numa ciência profunda, vasta e eclética, à qual chamaríamos  de Ciência do Espírito –  A  Espiritologia!

 

Naturalmente que na vertente política e na ideologia desenvolvida no meu livro a democracia representativa perde parte da sua importância a favor da democracia participativa, onde o cidadão comum irá assumir maiores responsabilidades cívicas.

Finalmente quando nos referimos à vertente sócio/económica, procuramos desenvolver uma inovadora ideologia que neutralize por completo a ação nociva do “lucro” estando aquela corporizada numa nova organização laboral onde o trabalho e os rendimentos sejam repartidos de modo a poder-se generalizar um verdadeiro rendimento mínimo de cidadania socialmente equitativo e extensivo a qualquer cidadão!

Assim, procurámos desenvolver no livro alguns aspetos que consideramos importantes e que se referem às novas sociedades do Século XXI, tais como a divisão social em cidadãos infantes; cidadãos estudantes; cidadãos obreiros e finalmente cidadãos conselheiros, o que poderá significar que no futuro essa mesma sociedade de base cooperativista  que foi gerada por uma ideologia como a Doutrina da Cidadania Social vai continuar a respeitar e acima de tudo o livre arbítrio de cada cidadão que plenamente consciente dos seus deveres e direitos cívicos será sempre uma peça nuclear para que essa mesma comunidade do Século XXI, estejam presentes os mais elevados desígnios da condição humana, onde o cidadão plenamente esclarecido da sua realidade espiritual irá procurar no mundo material as condições necessárias para que todos em conjunto possam desenvolver uma atividade totalmente virada para o enriquecimento social, intelectual e espiritual coletivo e individual absolutamente centrado nas leis da evolução universal. Naturalmente que nesta nova sociedade os agentes nocivos como são os especuladores; os exploradores; os oportunistas e os corruptos não terão mais lugar e serão tratados não como criminosos, mas sim como seres humanos doentes sofrendo de graves perturbações mentais!

 

Na verdade, o livro – “Ensaio Sobre a Doutrina do Quinto Império – Uma Nova Perspetiva Social”, pretende abrir caminho para uma desejável solução para a atual crise portuguesa, abrindo novas condições para que muitos milhares de portuguesas e portugueses, nomeadamente os desempregados de longa duração venham a ter  novas oportunidades para um futuro  estável, feliz e progressista!

Pensamos que a verdadeira via natural e progressiva para o funcionamento desejável de uma sociedade moderna terá que nascer de uma fonte ideológica, onde princípios básicos como a Solidariedade; a Sobriedade; a Espiritualidade e a Cooperação serão sempre pilares para a formação de uma sociedade mais justa e equilibrada. Portanto: O importante objetivo do “lucro” terá de dar lugar a um novo conceito que nos irá conduzir a uma cooperação integralmente respeitadora dos princípios já referidos, mas acrescentando novos fatores de âmbito inovador e orientador dessa nova sociedade na direção do progresso social, político, económico e espiritual!

Para concluir direi que essa nova ideologia e que é desenvolvida e apresentada no meu livro – “Ensaio Sobre a Doutrina do Quinto Império – Uma Nova Perspetiva Social”, chama-se:

                                         Doutrina da Cidadania Social!

Será pois, esta nova doutrina que irá dar uma desejável resposta à questão que inicialmente apresentámos|  

 

                                  Afinal para Onde Vai Portugal?

 

             

                                                                                         

 

 

Porto, Ateneu Comercial do Porto, 04 de Outubro de 2014

 

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Apresentação do livro "Ensaio Sobre a Doutrina do Quinto Império - Uma Nova Perspetiva Social


Pretendemos iniciar esta nossa minha apresentação pondo previamente a seguinte questão:

                                           AFINAL PARA ONDE VAI PORTUGAL?

 

Sobre esta mesma grande questão - AFINAL PARA ONDE VAI PORTUGAL? Presumimos de que estará bem presente no espírito de todos os Portugueses?!

 

A resposta ou respostas que pretendemos desenvolver estão contidas no tema central do meu livro –“Ensaio Sobre a Doutrina do Quinto Império – Uma Nova Perspetiva Social”  uma vez que se trata de um ensaio sobre uma nova ideologia de inspiração lusófona e fundamentada em três vertentes que passamos a enumerar: a vertente histórico/espiritualista; a vertente política; a vertente social e a vertente económica. Infelizmente e observando-se o atual estado das sociedades, tanto no Ocidente como no Oriente, observa-se a lastimável situação dessas mesmas sociedades, imperando em algumas, governos totalitários; noutras e salvo honrosas exceções, vigora uma falsa democracia dominada e dirigida por uma ideologia neoliberal, onde o fator social vai sendo sistematicamente destruído e onde o   trabalhador vê cada vez mais reduzidos os seus direitos em favor dos especuladores financeiros; dos políticos corruptos e dos empresários gananciosos e exploradores!

Neste meu ensaio pretendo apresentar uma nova ideologia, onde é defendido de que efetivamente as gerações mais idosas vão ter uma importância decisiva na formação das novas sociedades do futuro sempre em função da sua espiritualidade, sensibilidade e experiência de vida. Dentro da mesma orientação são traçadas novas dinâmicas na consolidação das defesas das classes trabalhadoras, dotando as suas organizações sindicais com novos instrumentos de combate contra as investidas do neoliberalismo do Século XXI.

 

Neste meu livro e na sua vertente histórico/espiritualista esta fundamenta-se na tentativa de encontrar o ponto equidistante, diremos geométrico que irá definir o posicionamento entre o fundamentalismo religioso e o racionalismo materialista procurando-se encontrar uma doutrina verdadeiramente humanista, universalista de base racional e científica demonstrando de que a Morte não interrompe a Vida e a Vida existe fora da Matéria e numa outra perspetiva, esta de ordem mítica referimo-nos ao Mito do Quinto Império, onde o nosso Padre Vieira soube imprimir uma forte imagem, queremos significar de que numa nova versão, agora no Século XXI, o Mito transformou-se numa filosofia espiritualista sendo esta demonstrável cientificamente  e que portanto  e devido à sua natureza se tornou numa ciência profunda, vasta e eclética, à qual chamaríamos  de Ciência do Espírito –  A  Espiritologia!

 

Naturalmente que na vertente política e na ideologia desenvolvida no meu livro a democracia representativa perde parte da sua importância a favor da democracia participativa, onde o cidadão comum irá assumir maiores responsabilidades cívicas.

Finalmente quando nos referimos à vertente sócio/económica, procuramos desenvolver uma inovadora ideologia que neutralize por completo a ação nociva do “lucro” estando aquela corporizada numa nova organização laboral onde o trabalho e os rendimentos sejam repartidos de modo a poder-se generalizar um verdadeiro rendimento mínimo de cidadania socialmente equitativo e extensivo a qualquer cidadão!

 

Na verdade, o livro – “Ensaio Sobre a Doutrina do Quinto Império – Uma Nova Perspetiva Social”, pretende abrir caminho para uma desejável solução para a atual crise portuguesa, abrindo novas condições para que muitos milhares de portuguesas e portugueses, nomeadamente os desempregados de longa duração venham a ter  novas oportunidades para um futuro  estável, feliz e progressista!

Pensamos que a verdadeira via natural e progressiva para o funcionamento desejável de uma sociedade moderna terá que nascer de uma fonte ideológica, onde princípios básicos como a Solidariedade; a Sobriedade; a Espiritualidade e a Cooperação serão sempre pilares para a formação de uma sociedade mais justa e equilibrada. Portanto: O importante objetivo do “lucro” terá de dar lugar a um novo conceito que nos irá conduzir a uma cooperação integralmente respeitadora dos princípios já referidos, mas acrescentando novos fatores de âmbito inovador e orientador dessa nova sociedade na direção do progresso social, político, económico e espiritual!

Para concluir direi que essa nova ideologia e que é desenvolvida e apresentada no meu livro – “Ensaio Sobre a Doutrina do Quinto Império – Uma Nova Perspetiva Social”, chama-se:

                                         Doutrina da Cidadania Social!

Será pois, esta nova doutrina que irá dar uma desejável resposta à questão que inicialmente apresentámos|  

 

                                  Afinal para Onde Vai Portugal?

 

           
                                                                                          

 

 

 

 

segunda-feira, 28 de julho de 2014


                                                             AFINAL O QUE É A LUSOFONIA?

 

 

“Quem nasce em Portugal é por Missão ou Castigo”. – Profecia lapidar da Montanha de Sintra. E a nossa grande Raça partirá em busca de uma Índia nova, que não existe no espaço, em naus que são construídas «daquilo que os sonhos são feitos». E o seu verdadeiro e supremo destino, de que a obra dos navegadores foi obscuro e carnal ante-arremendo, realizar-se-á divinamente.

Profecia de Fernando Pessoa, extraída de A Nova Poesia Portuguesa no seu Aspeto Psicológico, in A Águia, nº. 12, II Série.”

A origem do povo português representada nas raízes herdadas dos Lusitanos é muito antiga, estando os Portugueses marcados com dois genes muito específicos e únicos. Nós, Portugueses somos os últimos sobreviventes de uma antiguíssima raça ibérica pré-mediterrânica.

Segundo a narrativa de Paul Le Cour – 1871/1954, escritor, esotérico e astrólogo francês – “Cadernos de Tradição – Ecos Portugueses da Atlântida, História e Cultura Portuguesa e da Lusofonia, publicação de Manuel J. Gandra – Ano de 2004”, dizia-nos que segundo Platão no Timeu num relato de um sacerdote egípcio que uma potência militar se tinha lançado sobre a Europa e a Ásia e que nesse tempo, podia-se atravessar o mar e que havia uma ilha, em frente das Colunas de Hércules, maior que a Líbia e a Ásia reunidas. Desta ilha podia-se passar para outras ilhas e daí alcançar o continente oposto. Convenhamos que há aqui bastantes alusões que permitem atribuir às ilhas dos Açores (ou antes, àquilo que elas representam que são as ruínas da Atlântida!

O povo português não é ingovernável e muito menos vive além dos seus recursos (conforme certos políticos nos tentam convencer) e muito menos aceitar a afirmação de que “não se pode esperar muito dele”. Quando o povo português se torna ingovernável e contrário às políticas vigentes, significa que em Portugal e no presente a qualquer momento poderá eclodir uma forte reação social, cujas consequências serão sempre imprevisíveis (e a nossa História o tem vindo a confirmar) e nessas circunstâncias de ingovernabilidade terá de emergir naturalmente princípios paradigmáticos de auto-preservação e de autorregulação, sendo subjacentes a uma sabedoria ancestral gregária que funciona como um corpo só através do subconsciente coletivo dos Portugueses!

Os Portugueses são descendentes dos Fenícios e filhos originais da casta Lusitana, mas também dos Celtas, tendo ligações Árabes, judaicas e Cristãs. Na sua globalização os Portugueses cruzaram-se com os Africanos, com os Índios Americanos, com os Asiáticos e com os Indianos. Criaram ou ajudaram a criar países com idiossincrasias muito próprias e de certo modo ligadas à nossa CAUSA que na verdade foi e é igualmente a deles! A globalização portuguesa, o “Porto do Graal” emergiu de pequenas e grandes colónias e feitorias tornadas mais tarde em províncias ultramarinas espalhadas por todo o mundo, o que se poderá concluir que a partir do Conde D. Henrique, pai do Primeiro Rei de Portugal, D. Afonso Henriques havia um Projeto Global de tornar Portugal não numa metrópole contida num pequeno retângulo geográfico, mas sim satisfazer uma necessidade imperiosa ao mesmo tempo material e espiritual de libertação e expansão e daí a pretensão histórica de “dilatar a Fé, o Império e as Terras Viciosas” tornando Portugal no Mítico Porto do Graal e o mensageiro de uma nova ideia, de uma nova ideologia para o mundo! Realidade que agora no Século XXI, a Lusofonia pretende dar continuidade!

No plano biológico a maioria dos Portugueses (nomeadamente os de descendência lusitana, são portadores de dois genes que marcam a diferença em relação a outros povos de que não dispõem daqueles mesmos genes e são eles: - A25-BIS-DR2, este gene só foi encontrado nos portugueses de origem étnica lusitana, apesar de também existir no Brasil e na América do Norte, sendo que esta propagação se deve, obviamente à tendência dos Portugueses em emigrarem! O outro gene e o mais particular que prova sermos a população mais antiga na Europa tem o nome de – A26-B38-DR13, (Universidade de Coimbra – Centro de Histocompatibilidade do Centro). Sobre este mesmo gene só se sabe que terá existido nos primeiros ibéricos ocidentais e dai poder-se concluir de eventualmente poderem existir ligações com os sobreviventes da Atlântida que quando do afundamento desta chegaram à Península Ibérica há cerca de 11.500 anos.

A palavra SAUDADE é efetivamente uma palavra com uma profunda e muito antiga significação mítica e naturalmente subjaz de forma inequívoca no inconsciente coletivo do povo português. É a recordação oculta do “Paraíso Perdido” que foi a Atlântida e essa recordação foi-se cristalizando ao longo de milhares de anos na mente dos Portugueses e daí a causa ou a razão desse misterioso sentimento que se chama: SAUDADE!

O Sentimento da SAUDADE está intimamente ligado ao conceito de LUSOFONIA e daí ter havido a necessidade da criação de um PROJETO UNIVERSALISTA (que nasce com os Templários em Portugal) que os primeiros portugueses pretenderam desenvolver e esse mesmo PROJETO UNIVESALISTA tem vindo a ser traduzido por portugueses, tais como: Padre António Vieira; Fernando Pessoa e Agostinho da Silva. Infelizmente esse mesmo Projeto corporizada nos LUSÍADAS do nosso épico Luís de Camões e em MENSAGEM do poeta iniciático Fernando Pessoa e na “História do Futuro” de Vieira tem vindo sistematicamente ser deturpado por maus políticos que em Portugal pretendem transmitir uma falsa democracia que em nada serve o Povo Português e apenas serve os interesses das elites formadas por falsos portugueses que apenas visam a defesa dos seus interesses pessoais e de classe em completa oposição às necessidades reais de um povo simples, honesto e trabalhador que são os Portugueses – os Cidadãos Comuns!

Jacinto Alves – circulodeestudoseclecticos.blogspot.com

sexta-feira, 25 de julho de 2014


                                   É Chegada a Hora!

 

Na verdade torna-se difícil definir o pensamento de Fernando Pessoa, quando no seu poema “Mensagem” se refere ser “chegada a hora”, muito possivelmente estava visualizando o futuro de Portugal, incitando os Portugueses a reagirem perante circunstancialismos que de uma forma penosa e humilhante estão surgindo sob o olhar surpreso do cidadão português comum, o qual no seu olhar sobre a atualidade apercebe-se do comportamento das chamadas elites portuguesas formadas por grandes homens de negócios desonestos e pelos políticos vendilhões da Pátria e  alguns e importantes responsáveis dirigentes têm vindo a argumentar que o povo português tem vivido acima dos seus recursos, o que na verdade é uma monstruosa falácia, fruto de mentes moralmente doentes, eivadas de vícios e intencionalidade. A data do dia 25 de Julho de 2014, em que o histórico e último banqueiro português foi presente num dos Tribunais de Lisboa para prestar declarações sobre o colapso financeiro dum dos mais importantes e poderosos grupos económicos e financeiros portugueses, saindo desse mesmo Tribunal na condição de arguido e sujeito a humilhantes sanções é um comprovativo sólido sobre a falsidade da tal falácia acima denunciada e Igualmente a data de 25 de Julho de 2014 está associada a uma outra data – 23 de Julho de 2014, que na cidade de Díli em Timor Leste, onde foi realizada a X Conferência de Chefes de Estado da CPLP, que por via consensual admitiu como membro de pleno direito a Guiné Equatorial, país dirigido por uma ditadura cruel e odiosa! Na cidade de Díli as mais altas figuras representativas do Estado Português constituídas pelo Presidente da República e o Primeiro-ministro perante os Portugueses e o mundo foram humilhados e  Portugal viu naquela cerimónia histórica o derrube humilhante da sua dignidade e prestígio como nação velha de nove séculos e a primeira nação europeia a descobrir e dando ao mundo novos mundos, orgulhosa potência militar e económica nos Séculos XV e XVI, chegando a dividir o planeta em duas partes distintas e numa delas dominando. Também o Ano de 1139, data da fundação de Portugal, guiada e sustentada pelo nosso primeiro Rei, D. Afonso Henriques, é na verdade um ano que se contrapõe àquelas datas já anunciadas por nós, a data de 1139, início da nossa existência e expansão histórica e gloriosa como nação enquanto as outras duas datas representam a decadência de Portugal e dos Portugueses. A questão que agora se põe é a seguinte: E AGORA O QUE VAMOS FAZER?  Ao povo português é chegada a altura de “abrir os olhos” e aperceber-se qual a razão ou razões da decadência do seu país.

As origens já são finalmente conhecidas por nós e essas mesmas origens estão localizadas nas chamadas “elites portuguesas” formadas por dirigentes, responsáveis situados nos diferentes sectores das atividades portuguesas, nomeadamente político, económico e financeiro. Sabemos quem são os responsáveis diretos pelo colapso português. A democracia não existe só para que os oportunistas, exploradores, traficantes, especuladores e saqueadores da riqueza social possam atuar abusivamente de forma impune, mas sim, a Democracia foi feita para que haja liberdade responsável com a qual o cidadão comum possa evoluir material, intelectual e espiritualmente contribuindo para o seu progresso pessoal e para o desenvolvimento correto da própria comunidade em que se encontra inserido. Não vamos fazer uma revolução em termos de violência com derramamento de sangue e eliminação pura e simples dos respetivos causadores do colapso português. Em termos históricos será essa a natural tendência, mas estamos no Século XXI e o povo português, povo velho de 900 anos atingiu já uma desejável maturidade moral espiritual, nós cidadãos comuns temos de procurar uma nova solução fundamentada em genuínos princípios democráticos que só num ato eleitoral nacional poderá ser conseguido e alcançando-se uma maioria esmagadora democrática vamos alterar a nossa Lei Constitucional, onde os abusadores, exploradores e prevaricadores não terão lugar! Assim, teremos de introduzir um novo regime político fundamentado na Solidariedade; Cooperação; Sobriedade e Espiritualidade que o setor cooperativo e social contido na atual Constituição da República Portuguesa cujos princípios gerais estão corporizados numa nova ideologia apresentada no meu segundo livro – “Ensaio Sobre a Doutrina do Quinto Império – Uma Nova Perspetiva Social” publicado em 2013 pela Chiado Editora que detém e confere ao setor cooperativo e social uma importância mais ampla e objetiva, passando a ser predominante nas atividades gerais dos Portugueses, tornando Portugal num verdadeiro Estado Cooperativo e Social e na base desse novo regime político, económico e moral poderemos igualmente apoiar outros povos dispersos pelo mundo que estão ligados a Portugal pela História e pelos laços de sangue e então sim! A LUSOFONIA será verdadeiramente uma realidade influenciadora, benéfica e global no mundo!

 

                                                                                                                                    Jacinto Alves

 

quinta-feira, 17 de julho de 2014

A QUADRATURA DO CÍRCULO - Algumas Linhas de um romance iniciático

Algumas linhas do romance iniciático - AFINAL PARA ONDE VAMOS? A publicar brevemente e da autoria do escritor Jacinto Alves, autor dos livros - Operação Quinto Império (Editora Ecopy) e Ensaio Sobre a Doutrina do Quinto Império - Uma Nova Perspectiva Social (Chiado Editora).


                                      Afinal Para Onde Vamos?
                                                       Linhas de Um Romance Iniciático


Na realidade o Instituto Superior de Estudos Avançados das Ciências do Homem – ISEA, era uma instituição em cuja organização interna e externa obedecia a dois níveis esquemáticos, um considerado iniciático, consequentemente interno e secreto; outro externo e civil e neste segundo nível o ISEA, era sem dúvida uma organização científica de grande prestígio internacional devido às avançadas técnicas então desenvolvidas nas áreas científicas do estudo sobre a previsibilidade, onde existia um conhecimento muito avançado organizado em bases técnicas extremamente rigorosas, contudo, conhecidas as suas origens, estas iriam surpreender de forma profunda qualquer leigo ou curioso que pretendesse conhecer a Sabedoria dos Antigos, a qual, remontava muito para lá das míticas civilizações, como por exemplo a Atlântida! No entanto e já no início do Século XX, precisamente no ano de 1910 e na Cidade de Santos – Brasil o Ilustre Português Francisco Luís Matos Chaves fundou um novo e avançado espiritualismo de inspiração cristã, denominado Espiritismo Racional e Científico e que por sua vez já nos fins do Século XXI o seu neto Marco Aurélio, professor catedrático e cientista, veio inspirado naquela mesma doutrina a fundar uma nova doutrina designada por Doutrina da Cidadania Social. Esta mesma doutrina veio a ser desenvolvida no Instituto Superior de Estudos Avançados das Ciências do Homem, mais conhecido pela sigla ISEA, cuja sede ficava na importante cidade de Oeiras, próxima da capital do país – Lisboa! Marco Aurélio, muito jovem e quando procurava licenciar-se em Antropologia, dedicava-se igualmente em estudar importantes documentos legados pelo seu avô, Francisco, os quais continham interessantes e misteriosos apontamentos sobre o Taoísmo, nomeadamente tudo quanto se referia ao estudo e interpretação do Livro das Mutações, o I Ching, o Livro Sagrado dos Chineses e segundo a antiga tradição chinesa, o inventor dos oito primeiros trigramas (pa kua) que representavam o fundamento do sistema do I Ching e dos quais derivaram os 64 hexagramas, foi o lendário imperador chinês que governou entre os anos 2852-2737 a.C.: Fu Hsi!
Marco Aurélio ao estudar os apontamentos do avô, foi encontrar surpreendentes notas, tais como: - “ O Livro das Mutações faz uma distinção entre três diferentes espécies de mutações: a não mutação, a mutação cíclica e a mutação não recorrente. O imutável é por assim dizer, o fundo indispensável sobre o qual a mutação torna-se possível. Toda a mutação supõe um ponto constante que lhe sirva de referencial. Sem isso não poderá haver uma ordem definida e tudo se dissolveria num movimento caótico. Esse ponto de referência precisa ser estabelecido, o que exige em cada ocasião uma opção e decisão. Ele instaura um sistema de coordenadas no qual tudo o mais pode ser encaixado. Por este motivo, no começo do mundo, assim como no começo do pensamento, há a decisão, a determinação do ponto de referência. Teoricamente qualquer ponto referencial é possível, mas a experiência demonstra que desde o despertar de nossa consciência já nos encontramos inseridos em sistemas já estabelecidos de relacionamento tão poderosos que tendem a prevalecer. O problema consiste agora em escolher o seu próprio ponto de referência de modo a que coincida com o ponto de referência do vir a ser cósmico. Pois só assim se poderia evitar que o mundo criado por nossa própria decisão se destruísse por entrar em conflito com as estruturas de relacionamento dominantes. Essa decisão pressupõe evidentemente a convicção de que o mundo, em última instância, é um sistema de referências integradas, um cosmos, não um caos. Essa convicção é o fundamento da filosofia chinesa – como toda a filosofia em geral.”
De facto foi a partir destes importantes apontamentos deixados pelo avô que Marco Aurélio pôde efetivamente vir a desenvolver um novo tipo de raciocínio sobre a real origem do Universo e naturalmente toda a sua mecânica em termos cósmicos. O Grão-Mestre da Ordem de Cristo, Guardiã, apoiado por todos os seus Mestres Zoistas e tendo como suporte uma avançada matemática apoiada por uma geometria quadridimensional, igualmente designada por geometria projetiva graças à existência de poderosos e avançados computadores de que era dotado o ISEA, foi possível penetrar profundamente no conhecimento do espaço-tempo e daí poderem desenvolver com uma eficácia quase a 100% a dinâmica da “Previsibilidade”. Certamente que os princípios contidos no Livro das Mutações, exerceu uma enorme influência no desenvolvimento de uma ciência que os Mestres Zoistas conseguiram permitindo ao ISEA tornar-se numa instituição de enorme prestígio internacional e vindo de uma forma crescente a serem solicitados os seus serviços por importantes universidades, instituições científicas e grandes organizações empresariais, governos e tantas outras instituições de igual importância localizadas em diferentes partes do mundo. Este era o lado exotérico do ISEA ou que ainda por outras palavras seria a materialização da quadratura do círculo, mas a instituição dirigida por Marco Aurélio, tinha igualmente um outro lado verdadeiramente secreto e completamente inacessível ao conhecimento público que simbolicamente poderíamos denominar de “Circulatura do quadrado, sendo precisamente o oposto à quadratura do circulo, cuja simbologia seria traduzida pelo “domínio da matéria sobre o espírito”, ao passo que a Circulatura do quadrado, significaria “o domínio do espírito sobre a matéria”, área em que os Mestres Zoistas eram efetivamente conhecedores e cujas técnicas então desenvolvidas conseguiam dominar as “viagens no Tempo”!
E daí e igualmente a Ordem de Cristo, Guardiã detinha um conhecimento cientificamente preciso sobre a Vida Fora da Matéria e sabendo igualmente de que a Morte Não Interrompe a Vida, rasgando ou abrindo uma brecha imensa sobre as realidades do Universo, onde as leis espirituais eram dominantes e onde o ser humano nos respetivos planos material e espiritual detinha o conhecimento profundo da razão da sua própria existência como ser vivo e inteligente! Palavras como Evolução; Reencarnação, Escola; Trabalho e Espiritualidade, verdadeiramente ganham o estatuto de universalidade!

































sábado, 24 de maio de 2014

             Introdução a um Estudo Comparado
             Da Doutrina da Cidadania Social
             Com os Altos Graus Maçónicos do
             REAA
                     
Ao pretender iniciar esta minha análise ao Tema: “Introdução a um Estudo da Doutrina da Cidadania Social com os Altos Graus Maçónicos do REAA”, pretendo antes de mais dar um especial realce ao emérito escritor e investigador das questões ligadas à Simbologia; ao Mítico e ao Sagrado, com especial destaque relativamente às suas investigações sobre a História Iniciática de Portugal, estou-me referindo a Victor Manuel Adrião;

Victor Manuel Adrião, é um dos mais importantes defensores e divulgadores da Ordem de Mariz que fez parte de uma Ordem Maior e que deve ter tido a sua origem na desaparecida Atlântida. Esta mesma Ordem está igualmente relacionada com as Ordens dos Templários; de Avis e de Cristo!

Victor Adrião, nas suas pesquisas desenvolveu um trabalho de análise extremamente interessante sobre o Grau 30 – Cavaleiro Kadosh, do Rito Escocês Antigo e Aceito. A doutrina contida no Grau Trigésimo - Cavaleiro Kadosh, converge para dois princípios distintos, o primeiro situa-se na “Escola” e o segundo no “Templo”, o que vem a significar simbolicamente no primeiro o desenvolvimento do conhecimento científico, seguido do conceito do “Templo”, o que representa a procura e desenvolvimento constante das virtudes ou qualidades morais que acompanham a evolução do ser humano. Segundo o meu ponto de vista pessoal, tenho de reconhecer de que há algumas particularidades afins entre o 2º. Grau Simbólico – Companheiro e o 30º. Grau Filosófico – Cavaleiro Kadosh!

Os princípios consagrados nos conceitos “Escola e Templo”, projetam uma imagem representada por uma dupla escada designada por - “Escada dos Mistérios” e que dispõe de dois sentidos – um ascendente e outro descendente, o primeiro refere-se à “Escola”, onde diferentes conceitos de ordem científica são apresentados e no sentido descendente ali estão consagradas as virtudes ou atributos do espírito humano no seu longo processo de evolução realizado na sua descida ao planeta através da reencarnação e da sua desencarnação e ascensão aos planos superiores espirituais. Dentro dos princípios da Ciência e da Espiritualidade que caracterizam o Grau Filosófico do Cavaleiro Templário Kadosh, procurámos situar a nossa reflexão numa área em que uma dada conceituação filosófica tivesse prefeito enquadramento e esse mesmo enquadramento situou-se precisamente na questão transcendente do Mito do Quinto Império do Padre António Vieira; de Fernando Pessoa ou de Agostinho da Silva que a partir do ano de 1910, no Século XX, deixou de ser um Mito para passar a ser uma doutrina espiritualista, profunda, vasta e eclética, designada por Racionalismo Cristão que está servindo de base fundamental à doutrina por nós, denominada - Doutrina da Cidadania Social, cuja apresentação e desenvolvimento estão feitas no meu segundo livro “Ensaio Sobre a Doutrina do Quinto Império – Uma Nova Perspetiva Social”.
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                  
Inspirados no Grau 30 – Cavaleiro Kadosh, fomos, portanto, conduzidos a uma reflexão profunda sobre o significado prático daquele mesmo Grau Filosófico, o que nos levou a planear um projeto literário que envolvesse uma trilogia sobre o tema - Reflexões Sobre a Doutrina do Quinto Império – projeto literário que se iniciou com o meu primeiro romance “Operação: Quinto Império”, onde introduzi alguns novos desenvolvimentos relativamente à Maçonaria Operativa no Século XXI e finalmente no que diz respeito ao Mito do Quinto Império, fui procurar fundamentos à História Iniciática de Portugal procurando converter aquele numa nova doutrina ideológica tendo por base a espiritualidade e o conhecimento científico e a essa mesma doutrina ideológica passei a chamar de Doutrina da Cidadania Social!

Essa mesma espiritualidade e conhecimento científico fui encontrá-los de forma justa e perfeita na Doutrina do Racionalismo Cristão, fundada pelos portugueses Luiz de Mattos e Luiz Alves Tomaz em 1910, na Cidade de Santos – Brasil. Luís de Matos, natural de Chaves, foi um ilustre maçom e grau 33º. Tendo sido o fundador e codificador do Racionalismo Cristão. Ao longo da sua vida fez uma aturada investigação sobre as diferentes religiões e movimentos filosóficos que no decorrer dos séculos foram idealizados por entidades, tais como: Krishna, na Índia e Hermes, no Egipto. Estes importantes expoentes do espiritualismo, ambos defendiam o princípio da reencarnação e das vidas sucessivas. Outras personalidades importantes foram igualmente estudadas por Luís de Matos, como por exemplo o fundador do Espiritismo, Alan Kardek. Outros grandes pensadores e filósofos foram também estudados, tais como: - – Buda; Sócrates; Platão; Descartes; tendo de igual forma investigado doutrinas ligadas à Cabala; Hermetismo e Maçonaria e daí conseguir extrair uma síntese para uma nova doutrina que inicialmente foi designada por Espiritismo Racional e Científico Cristão, para mais tarde passar a chamar-se por Racionalismo Cristão, tratando-se, portanto de uma doutrina que não pode ser classificada como religião, mas sim uma forma avançada de espiritualismo fundamentado em princípios racionais e científicos, tratando-se na realidade de uma doutrina profunda, vasta e eclética.
                                                                                                                                        O meu terceiro livro encontra-se ainda numa fase embrionária, contudo, poderei já adiantar de que se trata de um novo romance que vai dar continuidade ao tema apresentado no meu primeiro livro – “Operação: Quinto Império”.
                                                                                                                                      
No meu segundo livro “ Ensaio Sobre a Doutrina do Quinto Império – Uma Nova Perspetiva Social já publicado em fins de 2013, que hoje vos apresento aqui tem vindo gradualmente a ser divulgado. Ao termos escrito esta nossa obra pensamos estar a realizar uma experiência inédita em termos histórico/espiritualistas, ao analisar uma doutrina filosófica, racional e científica e de inspiração cristã, cujas raízes são efetivamente de origem lusitana e consequentemente ligadas à História de Portugal e do Brasil.
Não se trata de uma doutrina estrangeira e muito menos importada do Brasil, mas sim de uma doutrina idealizada e fundada por portugueses em terras brasileiras;
O Racionalismo Cristão, não sendo de forma alguma uma religião é a consequência de um estudo profundo consubstanciado numa doutrina filosófica e espiritualista, sendo essencialmente portadora de uma base racional e científica.
Na verdade, este ensaio procura analisar e aprofundar o mito ligado ao Quinto Império que historicamente notáveis poetas e pensadores lusos procuraram notabilizar, considerando ser sempre uma “demanda do povo português na sua busca do “graal da espiritualidade!”                                                                                                                                                              
O Racionalismo Cristão pode ser considerado uma das bases inspiradoras da Lusofonia por se encontrar implementado em quatro países: - Brasil; Portugal; Cabo Verde e Angola! No entanto, esta Doutrina é na sua essência e finalidade espiritista e espiritualista, racional e científica e de inspiração cristã, fundamentalmente humanista e universalista. Ela na realidade não tem o seu exclusivo apenas em dois países – Portugal e o Brasil, mas sim no seu todo pertence efetivamente à Humanidade!
O Racionalismo Cristão ou seja a Doutrina do Quinto Império, caracteriza-se pela sua assumida humanidade e universalismo, naturalmente inspirando-se nos Valores e ensinamentos divulgados por Cristo, reforçados pela própria história, Língua e cultura dos Portugueses que no seu deambular histórico por terras distantes deixaram marcas perenes em todos os lugares por onde passaram e viveram! As Descobertas e Expansão Marítimas de Portugal são a prova historicamente irrefutável de todos esses importantes acontecimentos!
De facto, somos levados a concluir de que efetivamente a Doutrina do Racionalismo Cristo que pelos princípios nela desenvolvidos encerram um conhecimento inédito e uma profunda sabedoria, onde a espiritualidade e a ciência têm uma aliança perfeita levando-nos a reconhecer de que se trata de uma doutrina ideológica muito provavelmente única no mundo e “sui generis” em toda a História da Humanidade!
Se recuarmos uns séculos até ao reinado de D. Dinis – (1261-1325), iremos verificar que este notável rei português com a sua mulher a Rainha Santa Isabel, institucionalizaram em Portugal por volta do ano de 1323, as Festas do Império e do Culto do Espírito Santo por influência de Joaquim de Flora – (1132-1202), abade cisterciense, filósofo e místico, defensor da Trilogia Bíblica das Três Idades – a Idade do Pai; do Filho e do Espírito Santo.
Quando nos referimos à “singularidade lusitana” que mostrando-se sob a capa de aparente submissão a Roma Papal, nos vem do rosacrucianismo templário; da fundação e linhagem joanicas dos Fiéis-de-Amor, convergentes na Ordem dos Cavaleiros de Cristo que se transferiu de Portugal para o Brasil e Goa e para outras importantes partes do mundo;
Não terá sido por acaso que essa mesma “singularidade lusitana” convertida numa ação de “descolonização religiosa” feita pelo Rei D. Dinis, ao institucionalizar o Culto do Espírito Santo e segundo Rainer Daehnhardt, emérito historiador luso-alemão e autor de importantes obras ligadas à História de Portugal, destacando-se um dos seus livros intitulado – Portugal – A Missão que Falta Cumprir, entendeu como sendo uma ação que foi interferir na colonização religiosa implementada por Roma.                                                                                                                                                          
Na sua notável obra, mas ainda insuficientemente conhecida pelos portugueses – “ História do Futuro”, iniciada pelo Padre António Vieira em 1649, no século XVII, portanto, nove anos depois da Restauração de Portugal, como nação independente e soberana e já libertada do domínio filipino, Vieira que foi o maior orador sacro do seu tempo, começou a escrever a “História do Futuro”, onde o conceito do Quinto Império, começa a ser definido, sendo Portugal a nação incumbida para fundar no planeta Terra uma nova doutrina espiritualista que iria unificar todas as nações, raças e povos.
Uma primeira questão se põe:- alguma vez foi dada uma explicação sobre a origem do símbolo que na forma de um delta está desenhado na base superior dos edifícios onde estão sediadas as filiais do Racionalismo Cristão? Apresentando regra geral nas respetivas frontarias quatro colunas que numa perspetiva simbólica representam a cruz de Cristo virada para os quatro pontos cardeais da Terra – Norte- Sul; Leste e Oeste, o que nos transmite de imediato a ideia de universalidade! Terá o culto do Espírito Santo alguma ligação direta ou indireta com o Racionalismo Cristão?
O bastão usado pelos presidentes nas sessões públicas daquela doutrina não é o equivalente ao malhete utilizado na Maçonaria pelos veneráveis mestres? Luís de Matos, o fundador do Racionalismo Cristão, foi Maçom e detentor de altos graus maçónicos, precisamente o 33º. Será que o Alto Grau 18º. Cavaleiro Rosa-Cruz do REAA teve alguma influência na criação do Racionalismo Cristão?
 E o Padre António Vieira com o seu Quinto Império? A Cruz e a Rosa são símbolos bem representativos daquele que é o Patrono do Racionalismo Cristão! Eis, pois, uma interessante conclusão sobre a simbologia contida na Maçonaria e na doutrina do Racionalismo Cristão!                                                                                                   
É chegada a hora! A mesma hora a que se refere Fernando Pessoa, no seu poema Mensagem, para que a Humanidade desperte para a realidade da vida e que venha a compreender a razão da sua própria existência!
Numa perspetiva espiritualista e histórica achámos por bem chamar ao Racionalismo Cristão – a Doutrina do Quinto Império, aquela mesma doutrina sonhada por Luiz de Camões; Padre António Vieira; Fernando Pessoa ou Agostinho da Silva e tantos outros ilustres portugueses que se bateram pelo engrandecimento de Portugal!

De facto, trata-se de um movimento doutrinário que encerrando conhecimentos fundamentais sobre o que seja o espírito humano – a sua origem, natureza e atributos, a razão de ser da sua existência e a sua inserção natural no próprio Universo, compreendendo a finalidade da VIDA INTELIGENTE, demonstrando a existência da VIDA FORA DA MATÉRIA e que a Morte não interrompe a Vida, comprovando assim de que a importância que a ação do Pensamento através do uso do livre arbítrio e que orienta as atividades dos seres humanos e finalmente o porquê da nossa existência como seres vivos e inteligentes que passa pela Evolução através de sucessivas reencarnações neste planeta escola que se chama Terra em conformidade com os insondáveis desígnios da FORÇA CRIADORA (Deus), portanto, trata-se de uma nova doutrina espiritualista, profunda, vasta e eclética!
Na abordagem política e sociológica feita ao Racionalismo Cristão, podemos retirar importantes ilações, fazendo projeções sobre as implicações que uma tal doutrina de âmbito espiritualista e espiritista poderá vir a gerar e os resultados refletem-se no desenvolvimento de uma ideologia de inspiração cooperativista, tendo como pilares da sustentação princípios espiritualistas; científicos; económicos e políticos e que passaremos a designar por – Doutrina da Cidadania Social!
A Doutrina da Cidadania Social poderá dar origem a um novo tipo de sociedade, onde fatores ligados ao lucro; à propriedade privada e a diferentes circunstâncias associadas aos mesmos irão sofrer profundas alterações e não vão ser as ideologias já por nós apontadas – o marxismo; a social-democracia; o socialismo democrático; o neoliberalismo ou ainda a democracia cristã que irão ter qualquer tipo de expressão ou influência nessa nova sociedade do futuro, onde a democracia participativa terá um peso determinante e expressivo; onde as gerações mais idosas virão a ter uma importância fundamental para o desenvolvimento espiritual e material das novas comunidades do Século XXI.                                                                                                                                                                                                                                                                
Naturalmente que essa mesma sociedade do futuro gerado por uma ideologia como a Doutrina da Cidadania Social, vai continuar a respeitar e acima de tudo o livre arbítrio de cada cidadão que plenamente consciente dos seus deveres e direitos será sempre uma peça nuclear para que a nova sociedade do Século XXI, estejam presentes os mais elevados desígnios da condição humana, onde o cidadão plenamente esclarecido da sua realidade espiritual irá procurar no mundo material as condições necessárias para que todos em conjunto possam desenvolver uma atividade totalmente virada para o enriquecimento social, intelectual e espiritual individual e coletivo absolutamente centrado nas leis da evolução universal.
Na História a experiência dela surgida ao longo dos séculos vai-nos permitir no início do Século XXI, pensar e admitir uma nova perspetiva social sobre a viabilidade de um novo movimento cívico – o Movimento Cívico Português para a Cooperação – MCPC, fundamentado na História de Portugal e na cultura filosófico/espiritualista do povo português. Tal iniciativa poderia ser comparada a uma tentativa de restaurar a histórica Ordem de Cristo, como uma grande irmandade nacional embora sofrendo importantes alterações e obedecendo a orientações de ordem cívica, democrática, espiritualista e científica básicas e adequadas ao novo estatuto de cidadania social.
 A Doutrina da Cidadania Social e a Fraternidade Maçónica:

Para podermos responder a esta importante questão, teremos de recuar no tempo cerca de 1325 anos antes de Cristo, no Antigo Egipto e durante o reinado do Faraó Akhenaton, o fundador da primeira religião monoteísta, que veio a dar origem ao Judaísmo; Cristianismo e Islamismo.

No grande Templo de Aton em Khut-Aton – Egipto, o Sumo- Sacerdote Moisés (o Moisés bíblico) oficiava os ritos que iniciavam os neófitos nos Mistérios do deus Aton. Esses ritos eram semelhantes aos que foram adotados pelos antigos maçons operativos que se foram modificando ao longo dos séculos, mas ainda hoje na ordem maçónica conservam-se muitos atos ritualísticos que foram inspirados naqueles antigos rituais egípcios, especialmente no que diz respeito à iniciação e aos ensinamentos que são guardados nos símbolos e nas alegorias adotadas pela Maçonaria Especulativa.

 Efetivamente muitas das coisas que nos são ensinadas nas nossas Lojas via cultural judaica têm a sua raiz nessas antigas tradições que o povo do Nilo legou à Arte Real. No ano 1292 antes de Cristo, o Faraó Horemheb através de decreto tornou os filhos de Israel, escravos, mandando-os trabalhar nas pedreiras, olarias e construções no país, fabricando tijolos, desbastando e polindo pedras para então erguerem os grandes templos e edifícios, cujas ruínas ainda hoje subsistem e podem ser vistas no país do grande Nilo. É portanto absolutamente admissível que os filhos de Israel se tenham tornado os legítimos representantes da Arte Real ou seja da Maçonaria Universal!

O conceito de fraternidade começa-se a desenvolver a partir do reinado do Faraó Akhenaton, é pois a partir deste Faraó egípcio que se começa a vislumbrar o sentido da fraternidade, nomeadamente no seio das confrarias de pedreiros e artífices que sustinham e desenvolviam todo o tipo de construções que então existiam na sociedade egípcia.

Akhenaton, é o primeiro a fundar e a desenvolver o conceito do deus único, representado pelo disco solar através de uma nova religião onde a dignidade humana começava a dar os seus primeiros passos e com ela o florescer dos princípios da igualdade humana, da solidariedade e sobretudo o cultivo da espiritualidade.

As diferentes correntes filosóficas então geradas a partir da religião monoteísta de Akhenaton, nomeadamente as três religiões já citadas sempre condenaram e combateram os maus sentimentos dos seres humanos, ameaçando-os através dos tempos com a condenação das suas almas com as penas do Inferno e outras condenações terríveis. O medo tem sido a melhor instrumento das religiões para controlarem as imensas massas dos seus seguidores e fiéis.

A falta de espiritualidade, a ignorância e a imposição do império do medo foram sempre o principal meio com que as classes sociais dominantes utilizaram para melhor dominarem e controlarem as multidões animalizadas, ignaras e inconscientes, originando nos seres humanos mais evoluídos grandes sofrimentos e aqui destaca-se a ação desenvolvida pelos iniciados que portadores de uma maior consciência de si mesmos e do mundo cruel envolvente e através do seu trabalho manual, intelectual e artístico, procuraram na base da união protetora dos princípios da fraternidade, solidariedade, gerados por uma espiritualidade mais avançada deram origem às confrarias de trabalhadores, tais como as organizações de construtores de catedrais que ocorreram na Idade Média.

A Terra, no contexto geral dos diferentes mundos que rolam o espaço infinito sideral é um dos muitos mundos físicos classificados como uma escola onde as primeiras classes de espíritos ou almas humanas, partículas da Inteligência Universal – Grande Arquiteto do Universo iniciam a sua aprendizagem, difícil, dura, inconsciente e lenta, apenas dependente numa fase primária da sua capacidade instintiva e animalesca!

Queremos nós dizer com isto de que todos nós maçons em particular e a Maçonaria Universal em geral, compete uma missão, uma grande responsabilidade em contribuir para que a Humanidade venha a ter um destino para o qual o Grande Arquiteto do Universo nos incumbiu ou seja: contribuirmos de forma desejável para a evolução material e espiritual dos povos deste pequeno planeta que se chama Terra! É essa a responsabilidade e o fim da Maçonaria Universal!

Para que surgisse o primeiro homo sapiens decorreu mais de um milhão de anos de luta extrema pela sua sobrevivência e continuidade como ser vivo e atuante. Milhares e milhares de reencarnações em corpo físico foram necessárias para que o Homem atingisse a capacidade de dispor de livre-arbítrio, conquista máxima que nós seres humanos alcançámos como avançada expressão de evolução material, intelectual e espiritual e nós maçons podemos ser considerados uma digna expressão desse mesmo resultado final!

A influência exercida pelo Faraó Akhenaton foi tão grande que se veio a estender aos Essénios e aos Cristãos primitivos e finalmente aos Templários que na realidade foram o ramo administrativo e militar de uma Ordem Secreta que por detrás dos Cavaleiros do Templo agiam sob nomes diferentes, mas mais frequentemente sob a sigla do Ministério do Sinai, os filhos da Luz, tal como nós, maçons, os filhos da Viúva, também nos consideramos os Filhos da Luz!
  
Na verdade a realidade de Deus ou do Grande Arquiteto do Universo e a realidade do Universo pertencem a uma mesma questão e se na Arte Real está estabelecido um Código de Conduta que sintetiza a vida e as atividades de um homem livre e de bons costumes que de uma forma perfeitamente harmoniosa e com um perfeito enquadramento na mecânica das leis naturais, perguntamos: que nos falta a nós maçons para sermos justos e perfeitos em tudo quanto se refira, nomeadamente no tocante à Fraternidade Maçónica?
Finalmente e para um maior desenvolvimento da nossa intervenção e para dar resposta ao que inicialmente apresentámos sobre a Fraternidade Maçónica, diremos que relativamente ao Código de Conduta a que todos os maçons estão sujeitos e uma vez que como iniciados que somos temos o compromisso para com a Humanidade em ajudá-la no seu desenvolvimento moral e material!
 As regras a seguir estão aí e todos os dias as temos de cumprir tendo uma boa prática moral no sentido de trabalharmos a “pedra bruta” que são precisamente as nossas fraqueza e defeitos, estudando e raciocinando sobre as questões sérias da vida e sobre a origem da nossa própria existência e a razão por que cá estamos?!

 A Maçonaria é uma Escola de Virtudes, onde aprendemos a conhecermo-nos a nós próprios seguindo a divisa do grande filósofo Sócrates - “ Conhece-te a ti mesmo”.

 Na verdade devemos tentar compreender o significado simbólico da Circulatura do Quadrado ao invés da Quadratura do Círculo, sendo este precisamente o domínio da matéria sobre o espírito quando a primeira premissa é o domínio do espírito sobre a matéria e só assim seremos discípulos e dignos seguidores do Grande Arquiteto do Universo, criador da Vida e dos mundos que rolam no espaço infinito!

A resposta final para a questão que apresentámos no início da nossa conversa, diremos que quando o Aprendiz está pronto o Mestre aparece!

 Assim todos nós maçons somos aprendizes e como aprendizes teremos de seguir com total rigor e sinceridade o Código de Conduta já referido por nós e que está contido nos manuais dos nossos graus!

 O sucesso da nossa aprendizagem está nos três Graus da Maçonaria Simbólica que finalmente e na base do estudo da Simbologia  compreenderemos a mensagem contida na “palavra perdida” deixada pelo Mestre Hiram e iremos compreender finalmente o verdadeiro sentido de ser fraterno.
Há uma forma de pensamento que nos conduz efetivamente à evidência das realidades da VIDA existentes neste mundo material que se chama planeta Terra! Estamos de facto subordinados às leis da Natura e por essa razão a Ciência tem uma ação determinante na nossa forma de viver! É conhecendo o mecanismo das leis naturais que nós vamos compreender; respeitar e agir em completa harmonia com a vida do espírito e com as realidades do Universo!

Há uma Ciência consubstanciada na educação científica da vontade que nasceu em 1910, na Europa em que os respetivos fundadores se foram inspirar nos ensinamentos que a Sabedoria do Antigo Egipto lhes transmitiu quando souberam traduzir os hieróglifos descobertos por si! Essa mesma Ciência  nada tem a ver com qualquer tipo de religião ou misticismo, pairando muito acima das coisas comuns do mundo e essa mesma ciência está contida na “Palavra Perdida”!

A Espiritualidade é um atributo próprio do espírito humano, pois a religião sendo uma criação gerada pela imaginação do Homem, enquanto a Espiritualidade faz parte do próprio desenvolvimento intelectual, emocional e espiritual que caracterizam o crescimento natural do ser humano.

O Povo Português com todos os seus defeitos e atrasos, comparativamente com outros povos dispõe de uma certa " Singularidade" que o distingue e que o tem levado a situações inéditas através da História da Humanidade! É a "Singularidade" que nos distingue! A história mítica ligada ao " Encoberto", o Rei D. Sebastião, o Desejado na realidade não é um "mito", mas sim algo determinante na vida e história dos Portugueses! O "Encoberto" existe e ele está "adormecido" no inconsciente coletivo dos Portugueses. Fernando Pessoa, referia-se no seu Poema Mensagem – ". Falta cumprir-se, Portugal." O " Encoberto" não será necessariamente uma pessoa, mas sim algo consistente e objetivo, tal como o " Santo Graal" não é a taça por onde Jesus, o Cristo bebeu o seu último vinho, mas sim algo relacionado com a Espiritualidade, sentimentos elevados e nobres onde paira ainda um "olhar" muito específico sobre um Conhecimento Universal e Único!

O " Encoberto " poderá ser uma doutrina espiritualista que explica e nos leva ao conhecimento dos grandes enigmas da VIDA e nos diz finalmente – DONDE VIMOS? QUEM SOMOS? PORQUE EXISTIMOS? E QUAL O NOSSO DESTINO FINAL?

Será que o Povo Português tem uma resposta para o futuro da Humanidade quando na verdade está na posse do conhecimento íntimo da “ PALAVRA PERDIDA” e é precisamente a “Palavra Perdida que após a morte do Mestre Hiram, o seu conhecimento superior aparentemente morreu com ele, mas a história e a tradição maçónicas, felizmente provaram o contrário, a “palavra perdida” foi salvaguarda no conhecimento encerrado no primeiro Alto Grau, o Grau inefável – o 4º. Grau, o Grau de Mestre Secreto! Poderíamos acrescentar uma outra designação – o Grau de Mestre do Silêncio, pois que a sua divisa é: - Ver Ouvir e Calar!

No meu primeiro romance – “Operação: Quinto Império”, há uma parte da narrativa, no seu capítulo IV, O Acelerador de Partículas Bíblico e após a morte do Mestre Hiram Abif, o construtor do Templo de Salomão, o próprio rei Salomão, começou por introduzir importantes alterações na Confraria criada por Hiram Abif, tendo introduzido mudanças a partir do 4º. Grau – Mestre Secreto e até ao 14º. Grau- Grande Eleito Perfeito e Sublime Maçom, conferindo à Confraria novos horizontes em termos de aprendizagem e aprofundamento dos Altos Mistérios Egípcios que, naturalmente se estenderam até aos nossos dias. Nesta nova fase da vida da Confraria, o rei Salomão começou por desenvolver um novo conceito de conhecimentos iniciáticos mais avançados, marcando bem a nova fronteira entre simbologia operativa maçónica e a nova fronteira denominada pelos maçons do nosso tempo de “especulativa” – respeitando, com absoluto rigor, a escola iniciática dos três primeiros graus fundada e deixada pelo Mestre Hiram, - situação que se mantém e é seguida tradicionalmente até aos nossos dias.
 Seguindo a nova metodologia introduzida por Salomão quanto ao funcionamento da Confraria após a morte de Hiram Abif, diríamos que aquele método, em teoria, segue três vertentes distintas, mas interligadas em termos evolutivos, a ver:

1ª. A fase simbólica operativa, intimamente ligada à arquitetura sagrada e, consequentemente a Deus, Grande Arquiteto do Universo e compreendida pelos instrumentos de trabalho e ligação simbólica às virtudes humanas – realidade que se projetou até às construções dos grandes monumentos da Idade Média, Via Templária. Essa mesma fase simbólica e operativa seria fundamentalmente mística, realidade que ainda hoje se mantém pela via tradicional e ritualística nos nossos manuais maçónicos;
2ª. A fase científica e especulativa, em que o fator racionalista é a peça determinante no desenvolvimento do raciocínio analítico, por exemplo: -o matemático, astrónomo e filósofo Giordano Bruno, com a sua teoria de que a Terra é que girava à volta do Sol foi levado pela Inquisição a morrer queimado na fogueira por defender uma verdade que hoje, aos nossos olhos, é uma realidade aceite com normalidade;

3ª. E finalmente a fase espiritualista que no tempo de Salomão era apenas o simples esboço de uma futura semente que num futuro ainda distante se iria desenvolver numa solução alquímica ideal entre o esotérico e o exotérico, permitindo viver a vida material a par da vida espiritual com total ausência da religiosidade sectária e do misticismo entorpecente numa perfeita sintonia com Deus ou com a Força Criadora que foi conhecer um novo conceito espiritualista ligado ao Mito do Quinto Império que ao longo da História do Povo Português, foi conhecendo novos desenvolvimentos.  

No 3º. Grau – Mestre, da Maçonaria Simbólica, com a morte de Hiram Abif, “ a Palavra Perdida” desvanece-se e com ela perde-se o seu “Segredo” que aparentemente o Mestre Hiram, levou consigo para o túmulo, contudo, essa mesma “Palavra Perdida” é recuperada por Salomão e transmitida por iniciação aos Perfeitos e Sublimes Maçons – Irmãos do 14º. Grau, sendo-lhes permitido conhecer a Verdade contida na “Palavra Perdida” e assim aqueles mesmos Irmãos descobriram que por si próprios podiam mercê da sua vontade consciente atrair uma maravilhosa energia espiritual (Luz),tomando consciência de que cada ser humano poderia ser portador no seu íntimo dessa mesma “Luz” e que por si próprio e em contacto direto e pessoal poderia estabelecer uma “Aliança” com Deus, não necessitando de “intermediários”.
 Esse foi o saber recuperado por Salomão em que os Sublimes Maçons, dispersos pelo mundo levaram a Arte Real, a Palavra do Conhecimento que em tempos vindouros se viria a chamar de “Divino Espirito Santo”. Os Maçons do 14º. Grau são os desbravadores embora ainda de forma embrionária, abriram o “caminho” que no futuro viria a ser trilhado por Jesus, o Cristo!

Sabemos agora que na “Palavra Perdida” estava contido o nome de Jesus! O Grande Arquiteto do Universo revelava-se sob o nome de Jesus neste maravilhoso 18º.Grau – Cavaleiro Rosa Cruz, era o segredo mais interno e central dos ensinamentos dos Mistérios Egípcios, ensinando-nos que Deus está encarnado em todos os corações humanos que no mais íntimo de cada homem e mulher há uma centelha divina.

 Assim, compete a cada Cavaleiro Rosa-Cruz meditar e difundir a Luz do Conhecimento Espiritual, o Grau 18º. Instrui a fazer diariamente certos esforços no sentido de aprender a converte-se numa antena viva captando de Deus a força e a vontade em tornar-se num instrumento superior ao serviço do Grande Arquiteto do Universo!

 Teremos agora de voltar ao 4º.Grau – Mestre Secreto, pois será a partir deste Primeiro Alto Grau que vai ser possível fazermos a ligação à 3ª. Vertente da metodologia introduzida na Confraria por Salomão, após a morte de Hiram Abif, tratando-se da vertente espiritualista que comporta já uma perspetiva do regresso da Maçonaria Universalista a uma nova fase operativa e cujo enquadramento e desenvolvimento deveria ser iniciado agora no Século XXI, sendo precisamente esta nossa Introdução a Um Estudo Comparado da Doutrina da Cidadania Social com os Altos Graus do REAA, que pretende dar incremento a uma nova Maçonaria Operativa para o Século XXI tão necessária e adequada no nosso tempo para a prática da “ Arte Real”!

O 4º. Grau – Mestre Secreto. Este Alto Grau tem como um dos seus símbolos principais a “Chave”. A origem deste símbolo é desconhecida, tendo sido encontrado nas ruinas de civilizações muito antigas e o seu significado sempre foi o do “Sigilo” e do “Segredo”, mas também o de “Abertura”. Na linguagem bíblica simbolizava “Abertura”, mas igualmente prudência, porque o “Sigilo” deve ser guardado e tem um significado esotérico ligado à “Arca da Aliança” que devia de estar sempre fechada! Um outro símbolo igualmente importante é a letra “Z”, que tem a sua origem no hebraico “ziz”, que significa esplendor! É sabido que cada Grau dentro do Rito Escocês Antigo Aceito, representa a soma dos Graus precedentes que adquirem significado mais esotérico e profundo.

 Nas nossas diferentes intervenções temos vindo a defender a implementação de uma Maçonaria Operativa em que nunca abdicando do conhecimento tradicional e ritualístico acumulado ao longo dos séculos pela Arte Real. O estudo e compreensão do que seja a simbologia, nomeadamente aquela que está materializada e associada aos instrumentos de trabalho, tais como: o compasso; o esquadro, o fio-de-prumo; a régua e tantos outros instrumentos que o ser humano utiliza no seu dia de trabalho!

Esses mesmos instrumentos de trabalho e aqui já citados e outros estão intimamente associados às capacidades e atributos do espírito humano! Agora, que estamos no Século XXI, além de utilizarmos as componentes tradicionais e ritualísticas, temos igualmente necessidade de utilizar a nossa intuição aliada a uma forma de pensamento racional e científico que nos leve a descodificar todas as mensagens simbólicas e místicas que a Arte Real pretende transmitir-nos, contudo e para uma melhor compreensão do nosso pensamento, teremos de regredir na história iniciática, ao tempo em que vivia  o   grande sábio Hermes Trismegisto, cerca de 4000 anos a.C. cuja doutrina defendida por si e que veio a designar-se por Hermetismo, o qual por sua vez e por intermédio da Fraternidade  dos Irmãos Iluminados da Rosa-Cruz, foi dada origem ao nascimento de diversos ritos da Franco-Maçonaria.

Será um regresso à Maçonaria Operativa, desta vez já não iremos construir catedrais como na Idade Média, mas sim utilizando a ação do pensamento, educando-o de forma científica e aplicando-o em ações de natureza espiritualista ou seja a restauração de uma Maçonaria Coeva, que num passado vindo do Antigo Egipto, em que Hermes, o três Vezes Grande, foi um dos seus iniciadores encontrava-se vinculada a Entidades Espirituais Superiores, que desde os Inícios dos Tempos assistiram no pretérito e assistem no presente à evolução material e espiritual da Humanidade e daí por vezes e ao longo da História da Humanidade estabelecer contactos de forma mais ou menos estável e continuada. A nova Maçonaria Operativa pretende, agora, restabelecer esse mesmo contacto, pretendendo distinguir-se de alguns dos ramos da maçonaria que agora no Século XXI vivem na base da materialidade, onde alguns dos  Ritos de origem escocesa poderão ser uma exceção!

O conhecimento oculto que nos vai permitir ter essa capacidade em poder restabelecer o contacto precioso e importante com essas mesmas Entidades Espirituais está na aplicação do Pensamento que sem dúvida é a Força mais poderosa que existe no Universo e nós seres humanos somos portadores dessa mesma Força!

 O estudo do Zoismo dá-nos a técnica dessa mesmo conhecimento! E à medida que o estudante for progredindo nos seus estudos irá conquistando para si uma maior autonomia individual e liberdade de pensamento. Na nova Maçonaria Operativa e em paralelo com as componentes tradicional e ritualística maçónicas estará aliada uma nova ciência denominada Zoismo – Educação Científica da Vontade que tem como seu símbolo precisamente a Letra “Z”, que significa silêncio e portanto os seus praticantes serão chamados de Mestres do Silêncio! Consequentemente o 1º Grau Zoista, corresponde ao 4º. Grau – Mestre Secreto, Alto Primeiro Grau da Loja de Perfeição que vai do 4º. Grau ao 14º. Grau do Rito Escocês Antigo Aceito.

 Naturalmente que o estudo e prática do Zoismo terá de ser sempre realizado em Lojas de Investigação, Lojas só formadas por Mestres.

O Zoismo, segundo a metodologia oriental de há milénios, tendo sido adotado no início do Século XX na América e na Europa, dividiu-se em cinco grandes partes podendo ser estudado em pouco mais de três meses ou em cerca de três anos. A primeira parte – iniciação, ensina-nos o autodomínio pela Educação Científica da Vontade e a disciplina do pensamento, o equivalente ao “desbastar da pedra bruta” que corresponde aos dois primeiros graus simbólicos do REAA; a segunda parte – Império Mental, habitua-nos a confiar em nós próprios ao executarmos exercícios práticos de domínio e de imposições ao meio; a terceira – Zoismo Elementar, adestra-nos praticamente no robustecimento diário das faculdades nobres do ser; sendo a quarta – o Zoismo Superior, põe-nos em contacto com os maiores problemas da vida, ensinando-nos a atuar na existência no sentido do Bem e do Belo e proporcionando-nos exercícios práticos admiráveis de imposições e de exteriorizações do pensamento. Quanto à última e quinta parte – Estudos Complementares, onde nem todos poderão chegar! O estudante Zoista terá que provar que é uma pessoa honesta, séria e digna, pois ao atingir a 5ª. Fase da Ciência do Zoismo, porque esta fase é apenas destinada aos que “podem esmagar, mas não esmagam”, porque ignoram a inveja, desprezam o ódio e detestam a vingança!

Qual a finalidade prática que se pretende obter com o estudo do Zoismo? O estudante pretenderá alcançar uma maior capacidade de clarividência através do desenvolvimento do autodomínio pessoal; da autoanálise; da capacidade de concentração mental; e maior capacidade de exteriorização do pensamento consciente e direcional; maior capacidade de observação e finalmente a obtenção de uma maior capacidade de memorização!

  Uma vez chegados até aqui, dispomos finalmente dos elementos necessários que vão permitir a criação de uma ideologia a que achámos por bem chamar – Doutrina da Cidadania Social, que tem como suportes quatro pilares que são: a Sobriedade; a Solidariedade; a Cooperação e a Espiritualidade.

O tema central do meu segundo livro –“Ensaio Sobre a Doutrina do Quinto Império – Uma Nova Perspetiva Social” uma vez que se trata de um ensaio sobre uma nova ideologia doutrinária de inspiração lusófona e fundamentada em quatro vertentes que passamos a enumerar: a vertente espiritualista; a vertente política; a vertente social e a vertente económica.
Infelizmente e observando-se o atual estado das sociedades, tanto no Ocidente como no Oriente, observa-se a lastimável situação dessas mesmas sociedades, imperando em algumas, governos totalitários; noutras e salvo honrosas exceções, vigora uma falsa democracia dominada e dirigida por uma ideologia neoliberal, onde o fator social vai sendo sistematicamente destruído e onde o trabalhador vê cada vez mais reduzidos os seus direitos em favor dos especuladores financeiros, dos empresários gananciosos e exploradores ou ainda a ação perniciosa e tentacular das multinacionais que têm vindo a sugar a riqueza das nações.
Neste meu segundo livro, pretendo apresentar uma nova ideologia doutrinária, onde é admitido de que efetivamente as gerações mais idosas vão ter uma importância decisiva na formação das novas sociedades do futuro sempre em função da sua espiritualidade, sensibilidade e experiência de vida. Dentro da mesma orientação são traçadas novas dinâmicas na consolidação das defesas das classes trabalhadoras, dotando as suas organizações sindicais com novos instrumentos de combate contra as investidas do neoliberalismo do Século XXI.
No meu livro e na sua vertente espiritualista esta fundamenta-se na tentativa de encontrar o ponto equidistante, diremos geométrico que irá definir o posicionamento entre o fundamentalismo religioso e o racionalismo materialista procurando-se encontrar uma doutrina verdadeiramente humanista, universalista de base racional e científica demonstrando de que a Morte não interrompe a Vida e a Vida existe fora da Matéria.
Naturalmente que na vertente política e na ideologia doutrinária desenvolvida no meu livro a democracia representativa perde parte da sua importância a favor da democracia participativa, onde o cidadão comum irá assumir maiores responsabilidades cívicas.
Finalmente quando nos referimos à vertente sócio/económica, procuramos desenvolver uma inovadora ideologia que neutralize por completo a ação nociva do “lucro” estando aquela corporizada numa nova organização laboral onde o trabalho e os rendimentos sejam repartidos de modo a poder-se generalizar um verdadeiro rendimento mínimo de cidadania socialmente equitativo e extensivo a qualquer cidadão!
Na verdade, o livro – “Ensaio Sobre a Doutrina do Quinto Império – Uma Nova Perspetiva Social”, pretende abrir caminho para uma desejável solução para a atual crise portuguesa, abrindo novas condições para que muitos milhares de portuguesas e portugueses, nomeadamente os desempregados de longa duração venham a ter uma nova perspetiva para um futuro feliz e progressista!
Naturalmente que temos vindo a pensar sobre a melhor forma de analisarmos a sociedade atual, nomeadamente no que nos diz respeito e que está circunscrita à civilização ocidental!

Os conceitos de cooperativismo e de cooperação, são efetivamente distintos, mas na realidade complementam-se distribuindo-se noutros novos conceitos ligados ao humanismo; universalismo; evolucionismo; municipalismo e ecologismo; democracia representativa e participativa e  nesta nova perspetiva os conceitos de universalismo; humanismo e evolucionismo estão por sua vez relacionados com concepções associadas ao espiritualismo e espiritualidade humanas, tendo como bases a defesa do princípio da Evolução fundamentada na reencarnação ou nas vidas sucessivas, onde e nos planos racional e científico fica provado de que a Morte Não Interrompe a Vida e a Vida Existe Fora da Matéria!
 A Doutrina da Cidadania Social, vai-se inspirar efetivamente em todos aqueles esquemas ideológicos que a própria Filosofia ao longo da História da Humanidade tem vindo a desenvolver. Aqui e objetivamente teremos de juntar àqueles diferentes conceitos um fator de ordem básica que é precisamente a Ciência representada por todos os seus ramos científico e técnicos e à Ciência deverá ser junta a própria História particularizando ou generalizando os diferentes e imensos eventos ocorridos ao longo da vivência humana neste planeta, devendo ser os mesmos estudados e comparados e daí extraírem-se as devidas ilações para utilização e benefício da Humanidade!
                                                                                                                                    
A forma institucional da Doutrina da Cidadania Social, irá sempre ao encontro de propostas vindas tanto das esquerdas como das direitas do leque alargado do espetro político que visam fundamentalmente o bem-estar e o desenvolvimento de uma dada comunidade regional, nacional ou internacional. Na sua componente ideológica e a par das diferentes propostas apresentadas aquela igualmente defenderá sempre a implementação e desenvolvimento de todas as iniciativas e empreendimentos que visam a prática de uma doutrina cooperativista e cooperante ou seja: o cidadão poder exercer democraticamente a sua Acão de cidadania social e onde o Voluntariado assume uma posição de relevância social!                                                                                                                                   

Fundamentados nestes mesmos princípios orientadores da Doutrina da Cidadania Social, teremos toda a vantagem em corporizar a sua natureza e estrutura num “Movimento Cívico”, no qual se poderão associar pessoas verdadeiramente interessadas em “cooperar” para a criação de uma nova ordem económica e social que possa vir a ser a pedra basilar de uma sociedade verdadeiramente espiritualista, solidária e empenhada no desenvolvimento de novos valores para o progresso material e espiritual da Humanidade!

Objetivamente a Doutrina da Cidadania Social materializada no MCPC - terá como colunas mestras o estudo inspirador e norteador do Racionalismo Cristão; o estudo e prática dos princípios contidos no Zoismo – Educação Científica da Vontade e finalmente o estudo e aprofundamento da doutrina cooperativista que António Sérgio, tão ativamente defendeu! Outras disciplinas, tais como: o municipalismo; a ecologia; as democracias representativa e  participativa, nomeadamente esta última deverá ser objeto de um estudo, aprofundamento e desenvolvimento importantes, pois, obviamente como uma das componentes ideológicas principais do M.C.P.C. será implementação da “democracia participativa”!

Certamente que agora no Século XXI, não vamos converter cada cidadão nacional num monge cavaleiro, sujeito a duras regras de conduta moral e material, mas esse mesmo novo cidadão terá que assumir uma nova postura perante a nova sociedade que se avizinha e essa mesma nova postura terá de passar por uma autodisciplina moral e material; pela defesa dos verdadeiros valores assentes na espiritualidade humana; por uma conduta sóbria quando relacionada com consumismos desregrados; pelo desenvolvimento de um sentido de solidariedade mais forte e sincero; no desenvolvimento do espírito de empreendedorismo e abdicação das riquezas e luxos fáceis que o capitalismo desumano de uma maneira tão insensível e frenética tem vindo a provocar na Humanidade!
                                                                                                                                      
Eis, pois de uma forma simples o novo modelo do cidadão do Quinto Império que embora não assuma a figura do monge cavaleiro que caracterizou a Ordem de Cristo, nos Séculos XIV; XV e XVI, mas sempre assumindo um espírito de missão, podendo ser considerado um Cavaleiro Defensor do Quinto Império, sempre virado para a prática do bem comum e para o progresso da Humanidade no seu sentido mais lato!

 Assim o futuro militante do M.C.P.C. Terá de se submeter a uma prévia preparação e formação para que possa vir a ser de facto um novo cidadão da nova ordem económica e social que está prestes a despontar!

Feita esta a minha Introdução a um Estudo Comparado da Doutrina da Cidadania Social com os Altos Graus Maçónicos do REAA, pretendendo retirar algumas ilações interessantes, as quais em termos práticos poderão ser aplicadas numa inédita experiência maçónica que poderia passar pela Loja Maçónica Raízes do REAA, ex-Loja Mestre Hiram da GLNP a Oriente da Cidade do Porto, a qual  é efetivamente o “embrião” de algo, maçonicamente inovador, uma vez que encerra em si um conhecimento e experiência maçónicas que vão desde o 1º Grau de Aprendiz até ao Grau 33º -  Soberano Grande Inspetor Geral do REAA, podendo vir a ser uma Loja Investigação, formada só por Mestres Maçons, os quais, além de desenvolverem diferentes estudos nas áreas tradicionais e ritualísticas maçónicas, poderão igualmente vir a implementarem estudos e investigações relativamente ao Zoismo – Educação Científica da Vontade, que será sempre um meio complementar ao estudo específico e geral na formação cultural e espiritual do Mestre Maçom. E conforme já foi afirmado por nós, a Loja Raízes, representa “algo de novo” no universo maçónico português, ficando portanto, em aberto para discussão, análise e finalização esta nossa proposta de trabalho.

Neste nosso estudo, procurámos uma solução e essa mesma solução passa pela prática de uma nova Maçonaria Operativa, naturalmente uma realidade inédita, visto representar “algo de novo” na reconstrução do Templo de Salomão.